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Recife, 12 de agosto de 2009 - Ano 8

Curso de Teologia inicia conferências
Por Rebeca Kramer

O curso de Teologia da Universidade Católica de Pernambuco está promovendo, no mês de agosto, uma série de conferências. Abrindo a programação, o jesuíta Lúcio Flávio Ribeiro Cirne ministrou a palestra: “Da possibilidade do Desenvolvimento Sustentável: um olhar crítico da Teologia sobre a questão Socioambiental”. O evento, que aconteceu no auditório do CTCH (1º andar do bloco B), teve por objetivo também dar as boas-vindas a Lúcio por estar entrando agora no corpo docente da Universidade, depois de ter, em abril deste ano, defendido sua tese de doutorado na PUC do Rio sobre Ética Ambiental.

“O que fazemos com a natureza?”, induziu à reflexão o professor Lúcio Flávio. E, logo afirmou: “Não haverá respeito ao meio ambiente se houver injustiça social”. Segundo o jesuíta, 85% de toda riqueza da terra é consumida pelos países desenvolvidos, o que corresponde a somente 20% da população mundial. E, unicamente os Estados Unidos, cuja população corresponde a 6% do mundo, gastam mais de 30% da energia e dos recursos primários do planeta. “Os bens distribuídos de forma desigual, provocam, igualmente, e, obrigatoriamente, também a desigualdade entre as pessoas”, observou.

O termo desenvolvimento sustentável, como explicou Lúcio, foi consagrado em 1987, na Suíça, pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Comissão Brundtland. “Tendo produzido um relatório de grande repercussão internacional, essa Comissão afirma que o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”, informou.  

“Tema complexo, difícil e bastante atual é o desenvolvimento sustentável”, assim colocou o jesuíta. Segundo o Word Watch Institute, de 1985 até 1999, 96% das fatalidades causadas por desastres naturais ocorreram em países pobres, em boa parte devido à exclusão social, que força essas pessoas a morarem em áreas insalubres e de risco. Ainda para ratificar suas conclusões acerca da temática, o professor trouxe uma pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), de 2003, mostrando de que 31,6% da população mundial viviam em favelas.

E, então, João Paulo II, na Mensagem do Dia Mundial da Paz de 2007, proferiu: “Percebemos que os maiores problemas econômicos do nosso tempo não dependem da falta de recursos, mas do fato de que as atuais estruturas econômicas, sociais e culturais estão mal equipadas para atender as necessidades de um genuíno desenvolvimento”. Em outras palavras, Gandhi fez sua colocação: “A natureza pode suprir todas as necessidades do ser-humano, menos a ganância”.

De acordo com Lúcio Flávio, a riqueza, especialmente dos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos, estão passando por uma exploração irracional que, inclusive, desencadeia até em morte. E o modelo econômico atual é responsável por essa situação, porque fomenta a fome pela riqueza acima do homem e, até, da própria natureza. “A Conferência Episcopal do Canadá, de 2008 deixou claro que “é impossível proteger o ambiente, se áreas inteiras dos continentes continuam a viver na miséria”, comentou o jesuíta. 

“A devastação das florestas e da biodiversidade mediante uma atitude predatória e egoísta envolve a responsabilidade moral daqueles que a promovem, porque coloca em perigo a vida de milhões de pessoas. E, em especial, do habitat dos homens do campo e indígenas, que são expulsos para as terras improdutivas e para as grandes cidades para viverem amontoados nos cinturões de miséria”. Segundo o Documento de Aparecida, nº. 473, ainda, é irrefutável a importância do desenvolvimento agro-industrial. Todavia, a industrialização selvagem também traz problemas para as cidades e para o campo, como a contaminação do ambiente. Além disso, ainda há indústrias que, quando não possuem procedimentos para controlar as nocividades por elas produzidas, podem desencadear, inevitavelmente, na eliminação das florestas, na contaminação da água e na desertificação de regiões. 

Programação - Conferências de Teologia

A moral atual: entre dissolução e reconstrução

Conferencista: Paul Valadier 

Dia 19 de agosto (quarta-feira), às 19h 

Local: auditório do G-I (atividade em conjunto com todo o CTCH)

Religião e confiança: aproximação sociológica ao fato religioso

Conferencista: Patrick Watier (sociólogo belga) 

Dia 24 de agosto (segunda-feira), às 18h30 

Local: auditório do CTCH – 1º andar do Bloco B

Mosaico religioso 

Lançamento do livro de ex-alunos do mestrado

Dia 25 de agosto (terça-feira), às 18h30 

Local: auditório do CTCH – 1º andar do Bloco B

Fazer teologia a partir do contexto religioso brasileiro 

Lançamento do livro: Rosto plural da fé, de Pedro Rubens

Conferencista: João Batista Libânio 

Dia 26 de agosto (quarta-feira), às 19h 

Local: auditório do G-I

O cristianismo como estilo: uma maneira de fazer teologia na pós-modernidade

Conferencista: Christoph Theobald 

Dia 3 de setembro (quinta-feira), às 19h Local: auditório do CTCH – 1º andar do Bloco B

O ensino religioso nas escolas: desafios e perspectivas

Conferencista: Maria Inês Carnioto, paulina autora de livros sobre o assunto 

Dia 21 de setembro (sexta-feira), às 18h30  

Diretor de Fotografia ministra palestra sobre novas perspectivas do Cinema Contemporâneo
Por Rebeca Kramer

A Universidade Católica de Pernambuco e a Fundarpe promoveram, na noite de terça-feira (11) na sala 510 do bloco A, palestra com o fotógrafo fluminense Flávio Ferreira intitulada: “Do Grão ao Pixel”. Segundo Flávio, a terminologia grão remete aos antigos filmes de película fotoquímica. Essas granulações, formadas por haletos de prata, quando em contato com a luz, são sensibilizados. A fotografia em preto e branco emergiu, portanto, devido à sensibilização desses compostos químicos. Em contrapartida, o pixel faz menção ao elemento básico da imagem, ou seja, a menor porção da imagem que pode ser manipulada pelo computador, o que é resultado da evolução tecnológica. Tendo em vista tais definições, o diretor colocou que a arte digital resulta exatamente da interação entre linguagens, gêneros e mídias.  

“O ser-humano é um ser analógico, de fazer análises, mesmo. Sempre está efetuando comparações. Ele olha um jogador de basquete e diz que ele é alto. Em seguida, olha outro e diz que é mais alto. Ele observa o tempo e percebe que está frio. Depois, em outro momento, percebe que está mais quente”, ressaltou, explicando que o homem cria novas tecnologias pela revelação de novas ideias, mas que essas ideias sempre são antecedidas de uma ideia anterior transformada ou recombinada. 

Na ocasião, Flávio deixou claro que o tema da palestra poderia ter grande amplitude. Então, além de falar sobre as possibilidades inesgotáveis de combinação entre tecnologias antigas e as mais atuais, como a arte digital, o diretor de fotografia comentou também um pouco de seu trabalho em produções cinematográficas e televisivas, como, por exemplo, a parceria feita com Walter Avancini, diretor das novelas “Xica da Silva” e “O Cravo e a Rosa”. Além disso, citou a importância da fotografia na reconstituição da história do mundo. 

“A gente estudou as pinturas e estilos da época para produzir obras realmente de cinema, de cor, de luz. Para fazermos Xica da Silva, chamamos um historiador para fazer uma palestra sobre como era na época. Mas, apesar de sabermos que as cores originalmente predominantes da época fossem mais escuras, a ideia do público era a de que eram mais esmaecidas. Então, enveredamos por esse caminho”, revelou. E complementou: “Prestávamos atenção a tudo. Na luz que deixávamos entrar, nos movimentos da câmera e, inclusive, banhávamos as roupas dos escravos três vezes na água com barro para que se assemelhassem, ao máximo, à realidade do dia a dia dos escravos das senzalas”. 

Sobre Flávio Ferreira 

Diretor de fotografia com mais de 30 anos de experiência, Flávio Ferreira é responsável pela fotografia de premiadas obras como Música do Brasil, Eco Aventura Amazônica e Intervalo Clandestino. Atua também como consultor de cinematografia digital, em filmes como Brasileirinho e Justiça. Na televisão a cabo, realizou dezenas de produtos para veiculação em canais como Discovery Channel, BBC, Futura e NGC. Na TV aberta, trabalhou em programas como Xica da Silva, O Cravo e a Rosa, Free Jazz Festival e Brasil Legal. Seu currículo conta com parcerias bem-sucedidas com diretores como Walter Avancini, Zelito Viana, Richard Lester e Tisuka Yamasaki. Participou de documentários e clipes para artistas como Gilberto Gil, Paul McCartney, Paralamas do Sucesso, O Rappa e Gabriel Pensador.

Começa curso de extensão sobre Relações Internacionais
Por André Amorim

Teve início na manhã desta quarta-feira (12) o curso de extensão em Relações Internacionais, o primeiro dos quatro que serão realizados entre os meses de agosto e novembro pelo Programa Universidade Não Tem Idade em parceria com o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (SinjoPE). A aula, ministrada pelo assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais da Universidade Católica de Pernambuco, professor Thales Castro, foi realizada no auditório do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH), 1º andar do bloco B, das 9h às 12h.

A abertura do minicurso foi feita pelo coordenador do Universidade Não Tem Idade, professor João Luiz Correia. Ele lembrou que, além dos quatro cursos de extensão direcionados para jornalistas e estudantes de Jornalismo, outros 15 serão realizados durante o segundo semestre. O professor João Luiz explicou que o programa pretende cativar um público adulto que já é formado e fazer com que essas pessoas retomem os estudos na Universidade, seja na graduação ou na pós-graduação. “O mercado de trabalho exige que o trabalhador seja cada vez mais capacitado e atualizado e, infelizmente, no Brasil, não existe a cultura de retomar os estudos após a conclusão do curso universitário”, disse. “O Programa Universidade não tem idade foi uma forma que a Universidade encontrou para tentar cativar essas pessoas”.

Em seguida, o professor Thales Castro deu início ao minicurso, agradecendo o convite que recebeu para ministrá-lo. “Minhas palavras iniciais são de agradecimento pela oportunidade de estar aqui trocando ideias sobre essa área fascinante que é a de das Relações Internacionais, que tem um papel importante no diálogo com a sociedade”, disse.

O primeiro conceito discutido foi o da interdependência, que atualmente rege as relações entre os 192 países aceitos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A independência dos países latino-americanos (primeira metade do século XIX) e afro-asiáticos (século XX) marca o fim da total dependência dos chamados países de Terceiro Mundo e a criação de uma situação em que os países passam a ser interdependentes. “Hoje não existe nem dependência nem independência”, explicou Thales Castro. “Dentro desse cenário, temos uma série de situações complexas. Isso é o que torna tão bela as Relações Internacionais”.

Para mostrar como nas Relações Internacionais os interesses se sobrepõem à boa fé, as contradições encontradas na Carta da ONU foram postas em discussão. Criada em 1945, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, a carta previa que países como a República da China, também conhecida como Taiwan ou Formosa, e a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), fariam parte da Organização. No entanto, a primeira, apesar de ser reconhecida como país por alguns estados membros da ONU, por ser reivindicada pela República Popular da China, foi expulsa em 1971, e a URSS foi extinta em 1991. “No campo da política internacional nada é romântico. Não existe uma comunidade internacional. Caso existisse, os interesses individuais não viriam antes da ética, da isonomia ou da boa fé”, explicou Thales.

O professor Thales Castro procurou sempre mostrar os fatos sobre o ponto de vista ôntico, ou seja, como são, mas ao mesmo tempo apontando os erros e mostrando como deveriam ser (deôntico). “Não estou aqui emitindo juízo de valor. Estou expondo fatos para que vocês possam entender e processar as coisas”, disse. Thales pontuou também alguns acontecimentos que estão sendo discutidos no cenário internacional, a exemplo da compra bilionária que o Brasil fará em aparato militar e a relação de países como os EUA e o Irã, e como eles podem ser interpretados.

 

Outro tema discutido foi o Conselho de Segurança da ONU e a efetivação do Brasil nesse bloco. Previsto desde a criação do órgão, o Conselho é formado por 15 países, sendo cinco membros permanentes (EUA, República Popular da China, França, Reino Unido e Rússia) e outros 10 eleitos para um mandato de dois anos. Recentemente, o Brasil vem abrindo um número grande de embaixadas em países com influência pouco expressiva, não se sabe ao certo se para conseguir apoio para uma candidatura ao Conselho ou apenas para aumentar a representação mundial do País.

Para Thales Castro, caso a intenção de montar embaixadas em países com pouca importância nos debates internacionais for a de conseguir apoio para ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil está cometendo erros do passado. “O Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) está pecando se essa realmente for a intenção. Eles analisam muita coisa da mesma forma que o Barão de Rio Branco”.

Além disso, os presentes também analisaram as relações entre o tripé força, poder e interesse dentro das obras O Príncipe, escrito em 1517 por Nicolau Maquiavel, O Breviário do Político, escrito em 1650 pelo Cardeal Mazarin, sucessor do Cardeal Richelieu na França, e Da paz perpétua, escrita pelo filósofo alemão Immanuel Kant.

DEPOIMENTOS

Para a jornalista Paula Delgado, da Rede Globo, o curso foi a forma encontrada para ligar os dois cursos em que é formada. “Sou formada em Administração e em Jornalismo e o minicurso de Relações Internacionais faz uma ponte entre os dois cursos”, disse. Além disso, Paula, que já tinha escutado amigos elogiando as aulas do professor Thales Castro, lembrou as palavras do coordenador do Programa Universidade Não Tem Idade, professor João Luiz, que disse que as pessoas quando se formam não têm o hábito de retomar os estudos. “Estou formada há seis anos e desde então fui me afastando da Universidade. Estou fazendo desse curso o início de minha retomada aos estudos”, disse.

A geógrafa Fátima Albuquerque, única aluna do minicurso que não desenvolvia trabalhos ligados ao jornalismo, procurou o curso por se informar sobre as relações políticas entre países. “O conteúdo é interessante e tem tudo a ver com o que eu vi no curso de Geografia da UFPE”, disse.

A aluna do 2º período do curso de Jornalismo da UFPE Eliza Rocha procurou o minicurso de Relações Internacionais porque já se interessava pelo tema. ”Pretendia pagar cadeiras eletivas sobre o tema, mas ia ser bastante complicado. Quando vi que a Católica estava oferecendo percebi que era a oportunidade ideal”, disse.

Quarenta pessoas, entre estudantes de jornalismo e profissionais que já atuam no mercado, se inscreveram no minicurso. O número de participantes foi maior que a oferta inicial de vagas (30). O minicurso continua na próxima quarta-feira (19), no mesmo horário e local.

Universidade não tem idade oferece 19 minicursos no 2º semestre
Por Victor Bastos

A Universidade Católica de Pernambuco estará promovendo, entre os meses de agosto e novembro, o segundo semestre do Universidade Não Tem Idade. Estão sendo oferecidos 19 minicursos nas mais diversas áreas de estudo e conhecimento. O diferencial desse semestre é que os cursos de extensão estão sendo direcionados especificamente para cada área de conhecimento.

O coordenador do Universidade Não Tem Idade, professor João Luiz Correia, disse que no primeiro semestre do projeto (2009.1) os cursos mais procurados foram o Ativando a Memória e o de Teologia Pastoral. Com a experiência adquirida, a expectativa é de crescimento do programa. “A expectativa é maior, pois nesse semestre os cursos estão direcionados. Por isso, nós esperamos que cresça o interesse e a procura”, afirmou.

O professor João Luiz contou que normalmente a universidade é um local onde existe uma maior participação de jovens. Foi a partir desse ponto de vista que surgiu a ideia da criação do Universidade Não Tem Idade. O intuito é atrair o público adulto para a vida acadêmica. “Queremos trazer de volta esse pessoal que já esteve nesse meio, ou até mesmo aqueles que ainda podem começar. Temos na Católica vários cursos de pós-graduação, mestrados e doutorados que podem ser aproveitados por esse público”, explicou.

O Universidade Não Tem Idade é um programa que tem a função de incentivar pessoas que desejam retomar os estudos, visando um maior aprofundamento em novos conhecimentos ou que buscam uma capacitação em áreas especificas. O programa ainda pode ser aproveitado por profissionais que desejam manter-se atualizados em sua área de atuação.

As inscrições para participar dos minicursos oferecidos pelo programa Universidade Não Tem Idade podem ser feitas através do site www.unicap.br ou das 8h às 11h na sala da Pró-reitoria Comunitária, localizada no térreo do bloco B. Informações através do telefone 2119-4140 ou 2119-4146.

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Ex-aluno de Jornalismo da Católica cursará mestrado na Inglaterra
Por Tiago Cisneiros

O ex-aluno do curso de Jornalismo da Católica Filipe Falcão embarcou, nesta terça-feira (11), para a Inglaterra, onde realizará um mestrado em Telejornalismo Internacional, na Nottingham Trent University. A intenção do aluno é acrescentar o mestrado no seu currículo de comunicador, que conta, ainda, com uma especialização em Jornalismo Cultural pela Unicap, concluída em 2006. A relação com a Universidade, também, foi marcada por um ano de estágio - entre 2002 e 2003 - na Assessoria de Comunicação (Assecom).

Aos 27 anos, Filipe Falcão trabalha, atualmente, como assessor de imprensa do provedor de internet Hotlink. Desde a época de faculdade, passou por outras assessorias e redações de jornais, além de ter desenvolvido trabalhos de fotografia. O interesse pelo mestrado em telejornalismo, apenas, reforça um dos clichês da área de comunicação: jornalista precisa estar preparado para todos os campos. “Achei a proposta interessante, porque vislumbrei uma forma de colocar um eixo a mais na minha formação. Na nossa profissão, você pode estar em uma rádio hoje, mas passar para uma emissora de TV amanhã”, argumenta.

Durante os 14 meses em que cursará o mestrado na Inglaterra, Filipe não precisará se preocupar com o emprego: continuará o trabalho para o provedor Hotlink, sendo uma espécie de “correspondente internacional” do portal da empresa. O receio do pernambucano é não encontrar um brasileiro entre os 14 colegas de sala de aula. “O mestrado tem, como público-alvo, jornalistas estrangeiros. Eles disseram que não podem divulgar a lista dos selecionados, por questão de segurança. Espero que haja algum brasileiro no grupo, porque não quero assistir sozinho à Copa do Mundo de 2010”, brinca.

Além do conteúdo do mestrado, Filipe interessou-se pela forma como as aulas são oferecidas. Segundo ele, metade das disciplinas é teórica. As demais baseiam-se na prática jornalística, através de um convênio da universidade com a rede de televisão BBC (British Broadcasting Corporation), que empresta a sua estrutura (e os seus profissionais, já que muitos são professores da pós-graduação) para a formação dos estudantes. “Como jornalista, acho interessante ter essa visão global, de fazer um mestrado fora do país. As opções na Inglaterra me agradaram mais do que em outros lugares, porque têm essa preocupação com a prática.”

Para figurar na lista dos aprovados para o mestrado, Filipe Falcão precisou de paciência e esforço. Durante quase um ano, passou pelas diversas fases de seleção do programa, como, por exemplo, a gravação de um jornal de rádio com uma hora de duração, o preenchimento de um questionário sobre as utilidades sociais do curso e uma entrevista por telefone com o coordenador do mestrado. Todas essas etapas, desenvolvidas na língua inglesa, somaram-se à exigência de alguns documentos – inclusive, o diploma da graduação em Jornalismo. A carta de aceitação chegou em janeiro de 2008, com a permissão para o início da pós-graduação em agosto do mesmo ano. Na época, Filipe não dispunha de todo o dinheiro necessário para financiar a viagem e o mestrado. Resultado: mais uma rodada de espera e persistência.

Filipe precisou vender o carro e buscou a ajuda de amigos, familiares e da Hotlink para reunir a quantia necessária para o curso na Inglaterra. Contou, ainda, com o apoio da própria Nottingham Trent University, que autorizou o adiamento do mestrado em um ano. “Espero que valha a pena. É um alto investimento, eu abri mão de muita coisa e gastei muito. Nunca se sabe ao certo o retorno disso, mas estou confiante”, afirma.

Lembranças da Católica

Graduação, estágio e especialização. O envolvimento de Filipe Falcão com a Universidade Católica de Pernambuco revela uma simpatia pela instituição. Durante a entrevista para o Boletim Unicap, ele falou sobre as boas lembranças dos tempos de formação acadêmica e a admiração que nutre por professores e funcionários.

Sobre a graduação e a pós-graduação na Católica, destaca a proximidade entre o corpo docente e o mercado de trabalho. “Gostei muito da Universidade, porque valoriza muito a parte prática e abre as portas para os alunos que se interessam em correr atrás. A maioria dos professores está ativa na profissão jornalística, tem o pé no chão quanto à realidade da área. Ao mesmo tempo em que preparam, eles conhecem a capacidade dos estudantes”, explica. Entre os nomes destacados por Filipe, estão os professores Aline Grego, Stella Maris, Álvaro Filho, Alexandre Figueirôa e Renata Victor.

“O melhor estágio da minha vida”, define Filipe, em referência ao estágio que desenvolveu na Assessoria de Comunicação da Católica. Ele lembra que, durante essa fase, aprendeu muito com a assessora da Universidade, a jornalista Paula Losada, e recuperou o ânimo para seguir a carreira, depois de uma frustração provocada por outra experiência.

Aluna de Jornalismo da Unicap é selecionada para curso on line de Jornalismo Investigativo
Por Rebeca Kramer 

A estudante do 8º período do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco Rafaela Morais foi uma das 100 selecionadas para participar do curso virtual gratuito em espanhol intitulado: “Ferramentas Digitais Avançadas para Jornalismo Investigativo”, do Centro Knight. O curso, que começou dia 10 de agosto e vai até o dia 13 de setembro de 2009, está sendo ministrado pela reconhecida jornalista e instrutora argentina Sandra Crucianelli. O Centro, que é da Universidade do Texas em Austin, foi criado em agosto de 2002 como um programa de extensão para treinamento profissional de jornalistas na América Latina e no Caribe. 

O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas ou o Knight Center for Journalism in the Americas oferece o curso “Ferramentas Digitais Avançadas para Jornalismo Investigativo” para jornalistas latino-americanos e caribenhos pela segunda vez este ano, dando sequência ao curso introdutório “Ferramentas Digitais para o Jornalismo Investigativo”. As aulas são conduzidas inteiramente on line. Segundo Sandra Crucianelli, os estudantes poderão trabalhar no horário que escolherem, mas deverão cumprir os prazos semanais. “Toda semana haverá diversas palestras, atividades em grupo e individuais, grupos de discussão, além de chats e outras tarefas enriquecidas por elementos multimídia”, explicou. 

Rafaela Morais ficou sabendo do curso virtual por meio da divulgação do Boletim Unicap. Na ocasião, precisou preencher um formulário, na página do Centro, que pedia o currículo e uma carta de intenção. O interessado deveria, também, ser fluente em inglês e espanhol. “Eu fiz isso no último dia da inscrição, dia 27, cujas inscrições eles aceitariam até as 17h. Aqui, já eram 17h quando eu vi a notícia no Boletim Unicap, mas, por causa do fuso, no Texas ainda era 16h, então, por sorte, tive essa uma hora para completar tudo”, revela. Sobre o trabalho do Knight Center, Rafaela comentou já conhecer o programa porque o Centro oferece bolsas para várias Universidades Americanas, como a de Stanford, que tem um dos melhores programas de jornalismo. 

Segundo a estudante, o curso vai lhe acrescentar tanto em sala de aula como também enquanto profissional. “Fiquei bastante contente por ter conseguido a vaga, pois sei que foi concorrida, e o Centro Knight tem muito prestígio aqui nas Américas, o que também pode ser bom para o meu currículo”, afirmou. Rafaela é professora de inglês e de espanhol há nove anos e, atualmente está à frente de um plano de alfabetização midiática na Escola Internacional de Aldeia. “São oficinas semanais para ensinar aos alunos um pouco sobre como funciona o que eles veem, leem e escutam. Enfim, é juntar comunicação, educação e cidadania e levar tudo isso para adolescentes de 7ªs e 8ªs séries, para que eles tenham uma visão mais crítica de quem os informa”, contou. 

A intenção de Rafaela é de concluir o curso de Jornalismo realizando uma monografia, dentro da temática Alfabetização Midiática. “Eu tenho certeza de que quero fazer carreira acadêmica, então, esse é um bom tema para um mestrado, que pretendo fazer no próximo ano, na Espanha, que foi onde eu fiz intercâmbio, pela Católica. Achei o campo de investigação em comunicação fantástico. Minha vontade é trabalhar com educação e comunicação juntas, saindo um pouco dos debates do Jornalismo para a comunicação em geral”, revelou.

Católica recebe visita da vice-embaixadora da Guiné Equatorial
Por Tiago Cisneiros

A vice-embaixadora da Guiné Equatorial no Brasil, Paciencia Mata Mohoso, veio ao Recife, pela primeira vez, no final da última semana. Além de cumprir agenda oficial e conhecer os pontos turísticos de Pernambuco, ela visitou o campus da Universidade Católica de Pernambuco. Durante a viagem pelo estado, Paciencia foi auxiliada pelo assessor de Relações Institucionais e Internacionais da Unicap, professor Thales Castro.

A visita da vice-embaixadora, na sexta-feira (7), representou mais um passo no estreitamento de laços entre a Católica e a Universidade Nacional da Guiné Equatorial (UNGE). O processo, iniciado com a recente ida do professor Thales Castro ao país africano, deve promover o intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação, assim como já acontece com diversos universitários de Angola. “A nossa intenção é realizar uma aproximação cultural, acadêmica e social entre as duas nações. Isso mostra que estamos na linha sugerida pelo presidente Lula, isto é, a de buscar o resgate histórico com a África”, explicou o professor.

Na viagem à Guiné Equatorial, Thales Castro reuniu-se com a vice-reitora de Assuntos Acadêmicos da UNGE, Trinidad Morgades Besari. Na ocasião, deixou um protocolo de intenção assinado pelo Reitor da Católica, Padre Pedro Rubens, e que passará a ser o primeiro documento do convênio entre as instituições.

Além de uma breve visita ao campus da Católica, a vice-embaixadora Paciencia Mata Mohoso teve um animado encontro com o Pró-reitor Comunitário, Padre Miguel Oliveira, e o professor Thales Castro. Durante a conversa, foram abordadas as principais características e história da Guiné Equatorial e, também, os possíveis pontos de aproximação entre as duas nações. Em seguida, Paciencia foi apresentada ao Reitor, Padre Pedro Rubens, a quem agradeceu pela atenção e reforçou as intenções da Embaixada em relação ao Brasil. “Me sinto orgulhosa de estar aqui nesta Universidade e no Recife. Gostei bastante da viagem”, afirmou.

Saiba mais: Guiné Equatorial

A Guiné Equatorial está localizada no oeste do continente africano, à altura da Linha do Equador. O país costuma ser confundido com a Guiné-Bissau e, eventualmente, com a menos conhecida Guiné-Conacri. Atualmente, o governo do país está realizando um censo demográfico nacional, que deve confirmar a previsão de pouco mais de um milhão de habitantes. Embora tenha o espanhol e o francês como idiomas oficiais, a Guiné Equatorial ocupa a função de membro observador da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. A religião mais popular, assim como no Brasil, é o catolicismo.

Desde a independência nacional, a capital do país perdeu o nome do descobridor português, Fernando Pó, passando a ser conhecida como Malabo, um antigo rei da ilha Byoko, onde se localiza. Hoje, a cidade é um grande centro de construções, a partir da exploração petrolífera (exportação de 330 mil barris por dia – o terceiro maior na África) e da estabilidade política na nação.

Ex-aluno do curso de Jornalismo coordena trabalho em Angola
Por André Amorim

Perto de concluir o curso de Química – cursou três anos - na Universidade Católica de Pernambuco, o então estudante universitário Eric Carrazzoni percebeu que não queria passar o resto da vida estudando compostos químicos em um laboratório e decidiu apostar em algo diferente. Foi então que o jornalismo apareceu como opção. Atualmente, Eric é responsável por um programa semanal de TV do governo angolano.

Desde 1995 quando se formou no curso de Jornalismo da Unicap, Eric vem se destacando pelos trabalhos que realiza. No último ano do curso, passou a estagiar no Jornal do Commercio, escrevendo matérias para o Caderno C e, posteriormente, para os suplementos (Campo, Informática, Turismo e Empregos). Em 1996, já formado, foi contratado pelo Diario de Pernambuco para trabalhar como repórter do caderno de Vida Urbana.

No ano seguinte, ingressou no ramo da assessoria política, ao exercer a função de assessor de imprensa do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Em 1998 trabalhou como assessor de imprensa na campanha do então deputado Luis Piauhylino à Câmara Federal. Em 1999 foi contratado como redator da MCI, empresa do cientista político Antônio Lavareda, onde realizou diversas campanhas políticas e peças publicitárias institucionais. No ano seguinte, cursou o MBA de Marketing oferecido pela Unicap em parceria com a Faculdade Getúlio Vargas (FGV).

Depois de quase seis anos trabalhando na MCI, em 2005, o jornalista tornou-se assessor de imprensa do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado federal e, então pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro Neto. Em 2008, assumiu a coordenação de Jornalismo da campanha do então candidato a prefeito do Recife, João da Costa.

Em outubro, logo após o fim das eleições municipais, Eric assumiu, por indicação do jornalista baiano Paulo Alves, a responsabilidade de coordenar um programa semanal na televisão de Angola. “Minha função é coordenar os vários setores do programa e colocá-lo no ar. Enfim, da concepção da matéria ao texto do apresentador. Para isso, conto com o apoio de vários setores, especialmente o de produção”, explica. Participam do programa, entre repórteres, cinegrafistas, editores e outros profissionais, cerca de 50 pessoas. No entanto, os principais cargos são exercidos por brasileiros. “A proposta é treinar os angolanos. Então, muitas vezes o repórter brasileiro sai junto do angolano, que, no entanto, se apresenta às câmeras”, conta. Segundo ele, muitos angolanos não aprovam a grande quantidade de profissionais estrangeiros. "É como se estivessem roubando os empregos que pertencem a eles", relata.

Para Eric, trabalhar em Angola é uma experiência enriquecedora, mas que exige bastante da pessoa. “Mesmo que já estejamos no pós-guerra [a guerra civil do país terminou em 2002], a vida aqui é difícil. Não tem aquela variedade de serviços que estamos acostumados, por exemplo, no Recife. E as coisas mais simples acabam sendo um pouco difíceis por aqui”, disse.

Relação com a Católica

Filho do professor Ed Carrazzoni, Pró-reitor da Católica de 1981 a 1986, Eric Carrazzoni esteve desde pequeno ligado à Universidade. “Frequentei a Unicap desde sempre e lembro-me ainda da construção do bloco G e da biblioteca, numa época quando eu ainda estava muito longe de entrar na faculdade”, disse.

Depois disso, Eric esteve por quase 10 anos diretamente ligado à Universidade. Além dos três anos do curso de Química e a formação em Jornalismo, Eric também esteve por dois semestres matriculado no curso de Direito da Unicap.

A Rua do Lazer também é lembrada com carinho pelo jornalista. Um cenário com muitos personagens: “Poetas declamando versos, festivais de rock, estudantes fazendo performances teatrais, uma profusão de talentos e de figuras”, recordou o jornalista ao lembrar-se do espaço por onde já passaram dezenas de gerações.

Alguns desses personagens continuam vivos na memória de Eric como, por exemplo, o líder comunista Luís Carlos Prestes, e outros menos célebres, mas também bastante marcantes como “doidinho” Calisto. O jornalista não lembra o motivo para a vinda de Prestes, mas acredita que tenha sido alguma palestra no auditório da Universidade. Calisto, que é conhecido por usar sacos plásticos nas mãos, não é visto desde o mês de maio pelas imediações, segundo a dona de uma lanchonete na Rua do Lazer, Rosana Rodrigues Silva.

Aluna de Jornalismo ministra oficina de fanzine em comunidade de baixa renda do Recife
Por Tiago Cisneiros

Por não saber nadar, Raissa Nascimento dos Santos, 20 anos, optou pela carreira de jornalista. Hoje, a estudante do quinto período da Católica ministra uma oficina de fanzine em uma comunidade de baixa renda do Recife e nutre um profundo interesse pelo meio ambiente. Como essa história aconteceu, você fica sabendo a seguir, na reportagem do Boletim Unicap.

Ela queria ser bióloga marinha. Desistiu da ideia porque não sabia nadar. Nesse tempo, percebeu que o jornalismo, também, poderia ser um caminho para mudar a sociedade. A nova carreira teve início antes mesmo da chegada à Universidade. Em agosto de 2007, Raissa dos Santos participou de um curso de produção de fanzines promovido pela Prefeitura do Recife. “Eu estava ansiosa para começar a faculdade e queria fazer algo na área. Essa oficina foi muito proveitosa, porque entrei em contato com o jornalismo alternativo, que é muito importante, ao abrir espaço às pessoas que não têm acesso à mídia tradicional”, conta.

O estágio na Associação de Defesa da Cidadania e Consumidor, de julho de 2008 a maio de 2009, colaborou para ampliar a preocupação de Raissa com os mais pobres. Como integrante do projeto “Direito do consumidor nas ruas”, ela visitou 24 comunidades periféricas do Grande Recife, realizando palestras sobre as garantias dos consumidores, cidadania e orçamento familiar. Foi nessa oportunidade que a estudante conheceu o Alto Nossa Senhora de Fátima, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte da capital pernambucana. Seria o início de uma interessante parceria.

O líder comunitário Fábio da Silva – que também quer ser jornalista - pretendia criar um jornal próprio para o Alto Nossa Senhora de Fátima. Diante dos custos envolvidos no projeto, Raissa sugeriu uma solução alternativa: o fanzine. “A ideia é gerar um espaço onde se possa mostrar as dificuldades e progresso das pessoas nas áreas de esportes e cultura, além de abrir uma parte para as realizações dos autônomos, vagas de emprego e cursos promovidos pela Associação de Moradores”, explica.

Assim, no dia 14 de julho de 2009, surgiu a oficina de fanzine do Alto Nossa Senhora de Fátima. De aluna, Raissa tornou-se professora. Sob suas orientações, cinco jovens entre 17 e 28 anos integram o grupo “Fala Alto”, que pretende montar uma publicação com os assuntos mais relevantes da vida na comunidade. Desde o primeiro encontro da equipe, quando explicou as características da imprensa alternativa, Raissa tem preparado as aulas com cuidado. “Eu levo textos, passo exercícios sobre pauta, perfil, entrevistas. Para isso, aproveito, também, as dicas de livros do meu professor de Jornalismo Vlaudimir Salvador.”

As aulas seguem até o dia 17 de setembro, uma vez por semana, das 19h às 21h. No começo, o preconceito da família ameaçou a realização do curso, mas não resistiu à persistência de Raissa. “Meus parentes tinham medo de que eu fosse para uma comunidade distante, à noite, correndo perigo. Mas as pessoas do Alto Nossa Senhora de Fátima são muito respeitadoras e cuidadosas. Sempre me levam de volta para casa e até me chamam de doutora. Dá para perceber que querem crescer, construir um novo olhar sobre a vida”, afirma. Após o término da oficina, o grupo “Fala Alto” deverá enviar um exemplar da publicação para a Fanzinoteca de São Vicente, em São Paulo, a segunda maior do mundo.

O formato fanzine foi criado para que as bandas entrassem em contato com seus fãs. Ao longo do tempo, ganhou modelos de jornalismo, poesia e variedades, sendo feito com recortes de diversas publicações. De acordo com Raissa, a produção do “Fala Alto” é composta, principalmente, por fragmentos de revistas. As matérias foram escritas pelo próprio grupo, sem a necessidade de formas fixas típicas do jornalismo moderno, como o lide (resumo da notícia no primeiro parágrafo) e a fórmula da pirâmide invertida (do ponto mais importante ao menos significativo). A fórmula inovadora justifica-se pelo objetivo do fanzine, que, segundo Raissa, deve ser acessível a todas as idades e em todos os momentos. “Queremos que seja um estímulo para as pessoas lerem sobre a comunidade. Por isso, apostamos em características que agilizam a leitura, como a mistura de textos curtos e imagens interessantes”, alega.

O interesse de Raissa por modelos alternativos não é fruto, apenas, de suas experiências pessoais. As orientações do professor Vlaudimir Salvador, também, foram fundamentais para as escolhas da estudante, como ela mesma destaca: “Ele diz que o futuro do jornalista é fazer um projeto, colocar debaixo do braço e conseguir um patrocínio. Por isso, busco formas diferentes para ter alguma garantia quando me formar”.

Bióloga marinha: nem tão passado assim

A ligação de Raissa dos Santos com a natureza não arrefeceu depois da escolha pelo jornalismo. Hoje, ela participa dos sites Portal Rebia e Boi Voador, redigindo matérias sobre o meio ambiente, e planeja criar um espaço para o tema no fanzine “Fala Alto”.

Em abril de 2009, Raissa deu início a um curso nacional do Portal Rebia (http://www.portaldomeioambiente.org.br) sobre jornalismo ambiental. As aulas, transmitidas aos sábados, das 10h às 12h, durante quatro meses, por web conferência, foram ministradas por professores do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. Única selecionada de Pernambuco, Raissa tornou-se colega virtual de outras 29 pessoas do país – inclusive funcionários do Ministério do Meio Ambiente. “Este curso abriu muitas janelas para mim, tanto como pessoa, quanto como profissional. Comecei a pensar mais sobre esse tema”, afirma.

Após concluir o curso, todos os participantes desenvolveram uma reportagem sobre assuntos ligados à temática ambiental. A matéria de Raissa, intitulada “Preservação do Rio Capibaribe”, é a mais acessada no site do Portal Rebia, surpreendendo até a própria estudante. Agora, ela espera pela publicação do texto “Orquestra Cata Sucata”, referente a um grupo musical que utiliza materiais recicláveis para construir os instrumentos. Em breve, as reportagens de Raissa, também, estarão no site Boi Voador (www.boivoador.com).

Atualmente, Raissa está planejando a inclusão da questão ambiental na pauta do fanzine produzido pelo grupo “Fala Alto”. O aprofundamento no tema revela uma tendência para o futuro profissional da estudante. “Jornalismo ambiental é uma área muita nova, está ganhando espaço ainda, já que pouca gente trabalha nisso hoje. Penso em me especializar nisso, mas ainda não encontrei uma instituição que ofereça esse curso. Fico fascinada quando vejo que o homem pode produzir coisas boas para todos”.

Lançamento do livro Mosaico Religioso, Faces do Sagrado será no dia 25
Por Victor Bastos

O Mestrado em Ciências da Religião da Universidade Católica de Pernambuco e a Editora Fasa, irão lançar no dia 25 (terça-feira) de agosto, às 18h30 o livro Mosaico Religioso, Faces do Sagrado. A solenidade vai acontecer no auditório do CTCH, localizado no 1º andar do Bloco B da Unicap. Mosaico Religioso, Faces do Sagrado é uma produção de ex-alunos do Mestrado em Ciências da Religião. O livro tem como organizador o Professor Vanderlei Lain, e conta com uma apresentação do professor Gilbraz Aragão.

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REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Ana Luíza , André Amorim, Beatriz Lacerda, Lílith Perboire, Marília Simas, Rebeca Kramer, Tiago Cisneiros e Victor Bastos  (Estagiários).

RELAÇÕES PÚBLICAS: Andreza de Paulo, Karoline Costa e Rodrigo Lyra (Estagiários).

PUBLICIDADE & WEB: Armindo Simão Filho e Maria Eduarda de Albuquerque (Estagiários).

PRODUÇÃO DE VÍDEO: Luca Pacheco.

DESIGNER: Java Araújo

WEBDESIGNER: Kiko Secchim, SJ.

CONTATO: Rua Afonso Pena, 179, Santo Amaro, CEP: 50050-130, Fone/Fax: (81) 2119-.4409 E-mail: assecom@unicap.br

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