set
04

Oficina Midia Trainning para Comunicadores ensina como entrevistados devem se portar diante de jornalistas

Por André Amorim

Para onde olhar, o que vestir, o tom de voz e a melhor forma de responder. Você pode até pensar que isso não faz diferença nenhuma na hora de dar uma entrevista ou, ainda, participar de uma coletiva de imprensa, mas não é bem isso o que diz a professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Valquíria Kneipp. A oficina Midia Trainning para comunicadores mostrou que uma imagem vale mais do que mil palavras. O evento foi realizado neste sábado (3), na sala 402, bloco G4, dentro da programção do XXXIV Congresso Brasileiros de Ciências da Comunicação – Intercom 2011.

O termo em inglês denuncia a origem dessa técnica. O midia trainning surgiu na década de 60, nos Estados Unidos, e foi amplamente utilizada pelo então candidato à presidência, John F. Kennedy. Na época, a televisão ganhava destaque e os debates políticos peso maior no eleitorado. A maneira como os políticos se vestiam e, até mesmo, a forma de olhar para a câmera faziam a diferença. No Brasil, a técnica começou a ser utilizada na eleição para presidente de 1989, pelo ex-presidente Fernando Collor

De acordo com a professora, o profissional que trabalha como midia trainning é responsável por treinar executivos, políticos, artistas e atletas para transmitir, de forma eficiente, mensagens na grande imprensa – jornal, rádio, televisão, revista e internet. Ainda, segundo a professora, para cada veículo de comunicação, uma técnica diferente deve ser empregada. “É importante evitar erros no momento de transmitir as mensagens. Ao cometer esses erros, o assessorado está desperdiçando um tempo e espaço importantes”, disse.

Entre os aspectos analisados pela professora, a postura do assessorado diante da mídia foi um dos mais explorados. A professora explicou que os entrevistados devem passar confiança para os jornalistas e não deixar o entrevistado com dúvidas. “Não improvise. Prepare-se com dados e informações. Procure, antes de tudo, saber a linha da entrevista e o perfil da publicação ou programa para o qual você vai conceder uma entrevista”, disse. Ainda, de acordo com ela, o entrevistado deve ter cuidado com o monólogo, ou seja, ele não deve impedir que os jornalistas realizem as perguntas.

Depoimentos

Évelli Fraqueto Crisostomo - Aluno de Jornalismo da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

“Em primeiro lugar, eu decidi participar do Intercom para ampliar os meus conhecimentos sobre áreas que a gente estuda superficialmente na universidade e, além disso, para conhecer a beleza e a história que Recife tem. Além dessa oficina, eu me inscrevi em outras duas atividades.”

Amanda Salviano - Aluna de Comunicação Organizacional da Universidade Federal de Brasília (UnB)

“Eu me inscrevi na oficina de midia trainning porque eu não tenho nenhuma cadeira nessa área na minha universidade e, também, porque já tinha escutado falar um pouco dessa professora. Além disso, eu fiquei sabendo que profissionais que gosto estariam aqui realizando palestras.”

set
04

Tarde cinematográfica no Intercom 2011

Foto: Gabriella Lucena

Texto: Érica de Paula/Fotos: Gabriella Lucena
Nesta sábado (3),  o XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação ofereceu o minicurso “Introdução à montagem cinematográfica: as formas e os sentidos do filme”, ministrado pelo professor Anderson Costa, coordenador do Núcleo de Produção e Pesquisas em Cinema da Universidade Estadual do Centro-oeste do Paraná (Unicentro). O minicurso aconteceu na sala 309, do bloco G4.
A proposta do minicurso foi mostrar aos participantes que, muitas vezes ao entender o final do filme, você não necessariamente compreendeu a mensagem que esse filme quer passar, e que isso, explica-se através da montagem, do roteiro que é dado ao filme. “Ao aprender a analisar essa montagem, às vezes, você consegue entender muito mais do que com a própria história”, afirma Costa.
Para começar, o professor fez uma introdução sobre a história da montagem e do cinema, e a introdução à leitura dos filmes, passando pelo cinema mudo até a nova era dos filmes digitais.
O estudante Arthur Rocha, 19 anos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aprovou o minicurso. ” No início achei que seria meio cansativo, mais foi ótimo. Aprendi bastante sobre a estrutura do cinema”.

O Encouraçado Potemkin (1925)

Exemplificando sempre com trechos de importantes filmes da cinematografia mundial,  Anderson Costa explicou, entre outras coisas, como os cineastas utilizam táticas de câmera para induzir o espectador.  A famosa cena da escadaria Odessa, do filme o Encouraçado Potemkin, do cineasta Serguei Eisenstein, foi uma das analisadas pelo professor. Ele mostrou aos alunos os elementos “escondidos” que dão novo significado à interpretação da cena. A aproximação que a câmera faz nos rostos das pessoas, enquanto carrinho de bebê desce a escadaria, e a lentidão com que o carrinho desce, causam uma grande aflição a quem assiste. Tudo isso descrito na montagem do roteiro.

“Gostei muito desse minicurso. O que aprendi sobre cinema, posso levar para a TV. No final, peguei algumas indicações de livros para roteiro. Foi muito interesssnte. Gostei mesmo!”, elogiou Ana Carolina, 22 anos, estudante de Rádio e TV da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
“A forma do filme é o que dá o poder a ele. É muito bom saber que as pessoas se interessam ainda pela sétima arte. Este assunto em específico é bastante denso, mas as pessoas ficaram até o final e participaram. Foi muito bacana”, concluiu o professor Anderson Costa.

set
03

Performance visual ao vivo é tratada na oficina de VJ

Por Priscila Miranda /Fotos: Danilo Galvão

O profissional que busca referências em expressões artísticas relacionadas à experiência entre som e imagem é chamado de Video-jockey, popularmente conhecido como VJ. Esse foi algum dos conceitos aprendidos pelos 13 participantes da oficina de VJ, ministrada pelo professor da Universidade Católica de Pernambuco Luiz Eduardo Cerquinho Cajueiro, durante a tarde deste sábado no bloco A da universidade.

Luiz apresentou alguns artistas que utilizam o VJ e as artes visuais durante a apresentação de shows. Entre os exemplos, a banda Pink Floyd e Kraftverk. “Essas bandas têm uma grande relação com o audiovisual”, conta. O professor mostrou alguns programas para edição de trabalhos, como o GrandVJ e o Resolume. “Há também o projection mapping, que consegue mudar o objeto somente com projeções de imagens em cima dele.”

set
03

Oficina Planejamento, gestão, organização e execução de eventos atrai estudantes no Intercom

Por André Amorim

Já pensou como deve ter sido organizar aquele congresso que você participou? Foi justamente sobre isso que falou o professor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e consultor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Afrânio Motta Filho, na oficina Planejamento, gestão, organização e execução de eventos. O evento, que faz parte das atividades do Intercom, foi realizado neste sábado (3), na sala 403, bloco G4.

O professor procurou quebrar os paradigmas e mostrar a importância da produção de eventos. “Pouca gente sabe, mas a produção de eventos é a atividade que mais gera emprego e renda no mundo, superando, inclusive, os setores da indústria e o comércio”, disse o professor. De forma didática, ele explicou os passos que devem ser seguidos na produção de eventos e todos os pontos que devem ser observados. “Eu brinco que existe uma conspiração contra quem está organizando um evento. Tem a possibilidade de chover, o principal congressista pode faltar, além de outras coisas: você tem que compensar o risco com um bom planejamento, uma boa organização e uma boa execução”, disse.

Acompanhar a montagem de toda a estrutura e manter rígido controle sobre os prazos e horários são pontos importantes, de acordo com o professor Afrânio Motta. “A gente sabe que tudo isso é difícil. No Brasi,l a gente sabe que o atraso já é uma coisa institucionalizada, mas é extremamente importante manter esse controle”, disse. Tão importante quanto isso, disse o professor, é trabalhar no pós-evento.


Depoimentos
Weverson Raiol – Estudante de Publicidade da Universidade Federal do Pará (UFPA)
“Ano passado eu ainda era calouro na UFPA, tinha acabado de entrar no curso de Publicidade. Agora eu já tenho uma noção do que é o curso, então, por isso, eu resolvi vir para o Intercom. Eu já participei da etapa regional e, agora, vim para o nacional. A oficina me chamou atenção porque dentro dos projetos que eu participo na UFPA está a organização da semana de comunicação da universidade, por isso que eu resolvi vir. Isso será bom para ajudar na organização do ano que vem.”

Laís Andrade – Estudante de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap)
“O Intercom é o principal evento de comunicação da América Latina, por isso, eu vim para adquirir conhecimento sobre assuntos que a gente não tem muita informação na universidade. Eu tenho muito interesse em planejamento de eventos e decidi escolher essa oficina para saber mais detalhes da produção de eventos.”

set
03

Márcio Castilho ministra oficina sobre textos jornalísticos

Por Maiara Melo / Foto: Mauro Miranda

O XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011 recebeu na manhã deste sábado (3), das 9h às 12h, a oficina Textos jornalísticos, ministrada pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Márcio Castilho, que deu dicas de como criar bons textos, claros e concisos.

“A leitura em voz alta te permite acertar na pontuação”, disse Castilho, que exemplificou erros básicos em reportagens. “Nós não devemos ficar constrangidos de ler em voz alta na redação de um jornal”, completou. Para o palestrante, clareza, concisão e exatidão são atributos básicos para a construção de um bom texto.

Todos tiveram que reconstruir textos desordenados, com períodos longos, pontuação inadequada e repetição de palavras. Ele ressaltou que as frases devem ser curtas, mas sem deixar cair no efeito telegráfico. “É básico ser preciso nas informações”, afirmou.

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