A Católica
| Graduação | Pós-graduação | Pesquisa | Extensão | Calendário Escolar | Home
 
> Fale conosco
 
 
 Assecom
 Boletim Unicap
 Edições Anteriores
 Minuto Unicap
 Fotolog
 Católica na Imprensa
 Agenda

Recife, 11 de setembro de 2009 - Ano 8

Coordenador do curso de Publicidade Propaganda ganha 12º Prêmio de Mídia Estadão
Rebeca Kramer
Assessoria de Comunicação - Unicap

O coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Católica de Pernambuco, professor Rodrigo Duguay, ganhou, na noite desta quarta- feira (9), o Prêmio de melhor Monografia de Mídia Digital profissional do 12º Prêmio de Mídia Estadão. Além disso, estudantes do curso da instituição obtiveram, também, premiação de primeiro, segundo e terceiro lugar, mas na categoria Melhor Monografia de Pesquisa para Estudante.

O professor Rodrigo Duguay, ao desenvolver em seu trabalho o tema: “Twitter - O Microblog como mídia de resultados”, integra parte de uma pesquisa maior realizada em conjunto com ex-professora da Unicap Karla Patriota dentro de um grupo de pesquisas de consumo e mídia registrado no CAPES. De acordo com Duguay, ele sempre teve interesse em mídia e consumo digital. O consultor em branding, ainda comentou que, há três anos, ganhou o mesmo prêmio com o programa Second Life. “O twitter é uma mídia de resultado e é exatamente isso o que a maioria dos anunciantes questionam”.

“É um resultado impressionante, pois, nesta categoria competimos com os melhores profissionais das agências de São Paulo. Acho que mostra que nosso corpo docente está não apenas teoricamente antenado com as mudanças existentes, como também preparado para discutir e abordar as novas tendências de uso da publicidade da sala de aula”, afirmou Duguay.

O prêmio para a Melhor Monografia de Pesquisa em Mídia para Estudantes foi para a aluna  Fabiana Nathalia Oliveira de Lemos. Com o tema “Pink Money - O poder de consumo do homossexual”, a aluna mostrou um novo lado da mídia e suas potencialidades para este público. O segundo e terceiro lugares também ficaram com alunos da Universidade Católica, mostrando mais uma vez competitividade e tradição no prêmio.

O Premio Estadão de Mídia vem sendo realizado há doze anos com um propósito de  incentivar o desenvolvimento técnico da Mídia, valorizando soluções que fortaleçam o profissionalismo no setor e o surgimento de novos talentos. Tanto que, neste período, tanto profissionais, quanto pesquisadores e estudantes, têm sido premiados não apenas por cases, mas pela apresentação de novas propostas para o trabalho e uso da mídia publicitária.

Ética, alteridade e sentido: a filosofia contemporânea e a sabedoria do amor é tema de minicurso na Católica
Assessoria de Comunicação - Unicap

O curso de Filosofia realiza de 28 a 30 de setembro o minicurso Ética, Alteridade e Sentido: a Filosofia contemporânea e a Sabedoria do Amor, das14h às 17h, no Auditório do CTCH, 1º andar do bloco B. O curso será ministrado pelo Prof. Dr. Padre Nilo Ribeiro.

O minicurso tem como objetivo refletir sobre a novidade do “pensamento de alteridade” de Emmanuel Levinas uma vez que ele se propugna com o pensamento “paradoxal” em função da Ética como Filosofia Primeira, no contexto da Filosofia contemporânea. O pensamento da alteridade se tece entre a crítica e a Razão, herdeiro dos “Mestres da Suspeita” e o para além do Ser,  herdeiro dos “Mestres do Esquecimento”. Trata-se de apresentar um novo sentido para os sentidos a partir do caráter eminentemente ético e (meta) fenomenológico da filosofia do Rosto como Sabedoria do Amor.

As inscrições e informações na Secretaria do Centro de Teologia e Ciências Humana (CTCH), 1º andar do bloco B, telefone (81) 2119.4171 e pelo e-mail: hrino@unicap.br.

Impressões do 14º Ciso no Recife
André Amorim - Especial para o XIV Ciso

Alexandre de Freitas Barbosa, professor de História Econômica do Instituto Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (USP) - “Eu estou encantado com o evento. Eu acho que está sendo muito bem organizado, com mesas que cobrem os mais diversos temas, pessoas de várias universidades, com uma grande presença, obviamente, de universidades aqui do Nordeste. As exposições muito qualificadas. infelizmente não pude participar de todas, mas o que é interessante é a ampla cobertura de tema e não só a preocupação com a região, mas com o Brasil também. E por isso eu estou muito satisfeito de ter participado”.

Amilton Moretto, pesquisador do Instituto de Economia e Centro de Estudos Sindicais e Economias do Trabalho - “O Ciso traz uma possibilidade de trocar ideias com pessoas que normalmente a gente não tem um contato muito constante, quer dizer, os pesquisadores e os alunos daqui não tem muita facilidade de ir para o Sudeste, e mesmo a gente não tem tempo de vir para cá se não for nesses encontros. O fato de você estar dentro de um conjunto de pessoas que são de uam área afim, porém diferente da economia, área de onde eu venho, você troca uma experiência de visões de mundo diferente. Isso acaba enriquecendo e fortalecendo nossa forma de trabalhar e pensar”.

Tatiana Burgos, aluna do curso de Ciências Sociais (4º período) - “Eu acho que o ciso é muito importante por integrar faculdades de todo o Nordeste e por poder juntar pessoas com linhas de pensamento diferentes. Isso, além de enriquecer as pessoas que participam como debatedoras, enriquece também os alunos que tem a possibilidade de ver um debate diversificado. É importante também por ser do Norte e Nordeste e discutir questões aqui das regiões, já que as ciências sociais de hoje discutem mais as questões do Sul e Sudeste, regiões que são polos de produção de conhecimento”.

Márcia Pereira da Silva Castro, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – “Eu acho o Ciso muito interessante e com uma diversidade de temáticas. Mesmo sendo um evento do Norte e Nordeste, o encontro tem conseguido se ampliar e trazer pessoas de várias regiões e de outros países. Mesmo com a dimensão que ele vem tendo nos últimos anos, o evento, no entanto, não tem absorvido um grande número de grupos de trabalhos”.

Cleumo de Oliveira, graduado em Geografia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e participante de grupo de trabalho – “O Ciso possibilita um intercâmbio de experiências profissionais e de estudos entre as diferentes ciências sociais. A gente está aqui para buscar essa maior comunicação das ciências sociais”.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Fórum sobre aquecimento global marca último dia do encontro
Victor Bastos - Especial para o XIV Ciso

O tema “Aquecimento global e medidas de adaptação local” foi debatido na manhã desta sexta-feira, das 11h às 12h30, no Auditório do Centro de Ensino de Graduação (Cegoe). O fórum foi coordenado pelo representante da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Carlos Caldas, e contou com a colaboração de Adriano Dias (Fundaj), Almir Cirilo (secretário executivo de Recursos Hídricos do Governo de Pernambuco) e pelo professor Edgard Cavalcanti (UFPB).

Foram destacados os problemas atuais gerados pelo aquecimento global, as suas consequências biológicas e econômicas, as complicações e possíveis alternativas de adaptação para o momento que vive a sociedade moderna. As apresentações foram auxliadas por gráficos e slides.

O representante da Fundaj, Adriano Dias, enfatizou durante o debate que o aquecimento global já é um fenômeno reconhecido. “Estamos diante de um fenômeno mundial que é incontestável”, afirmou. Segundo Adriano, as previsões são alarmantes, sendo necessárias ações imediatas. A gravidade da situação dependerá da mitigação, ou seja, das formas gerais de controle. Segundo os dados divulgados, haverá uma mitigação perfeita se acontecer o aumento de 1 grau centígrado, uma mitigação razoável se ocorrer uma elevação de 2 graus centígrados e uma mitigação fracassada caso aconteça um aumento de 5 graus centígrados.

Perdas agrícolas, migrações e crise alimentar estão entre os principais efeitos econômicos do aquecimento. As complicações e consequências biológicas são precipitações concentradas, ventos mais fortes e estiagens prolongadas. “Para se ter uma ideia, o gelo ártico está derretendo 30 anos antes do previsto”, alertou Adriano Dias.

O controle e a redução na emissão de gás carbônico é a principal forma de mitigação. Segundo Adriano, a redução de CO2 é uma necessidade e uma obrigação do ser humano. Uma das formas é a utilização da vegetação para a redução das temperaturas. “Uma árvore é um ar-condicionado natural”, explicou. A adaptação também é uma forma de combater os efeitos do aquecimento global. Ênfase em medicina preventiva e aumento da capacidade na retenção hídrica estão entre as formas de adaptação.

Outro três fóruns completaram a manhã de atividades no último dia do 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste. Os debates ocorreram paralelamente ao fórum “Aquecimento global e medidas de adaptação local”. Foram eles: "Populações tradicionais, lutas por reconhecimento e políticas públicas", no auditório do Cegoe, coordenado por Rosalira Santos (Fundaj), Alfredo Wagner Berno de Almeida (UFAM), Marco Aurélio Loureiro (MDS) e Mauro William Barbosa de Almeida (Unicamp); "Òmìnira Èsin – liberdade de culto: legislação que protege a manifestação religiosa de matriz africana", no auditório de Engenharia de Pesca, coordenador por Aurenice Maria do Nascimento Lina (Senac), Alexandre Alberto Santos de Oliveira (Organização Trajetória Mundial), João Monteiro (Unicap) e Márcio Carmelo Barbosa dos Santos (Unicap); e "Vinte anos da Constituição Federal: Judiciário e Cidadania", no auditório da Reitoria, sob a coordenação de Ernani Carvalho (UFPE), João Ricardo dos Santos Costa (AMB), Joaquim Falcão (FGV-RJ/CNJ) e Maria Teresa Sadek (USP).

Assessoria de Comunicação - Unicap

Crise global e seus impactos foram discutidos no 14º Ciso
André Amorim - Especial para o XIV Ciso

O último dia do 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste (14º Ciso) discutiu, num das mesas redondas, “O impacto da crise global nos países periféricos”. O encontro aconteceu das 9h às 10h30, no auditório do Centro de Ensino e Graduação (Cegoe) da UFRPE.

A coordenação da mesa ficou sob a responsabilidade do professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e também consultor econômico, Jorge Jatobá. A colaboração ficou a cargo do professor da Universidade de São Paulo (USP), Alexandre Barbosa, do professor da Universidade de Campinas (Unicamp), Amilton Moretto, e do professor da Faculdade Boa Viagem (FBV), Olímpio Galvão.

Primeiro a expor suas ideias sobre o assunto, o professor Amilton falou sobre a origem da crise e os efeitos no mercado de trabalho do mundo e do Brasil. Segundo o professor, a crise financeira global teve início em meados de 2007 no mercado de hipotecas subprime (dividas assumidas na compra de um imóvel) nos Estados Unidos. No entanto, para o mundo, a crise ficou evidente com a quebra das instituições financeiras, em setembro de 2008, nos Estados Unidos e na Europa.

O impacto da crise nos países, segundo Amilton, está relacionado ao nível de abertura do fluxo de capital, ou seja, do controle de entrada e saída de capital estrangeiro dos países. Resultado imediato da crise, o enxugamento do crédito no Brasil atingiu diretamente o setor produtivo e, consequentemente, o Produto Interno Bruto (PIB).

Os níveis de desemprego também foram tratados pelo professor. Grande vilão na década de 1990, os níveis de desemprego estavam apresentando, desde o ano 2000, taxas cada vez menores nesse indicador. No entanto, com a queda na produção industrial, o desemprego voltou a apresentar taxas altas. Para esse ano, Amilton ainda acredita numa recuperação tanto no nível de desemprego como no da produção industrial.

O professor da USP, Alexandre Barbosa, explicou a situação do capitalismo global, (expressão que considera redundante pois o capitalismo por si já seria global), algumas características que aproximam e separam os países do BRICS (Brasil, Rússia, índia e China) e também sobre o caso da China, país que se destaca dentro do atual contexto econômico.

O professor da FBV, Olímpio Galvão, falou sobre a situação do pós-crise mundial. Além de refletir sobre o processo de recuperação do pós-crise, o professor falou sobre os impactos positivos e negativos da globalização e as implicações do que está acontecendo para as gerações futuras. Para o professor, a forma como a reestruturação vem sendo conduzida pode deixar marcas fortes nas sociedades futuras.

Ciência Política no Nordeste é debatido no Ciso

Foi realizado no auditório de Engenharia de Pesca da UFRPE, durante a última manhã do 14º Ciso, a mesa redonda “A Ciência Política no Nordeste: situação atual e perspectivas”. O evento foi coordenado pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Antônio Sérgio Araújo Fernandes e contou com a colaboração do também professor da UFRN, André Borges, do professor da UFPE, Ernani Carvalho, e da professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Gabriela da Silva Tarouco.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Informalidade e novas configurações do mercado de trabalho é tema de debate no 14º Ciso
Victor Bastos - Especial para o XIV Ciso

A mesa redonda “Informalidade e novas configurações do mercado de trabalho” marcou o último dia do 14º Ciso. O debate ocorreu na manhã desta sexta-feira (11), das 9h às 10h30, no Auditório da reitoria da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Coordenou a mesa redonda a professora da Unicamp, Ângela Maria Carneiro Araújo, com a colaboração dos professores Ivan Targino Moreira (UFPB), Roberto Veras (UFCG) e da professora Magda de Almeida Neves (PUC-MG).

Ângela Araújo abriu a mesa redonda destacando o crescimento do trabalho informal nos últimos dois anos. Ela ressaltou a dificuldade de se distinguir o trabalho informal do formal. Os colaboradores desenvolveram o raciocínio em três pontos diferentes. O professor Ivan Targino enfatizou o lado econômico da informalidade e a professora Magda de Almeida trabalhou as questões empíricas do trabalho informal. Já o professor Roberto Veras fez uma reflexão teórica do conceito de informal, ou seja, o lado sociológico do tema.

Segundo os participantes da mesa redonda, é considerado trabalhador informal os empregados sem carteira de trabalho assinada, as trabalhadoras domésticas sem carteira de trabalho assinada, os trabalhadores autônomos e os que atuam em atividades de subsistência.

Professor da Universidade Federal da Paraíba, Ivan Moreira destacou as tendências do mercado de trabalho informal no Brasil, em especial a situação do Nordeste. Segundo ele, a desigualdade é preocupante. “Na região nordestina é maior a gravidade da informalidade. Para se ter uma ideia, o índice é 12% maior que o referente ao Brasil”, explicou o professor.

O tema “Para onde caminha a metodologia das ciências sociais?” foi debatido, paralelamente, na Sala de Seminários do Centro de Ensino de Graduação (Cegoe). A mesa redonda teve a coordenação do professor da Universidade Federal de Pernambuco, Remo Mutzenberg, com a colaboração do professor Adrian Scribano (UBA), da professora Maria da Conceição de Almeida (UFRN) e do representante da IUPERJ, Gláucio Ary Dillon Soares.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Grupo de trabalho discute as ações de políticas públicas
Diego Ximenes - Especial para o XIV Ciso

Na tarde desta quinta-feira (10) foi realizado por um dos grupos de trabalho um debate sobre as políticas públicas e o Governo de diversas cidades do Nordeste, evento que faz parte do 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste (Ciso).

Participaram do evento a professora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN),Márcia da Silva Pereira, que discutiu a Implementação da Política Nacional de Assistência Social no Município de Mossoró, e o estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Demetrius Ferreira, que abordou as Políticas Publicas de Esgotamento Sanitário no Nordeste Brasileiro. A mestranda em Gestão Política da Universidade Federal de Pernambuco(UFPE), Roberta Medeiros Ferreira, falou sobre a atuação do Estado na Promoção de Politicas Públicas de Juventude.

O foco do debate foram as mudanças no setor público brasileiro, passando por programas políticos aplicados na região Nordeste até os projetos sociais realizados em beneficio da juventude. A professora Márcia Pereira agradeceu a oportunidade de exibir seu trabalho de pesquisa no Ciso, já que a cidade de Mossoró tem grandes projetos para a área social. “Fiquei feliz em ter meu espaço neste encontro, o assunto sempre está em pauta, não vai ficar velho tão rápido. E a cidade de Mossoró dá muita atenção ao lado assistencial. Tive o prazer de abordar todo o trabalho desempenhado lá, com certeza é o pontapé para a solução de outros problemas de ordem política”.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Minicurso do 14º Ciso aborda os Nordestes de Nabuco, Freyre e Furtado
Diego Ximenes - Especial para o XIV Ciso

As bibliografias e a apresentação de três grandes trabalhos a favor do desenvolvimento do Nordeste. Essa foi à temática abordada no minicurso “Os Nordestes de Nabuco, Freyre e Furtado”, evento que faz parte do 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste (Ciso).

No encontro, o professor de Ciências Sociais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB ), José Henrique Artigas, procurou enfatizar a história dos três grandes ícones nordestinos, Joaquim Nabuco, Gilberto Freire e Celso Furtado, e caracterizar a forma política como a região era caracterizada. “Eles possuíam uma visão completa do que o nordeste representou para o Brasil e tinham pensamentos bem interessantes,sobre o que pode ser feito em relação a sociedade, são alguns destas ideias que pretendo trabalhar neste minicurso”

O evento, que continua nesta sexta-feira(11) pretende rever as diferenças sociais na região e o abismo que divide as classes sociais. O minicurso está agradando aos alunos inscritos. Muitos são de outros estados, como Rigel Marinho Pimenta, que é estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal da Paraíba. “ A aula vem com uma ótima abordagem, todo o assunto está sendo muito bem trabalhado, estou saindo daqui com uma boa experiência na bagagem.”

Assessoria de Comunicação - Unicap

Mostra fotográfica do 14º Ciso destaca cultura popular, vida urbana e antropologia
Tiago Cisneiros - Especial para o XIV Ciso

Além de fóruns, grupos de trabalho e minicursos, o 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste (Ciso) promove uma exposição de ensaios fotográficos no primeiro andar do Centro de Graduação de Ensino (Cegoe) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). As imagens, registradas em Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Rondônia e Rio de Janeiro, inspiram-se em perspectivas sociológicas e antropológicas para retratar o cotidiano e a cultura popular.

As festividades do São João em Sergipe são o assunto de dois ensaios da mostra. “Dos bastidores ao espetáculo: performances culturais das quadrilhas juninas de Aracaju”, de Priscila Santos Silva (Universidade Federal de Sergipe – UFS), apresenta as quadrilhas como um “espaço para a criação de uma grande rede de comunicação e sociabilidade”. Já o trabalho “Gente que brilha: performances culturais das quadrilhas juninas de Sergipe”, de Eufrázia Cristina Santos, Priscila Santos Silva e Vanessa Barreto Garcez (todas da UFS), evidencia os “aspectos simbólicos, expressivos, comunicativos e estéticos da manifestação ritual”, com base nos estudos da performance e na perspectiva antropológica.

Também da Universidade Federal de Sergipe vem o ensaio “Apresentação de um circuito: as manifestações do choro na cidade de Aracaju”, de Daniela Moura Bezerra. O trabalho traz imagens das rodas de choro na cidade e na periferia da capital sergipana.

“Oferenda”, de Diego Madih Dias e Thiago Carminati, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, expõe cenas de manifestações da umbanda – notadamente, as oferendas e despachos típicos da religião. O ensaio “Iirsa e a beira do Madeira”, de Karine Narahara e André Luiz Souza (UFRJ), trata dos impactos socioeconômicos e ambientais dos projetos da Iniciativa pela Integração da Infraestrutura Regional Sulamericana sobre a região do rio Madeira, no Norte do país. As fotos exemplificam os “processos de desorganização e reorganização dos territórios, a partir da implementação das hidrelétricas e da hidrovia do Madeira”.

O projeto “Nos salões”, de Elane Abreu (Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Ceará), retrata a realidade física e humana das barbearias nordestinas. “Calçadas”, de Pedro de Souza Lima Neto (Universidade Católica de Pernambuco), abordam o espaço como a representação política da “esquerda” no urbanismo, o “refúgio dos pedestres” e uma área reservada “fora do ambiente hostil de opressores automóveis, dotados de pressão inata” e do autoritarismo da buzina. As crianças do Sítio Guarany, no município de Olho D’água das Flores, são os personagens do ensaio “Olhar-dela”, de Kelly Baeta (Universidade Federal de Alagoas). A produção apresenta os rostos infantis como a herança do quilombo que existiu na região.

Cinema

Nesta quinta-feira, estão sendo exibidos os filmes “Nem te conto”, “Quem rege a vela?” e “Cinema de Quebrada”, produzidos por pesquisadores da Universidade Federal do Pará, da Universidade Federal da Bahia e da Universidade de São Paulo. Amanhã, é a vez do longa-metragem “Terra de memórias: os velhos do Sisal – saberes do cotidiano”, produzido por professores da Universidade Federal de Sergipe e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. As sessões são realizadas na sala de audiovisual do Cegoe, das 16h30 às 18h30.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Fé e Alegria realiza segundo simulado do novo Enem
Beatriz Lacerda
Assessoria de Comunicação - Unicap

O projeto de apoio educacional Amigos do Saber, uma das ações da Fundação Fé e Alegria do Brasil no Recife, deu início ao segundo simulado anual do novo Enem na tarde desta quinta-feira (10). O simulado foi aplicado nas salas do quarto andar do bloco B da Universidade Católica de Pernambuco, onde são realizadas as aulas de pré-vestibular do projeto Amigos do Saber.

Os 199 participantes que compareceram ao primeiro dia do simulado foram divididos em cinco turmas e, às 14h30, receberam o caderno de provas em suas bancas. Os estudantes tiveram duas horas para responder às 40 questões da prova, que abrangeu as áreas de ciências humanas ( História e Geografia) e ciências naturais (Química, Biologia e Física).

O simulado seguiu à risca uma das exigências do vestibular tradicional: a pontualidade. Quatro alunos que chegaram até oito minutos atrasados não puderam fazer a prova. Segundo a coordenadora pedagógica da Fé e Alegria, Graziela Brito, esse tipo de incidente não pode ser tolerado, pois como o próprio nome sugere, o simulado deve preparar os estudantes para todas as situações que eles enfrentarão no dia do vestibular.

Além dos alunos do projeto Amigos do Saber, estudantes de outras instituições puderam participar deste segundo simulado. Todos os participantes doaram um quilo de alimento não-perecível no ato da inscrição do evento.

A estudante Elka do Nascimento Rolim, 24, é aluna do projeto Amigos do Saber e vai prestar vestibular pela primeira vez este ano. A estudante, que optou pelo curso de Pedagogia, explicou a experiência de ter participado do simulado.

Depoimentos

"O simulado ajuda para a gente ter noção de como vai ser a prova do vestibular. Eu achei o nível da prova bom, mas tive dificuldade com a disciplina de História. Acredito que vou tirar boas notas porque tinham muitas questões de atualidades", comentou Elka.

 

Já o estudante André Luís Francisco, 20, vai concorrer ao vestibular pela terceira vez este ano. André, que optou pelo curso de História, ficou sabendo do simulado da Fé e Alegria devido à divulgação feita pelos professores do cursinho pré-vestibular onde estuda.

Habituado a fazer simulados, André avaliou o conteúdo da prova: "Eu achei o simulado bem a cara do Enem dos últimos anos. Acredito que o vestibular vai ser um meio termo entre o modelo antigo do Enem e a prova de segunda fase. Perdi um pouco de tempo fazendo comentários na prova e tive que deixar algumas questões em branco. Mas não achei difícil e estou confiante", afirmou.

A experiência de ter participado do simulado foi mais uma oportunidade que a Fundação Fé e Alegria do Brasil no Recife propiciou para estudantes como Edvaldo Laurindo, que aos 44 anos vai concorrer ao vestibular pela primeira vez. Edvaldo é morador do bairro de Dois Unidos, na periferia do Recife, e deseja ter uma formação superior na área de Letras. Otimista, ele falou da experiência do simulado:

"Eu acredito que tenha feito uma boa prova. Tive dificuldade em algumas momentos, mas achei que a prova abordou questões práticas, do nosso dia a dia, bem em cima do que o Enem pede. Foi bom", explicou.

Os professores do projeto Amigos do Saber atuaram, desta vez, como fiscais de prova. Apenas uma questão do simulado foi anulada.

_________________________________________________

  Confira mais Notícias

Católica mantém média do Índice Geral dos Cursos

Católica In recebe estudantes do Ensino Médio a partir do dia 14

Unicap irá promover Semana da Pessoa Idosa

Fórum Inter-religioso promove encontro sobre a fé judaica

Cine Família exibe filme sobre adoção de filhos por homossexuais

Católica realiza exposição e mostra de vídeos sobre diversidade religiosa

Curso de Ciência da Computação da Católica apresenta história da informática em Vitória de Santo Antão

Coordenador de mestrado da Católica apresenta palestra em fórum de ensino religioso

Professora de Direito da Católica apresenta palestra em seminário internacional

Católica promove Passeio Ciclístico pela Paz no dia 27

Diversidade e imaginário coletivo: as Américas em diálogo é o tema do X Congresso Abecan

Professora de Engenharia Ambiental apresentará trabalhos em congresso nacional

Alemanha oferece programa de intercâmbio para jovens jornalistas

Artigos de ex-alunos e professores do Mestrado em Psicologia serão reunidos em livro

Curso de Introdução à Filosofia para jornalistas vai se concentrar em temas contemporâneos

Abertas inscrições para cursos de extensão em Teologia Pastoral

Católica promove Festival de Primavera em setembro

Unicap Jr. e a CDT promovem curso de ventilação mecânica não invasiva

Mestrado em Ciências da Religião promove seminários no 2º semestre

Teologia promove Conferência

Instituto Cervantes oferece desconto para alunos e funcionários da Católica

Topo  

_________________________________________________

  Edições Anteriores

10/09/2009 Católica mantém média do Índice Geral dos Cursos

09/09/2009 Conferência sobre desigualdade e injustiça social abre 14º Ciso na Fundaj

08/09/2009 Padre Hugo Ara lança álbum “Por Amor” nesta quarta-feira

Outras Edições >>

Edições de Agosto >>

Topo


  Boletim Unicap

Expediente

EDIÇÃO: Paula Losada (1652-DRT/PE), Daniel França (3120-DRT/PE) e Elano Lorenzato (2781-DRT/PE)

REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Ana Luíza , André Amorim, Beatriz Lacerda, Diego Ximenes, Lílith Perboire, Rebeca Kramer, Tércio Amaral, Tiago Cisneiros e Victor Bastos.

RELAÇÕES PÚBLICAS: Andreza de Paulo e Rodrigo Lyra.

PUBLICIDADE & WEB: Armindo Simão Filho.

PRODUÇÃO DE VÍDEO: Luca Pacheco.

DESIGNER: Java Araújo

WEBDESIGNER: Kiko Secchim, SJ.

CONTATO: Rua Afonso Pena, 179, Santo Amaro, CEP: 50050-130, Fone/Fax: (81) 2119-.4409 E-mail: assecom@unicap.br

Críticas e/ou sugestões, envie um e-mail para a redação do Boletim UNICAP

O Boletim Unicap é distribuído exclusivamente para os alunos, ex-alunos, professores, funcionários, instituições de ensino superior e empresas de comunicação. Caso queira cancelar o recebimento desta publicação, ou alterar seu e-mail, escreva para

 

 
   
 
Busca  
 
       

l Assecom | Boletim | Agenda | Fotolog |
 | Busca | Minuto Unicap |

       

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Rua do Príncipe, 526. Boa Vista - CEP 50050-900 - Recife - PE - Brasil - fone: 55 81 2119-4000