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Narrativa transmídia é tema de oficina no Intercom

Por Rebeca Kramer/ Foto: Gabi Vitória

Você sabe o que é narrativa transmídia? Esse foi o tema da oficina ministrada pelos professores Vicente Gosciola, da Universidade Anhembi Morumbi, e Marcela Costa, da Universidade Federal de Pernambuco, que aconteceu na sala 601 do bloco G4, na tarde deste sábado (3), sob a temática “Narrativa Transmídia: Conceituações e práticas”.  O objetivo foi abordar de que maneira a técnica de narrativa transmídia vem se consolidando no mercado ao ampliar o ciclo de vida do conteúdo narrativo. Da oficina, participaram quase 70 estudantes de diversas instituições da área de comunicação social do país.

De acordo com o professor Gosciola, a narrativa transmídia é utilizar um conteúdo que saiu de determinada plataforma e utilizá-lo em outras multimídias diferentes, como um livro que vira uma série ou uma produção cinematográfica. Desta maneira, cria-se uma forma de relacionamento mais próxima entre os consumidores e os próprios personagens, porque possibilita aos fãs e espectadores interagirem e, inclusive, influenciarem os rumos da narrativa. “O interessante é que essas plataformas não competem entre si”, frisa.

Gosciola argumenta que os espectadores se distanciaram de outras mídias, como da televisão, migrando para internet e celulares, além de games. Seria isso que estaria impulsionando o mercado de produção, como uma nova forma de se comunicar com o público e vender produtos. “A narrativa transmídia permite, inclusive, que os espectadores tenham certa participação nas mudanças de rumos da história, permanecendo fieis à narrativa e contribuindo para a audiência”, completa. Entre algumas narrativas transmídia estão clássicos como Piratas do Caribe e Harry Potter.

Por sua vez, Marcela Costa abordou a temática do transmídia voltada para marketing, ou seja, quando e em que momento uma história vira o cerne de uma estratégia publicitária, por meio da participação de jogos e fóruns. “A narrativa trabalha a marca como conteúdo, une universos ficcionais em torno da marca, manipula a percepção ao estimular a imaginação e a decisão de se querer ampliar o envolvimento com a história torna-se do consumidor”, coloca.

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