set
03

Redes sociais é assunto de debate no Intercom 2011

Texto: Luana Pimentel / Fotógrafa: Gabriella Lucena

Beatriz Brandão fez questão de interagir com os alunos

A professora Beatriz Brandão Polivanov, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), ministrou na tarde deste sábado (3) a oficina Redes sociais online: definições, valores e apropriações, parte da programação do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011. A aula aconteceu na sala 503 do bloco G4 da Universidade Católica de Pernambuco e teve como objetivo discutir conceitos e analisar projetos de marketing.

A apresentação da acadêmica foi feita, principalmente, com base nos estudos de uma das maiores especialistas brasileiras em redes sociais, Raquel Recuero. Em primeiro lugar, Beatriz fez questão de diferenciar os termos mídias sociais, redes sociais e sites de redes sociais, que são facilmente confundidos. As redes sociais, também chamadas de sites de relacionamentos, são ambientes virtuais em que as pessoas se reúnem e se associam  para interagir com outros membros.  Mídias sociais são as ferramentas que permitem conversação e divulgação de conteúdo, muitas vezes em massa e instantaneamente. A primeira faz parte da segunda. 

Maria Luíza trocou experiências durante a oficina

Além disso, Beatriz também fez uma análise dos valores do sujeito que participa desses espaços virtuais; o que ele quer, o que ele disputa e quais os cuidados que ele deve tomar. Para encerrar, ela analisou campanhas de marketing que fizeram uso dessas redes como estratégia. Projetos bem e mal-sucedidos foram discutidos. A experiência foi importante para a aluna do 6º período de Jornalismo da UNIRON (RO), Maria Luísa. Ela trabalha com assessoria e gerência de redes sociais para empresa e eventos. “Achei a oficina interessante por causa do conteúdo e porque a professora interage com os alunos e dá poder de voz”, afirmou.

A aluna de Jornalismo da Faculdade Maurício de Nassau Joice Fernandes, que ainda está no início do curso, está gostando bastante das aulas. “Esta foi a segunda oficina que assisti. Além da interatividade, os professores utilizam uma linguagem bastante acessível. Isso é ótimo para estudantes como eu, que ainda não têm tanto conhecimento teórico. Os palestrantes também são bastante qualificados”.

set
03

Trabalho do assessor de imprensa é debatido em oficina no Intercom

Por Rebeca Kramer/ Foto: Gabi Vitória

Qual o maior desafio de ser assessor de imprensa? Essa entre outras perguntas foram debatidas na oficina “Assessoria de Comunicação”, ministrada pela jornalista Michele Cruz Vieira, da Universidade Gama Filho (UGF) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), que aconteceu na sala 407 do bloco A, na tarde deste sábado (3), dentro das programações do Intercom 2011.

Basicamente, segundo explica Michele Cruz, o trabalho do assessor de imprensa consiste em levar a conhecimento público as ações dos seus clientes através da imprensa. Dentre as características de um assessor, estão estabelecer um melhor diálogo com a sociedade, ser proativo, aproveitar as oportunidades para atender às demandas da mídia e, ao mesmo tempo, satisfazer o cliente, interagir com o jornalista das redações e criar e fortalecer uma cultura de comunicação, visando a obter resultados efetivos na relação com a imprensa, seja televisão, jornais, rádio, internet ou revistas.

Uma das questões levantadas pela professora foi a dificuldade que os empresários têm de entender as atividades e a responsabilidade que a atividade de assessor de imprensa acarreta. “Deve-se fazê-los entender que nem sempre as mídias têm espaço para o conteúdo que a assessoria lança”, expõe. Para que a eficácia do trabalho de uma assessoria de imprensa seja avaliada, torna-se importante a análise da clipagem de material impresso ou eletrônico, que pode ser um conjunto de notas, notícias, reportagens veiculadas pela mídia sobre a empresa, entidade ou profissional e que está relacionada com a quantidade de releases produzidos.

A palestrante falou também sobre a questão do media training, ou seja, a preparação dos clientes, normalmente executivos, para lidar com a imprensa e entrevistas. “O treinamento de executivos para saber se comportar perante a mídia é essencial para as empresas, pois um deslize com a mídia pode afetar toda a imagem da empresa”, afirma.

A oficina contou com presença de peso de alunos de Relações Públicas e de Publicidade, interessados em saber de que maneira seria possível traçar o espaço de trabalho de cada um dos três campos profissionais dentro da comunicação: de RP, de publicidade e de jornalismo. “O jornalista tem tirado o espaço de trabalho especialmente do relações públicas dentro das assessorias, porque ele acaba tendo a vantagem de lidar mais diretamente com os profissionais da imprensa, que tiveram a mesma formação que ele”, colocam as alunas Rosângela Crestani, da Universidade de Caxias do Sul, da área de RP, e Suzana Compton, do Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas, também de relações públicas.

set
03

Narrativa transmídia é tema de oficina no Intercom

Por Rebeca Kramer/ Foto: Gabi Vitória

Você sabe o que é narrativa transmídia? Esse foi o tema da oficina ministrada pelos professores Vicente Gosciola, da Universidade Anhembi Morumbi, e Marcela Costa, da Universidade Federal de Pernambuco, que aconteceu na sala 601 do bloco G4, na tarde deste sábado (3), sob a temática “Narrativa Transmídia: Conceituações e práticas”.  O objetivo foi abordar de que maneira a técnica de narrativa transmídia vem se consolidando no mercado ao ampliar o ciclo de vida do conteúdo narrativo. Da oficina, participaram quase 70 estudantes de diversas instituições da área de comunicação social do país.

De acordo com o professor Gosciola, a narrativa transmídia é utilizar um conteúdo que saiu de determinada plataforma e utilizá-lo em outras multimídias diferentes, como um livro que vira uma série ou uma produção cinematográfica. Desta maneira, cria-se uma forma de relacionamento mais próxima entre os consumidores e os próprios personagens, porque possibilita aos fãs e espectadores interagirem e, inclusive, influenciarem os rumos da narrativa. “O interessante é que essas plataformas não competem entre si”, frisa.

Gosciola argumenta que os espectadores se distanciaram de outras mídias, como da televisão, migrando para internet e celulares, além de games. Seria isso que estaria impulsionando o mercado de produção, como uma nova forma de se comunicar com o público e vender produtos. “A narrativa transmídia permite, inclusive, que os espectadores tenham certa participação nas mudanças de rumos da história, permanecendo fieis à narrativa e contribuindo para a audiência”, completa. Entre algumas narrativas transmídia estão clássicos como Piratas do Caribe e Harry Potter.

Por sua vez, Marcela Costa abordou a temática do transmídia voltada para marketing, ou seja, quando e em que momento uma história vira o cerne de uma estratégia publicitária, por meio da participação de jogos e fóruns. “A narrativa trabalha a marca como conteúdo, une universos ficcionais em torno da marca, manipula a percepção ao estimular a imaginação e a decisão de se querer ampliar o envolvimento com a história torna-se do consumidor”, coloca.

set
03

Trabalho do assessor de imprensa é debatido em oficina

Por Rebeca Kramer

Qual o maior desafio de ser assessor de imprensa? Essa entre outras perguntas foram debatidas na oficina Assessoria de Comunicação, ministrada pela jornalista Michele Cruz Vieira, da Universidade Gama Filho (UGF) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), que aconteceu na sala 407 do bloco A, na tarde deste sábado (3), dentro das programações do Intercom 2011.

 Segundo Michele, o trabalho do assessor de imprensa consiste em levar a conhecimento público as ações dos seus clientes através da imprensa. Dentre as características de um assessor, estão estabelecer um melhor diálogo com a sociedade, ser proativo, aproveitar as oportunidades para atender às demandas da mídia e, ao mesmo tempo, satisfazer ao cliente, interagir com os jornalistas das redações visando obter resultados efetivos na relação com a imprensa, seja televisão, jornais, rádio, internet ou revistas.

Uma das questões levantadas pela palestrante foi a dificuldade que os empresários têm de entender as atividades e a responsabilidade que a atividade de assessor de imprensa acarreta. “Deve-se fazê-los entender que nem sempre as mídias têm espaço para o conteúdo que a assessoria lança”, expõe.

Para que a eficácia do trabalho de uma assessoria de imprensa seja avaliada, torna-se importante a análise da clipagem de material impresso ou eletrônico, que pode ser um conjunto de notas, notícias, reportagens veiculadas pela mídia sobre a empresa, entidade ou profissional e que está relacionada com a quantidade de releases produzidos.

A palestrante falou também sobre a questão do media training, ou seja, a preparação dos clientes, normalmente executivos, para lidar com a imprensa e entrevistas. “O treinamento de executivos para saber se comportar perante a mídia é essencial para as empresas, pois um deslize com a mídia pode afetar toda a imagem institucional”, afirma.

A oficina contou com presença de peso de alunos de relações públicas e de publicitários, interessados em saber de que maneira seria possível traçar o espaço de trabalho de cada um dos três campos profissionais dentro da comunicação. “O jornalista tem tirado o espaço de trabalho especialmente do relações públicas dentro das assessorias, porque ele acaba tendo a vantagem de lidar mais diretamente com a imprensa, que teve a mesma formação que ele”, colocam as alunas de RP Rosângela Crestani, da Universidade de Caxias do Sul, e Suzana Compton, do Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas.

set
03

As várias vidas da fotografia

Texto: Luana Pimentel/ Fotos: Gabriella Lucena

“A fotografia deixa de ser de quem a tirou e passa a ser do outro, de quem a visualiza”. Essa foi uma das frases que a professora da Universidade Positivo de Curitiba, Maria Zaclis Veiga, mais enfatizou durante a apresentação de  Leitura Fotográfica, oficina ministrada por ela na sala 306 do bloco G4 da Universidade Católica de Pernambuco. A acadêmica não teve como objetivo negar aos fotógrafos o direito autoral, mas explicar que a imagem vai ganhar interpretações diferenciadas, a cada receptor que a analise. Ela ganha novas vidas. O evento fez parte do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011. 

Maria Zaclis ensina Leitura Fotográfica

Os estudantes, professores e pesquisadores da área de comunicação analisaram fotografias e trabalharam conceitos. Segundo Maria Zaclis, a leitura fotográfica se divide em três fases. A primeira é a da percepção, que, além de ser puramente ótica, é a mais rápida (dura cerca de meio segundo). É nela que o receptor visualiza as formas e tonalidades. Logo em seguida, acontece a fase da identificação, durante a qual o leitor armazena os componentes da imagem visual e mentalmente. A terceira, a da interpretação, vai além do que é objetivo. A leitura pessoal do receptor, combinada com o conhecimento que ele tem de mundo, influencia no resultado, em como a fotografia será decifrada.

Um dos alunos da oficina, o estudante de Jornalismo Davisson Oliveira, veio diretamente de Feira de Santana (BA) para conferir o congresso. Ele, que está no oitavo período do curso, classificou como “muito boas” as palestras que acompanhou no Recife. “O nível intelectual dos professores é bem elevado”, afirmou. O amigo baiano de Muritiba, Costa Pinto, que também está na reta final do curso de Jornalismo, compartilha da mesma opinião. “Tudo está dentro do que esperava. O nível de qualificação dos professores é realmente muito bom.” Uma das razões que  o motivou para o evento foi o Trabalho de Conclusão de Curso, uma biografia escrita sobre o cantor de reggae Edison Gomes.

A motivação da gaúcha Nádiane Schiefferdecker é diferente. Além de já ter bastante experiência com fotografia, ela, que é estudante do 5º período de Publicidade e Propaganda e 7º período de moda, sempre costuma participar de encontros nacionais, devido ao seu desejo de seguir carreira acadêmica, seja como pesquisadora ou professora.

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