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Trabalho do assessor de imprensa é debatido em oficina no Intercom

Por Rebeca Kramer/ Foto: Gabi Vitória

Qual o maior desafio de ser assessor de imprensa? Essa entre outras perguntas foram debatidas na oficina “Assessoria de Comunicação”, ministrada pela jornalista Michele Cruz Vieira, da Universidade Gama Filho (UGF) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), que aconteceu na sala 407 do bloco A, na tarde deste sábado (3), dentro das programações do Intercom 2011.

Basicamente, segundo explica Michele Cruz, o trabalho do assessor de imprensa consiste em levar a conhecimento público as ações dos seus clientes através da imprensa. Dentre as características de um assessor, estão estabelecer um melhor diálogo com a sociedade, ser proativo, aproveitar as oportunidades para atender às demandas da mídia e, ao mesmo tempo, satisfazer o cliente, interagir com o jornalista das redações e criar e fortalecer uma cultura de comunicação, visando a obter resultados efetivos na relação com a imprensa, seja televisão, jornais, rádio, internet ou revistas.

Uma das questões levantadas pela professora foi a dificuldade que os empresários têm de entender as atividades e a responsabilidade que a atividade de assessor de imprensa acarreta. “Deve-se fazê-los entender que nem sempre as mídias têm espaço para o conteúdo que a assessoria lança”, expõe. Para que a eficácia do trabalho de uma assessoria de imprensa seja avaliada, torna-se importante a análise da clipagem de material impresso ou eletrônico, que pode ser um conjunto de notas, notícias, reportagens veiculadas pela mídia sobre a empresa, entidade ou profissional e que está relacionada com a quantidade de releases produzidos.

A palestrante falou também sobre a questão do media training, ou seja, a preparação dos clientes, normalmente executivos, para lidar com a imprensa e entrevistas. “O treinamento de executivos para saber se comportar perante a mídia é essencial para as empresas, pois um deslize com a mídia pode afetar toda a imagem da empresa”, afirma.

A oficina contou com presença de peso de alunos de Relações Públicas e de Publicidade, interessados em saber de que maneira seria possível traçar o espaço de trabalho de cada um dos três campos profissionais dentro da comunicação: de RP, de publicidade e de jornalismo. “O jornalista tem tirado o espaço de trabalho especialmente do relações públicas dentro das assessorias, porque ele acaba tendo a vantagem de lidar mais diretamente com os profissionais da imprensa, que tiveram a mesma formação que ele”, colocam as alunas Rosângela Crestani, da Universidade de Caxias do Sul, da área de RP, e Suzana Compton, do Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas, também de relações públicas.

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