set
03

Rotina administrativa de agência publicitária é foco de oficina

Fotos: Ivan Alecrim

A contribuição da tecnologia no gerenciamento e nos trâmites internos de uma agência de publicidade foram o ponto de partida da oficina O dia-a-dia da Agência de Publicidade: todas as etapas do profissional de Publicidade e Propaganda , realizada na manhã desta sábado (3) durante o Intercom 2011.

As atividades tiveram como oficineiras as professoras Amélia Souto Maior, Gabriela Rocha e Roberta Moraes. O foco da atividade não foi o aspecto criativo do trabalho publicitário e sim a ótica administrativa.

Amélia é relações institucionais da Chesf

Os 18 alunos inscritos aprenderam novas formas de como realizar melhores procedimentos organizacionais de briefing, reunião de brainstorm, direcionamento de tarefas, administração da pauta e da comunicação interna, além da cobrança de resultados. Alguns softwares foram apresentados como ferramenta que facilitam este tipo de trabalho a exemplo do googledocs e do publimanager.

Gabriela Rocha: foco da oficina é administrativo

” A gente tem a oportunidade  de passar coisas novas para alunos de outras instituições. É uma troca muito boa que acrescenta muito”, disse a professora da Universidade Católica de Pernambuco e da Faculdade Maurício de Nassau, Gabriela Rocha. Ela fala com a propriedade de quem coordena a agência experimental da faculdade, a Ponte Comunicação Júnior.

O diálogo entre mercado e academia também foi facilitado pela experiência profissional das outras oficineiras. Amélia também ensina na Nassau e na Faculdade Marista, além de ser Relações Institucionais da Chesf. Roberta é docente da Faculdade Maurício de Nassau e atua como coordenadora de atendimento da agência HSM.

A oficina O Dia-a-dia da Agência de Publicidade: todas as etapas do profissional de Publicidade e Propaganda foi realizada das 9h às 12h, na sala 117 do bloco R.     

set
02

A Comunicação e o Espaço Público foi tema da segunda sessão do III Colóquio Brasil-Argentina de Estudos da Comunicação

Texto: Rafael Sabóia/ Foto: Gabriela Vitória

Após a primeira sessão do III Colóquio Brasil-Argentina de Estudos da Comunicação ter sido realizada na manhã desta sexta-feira,(2), no Hotel Atlante Plaza, em Boa Viagem, onde foram debatidos questões envolvendo o tema de Pesquisa, Poder e Política na Comunicação,sob a coordenação do diretor de relações internacionais da Intercom,professor Edgard Rebouças, à tarde foi a vez da segunda sessão do Colóquio, que desta vez abordou como tema a Comunicação e o Espaço Público, sob a coordenação da professora Doris Fagundes Houssem.

Coube a Houssem, responsável pela coordenação da mesa debatedora abri a segunda parte do III Colóquio Brasil-Argentina de Estudos da Comunicação. A professora apresentou aos congressistas, os debatedores que componham a mesa e suas respectivas pesquisas a serem apresentadas naquela tarde. Foram apresentadas as pesquisas das professoras Maria Soledad Segura, da Universidad Nacional de Córdoba e da professora Mara Sesmero, da Universidad Nacional del Nordeste. A primeira teve como base o tema – “De Lo Alternativo a lo Público. La Sociedad Civil en las disputas por democratizar las comunicaciones(Argentina,2001-2009). Já a segunda, foi baseada no tema – Acción de La Comisión de los Derechos a la Comunicación e Información en el marco del Observatório de Derechos Humanos Corrientes-Chaco.

Com base nas pesquisas apresentadas pelas professoras, foram apresentados em seguida, dois trabalhos acadêmicos de doutorado e um de mestrado. “O rádio público no Brasil: Construindo um modelo nacional pela programação”, tese de doutorado, apresentada pela professora doutora Valci Regina Mousquer Zuculoto, da Universidade Federal de Santa Catarina; “A Perspectiva Sociocultural dos gêneros de programação da TV pública: Análise comparada Brasil-Argentina”, tese de doutorado, apresentada pelo professor Antônio Teixeira de Barros, da PPG do Centro de Formação da Câmara dos Deputados; e “O Brasil na imprensa argentina: A teia noticiosa do periódico Clarín- do Futebol à produção de sentido da notícia, tese de mestrado, do professor Marcelo da Silva, da Universidade do Sagrado Coração – Bauru-SP.

Resumo das teses de doutorado e mestrado apresentadas na tarde de sexta-feira

O rádio público no Brasil: construindo um modelo nacional pela programação – De Valci Regina Mousquer Zuculoto (Universidade Federal de Santa Catarina)

Este artigo propõe apresentar, analisar e atualizar o resgate da história das rádios educativas, estatais, culturais e universitárias brasileiras, especialmente quanto às suas linhas de programação. Resume e dá continuidade à minha pesquisa de doutorado sobre “A Construção histórica da programação de rádios públicas brasileiras” (ZUCULOTO, 2010). Estas emissoras operam há mais de 70 anos e hoje já são centenas em todo o país. Até os anos 90, quando somava aproximadamente 100 estações, este segmento não comercial da radiodifusão era conhecido como sistema educativo de rádio. Mas a partir daquela época e com mais força desde o início deste século 21, a maior parte destas rádios passa a se autoproclamar pública. E vem tentando, pela programação, construir um modelo público de rádio para o Brasil.

Perspectiva sociocultural dos gêneros de programação da TV pública: análise comparada Brasil-Argentina – De Antônio Teixeira de Barros (PPG do Centro de Formação da Câmara dos Deputados)

Estudo comparativo sobre os gêneros de programação predominantes na TV Pública da Argentina e do Brasil, ambas mantidas pelo Poder Executivo de cada país. O foco é o perfil geral da programação e os gêneros predominantes, com o objetivo de avaliar os pontos de convergência e/ou divergência entre ambas. Parte-se das seguintes questões: a programação atual, dos dois canais, ainda reflete o caráter educativo e político que norteou sua criação? Até que ponto os conteúdos representam a diversidade cultural e política desses países ou continuam atrelados a finalidades políticas? Conclui que o caráter educativo e político que norteou a criação dessas emissoras mantém-se até hoje, o que pode servir aos governos de ambos os países como uma forma de controle dos conteúdos veiculados.

O Brasil na imprensa argentina: a teia noticiosa do periódico Clarín – do futebol à produção de sentido da notícia – De Marcelo da Silva (Universidade do Sagrado Coração, Bauru)

Brasil enunciado no Clarín carrega uma série de estereótipos, formações discursivas reificadoras e legitimadores de uma “face” imagem negativa que pode produzir no imaginário coletivo argentino e em diferentes mediações sócio-culturais uma concepção de Brasil vincada muito mais em critérios de noticiabilidade e de audiência, que em explicações plausíveis dos acontecimentos brutos que erigem no Brasil e são levados às páginas do Clarín. No afã de organizar e deter o caos – esse caldo amorfo que serve de cultura à confusão, ao inusitado e ao inesperado – o jornal Clarín, ao construir acontecimentos nas notícias, parece intoxicar e fazer perder a noção de funcionamento do mundo e de Brasil, ao mesmo tempo em que busca informar e esclarecer sobre o que ocorre no ventre da sociedade brasileira, neste artigo no enquadramento noticioso acerca do futebol.

 

set
02

Intercom recebe Fórum de Relações Públicas

Fotos: Breno Rocha

por Érica de Paula

Durante à tarde, dando continuidade aos eventos do Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, ocorreu o Fórum dos Coordenadores dos Cursos de Relações Públicas. O encontro que recebeu profissionais de diversas partes do país teve mediação do professor de Relações Públicas, André Quiroga, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/CENORS), e com a participação da coordenadora do curso de Relações Públicas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), Cláudia Peixoto Moura. Profissionais de diversas partes do país participaram do evento.

A questão sobre as mudanças nas Pós-graduações de Relações Públicas, sugeridas pelo CNPq, foi o tema de maior destaque na reunião. A proposta sugerida pelo CNPq é a mudança na área de conhecimento. Atualmente, o curso está incluso como Relações Públicas e Publicidade. A proposta é que ela passe a pertencer à área de Comunicação Organizacional. A maioria dos professores e coordenadores não defendem essa idéia, pois, mesmo que a mudança seja na área de pesquisa, futuramente isso pode influenciar o ensino da graduação.

“Não é apenas uma mudança na nomenclatura, é muito mais do que isso. Relações Públicas é um universo muito mais abrangente, Comunicação Organizacional é apenas uma das áreas que nós estudamos”, afirma Quiroga.

As novas diretrizes do curso de Relações Públicas também foram abordadas no Fórum. Questões de carga horária, estágio obrigatório e trabalhos de conclusão de curso, foram discutidos pelos professores. “Nós achamos que devem ser mantidos os quatro anos do curso e que o estágio não deva ser obrigatório, mas continuar como opcional”, afirma Quiroga.

set
02

Unicap sedia VI Prêmio de Relações Públicas do Brasil

Fotos: Breno Rocha

Por: Vítor Albuquerque

A Universidade Católica de Pernambuco sediou, na tarde desta sexta-feira (2), a solenidade de entrega do VI Prêmio Relações Públicas do Brasil. O evento, que teve a participação de professores e coordenadores do curso de RP de todo o país, contou com a presença também de alunos da graduação do Rio Grande do Sul, Amazonas, Minas Gerais, São Paulo e Piauí.

Logo de início, os cerimonialistas Márcia Carvalhal e Marcello Chamusca fizeram uma breve apresentação do Prêmio Relações Públicas do Brasil, que foi idealizado pelo professor Luiz Gonzaga, da Universidade Federal de Alagoas.

O prêmio, desde a sua primeira edição funciona como uma grande pesquisa nacional, com a participação da comunidade a partir da Internet. Sua execução contempla duas fases:

Fase I

A comunidade indica nomes de profissionais de relações públicas, livremente, através de formulário disponibilizado no Portal RP-Bahia, em quatro categorias:

Profissional de mercado

Professor(a) pesquisador(a)

Contribuição histórica (in memorian)

Profissional revelação


 

Fase II

A comunidade vota entre os nomes selecionados na primeira fase, pelo critério de número de indicações, através de formulário de votação disponibilizado no Portal RP-Bahia, para eleger os Relações-Públicas do Brasil, em quatro categorias.

Depois da apresentação do prêmio, foi feita uma homenagem a Licéia Fortes, considerada “amiga das relações públicas”, que recebeu o prêmio em nome de seu marido, Valdir Fortes, falecido. “Agradeço a todos que veem Valdir como profissional e tenho certeza de que onde ele estiver, está muito feliz” ressaltou Licéia.

Após a premiação, foram listados os nomes dos participantes das diversas categorias:

CATEGORIA PROFISSIONAL DE MERCADO

Carolina Terra

Ricardo Campos

Antonio Lago

Nemércio Nogueira

Flávio Schimidt

Fábio Albuquerque

Gislaine Rossetti

Olinta Cardoso

João Alberto Ianhês

Eliezer Cruz

CATEGORIA PROFESSOR(A) PESQUISADOR(A)

Marlene Marchiori

Sonia Cabestré

Esnel Fagundes

Marcio Simeone Henriques

Lyvia Moutinho

Maria Aparecida Ferrari

Simone Antoniaci Tuzzo

Cicília Peruzzo

Luiz Alberto de Farias

Cleusa Scroferneker

CATEGORIA CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA (in memoriam)

Francisco Higino Barbosa Lima

Eduardo Pinheiro Lobo

Valentim Lorenzetti

Angela Feio

Eduardo Judas Barros

Waldeney Alcides

Antonio de Salvo

CATEGORIA PROFISSIONAL REVELAÇÃO

Daiana Stasiak

Yuri Carvalho

Ana Clarissa Cavalcante

Mara Baroni

Mitchell Azevedo

Jorge Lima

Fábio Procópio

Ludmila Costa

Alexandre Costa

Priscila Borges

Entre os ganhadores dos prêmios, está a professora de RP da Universidade Federal de Manaus Lyvia Moutinho, que ficou em 10º lugar na categoria Professora Pesquisadora: “Estou surpresa. É maravilhoso receber um prêmio deste porte ao lado de ‘monstros sagrados das Relações Públicas’. Estou honrada e orgulhosa e ainda representando o Amazonas!”, enfatizou Lyvia.

Além de Moutinho, estavam presentes à solenidade outros premiados, entre os quais Cleusa Scroferneker, da PUC – Rio de Janeiro; Cicília Peruzzo, da Universidade de São Paulo; e Simone Tuzzo da Simone Tuzzo, da Universidade Federal de Goiás.

A premiação terminou às 17h com os agradecimentos a todos os presentes.

set
02

Educomunicação na teoria e prática

Texto: Luana Pimentel/ Foto: Micaella Pereira

O debate acerca da educomunicação prosseguiu na tarde desta sexta-feira (2), durante o XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011.  Professores, estudantes e pesquisadores  se dividiram em salas do terceiro andar do bloco G4 da Universidade Católica de Pernambuco para discutir a temática. Não faz muito tempo que o termo começou a ser objeto de estudo de comunicadores e educadores. Em agosto do ano passado, criou-se, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o primeiro curso de graduação do Brasil para a formação de educomunicadores. Este ano, a Universidade de São Paulo também aderiu à ideia, possibilitando um aumento considerável de trabalhos e dissertações sobre o tema.

Os palestrantes do Painel I: Educomunicação na Sociedade Civil e nas Políticas Públicas tiveram como objetivo compartilhar dissertações sobre maneiras diferenciadas de se alcançar a educomunicação: por meio de trabalhos realizados em ONGs, escolas, grêmios estudantis, entre outros. A ideia é estimular a participação dos que integram essas entidades para uma maior participação e discussão sobre o papel e efeitos da mídia. “Trabalhamos em espaços formais (escolas, universidades) ou não-formais (ONGs) com o intuito de realizar um processo educativo a partir dos meios de comunicação. Isso consiste em analisar a produção midiática, suas intenções e público-alvo. Como consequência, temos a formação de cidadãos mais críticos e participativos”, explicou a educadora da UFCG, Maria das Graças da Silva.

Foto: Micaella Pereira

Na sala ao lado, onde acontecia o Painel II, houve uma troca de experiências práticas, de projetos executados sobre a Educomunicação. A professora Raija Almeida, também da UFCG, apresentou o trabalho Mídias e Educação Infantil, que pretende relacionar a mídia com a infância e a comunicação. Segundo a pesquisadora, deve-se deixar de induzir as crianças à informação, como acontece com alguns programas televisivos, nos quais as informações são muito fragmentadas, justamente para não permitir o raciocínio de seus receptores. Para Raija, cabe à escola transformar essas crianças em protagonistas da produção midiática.  “É como o que Paulo Freire propõe na teoria da dialética do conhecimento, em que se pretende dar voz ao aluno, fazendo com que ele reflita, pense e discuta utilizando ferramentas (tecnologias) com as quais as crianças eles já têm intimidade”, explicou.

Como resultado do trabalho de acompanhamento e educação das crianças, Raija e seus alunos de Educomunicação vão fazer um documentário. Ele servirá de base para instituições de ensino e pedagogos que queiram aprender como trabalhar o modelo com o público infantil. A procura pela especialização da técnica está tão grande e é tão necessária que, de acordo com a professora, muitos alunos do curso de Pedagogia lutam para implementar uma cadeira de Educomunicação na grade curricular do curso.

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