set
03

Oficina discute conceitos teóricos de leitura autoral

Foto: Danilo Galvão

O deslocamento da ideia para o campo da materialidade foi o ponto de partida da oficina Como ler suas próprias fotografias: a construção de imagens como percurso autoral, ministrada pela professora Geórgia Quintas, da Fundação Arnaldo Álvares Penteado (FAAP-SP). A atividade reuniu 14 participantes e foi realizada na tarde deste sábado (3) como parte da programação do Intercom 2011.

A oficina foi dividida em duas partes. Na primeira, foram abordados alguns conceitos teóricos do processo de criação da fotografia. “O ensaio é vislumbrado a partir de imagens internas, íntimas e simbólicas. A criação é sempre uma busca por transformar a ideia em imagem”, explicou Geórgia. Ela destacou ainda que a intuição, sensibilidade e intelecto são a base dos processos criativos. “Um ensaio fofográfico é um pensamento sobre algo”, complementa.

A professora defendeu também que o estilo é uma ferrramenta usada pelo fotógrafo para expor sua identidade. “Todo ensaio traz um ponto de vista sobre algo que foi fotografado”, argumenta. O principal objetivo da oficina foi o de facilitar a autocompreensão da produção de cada um.

A segunda parte da atividade foi dedidacada à prática. Geórgia Quintas apresentou ensaios de alguns artistas como João Castilho, Marco A.F, Pedro Davi e Gilvan Barreto para que os alunos pudessem análisá-los. Alguns também mostraram imagens produzidas por eles mesmos e que serviram de modelo de análise entre o grupo. ”São teorias bastante complexas e ela tem uma incrível capacidade de transmitir de forma confortável, acessível”, disse Denise Gonçalves, mestranda da ECA-USP, ao elogiar Geórgia.

Geórgia Quintas é antropóloga por formação e atualmente é coordenadora de pós-graduação em Fotografia da FAAP. Ela foi professora do curso tecnológico superior de fotografia da Universidade Católica de Pernambuco onde lecionou a disciplina de semiótica.

A oficina Como ler suas próprias fotografias: a construção de imagens como percurso autoral foi realizada das 14h às 18h na sala 117 do bloco R.

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03

Estudantes elogiam o Intercom 2011

Texto: Priscila Miranda / Fotos: Danilo Galvão

Estudante da UFPE

O XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011 está sendo um sucesso na visão dos estudantes e participantes que chegaram neste sábado (3) à Universidade Católica de Pernambuco. O primeiro dia de oficinas e minicursos foi bastante procurado pelos inscritos, e muitos eventos ficaram lotados.

Aluna de Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Camilla Figueiredo, 19 anos, veio ao Intercom e elogiou bastante a organização. “Tá muito massa. O credenciamento está bem organizado. Tem sempre alguém da organização do evento pronto para ajudar”.

Estudantes da UFG

Alunos de Publicidade da Universidade Federal de Goiás (UFG)  chegaram no fim da tarde na Unicap para fazer o credenciamento, mas já puderam conferir o que está acontecendo na universidade. “Acompanhei ontem o colóquio sobre Educomunicação no G4, que foi muito bom por sinal. Tinha muitas pessoas competentes”, destaca Mariana do Vale Moura. “Queremos saber também das festas que irão rolar, acho que iremos ao Brega Naite”, diverte-se Rafael Watanabe.

Participantes que vieram da Unipampa

Alunos da Universidade Federal do Pampa – Rio Grande do Sul (Unipampa), Juliana Salbego e Marcelo Rocha, de Publicidade e Propaganda, e Juliana Silva, de Letras, vieram ao Intercom apresentar trabalhos e contaram o que estão achando do evento. “Já fomos a vários Intercoms, mas é nossa primeira vez no Recife. Está muito bom.”

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03

Análise de gêneros televisivos é tema de minicurso no Intercom

Por Marília Simas/ Foto: Eduardo Araújo

O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Igor Sacramento ministrou, na tarde deste sábado (3), no XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011, um minicurso sobre a análise dos gêneros televisivos. O curso, que aconteceu na Universidade Católica de Pernambuco, teve o objetivo de fazer uma análise sobre as questões midiáticas e introduzir debates sobre o  gênero televisivo, seus formatos e  seus tipos de narrativas. Dentro das perspectivas apresentadas pelo palestrante, os congressistas tiveram a oportunidade de debater sobre a televisão como programação, o fluxo da programação televisiva e a programação como estratégia. O foco principal das atividades desenvolvidas em sala de aula foi o de tentar esclarecer os fenômenos televisivos traçando um paralelo histórico do que já foi produzido e os trabalhos que estão sendo feitos na atualidade neste veículo.

Mestre em comunicação e doutorando pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Igor Sacramento destacou a importância de se debater sobre o tema. “É interessante destacar esse tema e trocar experiências com outros profissionais e estudantes. Aqui, pretendemos levantar a questão midiática e também destacar que não existe apenas um tipo de narrativa televisiva. Esta é uma parte da pesquisa que estamos desenvolvendo na universidade, no campo da televisão”, contou o palestrante. Além disso, o professor falou também que no início de 2012 pretende lançar um livro pela Editora Sulina, de Porto Alegre. ”Eu e a professora Ana Paula Goulart Ribeiro e Marco Roxo estamos fazendo uma coletânea”. Dentre as obras do acadêmico, está o livro lançado no ano passado, “História da TV no Brasil”, que faz uma rememória dos 60 anos da televisão no país.

A jornalista Viviane Cavalcante, que trabalha como assessora de imprensa em Aracaju, contou o que chamou a atenção para participar deste minicurso. “Eu tenho um interesse muito grande em trabalhar na área de televisão, e vi nesse minicurso uma oportunidade de atualização. Vim por curiosidade mesmo e o conteúdo era o que eu esperava”, explicou. O professor Igor Sacramento atua no Núcleo de Estudos e Projetos em Comunicação da UFRJ e tem como principal linha de pesquisa  a mídia e mediações socioculturais.

set
03

Equipe de Rondônia representa a região Norte no Expocom

Texto: Maiara Melo/Foto: Rapha Oliveira

Dentro da programação do Intercom 2011 acontece o Prêmio Expocom, um evento que premia os melhores projetos do meio da comunicação social. Para concorrer à premiação nacional, as equipes tiveram que passar pela etapa regional. Representando a região Norte do país, pela Universidade de Rondônia (Uniron), o Projeto Gellatino Sabores concorre na categoria Promocional.

Foto: Rapha Oliveira

A equipe, que veio ao Recife, é formada por oito pessoas, duas, como incentivadoras. A representante da equipe, Janaina Britto, acredita que vários e novos tipos de conhecimentos podem ser tirados a todo instante do Intercom. “Nós viemos com vontade de trocar experiência, ver a diferença cultural entre o Norte e o Nordeste. A linguagem que os publicitários daqui usam e os tipos de mídia que utilizam”, afirma.

Janaina lembra também da importância da campanha consciente. “As fachadas dessa cidade (Recife) são mais limpas que as de Porto Velho e isso é uma boa ideia para levarmos”, disse. “É importante aproveitar o congresso e tudo o que a cidade nos oferece”, completa. Além do Gellatino Sabores, eles defendem o projeto Doação de Sangue, que concorre na categoria Campanha Publicitária.

Foto: Rapha Oliveira

O grupo tem uma tradição: em todos os lugares que vai, representando trabalhos ou defendendo projetos, um dos integrantes carrega nos ombros a bandeira do Estado de Rondônia e, antes de cada apresentação, todos cantam uma parte do hino estadual. “Levar a bandeira mostra a nossa força e o hino nos alegra. Cantamos Nós, os bandeirantes de Rondônia, nos orgulhamos de tanta beleza e ficamos mais tranquilos com isso”, afirma Janaina, que prometeu fazer muito “barulho” junto com a equipe, durante o Expocom.

Equipe Completa: Neuma Oliveira, Janaina Brito, Laís Adriane, Hugor Felipe, Caleb Ortiz, Merô Reis, Ilmar Jr, Railton Umbelino e Rosana Rosa. Além dos incentivadores Marcos Souza e Juliana Juma.

Foto: Rapha Oliveira

set
03

Intercom discute as linguagens jornalísticas nas mídias sociais

Por Diego Ximenes

Dentro da programação do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011, a oficina de Linguagem Jornalística X Interatividade debateu, na manhã deste sábado (3), as diversas formas de comunicação dentro das mídias sociais com estudantes de várias partes do Brasil. O evento, que aconteceu na sala 403 do bloco G4 da Universidade Católica, foi uma das palestras de abertura da Conferência que vai até a terça-feira (6).

Na sala, a pesquisadora de linguagens da comunicação Talita Rampazzo Diniz, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), discutiu as variações de linguagens presentes nos diversos meios de comunicação social. Além disso, Talita abordou as novas maneiras articuladas pelas agências de notícias de se aproximar do público. Muitas delas, já utilizam contas no microblog Twitter e no site de relacionamento do Facebook para encontrar-se figurada no mesmo patamar dos receptores da notícia.

Com o intuito de parecer ainda mais próximo do público, nesses espaços de relacionamento são usados tipos de linguagem muito mais informal. Assim, é perceptível o afastamento do que é publicado nos sites oficiais e em outras mídias sociais. “Existe um grande investimento nas redes sociais. Boa parte das pessoas já está conectada em uma grande rede para se relacionar com os amigos,e, para se inserir nessa rede, os portais usam uma linguagem menos coloquial. Não esquecendo de publicar o link da notícia para os que desejarem outras informações”, finalizou a palestrante.

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