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Recife, 1º de setembro de 2009 - Ano 8

Palestra com Mozart Neves abre o Católica In 2009
Lilith Perboire
Assessoria de Comunicação - Unicap

O Católica In 2009 foi aberto na tarde desta segunda-feira (31) com a palestra do presidente- executivo do Movimento Todos pela Educação, professor Mozart Neves. O tema abordado foi Ensino Médio e Ensino Superior: os desafios para uma formação de qualidade. O encontro teve como debatedores o Reitor da Unicap, Padre Pedro Rubens, e o Pró-reitor Acadêmico, professor Junot Matos.

A coordenadora geral de Graduação, professora Aline Grego, abriu o evento apresentando a programação do Católica In, que será realizado de 14 a 18 de setembro, no período da manhã e da tarde. Logo depois, foi a vez do professor Mozart fazer a sua apresentação. “O meu sonho é ver uma educação de qualidade para todos os brasileiros”, começou.

Alguns pontos debatidos pelo presidente-executivo do Todos pela Educação foram a difícil situação em que o Brasil se encontra na questão da educação, os investimentos do país no ensino e o déficit de professores de Ensino Médio.

Na visão de Mozart, a situação do Brasil é difícil no cenário mundial no campo da formação básica. “O país está na rabeira da avaliação da educação e observamos os países que estão no topo, como China, Coreia do Sul e Noruega, investirem em professores qualificados”. “Precisamos de professores motivados e animados, porque preparar pessoas é a base de qualquer nação que deseja ser competitiva. Eu quero a escola pública como se fosse para meus filhos, e não para o pobre: essa é minha filosofia”, enfatizou Mozart.

Fazendo uma alusão a Dom Helder Câmara, Mozart Neves defendeu a existência de um único mundo. “Ao invés de termos primeiro, segundo e terceiro mundo, deveríamos ter um só. Afinal, todos nós somos filhos do mesmo pai, criador.”

Mozart Neves enumerou alguns pontos para melhorar a educação. Entre eles, estão o aumento do salário inicial para os professores e a valorização social da carreira, aprimorando as condições no trabalho.

“Meu objetivo na tarde de hoje é que a gente possa conjuntamente não só refletir, mas usar esta reflexão para uma ação, ou seja, nós, professores, precisamos ser dinâmicos, não podemos ficar ensinando hoje o que aprendemos há dez anos, pois o mundo está mudando permanentemente. Nós temos um grande desafio que é promover educação de qualidade para todo o Brasil. E o professor pode ter uma grande contribuição para que isso ocorra”, ressaltou Mozart.

Ele concluiu sua apresentação dizendo que a educação não pode ser tratada como algo de governo, mas, sim, de Estado. “Você não faz mudança em apenas um governo. Eu acho que o Brasil está pronto para transformações na educação”.

O Pró-reitor Acadêmico da Católica, professor Junot Matos, falou sobre a importância da discussão de temas como este. “Neste momento, o Ensino Médio no Brasil está sinalizando grandes mudanças. Uma pessoa como Mozart pode trazer informações que ajudarão a tirar dúvidas dos coordenadores e professores presentes”, afirmou.

No final do evento, o Reitor da Universidade Católica de Pernambuco, Padre Pedro Rubens, destacou a importância de encontros e debates sobre assuntos como a educação. “É muito bom trazer pessoas de peso para discutir e refletir, continuamente, sobre um tema que faz parte da nossa vida e do nosso trabalho”, concluiu.

Coordenador de Teologia  lança livro
Rebeca Kramer e Tiago Cisneiros
Assessoria de Comunicação - Unicap

O livro “25 Lições de Iniciação ao Grego do Novo Testamento” foi lançado na tarde desta segunda -feira (31), na Biblioteca da Universidade Católica de Pernambuco. Seu autor, o coordenador de Teologia, professor Cláudio Vianney Malzonni, ressaltou que o material do livro é destinado, principalmente, a cursos de teologia e repassa, portanto, noções de grego. O lançamento contou com show “Samba e Teologia”, apresentado por alunos do bacharelado de Teologia, ao comando de Eduardo Carroll. A obra foi vendida ao preço de R$ 10.

“Durante cinco anos, trabalhei na Escola Dominicana de Teologia em São Paulo. Este ano, na Unicap, como professor da disciplina de Grego do Novo Testamento, percebi que as apostilas elaboradas por mim para os alunos estavam boas, e poderiam ser revertidas em um livro”, explicou o professor Cláudio Vianney. A obra permite, segundo ele, o contato com o vocabulário, as palavras-chave da Bíblia e escritos teológicos.

As 108 páginas da publicação dividem-se em duas partes. Na primeira, estão disponíveis diversas informações linguísticas, como noções de alfabeto, sinais, palavras, conjugações, verbos e artigos. A segunda consiste em uma lista dos 174 termos que aparecem mais de cem vezes no Novo Testamento, com a respectiva frequência e significado básico em português.

II Simpósio de Ciências Biológicas começa com palestra sobre evolução e criação
Rebeca Kramer
Assessoria de Comunicação - Unicap

“Neste II Simpósio de Ciências Biológicas da Universidade, vamos levantar questões principalmente sobre a vida e as relações que os seres-humanos vêm mantendo entre si com o curso da evolução. Isso porque este ano, além de comemorarmos os 200 anos de Charles Darwin, também comemoraremos 30 anos de profissão regulamentada, próximo dia 3 de setembro”. Definindo assim o objetivo do Simpósio (SimcBio), a coordenadora do curso de Ciências Biológicas, professora Goretti Sônia, compôs a mesa de abertura do evento junto ao Reitor da Católica, Padre Pedro Rubens; ao diretor do Centro de Ciências Biológicas e Saúde, professor Aranildo Rodrigues, e à professora Bereneuza Brasileiro, uma das coordenadoras do simpósio.  

Em seguida, foi a vez do coordenador do Mestrado em Ciências da Religião da Unicap, professor Gilbraz Aragão, ministrar a palestra intitulada: “Evolução rima com criação”. O evento aconteceu na noite desta segunda–feira (31), no auditório G1 da Universidade. Depois da apresentação, todos foram convidados para um coquetel no salão receptivo, localizado no primeiro andar do bloco G. 

Segundo o diretor do Centro de Ciências Biológicas e Saúde, professor Aranildo Rodrigues, o Simpósio também constitui uma forma de interação bastante justa entre alunos da Unicap e discentes de outras instituições. “Darwin foi um gênio da ciência que revolucionou com a teoria da seleção natural. Era um naturalista apaixonado pela biologia, que amava a natureza e ler sobre ela. Dos seis filhos de um pai médico, Darwin foi o único que enveredou pelo caminho das ciências”, afirmou. 

O Reitor da Católica, Padre Pedro Rubens, em sua fala inicial, parabenizou a todos os biólogos pela sua missão quase impossível e de grande responsabilidade: a de cuidar da vida e tudo que ela representa. “Cada profissional tem uma responsabilidade pontual. O biólogo tem a consciência de que a intervenção dele na sociedade pode contribuir para melhorar a vida no planeta”, salientou. 

Na ocasião, Padre Pedro homenageou também o cientista Charles Darwin, frisando que um gênio, anônimo por tanto tempo, mexeu no curso da história. O Reitor citou algumas situações: “Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas”. Ou, ainda, “que somos apenas um elo perdido no processo evolutivo”. 

O Reitor também levantou o questionamento: “Como um Padre falar de Darwin?”. Segundo Padre Pedro, as descobertas do cientista não tiveram, na época, a intenção proposital de negar a Bíblia, mas, obrigou a sociedade a rever a épica escrita no livro sagrado cristão. “Ele nos obrigou a procurar uma profundidade maior das tradições religiosas”, expôs. E indagou, mais uma vez: “A pergunta não é nem como começou o mundo, mas qual o seu sentido? Nem a Bíblia podia responder esse questionamento”, relatou. “Por meio de Charles, passamos a ter as noções atuais de sustentabilidade”, salientou. 

Ao final, Padre Pedro, novamente, deixou para os estudantes uma nova pergunta: “Estamos realmente no topo da evolução? Caso estejamos, vamos dar conta de nossa inteligência?”, indagou. E finalizou: “O ser-humano não esgotaria sua capacidade de perguntar. Seria parar a história. Seria morrer”.

Em sua fala, o coordenador do Mestrado em Ciências da Religião, professor Gilbraz Aragão,  ressaltou que a visão de um universo imutável em justificativas para possíveis grandes questionamentos pode ser modificada na medida em que novas propostas elucidativas surjam. E essas novas fórmulas de ver o universo podem mostrar-se tanto por meio do empirismo científico como pelo ponto de vista teológico-divino. 

Inicialmente, o professor colocou situações que foram rejustificadas ou reanalisadas pela ciência, mas que, por muito tempo e, em alguns casos, até hoje, ainda valem como lei sob o olhar bíblico. Inclusive, satirizando o contexto do livro sagrado. “O universo, bem como cada espécie viva, foram criados por Deus tais como são vistos hoje, e não passaram por nenhuma transformação notória. No começo de cada espécie animal, como no do homem, encontra-se um Adão e uma Eva recolhidos por Noé na arca - menos os peixes, obviamente”, relatou Gilbraz. 

 “Quanto aos insetos e aos pequenos animais, que poderiam escapar à vigilância de Noé, o problema não se punha, porque se acreditava firmemente na geração espontânea. Bastava um queijo velho e uma lixeira malcheirosa ou um charco para que aparecessem moscas, camundongos e mosquitos”, afirmou.  

 “Além disso, as descobertas de fósseis marinhos das encostas do Himalaia, a 5000 metros de altitude e em muitos outros lugares, distantes milhares de quilômetros dos oceanos, confirmavam a realidade do dilúvio universal mencionado na Bíblia e nas narrações míticas da Índia e da Suméria”, prosseguiu. 

E, então, diante desse contexto de certezas e afirmativas, a dúvida apresentou-se junto ao termo transformismo, ideia desenvolvida por Jean-Baptiste Lamarck, no século 19. A teoria, portanto, denotaria que as espécies vivas são resultantes da adaptação necessária ao meio ambiente. Lamarck acreditava, por exemplo, que a girafa tinha o pescoço curto, mas que teve que esticá-lo para alcançar as folhas das árvores mais altas e as próximas gerações já nasceriam, assim, com pescoço longo. 

Por sua vez, Darwin acreditava que essas diferenças já existiam e que o ambiente selecionava as características mais adaptadas ao local. Ou seja, existiam girafas com pescoço longo e outras com pescoço curto, mas as que conseguiram sobreviver foram as de pescoço longo uma vez que as outras não conseguiam se alimentar e morriam.  Por fim, a teoria fixista teria sucumbido com a teoria do mutacionismo genético, de De Vries, cuja evolução procede por mutações no número e na qualidade dos genes.  

“Assim, Louis Pasteur, ao provar que todo vivo vem de outro vivo, enterrou a crença ancestral da geração espontânea. Portanto, as moscas, os mosquitos e os ratos também teriam tido seus Adãos e Evas. Mas, de onde vêm esses seres, se Noé se esqueceu de levá-los para a arca?”, questionou. 

“No começo do século 20, Wegener desenvolveu a teoria geofísica da Deriva dos Continentes. Segundo ele, os continentes flutuam sobre o magma interno em fusão. Foi a colisão violenta dos continentes em movimento que provocou a emergência, acima do nível dos oceanos, das pregas montanhosas, como os maciços dos Alpes e do Himalaia. Isso explica a presença de inúmeros fósseis marinhos no interior das terras, sem nenhuma referência ao dilúvio da Bíblia”, disse. 

Na ocasião, Gilbraz também colocou algumas respostas teológicas à evolução Darwiana. Nos textos de Santo Agostinho, de São Tomás e do Papa João Paulo II pareciam estar implícitos as ideias da evolução.

“Na semente, então, havia invisivelmente, tudo o que, com o tempo, se desenvolveria até tornar-se uma árvore. E, dessa mesma maneira, devemos imaginar o mundo, quando Deus fez todas as coisas juntas, como tendo tido todas as coisas que foram feitas nele e com ele quando o dia foi feito. Isso inclui não apenas o céu, com o sol, a lua e as estrelas... mas também os seres que a água e a terra produziram na potência e em suas causas antes de adentrarem no curso do tempo”, Santo Agostinho.

“Nesses primeiros dias, Deus criou todas as coisas nas suas origens ou causas e desse trabalho depois descansou. Contudo, depois, ao governar suas criaturas, na obra da propagação, ‘Ele trabalha até agora’”, Tomás de Aquino.

“Hoje, quase meio século após a publicação da Humani Generis, novos conhecimentos levaram a ser reconhecida como mais que uma hipótese a teoria da evolução. Na verdade, é notável que essa teoria tenha sido progressivamente aceita por pesquisadores, após uma série de descobertas em vários campos do conhecimento. A convergência, não buscada nem fabricada, dos resultados do trabalho que foi conduzido independentemente é, em si, um argumento significativo a favor dessa teoria”, João Paulo.

Por fim, uma reflexão: “Usando uma comparação visível na natureza, não é ‘incrível, mas verdadeiro’ que um mesmo ramo de macieira produza uma folha e uma flor? Uma flor dotada de pétalas, de cores, de cheiro e... de um tornar-se outra? O ramo de macieira em folhas e em flores, por sua vez, não torna incrível mas verossímil que o evoluteiro - a árvore da vida, segundo a evolução- tenha produzido no mesmo ramo o macaco e o homem? O homem dotado imediatamente de inteligência, de palavra, de vontade... e,  antes de tudo, de consciência?”.

Alunos das Engenharias Ambiental e Química buscam melhorias para a sociedade nos projetos de conclusão
Tiago Cisneiros
Assessoria de Comunicação - Unicap

Os alunos do último período das graduações em Engenharia Ambiental e Engenharia Química da Católica estão começando a preparar os trabalhos de conclusão de curso. As pesquisas, orientadas por professores da Universidade,  são desenvolvidas para a disciplina “Projeto de final de curso 2”, ministrada pela professora Galba Takaki. A reportagem do Boletim Unicap entrevistou os estudantes e traz o resumo dos estudos que serão apresentados no término do ano letivo. O destaque é para a preocupação ecológica e social dos universitários.

Aluna: Aline Amorim, 28 anos
Curso: Engenharia Química
Título do projeto: “A utilização de uma planta de biodiesel através do modelo computacional”
Orientador: professor Wagner Eustáquio de Vasconcelo
Resumo: A ideia do projeto surgiu em conversas da aluna com o professor Wagner Vasconcelos. Aline, natural do Espírito Santo, pretende desenvolver um trabalho sobre biodiesel desde 2008 e, neste ano, decidiu optar pela área de modelagem e simulação de processos. A pesquisa escolhida baseia-se na análise do processo de produção do biodiesel (todas as etapas e equipamentos) através do método computacional, capaz de oferecer exatidão e eficiência nos cálculos.
Planos: Depois de concluir a graduação, Aline pretende fazer um curso de especialização, mas ainda não decidiu se continuará na área de modelagem ou se migrará para o campo da engenharia de produção.

Aluna: Éricka Campos de Oliveira, 28 anos
Curso: Engenharia Ambiental
Título do projeto: “Implantação de coleta seletiva nas escolas municipais de Abreu e Lima”
Orientador: professor Fábio Pedrosa
Resumo: Éricka é moradora do município de Abreu e Lima há 26 anos. Segundo ela, a cidade é carente de práticas ambientais, apesar de ter uma reserva florestal em seu território. Por isso, pensou em difundir a educação ecológica a partir das crianças, além de gerar emprego para uma cooperativa de catadores local. De acordo com a estudante, o projeto realiza um sonho: devolver à comunidade o que pôde aprender na Universidade. No trabalho, Éricka pretende diagnosticar a geração de resíduos sólidos nas escolas, calcular a quantidade de alunos e a possibilidade de reciclagem e capacitar funcionários e professores da rede municipal para a educação ambiental. Atualmente, após um contato com a Secretaria de Educação de Abreu e Lima, a estudante está esperando o aval da Secretaria do Meio Ambiente acerca da proposta.
Planos: Após concluir o curso de Engenharia Ambiental, Éricka deseja realizar uma pós-graduação em Segurança do Trabalho, a sua área profissional de origem, e um mestrado em Gerenciamento de Riscos.

Aluna: Andreza Leite Santos, 27 anos
Curso: Engenharia Ambiental
Título do projeto: “Auditoria ambiental para resíduos sólidos industriais”
Orientador: professor Fábio Pedrosa (co-orientadora: Ângela Regina)
Resumo: Andreza realizará auditorias em empresas que fazem o gerenciamento de resíduos sólidos, a fim de verificar se o processo está cumprindo os padrões da Companhia Pernambucana de Recursos Hídricos (CPRH), dos procedimentos internos da indústria e do ISSO 14001. A ideia do projeto surgiu na metade da graduação, motivada pela união entre o tema do curso e a necessidade da empresa em que trabalha (a indústria de alimentos Pepsico).
Planos: Com o término da graduação, Andreza planeja fazer um curso de pós-graduação em Segurança do Trabalho (hoje, é técnica no assunto) e em Tecnologia Ambiental.

Aluna: Elma Lareste, 26 anos
Curso: Engenharia Ambiental
Título do projeto: “Utilização do lodo de estação de tratamento de água (ETA) na indústria de cerâmica”
Orientadora: professora Alexandra Salgueiro
Resumo: Elma trabalha na Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), como estagiária na Gerência de Inovação Tecnológica, seção responsável por pesquisas na área de tecnologia, tratamento e afins. Baseada nessa experiência e com a parceria da Compesa, a estudante resolveu dar um destino adequado ao lodo das estações de tratamento de água (ETA). A intenção da pesquisa é fornecer o lodo para as olarias – fabricantes de tijolo -, que, por sua vez, diminuiriam os impactos na extração de argila no estado. No momento, a preocupação é calcular a quantidade de lodo que pode ser misturada à argila, sem comprometer a estrutura do tijolo produzido.
Planos: Elma ainda não tem certeza sobre a área em que se especializará. Atualmente, considera as opções de auditoria e gestão ambiental.

Aluna: Gabrielly Barros, 21 anos
Curso: Engenharia Ambiental
Título do projeto: “Tratamento alternativo para efluentes de casas de farinha”
Orientadora: professora Maria Helena Gazineu
Resumo: Quando pensam mandioca, as casas de farinha produzem um líquido chamado manipueira, muito rico em matéria orgânica e cianeto (tóxico). No município de Pombos, no Agreste de Pernambuco, a manipueira é despejada no principal rio da cidade, o Tapacurá, que continua o seu leito até o Recife. A matéria orgânica do produto causa eutrofização, ou seja, a redução do oxigênio na água e a consequente morte das espécies típicas. O projeto de Gabrielly fundamenta-se na ideia de utilizar a planta Eichornia crassipes para adsorver a matéria orgânica da manipueira, diminuindo os danos ao meio ambiente. A preocupação com o assunto surgiu em um trabalho anterior, quando observou que a qualidade da água do rio Tapacurá sofria uma queda após o trecho do município de Pombos.
Planos: Após concluir o curso em Engenharia Ambiental, Gabrielly pretende realizar um mestrado na área de tratamento de água e efluentes.

Aluno: Glauber Igor Cavalcanti, 22 anos
Curso: Engenharia Ambiental
Título do projeto: “Otimização de processos reativos baseada na geração mínima de entropia”
Orientador: professor Valdemir Alexandre
Resumo: De acordo com Glauber, as metodologias clássicas não consideram a geração de entropia (grau de desordem do sistema) pelos processos reativos. A criação de subprodutos, prejudicial para o meio ambiente, pode ser reduzida com a metodologia proposta pelo projeto. Através dela, haveria um aumento considerável na conversão da reação, o que interessa à indústria, permitindo maior produção com menos impurezas. A ideia do trabalho surgiu em 2008, quando o estudante realizou e publicou um estudo comandado pelo ex-professor da Católica João Manzi.
Planos: Depois da graduação, Glauber planeja cursar uma especialização na área de Engenharia Ambiental.

Aluno: Thiago Rafael da Silva Galvão, 26 anos.
Curso: Engenharia Ambiental
Título do projeto: “Produção de húmus a partir de resíduos orgânicos”
Orientador: professor Carlos Alberto
Resumo: Nascido em criado em Belo Jardim, Thiago pretende avaliar a viabilidade econômica de um projeto de compostagem para o município. A intenção é produzir húmus a partir dos resíduos orgânicos gerados pela população local. Para isso, será necessário calcular a quantidade de resíduo, verificar a realização da coleta seletiva e a possibilidade de implantação do novo sistema, que exige pouco investimento (um terreno coberto e um profissional para manejar o húmus, basicamente).
Planos: Thiago ainda não tem planos definidos para o futuro próximo. Depois de conquistar o diploma de engenheiro ambiental, ele deve buscar uma especialização em Engenharia Naval ou em fontes alternativas de energia.

Aluno: Norlando Ferraz, 27 anos
Curso: Engenharia Ambiental
Título do projeto: “A utilização de lixo como fonte energética”
Orientador: ainda não definido
Resumo: A ideia do projeto surgiu durante um estágio em uma empresa de limpeza urbana. Nesse período, Norlando interessou-se pelas possíveis formas de aproveitar a alta produção de lixo na cidade. A pesquisa de conclusão de curso busca, através da análise laboratorial dos resíduos, encontrar as funções energéticas desses materiais.
Planos: Após o curso em Engenharia Ambiental, Norlando planeja realizar uma especialização em aterros sanitários.

Aluno: Thiago Almeida Milanez Campos,
Curso: Engenharia Ambiental
Título do projeto: “Desenvolvimento de nova metodologia para determinação do índice de cetano”
Orientador: professora Maria Elena
Resumo: O projeto busca encontrar uma nova metodologia para determinar o índice de cetano, importante para o funcionamento dos motores de automóveis. O processo atual utiliza 100 mililitros de diesel nos cálculos – mais do que o necessário, de acordo com Thiago. No trabalho, ele irá propor a utilização de biodiesel, cuja produção está em alta no Brasil, a fim de evitar a importação do óleo diesel. Por isso, atualmente, o estudante está empenhado na caracterização de oito fontes de biodiesel (milho, dendê, soja, canola, sebo de boi, óleo de fritura, girassol e azeite de oliva).

Conferência discute formas de fazer teologia na pós-modernidade
André Amorim
Assessoria de Comunicação - Unicap

Será realizada, na próxima sexta-feira (4), a partir das 19h, no auditório do Centro de Teologia e Ciências Humanas da Universidade Católica de Pernambuco, no 1º andar do bloco B, a conferência “O cristianismo como estilo: uma maneira de fazer teologia na pós-modernidade”.

O assunto será tratado por Christoph Theobald, jesuíta e professor de Teologia Fundamental e Dogmática na Faculdade dos Jesuítas de Paris. Além disso, Christoph é redator da revista Recherches de Sciences Religieus e tem trabalhos no campo da História da exegese e dos dogmas, da Estética e da Teologia Pastoral.

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