set
06

Assista o que aconteceu nos auditórios G1 e G2, durante a Intercom 2011

Assista o que aconteceu no Auditório G1
http://www.ustream.tv/channel/intercom-2011-g1

Assista o que aconteceu no Auditório G2
http://www.ustream.tv/channel/intercom-2011-g2

set
12

Intercom Júnior tem seu último dia de apresentação de trabalhos

Por Priscila Miranda / Foto: Poullainn Neuve

O Intercom Júnior, evento que acontece dentro do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011, está tendo seu último dia de atividades nesta segunda-feira (6), no bloco B da Universidade Católica de Pernambuco. Na seção 8 – Cultura e Identidade, no DT de Interfaces Comunicacionais, na sala 507, três trabalhos foram apresentados para as coordenadoras da sessão, a mestranda em Comunicação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Júnia Martins, e Jamile Paiva, professora do departamento de comunicação da UFPB.

A primeira apresentação foi do estudante Diógenes José Pereira Barbosa, da Faculdade do Vale do Ipojuca, sobre a grafitagem feita em Caruaru. Com o título Olhares Urbanos: o grafite produzido em Caruaru enquanto elemento comunicativo, o trabalho foi resultado de uma pesquisa e análise feitas com fotografias dos grafites produzidos em Caruaru. Diógenes fotografou as peças analisadas e entrevistou um trio de grafiteiros que faz parte do projeto Grafite nas Praças. No grafite, há muito o que se dizer, não são só formas visuais”, disse.

O segundo trabalho apresentado foi o do estudante de Campina Grande Alan Soares Bezerra, da Universidade Estadual da Paraíba. Com o tema Relações entre mídia e religião: as estratégias de divulgação do movimento neopetencostal, o aluno mostrou como muitas religiões evangélicas utilizam os meios de comunicação para propagar suas doutrinas e interagir com os fiéis. “Com o uso de meios com televisão, rádio, internet, a divulgação dos ensinamentos vão muito além das quatro paredes da igreja”, disse. O G12, método utilizado por grandes igrejas para angariar fiéis, foi exposto na apresentação de Alan. “Há toda uma conexão com seus adeptos, e a igreja utiliza esses meios também para crescer sistematicamente.”

A última apresentação foi da aluna Denise Barbosa de Souza, da Universidade Estadual do Ceará. Baseada nas tirinhas que saem no jornal O Povo, Meninos não choram mas ficam passados!: figurações de gênero e sexualidade nas tirinhas de Anderson Lauro é um trabalho que Denise fez para tentar explicar a transição e definição da sexualidade do personagem, um garotos de seis anos que sofre bullying na escola, feito por Anderson em sua tirinha. “Por ser muito jovem, o menino desenhado nas histórias não sabe direito o que acontece com ele, mas sente que há algo de diferente acontecendo, pois a feminilidade é algo muito presente na vida dele”.

Segundo Júnia, os temas apresentados pelos alunos tiveram poucas semelhanças entre si. “Religião, tirinhas sobre sexualidade e grafite teoricamente não são assuntos que se interrelacionam, mas todos são contemplados pelo empoderamento social, e para eles é muito pertinente essas áreas de pesquisa.” Jamile completa dizendo que os alunos acabam amadurecendo pesquisando. “Me surpreendi com as apresentações dos trabalhos. Os estudantes procuram outras correntes teóricas, e isso prova o crescimento deles.”

set
12

Fotografia é tema de oficina no Intercom 2011

Por: Maiara Melo//Foto: Daniel Paza

O XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011, sediado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), chega ao fim. Oficinas, palestras e premiações aconteceram ao longo desta terça-feira (6), ultimo dia do evento.

A oficina Desconstrução do olhar, ministrada pelos professores Ivan Alecrim e Leonardo Ariel, ambos da Unicap, ensinou aos participantes como visualizar todo o ambiente fotografado, identificar toda a imagem, de uma margem à outra. “Eu estou gostando muito. Os professores são bem divertidos e as aulas também são práticas, não fica chato”, disse Karina Galli, que veio representando a Universidade Federal de Mato Grosso.

Leonardo Ariel e Ivan Alecrim

“Na mesma sala tem pessoas diferentes, mas interessadas no mesmo assunto. Muito mais que fotografia, isso é comunicação”, afirmou Leonardo Ariel, que acha válida a interação com os diferentes universos que fizeram parte do Intercom. Ivan Alecrim concorda com o colega. “Sou muito feliz hoje fotografando o que eu quero fotografar. É bom ver as pessoas fazendo parte por que gostam, por que querem”, afirma.

set
12

Cibercultura é debatida no Intercom 2011

Até onde temos o direito de monitorar um perfil do Twitter? Essa foi uma das perguntas que alimentou um debate construtivo durante a apresentação do trabalho “Monitoramento em Redes Sociais e Subjetividade”, da  professora da Fainc e USCS Missila Loures Cardozo. A apresentação aconteceu na terça-feira (06), durante sessão do GP de Cibercultura, intitulada “Poder e resistência na cibercultura: redes colaborativas e ativismo on-line”, na sala 401 do bloco G4 da Unicap. O evento fez parte da programação do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011.

Missila Cardozo

Missila falou sobre aplicativos de monitoramento em redes sociais e a brecha que a subjetividade cria. Para exemplificar, ela apresentou uma matéria que foi veiculada no Jornal Hoje, da TV Globo, mostrando escolas que usam monitoramento para saber o que seus alunos falam da escola de um modo em geral. Também na matéria, uma especialista do âmbito jurídico virtual, falou sobre as consequências de uma frase agressiva na rede.

Além do trabalho da professora Missila, a estudante de UFPE Priscila Muniz de Medeiros,apresentou o trabalho “Ciberespaço, democracia e globalização: Uma análise do Ciberativismo do Avaaz”. Priscila apresentou conceitos sociológicos da democracia e, aos poucos, foi se inserindo no campo virtual. Ela fez observações sobre três casos de petições do site estudado, Avaaz, refletindo os efeitos para saber se eles foram realmente ocasionados pela movimentação do Avaaz.

Outros quatro trabalhos também foram apresentados, todos com tempo para perguntas e debate. As apresentações desta sessão começaram às 14h e terminaram às 18h. Segue lista dos demais trabalhos apresentados:

Revoluções em tempo real – Márcia Siqueira Costa Marques (PUC-SP)

A esfera pública no ciberespaço via mídias sociais – Lindiane Rocha dos Santos  (Uniceuma)

Redes de interação e colaboração em Blogs Políticos: uma análise sobre os aspectos afetivos e políticos – Anna Karinna Dantas Bevilaqua (UFRN)

A influência da temporalidade dos meios digitais nas eleições 2010 – Fernanda Mara Dias Baldioti (UERJ)

set
12

Intercom tem oficina sobre Telejornalismo

Fotos: Micaella Pereira e Tato Rocha

Por: Vítor Albuquerque

Na tarde desta terça-feira (6), os estudantes de Jornalismo de instituições de vários estados brasileiros que querem seguir carreira em televisão tiveram uma oficina sobre “Apresentação de programas de TV”, que foi realizada no laboratório de Telejornalismo da Universidade Católica de Pernambuco.

A oficina foi ministrada pela professora de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo Renata Rezende. Ela, que já trabalhou seis anos na TV Gazeta, afiliada da Rede Globo no Espírito Santo, como repórter, produtora, pauteira e editora final, passou toda sua experiência na área. Os alunos de diversas instituições prenderam olhares e tiraram suas dúvidas.

“Acredito que as oficinas, de uma maneira geral, são muito importante, pois esses alunos têm a oportunidade de verificar outros conhecimentos, talvez até mais práticos do que eles aprendem em sala de aula, e os que já aprendem terem a oportunidade de estar reciclando. Também é válida para trocar experiência com pessoas de outros estados. Essa troca de experiências está sendo muito rica”, destacou Renata Rezende.

Durante a atividade, a professora expôs problemas sobre postura, voz, corpo, ênfase, ressonância da voz, recursos corporais, mãos, expressão facial, maquiagem, roupas, além de dicas sobre como se portar na frente da câmera. Renata ainda destacou a diferença entre apresentador, aquele que só apresenta o telejornal, e âncora, aquele que, além de apresentar, também participa da edição e faz comentários durante o telejornal.

“Achei o evento superorganizado, gostei bastante. O fato da Unicap concentrar todos os participantes nos blocos facilitou muito. Ficou muito bom, pois ficou todo mundo unido. Eu sempre me encontrava com as pessoas, era fácil caminhar e ver colegas e alunos. É uma grande troca de experiência e conhecimento,” frisou Renata sobre o Intercom 2011.

A atividade contou com a gravação de “cabeças”, que são pequenos textos apresentados no telejornal, antes de uma reportagem ir ao ar e, após isso, Renata pôde comentar e corrigir pequenos detalhes que possam ter ocorrido durante a gravação.

A estudante do 5º período de Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba Emmanuela Leite ressaltou que “a oficina de noções de telejornalismo foi fundamental para as pessoas que têm interesse em seguir essa carreira. É uma atividade que está sendo muito bem ministrada por uma profissional que atuou 6 anos na área. Então, a carga de experiência é bastante válida. E o estúdio da Unicap é bem projetado e de boa qualidade, o que facilita nosso trabalho. Temos a impressão de que estamos realmente em uma televisão,” elogia.

João da Rocha Neto é estudante da mesma instituição e destaca: “Na frente das câmeras, eu sempre fui tímido, e nessa atividade eu fiquei bem à vontade. A professora Renata nos deixa bastante tranquilos. Foi maravilhoso”.

set
12

Charge é tema de debate no Intercom

Texto: Luana Pimentel / Fotos: Gabi Vitoria

Luis Humberto Marcos

A 34ª edição do Congresso Nacional de Ciências da Comunicação – Intercom 2011 chega ao último dia de atividades. Na tarde desta terça-feira (6), o auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco foi palco para a  divulgação  dos nomes dos vencedores do Concurso Luso Brasileiro de Cartum Universitário, organizado pela Intercom em parceria com o Museu Nacional da Imprensa Porto Portugal. Logo em seguida, o mediador Adolpho Queiroz deu início à mesa-redonda: Charge e Humor, que contou com a presença do português e diretor do Museu de Porto, Luis Humberto Marcos; o professor da Universidade Metodista de São Paulo, Marcelo Briseno Marques de Melo, além dos chargistas pernambucanos, Humberto Araújo, Samuca e Clériston.

O professor Queiroz aproveitou o momento para relembrar o surgimento, em 1974, do Salão de Humor Gráfico de Piracicaba, importante não só para o reconhecimento e valorização dos artistas gráficos, mas como um espaço de debate e luta pela redemocratização do país. “No início discutíamos principalmente sobre política e, com a queda dos militares, passamos a dar destaque para outros assuntos como meio ambiente, direitos humanos, desigualdades, etc”, afirmou. Marcelo Briseno, que também faz parte do espaço em Piracicaba, reforçou a ideia se referindo ao lugar como marca da luta contra a censura.

O salão, hoje, é reconhecido nacionalmente. Para Marcelo, a internet teve papel fundamental no processo. “Além de disseminar o trabalho dos cartunistas  em nível global, a internet também se apresenta como a fonte mais rica de personagens para os chargistas”, disse. O português Luís Humberto acredita que deve-se expandir cada vez mais o humor gráfico a partir das ferramentas tecnológicas. E, por conta da importância da web, criou o site www.cartumvisualmuseum.org, no qual o público pode participar da votação dos melhores desenhos.

“O cartum é resultado do conjunto de arte, humor e atualidade”, disse Luís. A ideia é compartilhada pelos profissionais pernambucanos que atuam nos três principais veículos do Recife, Samuca, Humberto e Clériston. De acordo com Humberto, que atua no Jornal do Commercio, e  desde os 16 anos faz desenhos para jornal, levantou duas questões para quem deseja atuar na área: ter informação para pensar e transmitá-las ao desenho e ter seriedade. “Humor é coisa séria e, através dele ,você pode provocar reflexões”, afirmou.  O chargista da Folha de Pernambuco,  Clériston, aproveitou a oportunidade para analisar a produção de charges, tema do seu trabalho de graduação.

Samuca

Já Samuca, do Diario de Pernambuco, diferenciou o conceito entre charge e cartum. “Cartum é uma piada gráfica que satiriza o comportamento humano, o cotidiano, a cultura e temas mais gerais. Eles podem vir acompanhados de texto e apresentam uma linguagem mais universal, sendo, por isso, compreensível por um grande público. Charge é temporal, tem um enunciado de caráter opinativo que se materializa na imagem desenhada. Possui um tempo de vida mais curto”, explicou o artista gráfico enquanto mostrava exemplos próprios.

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