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Recife, 25 de agosto de 2009 - Ano 8
Reitor lançará livro nesta quarta-feira
Tiago Cisneiros
Assessoria de Comunicação - Unicap
O Reitor da Católica, Padre Pedro Rubens, lançará, nesta quarta-feira (26), o Tomo 1 da obra “O Rosto Plural da Fé: da ambiguidade religiosa ao discernimento do crer”, publicado pelas Edições Loyola. Na ocasião, um dos principais teólogos do país, João Batista Libânio, apresentará a palestra “Fazer Teologia a partir do contexto religioso brasileiro”. O evento será realizado a partir das 19h, no auditório G1 da Universidade, localizado no primeiro andar do bloco G.
 O Tomo 1 de “O Rosto Plural da Fé” é o primeiro de três volumes do estudo (em tradução livre, Discernir a fé nos contextos religiosos ambíguos), defendido como tese de doutorado em Teologia no Centre Sévres, Facultes Jésuites de Paris. Na segunda parte do livro, intitulada “Apresentação da edição brasileira”, João Batista Libânio explica que a escolha pela divisão da obra deve-se a “razões didáticas e de facilitação de acesso a leitores diversificados”.
A publicação, que está distribuída em cinco partes, divididas em 18 capítulos e 199 páginas, procura permitir o discernimento teológico da situação religiosa. Para tanto, o Reitor, Padre Pedro Rubens, relaciona o catolicismo popular brasileiro a três fenômenos surgidos após a década de 1960: as comunidades eclesiais de base, a renovação carismática católica e o pentecostalismo nacional. “A minha intenção é oferecer um diagnóstico da complexidade da realidade religiosa no Brasil, sem fazer um julgamento, mas, sim, propondo a necessidade de um discernimento, com o reconhecimento dos valores das diversas experiências”, explica.
De acordo com o Padre Pedro Rubens, o livro fornece uma visão que destoa do senso comum sobre o contexto religioso. “As pessoas, normalmente, tratam essa questão da diversidade como um conflito de religiões. Eu estou abordando essas experiências pelos valores veiculados por elas, que não podem ser descartados, mas vistos como um fator de enriquecimento.”
No prefácio de “O Rosto Plural da Fé”, o teólogo alemão Christoph Theobald salienta a importância da obra para o estudo das religiões. Segundo ele, “a obra do jovem teólogo Pedro Rubens vem preencher uma grande lacuna, porque, embora ligado às aquisições da teologia da libertação dessa época (anos 1980), satisfaz às novas exigências que a diferenciação interna do contexto religioso e cultural do continente, em particular do Brasil, põe agora ao trabalho teológico”. No dia 3 de setembro, Christoph Theobald apresentará, na Católica, a palestra “O cristianismo como estilo: uma maneira de fazer teologia na pós-modernidade”. Confira os detalhes na reportagem “Teologia promove conferências em agosto”, de Rebeca Kramer.
A tese Discerner la foi dans dês contextes religieux ambigus, origem da obra “O Rosto Plural da Fé”, foi traduzida pelo coordenador do Grupo Hegel Unicap, Padre Paulo Meneses, que lançará o livro “Homilias na Unicap”, na próxima quarta-feira, na Católica. Saiba mais sobre o evento na matéria “Padre Paulo Meneses lança livro no dia 22 de julho”, de Tiago Cisneiros.
Nascido em Vazantes, doutor em Paris, Cidadão do Recife
Padre Pedro Rubens Ferreira Oliveira nasceu no município de Vazantes, no interior do Ceará, em 1961. Vinte anos depois, ingressou na Ordem dos Jesuítas, tendo sido ordenado presbítero em 1993. Cursou Filosofia (1985 a 1987) e Teologia (1990 a 1993) na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, localizada em Belo Horizonte, Minas Gerais. O diploma civil de Filosofia foi obtido em 1989, depois de estudar dois anos na Universidade Católica de Pernambuco.
De 1994 a 2002, Padre Pedro Rubens concluiu o mestrado e o doutorado em Teologia Fundamental nas Facultés Jésuites de Paris (Centre Sèvres). Entre 2002 e 2005, foi professor de Teologia Fundamental e Metodologia nos programas de Graduação, Mestrado e Doutorado da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Minas Gerais. Desde 17 de janeiro de 2006, ocupa os cargos de Reitor e professor do Mestrado em Ciências da Religião da Universidade Católica de Pernambuco. No último dia 19 de junho, recebeu o título de cidadão do Recife, em cerimônia realizada na Câmara Municipal.
Pró-reitor Acadêmico e ex-aluna de mestrado da Católica lançam livro na quarta-feira
Tiago Cisneiros
Assessoria de Comunicação - Unicap
O livro “Linguagem e educação: diálogos de fronteira”, organizado pelo Pró-reitor Acadêmico da Católica, professor Junot Cornélio Matos, e pela ex-aluna do Mestrado em Ciências da Linguagem Shalimar Michele Gonçalves Silva, será lançado nesta quarta-feira (26), a partir das 18h, no Salão Receptivo da Universidade (primeiro andar do bloco G). A obra é resultado dos trabalhos desenvolvidos no laboratório “Linguagem, educação e organização sociocultural”, do Mestrado em Ciências da Linguagem.
Publicado pela editora Fasa, “Linguagem e educação: diálogos de fronteira” tem 334 páginas divididas em 20 capítulos temáticos, todos escritos por professores e ex-alunos do Mestrado da Católica. Entre os assuntos abordados, estão as educações matemática, inclusiva (sistema de Libras, por exemplo) e rural, o ensino de língua portuguesa, as relações entre educação e saúde, a produção de textos, a variedade linguística, a dinâmica de grupo e o papel educacional dos meios de comunicação. De acordo com o professor Junot Matos, o foco do projeto é “apresentar as diversas possibilidades de conjugação entre linguagem e educação”.
Primeira publicação do laboratório “Linguagem, educação e organização sociocultural”, o livro foi construído durante um ano de trabalhos e participações de professores e alunos do mestrado em eventos nacionais e internacionais. “Essa é a primeira tentativa de publicizar a nossa produção e, ao mesmo tempo, de manter os ex-alunos vinculados à pós-graduação”, explica o Pró-reitor Acadêmico da Católica. Com esse objetivo, na quarta-feira, também será lançado o edital para os interessados em participar do segundo livro da série, que preservará o mote da relação entre linguagem e educação.
Serviço
Lançamento do livro “Linguagem e educação: diálogos de fronteira” (Fasa Editora)
Quando: 26 de agosto, às 18h
Onde: Salão Receptivo da Católica (1o andar do bloco G)
Preço: R$ 25
Páginas: 334
Professor norte-americano ministra palestra na Unicap
Victor Bastos
Assessoria de Comunicação - Unicap
Foi realizada na manhã desta terça-feira (25), às 9h, no Anfiteatro do bloco G4, uma conferência sobre “Organização Social, letramento e cognição”. O professor norte-americano da Universidade de Santa Bárbara, Charles Bazerman, ministrou a palestra organizada pelo Mestrado em Ciências da Linguagem da Universidade Católica de Pernambuco.
“Nós precisamos entender a cognição através da história, do que está acontecendo no momento”, assim o professor Charles Bazerman iniciou sua palestra. Em seguida, ele fez um breve histórico entre o ligamento da cognição com o letramento, explicando que o significado é descoberto através dos textos.
Ele explicou que é necessário que os professores entendam e preparem os alunos para a construção desses entendimentos. Pois, quando saem da escola, as pessoas ficam com um sentimento de julgamento. Elas sempre escreverão para um “professor” que irá corrigi-la, e por isso a importância nessa preparação, na responsabilidade de formar um cidadão. “Temos que ter uma ligação com o leitor, temos que saber nos comunicar com ele”, disse.
Para demonstrar como realmente existe essa influência nos textos, Charles pediu uma voluntária da platéia para explicar uma situação e o momento que foi preciso escrever algo após o colégio. Na história teria que lembrar do texto e das pessoas envolvidas com a história. A voluntária foi à aluna do Mestrado de Ciências da Linguagem, Rosilda Araújo.
Rosilda contou uma situação em que teve que escrever um requerimento para o chefe da empresa na qual trabalha. No documento ela oficializava o pedido de ajuda de custo para cursar o Mestrado na Unicap. Para Charles, a situação foi facilitada por se tratar de uma pessoa conhecida. “Vocês tinham uma ligação próxima, você sabia como convencê-lo a conceder o que queria. Se fosse uma instituição pública, por exemplo, seria maior a dificuldade, por que teria menos contato”, explicou.
O professor disse que a cognição se encontra nos atos mais simples, como por exemplo escrever uma lista de compras. Mesmo achando que é um texto simples, não é. Charles explicou que a situação exige as pessoas a pensarem nas relações sociais, nas finanças, na informação nutricional, entre outras coisas.
Para explicar sobre a relação entre o letramento e a cognição, Charles Bazerman, fez referencias ao passado. Começou explicando a situação através da teoria de Schmandt-Besserat, em que as escritas são demonstradas em esquemas; eram utilizadas pedras de diversos formatos e tamanhos que representavam respectivos animais.
Para Schmandt-Besserat, esse foi o início da escrita, diferente de outros historiadores que definem esse ato apenas como desenhos. Porém, com a dificuldade nesse tipo de escrita, surgiu a necessidade da evolução. Assim, foram surgindo novas formas, até chegar a forma que é usada nos dias de hoje.
O professor norte-americano definiu a escrita como algo que possui regras sistemáticas. “Para escrever nós passamos por julgamentos, pelo passado, pela história. Por isso que o aparecimento e a evolução da escrita foi uma coisa simples e natural, veio com a prática”, afirmou.
Ele citou a importância da escrita e do letramento, principalmente, na fase do aprendizado, ainda quando criança. “Nos Estados Unidos não se preocupam com isso, mas é importante sim. Todos precisam aprender para poder participar do sistema. Pois nessa fase estão sendo preparados para uma vida interira”, contou.
O professor norte-americano da Universidade de Santa Bárbara Charles Bazerman já publicou, como pesquisador, 18 livros. Apenas três deles foram traduzidos para o português, “Escrita, gênero e interação social”, “Gênero, agência e escrita” e “Gêneros textuais, tipificação e interação”.
Sociólogo belga ministra palestra sobre sociologia compreensiva
Rebeca Kramer
Assessoria de Comunicação - Unicap
O professor belga Patrick Watier ministrou, na noite desta segunda-feira (24), a palestra intitulada: “Religião e Confiança: uma aproximação sociológica ao fato religioso”. O evento, que aconteceu no auditório do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH), localizado no 1º andar do bloco B, contou com a presença do coordenador da Pós-graduação, professor Degislando Nóbrega e do coordenador do curso de Teologia da Universidade, professor Cláudio Vianney Malzonni, que fez a tradução simultânea. A palestra está inserida na série de conferências realizadas pelo curso de Teologia da Universidade, nos meses de agosto e setembro.
Patrick Watier é professor da Universidade de Strasbourg, e veio ao Brasil para o lançamento do livro “Uma Introdução à Sociologia Compreensiva” (Ed. Forense Universitária). A obra foi traduzida para o português com o aporte financeiro do Programa de Apoio à Tradução (PAP Carlos Drummond de Andrade) do Bureau du Livre da Embaixada da França no Brasil.
O belga, em sua apresentação, introduziu a temática da sociologia compreensiva e tratou de relacioná-la às ciências humanas, como também visou relacionar o trabalho do sociólogo com a realidade. “As ciências do homem trabalham com um homem que age e é, assim, capaz de representar os seus atos”, comentou. De acordo com Patrick, o estudioso da sociologia usa de elementos narrativos para explicar o que observa. Nisso, comprova-se a importância do relato na construção da história. “Mesmo quando o sociólogo está fazendo uma teoria, ela é sempre colocada diante de uma experiência real à qual está implicada”, explicou.
A experiência do historiador e do sociólogo, que são aqueles que teorizam, precisam partir da observação de como os outros vivem essa experiência. A imaginação, dessa forma, serviria na tentativa de reconstruir o passado e, para isso, o estudioso precisaria ser capaz de sonhar, de criar imagens. Essas tramas comporiam a história. “Portanto, devemos colocar nosso assento nas três palavras seguintes: experiência, imaginação e intriga, no sentido de trama, para, assim, chegarmos ao tema da significação e explicar o que se costuma chamar sociedade compreensiva”, afirmou.
“Contar a experiência, torná-la relato, trama ou narrativa é construir sentido, é algo importante de nossa vida, que nos ocupa. Se vamos ao cinema, é porque lá encontramos e vivemos elementos que gostaríamos que nos acontecesse”, disse. E complementou: “Nós também somos observadores, enquanto profanos ou leigos, ou seja, nem sempre essa observação acontece por meio de especialistas”.
O estudioso destacou que os seres sociais estão sempre ouvindo histórias as quais estão vivenciando ou as que lhes contam. E, nessa sociedade, existe um saber comum que é a consciência de entender que todos precisam viver em sociedade. Assim, o sociólogo se apóia nesse mesmo saber para interpretar as situações, ou seja, de que o mais importante é o sujeito que vive em sociedade em detrimento das técnicas que é capaz de utilizar. “O conhecimento histórico se baseia no conhecimento ordinário. E nós com nosso próprio conhecimento ordinário, somos capazes de contar nossa própria história. A sociedade trabalha com uma pré-compreensão, e daí advêm suas próprias compreensões do dia-a-dia das pessoas”, ressaltou.
Para Patrick, o sociólogo e o historiador sempre usam de categorias intuitivas, e quem melhor trabalhou essa questão teria sido Habermas. “Antes de tudo, o cientista é uma pessoa humana. No caso do saber ordinário, ele não se preocupa em tirar a prova do que é posto”, destacou. Weber, segundo o belga, falava sobre a regra da experiência, da compreensão em busca da ressignificação: o tesouro do nosso saber de experiência. “Significa que as ciências humanas repousam sobre a motivação humana. E a partir da psicologia condicional, fazemos a análise do comportamento das pessoas que nos circundam. Explicação e compreensão, nesse sentido, opõem-se, portanto, uma a outra”, complementou.
A sociedade compreensiva, desta forma, captaria a compreensão partindo do conhecimento ordinário ou comum, o que se faz possível através dessa compreensão que a sociedade tem da outra pessoa. “Toda compreensão que existe, apesar de ingênua, faz a sociedade como tal. Podemos observar como as crianças se socializam e percebemos que há um processo dialógico e narrativo. Vejamos que, para a criança se tornar adulta, ela conta sua vida nem que seja para um ursinho de pelúcia. Assim, ela está aprendendo a ser adulta, havendo, portanto, o início de uma compreensão social”, expôs.
Aprender a viver em sociedade, para Patrick, é imaginar o porquê de outra pessoa estar agindo de certa maneira. “A situação de que uma garotinha está feliz porque está fazendo aniversário é perfeitamente normal. Mas, se a garotinha estiver triste na sua festa de aniversário, haverá uma explosão narrativa. As crianças vão começar a fazer uma narratologia do porquê de ela estar triste. Tudo é uma questão de busca do significado. Por que ela não estava feliz? Ela manchou o vestido, brigou com os irmãos, esperava um outro presente. A esse tipo de circunstância, o sociólogo tem como ponto de partida o saber ordinário”, observou. E concluiu: “A sociedade compreensiva diz que a teorização do ator é bastante semelhante à teorização do observador. A sociedade, junto com outras ciências, tem um status bastante especial na literatura e na ciência na natureza”.
Durante o mês de agosto, ele visita diversas cidades na Região Nordeste, falando ao público em algumas universidades locais. No dia 26, realiza palestra no Seminário Arquidiocesano da Paraíba. No dia 27, estará na palestra de encerramento no I° Simpósio FrancoBrasileiro da Pessoa Idosa. No dia 28, apresenta palestra na Universidade Federal da Paraíba. No dia 31 de agosto e 1° de setembro, ministra palestra na Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande. Finalmente, no dia 3 de setembro, o professor faz uma apresentação na Universidade Federal da Bahia.
Representante de universidade francesa fala sobre intercâmbio com alunos da Católica
André Amorim
Assessoria de Comunicação - Unicap
O diretor para assuntos internacionais da Universidade Católica do Oeste (Université Catholique de L’Ouest – França), o brasileiro José Peres de Lima, que ontem foi recebido pelo Reitor, Padre Pedro Rubens, realizou, nesta terça-feira (25), uma reunião com os interessados em participar do intercâmbio na universidade francesa. O encontro aconteceu no Espaço Loyola, sala 4 no térreo do bloco B, às 9h.
Antes que José Peres falasse sobre o funcionamento da Universidade Católica do Oeste, de sua estrutura e das vantagens em realizar intercâmbio na França, o Assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais da Universidade Católica de Pernambuco, professor Thales Castro falou sobre o objetivo da visita do representante da universidade francesa. “Essa visita tem como objetivo capilarizar as relações entre a Unicap e a Universidade do Oeste”, disse.
José Peres explicou sobre o funcionamento da Universidade, a forma como o aluno interessado deve proceder para viajar, e sobre as diferenças na estrutura de ensino dos dois países.
Além de José Peres e de Thales Castro, estiveram presentes na palestra o Pró-reitor Comunitário, Padre Miguel Martins, e Quentin de Laroche, estudante da Universidade Católica do Oeste que está fazendo o intercâmbio estudantil com duração de um ano. Quentin, que escolheu o Brasil após começar a namorar uma aluna da Unicap que realizou intercambio na Universidade do Oeste, está cursando Jornalismo.
Fé e Alegria de Vazantes terá ponto de cultura
Beatriz Lacerda
Assessoria de Comunicação - Unicap
O distrito de Vazantes, no Ceará, marcado por uma economia de agricultura familiar de subsistência, em que metade da população ocupa a zona rural, sem perspectivas de trabalho, lazer e informação, receberá, em breve, o apoio de mais um projeto da Fundação Fé e Alegria (FyA).
O edital de Pontos de Cultura do Estado do Ceará aprovou, recentemente, o projeto Casa de Cultura – (re) fazendo arte e vida, elaborado pela divisão sub-regional da Fundação Fé e Alegria em Vazantes, no impulso de buscar novas condições de desenvolvimento educativo e cultural para as crianças e adolescentes daquela região.
O projeto Casa de Cultura – (re) fazendo arte e vida é fruto do grupo “Flautas que encantam Vazantes”, formado a partir de um trabalho voluntário com crianças e adolescentes carentes da zona rural, que receberam a doação de um conjunto de flautas e estantes para partituras, doados pela Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, no ano de 2004.
A estratégia de ação do ponto de cultura pretende contribuir para a inclusão e a promoção social dos moradores de baixa renda do distrito de Vazantes e localidades vizinhas, a partir de atividades de inclusão digital, artísticas e culturais que criem novos canais de expressão e socialização da cultura popular.
Entre as ações socioeducativas desenvolvidas pelo ponto de cultura, que funcionará na atual sede do FyA Vazantes, a Casa de Cultura Dr. Maia, estão aulas de dança folclórica, aula de flautas, capoeira, música (grupo regional) e inclusão digital, uma das prioridades do projeto, que pretende capacitar jovens de comunidades carentes para a utilização da ferramenta Informática, visando a inserção dos alunos no mercado de trabalho, mais especificamente na área de Tecnologia da Informação.
Beneficiando até 200 pessoas com idade entre 7 e 28 anos, o ponto de cultura da Fundação Fé e Alegria contribuirá para o entendimento de que só através da educação, da arte e da cultura será possível refazer as histórias da população de Vazantes, até então marcadas por exclusões, sejam econômicas ou sociais.
V Encontro Latinoamericano dos Centros de Fé e Cultura, um debate de perspectivas
Beatriz Lacerda
Assessoria de Comunicação - Unicap
A cidade do Rio de Janeiro sediou, no período de 10 à 16 de agosto, o V Encontro Latinoamericano dos Centros de Fé e Cultura, cujo tema foi “Pensando o Futuro: Política, Ética e Religião na América Latina”.
Estiveram presentes na ocasião representantes dos centros da Argentina, México, República Dominicana, Colômbia, Peru e Brasil, este último com as participações de Pe. Hugo César Ara Sejas e Luiz Justino da Silva Júnior (Recife), Francisco Borba Ribeiro (São Paulo) e Pe. José Maria Fernandes e Einardo Bingemer (Rio de Janeiro).
Os centros de Fé e Cultura são uma realização da Companhia de Jesus e funcionam em diferentes centros universitários, bem como fora deles, a exemplo do Centro Loyola, que através de projeto homônimo originou, em 1994, o Centro Loyola de Fé e Cultura.
Refletir o desenvolvimento cultural, tanto artístico quanto solidário, dentro das sociedades contemporâneas segundo os valores da fé cristã é o objetivo do Fé e Cultura. Durante uma semana de atividades, o Encontro, de caráter bienal, realizou uma avaliação geral acerca do funcionamento de todos os Centros de Fé e Cultura na América Latina.
O trabalho desenvolvido por cada centro segue um plano de ação específico. Na cidade do Recife, capital pernambucana, as atividades do Centro Fé e Cultura tiveram início há 58 anos, com a fundação da Universidade Católica de Pernambuco. Atualmente, iniciativas como o programa Bíblia, Comunicação e Arte, o Madrigal Marlos Nobre, os grupos artísticos da Universidade e a Mostra de Cinema Internacional integram as realizações do Fé e Cultura no campus da Unicap.
De acordo com o assessor de Assuntos Culturais da Unicap, Pe. Hugo César Ara, as ações do Centro têm relação com a dinâmica cultural da Universidade, sempre em diálogo e em coerência com a fé cristã.
“O conteúdo de toda a atividade que desenvolve o olhar da existência do ser humano, seu contexto, identidade, espiritualidade, seu jeito de ser, em relação à Deus e à história”, definiu o Padre, a respeito do significado dos Centros de Fé e Cultura, na esfera secular.
O próximo encontro Latinoamericano dos Centros de Fé e Cultura acontecerá no México, em 2011, com o tema Juventude e Cultura.
Teologia promove conferências em agosto
Rebeca Kramer
Assessoria de Comunicação - Unicap
O curso de Teologia da Universidade Católica de Pernambuco irá promover, durante o mês de agosto, uma série de conferências. Mais informações pelo fone 2119.4090. Confira a programação:
Fazer teologia a partir do contexto religioso brasileiro
Lançamento do livro: Rosto plural da fé, de Pedro Rubens
Conferencista: João Batista Libânio
Dia 26 de agosto (quarta-feira), às 19h
Local: auditório do G-I
O cristianismo como estilo: uma maneira de fazer teologia na pós-modernidade
Conferencista: Christoph Theobald
Dia 4 de setembro (sexta-feira), às 19h
Local: auditório do CTCH – 1º andar do Bloco B
O ensino religioso nas escolas: desafios e perspectivas
Conferencista: Maria Inês Carnioto, paulina autora de livros sobre o assunto
Dia 21 de setembro (sexta-feira), às 18h30.
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Grupo Hegel promove curso e lançamento de livro sobre a filosofia de Carl Schmitt
Curso de Introdução ao Mundo Java terá sua segunda edição
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Madrigal fará show de encerramento de festival de coro
Bingo beneficente marcará o aniversário do Reitor
Intercâmbio 2010.1 está com inscrições abertas
Palestra do professor Mozart Neves abrirá o Católica In 2009
Alemanha oferece programa de intercâmbio para jovens jornalistas
Artigos de ex-alunos e professores do Mestrado em Psicologia serão reunidos em livro
Curso de Introdução à Filosofia para jornalistas vai se concentrar em temas contemporâneos
Abertas inscrições para cursos de extensão em Teologia Pastoral
Católica promove Festival de Primavera em setembro
Unicap Jr. e a CDT promovem curso de ventilação mecânica não invasiva
Católica In recebe estudantes do Ensino Médio em setembro
Mestrado em Ciências da Religião promove seminários no 2º semestre
Curso de Biologia irá promover II Simpósio de Ciências Biológicas
Fé e Alegria promoverá oficina gratuita de maracatu de baque virado
Católica realizará Mostra Cinema e Religião em setembro
Instituto Cervantes oferece desconto para alunos e funcionários da Católica
Estão abertas inscrições para o 14º Ciso
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Expediente
EDIÇÃO: Paula Losada (1652-DRT/PE), Daniel França (3120-DRT/PE) e Elano Lorenzato (2781-DRT/PE)
REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Ana Luíza , André Amorim, Beatriz Lacerda, Diego Ximenes, Lílith Perboire, Rebeca Kramer, Tiago Cisneiros e Victor Bastos.
RELAÇÕES PÚBLICAS: Andreza de Paulo, Karoline Costa e Rodrigo Lyra.
PUBLICIDADE & WEB: Armindo Simão Filho e Maria Eduarda de Albuquerque.
PRODUÇÃO DE VÍDEO: Luca Pacheco.
DESIGNER: Java Araújo
WEBDESIGNER: Kiko Secchim, SJ.
CONTATO: Rua Afonso Pena, 179, Santo Amaro, CEP: 50050-130, Fone/Fax: (81) 2119-.4409 E-mail: assecom@unicap.br
Críticas e/ou sugestões, env ie um e-mail para a redação do Boletim UNICAP 
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