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Recife, 10 de setembro de 2009 - Ano 8

Católica mantém média do Índice Geral dos Cursos
Assessoria de Comunicação - Unicap

O Ministério da Educação divulgou o Índice Geral dos Cursos (IGC) de Instituições de Ensino Superior de todo o país. A Universidade Católica de Pernambuco manteve o conceito três, o mesmo obtido na avaliação de 2007, que é considerado satisfatório pelo MEC. Vale ressaltar que o IGC é apenas um dos indicadores que constituem o sistema de avaliação. Segundo o assessor de Planejamento e Avaliação da Unicap, professor Silvio Romero, o MEC desenvolve três processos distintos de avaliação, que compõem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior -Sinaes: a Avaliação das Instituições de Educação Superior (Avalies); a Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) e a Avaliação do Desempenho dos Estudantes (Enade).

O Avalies consiste nas avaliações feitas internamente pela própria comunidade acadêmica (professores, alunos, funcionários e sociedade civil) e pela avaliação externa feita por representantes do MEC que visitaram as instalações da Unicap. Essas comissões avaliam vários aspectos como o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); políticas de ensino, pesquisa, extensão e comunicação; responsabilidade social; atendimento ao estudante; sustentabilidade financeira; organização e gestão, entre outros. Nessa avaliação a Católica alcançou índices que resultaram no conceito quatro, divulgado em maio de 2009, o que significa estar além dos referenciais de qualidade exigidos para uma universidade, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep.

 “A avaliação externa tem maior amplitude, pois envolve aspectos de natureza bem mais abrangente da Universidade e tem o olhar externo de especialistas capacitados pelo Inep para avaliar as condições oferecidas pela Católica”, ressalta o professor Silvio. Por outro lado, o IGC é um índice que leva em consideração, preponderantemente os resultados do Enade, ao lado de alguns indicadores de insumos oferecidos pela universidade, entre os quais a qualificação docente e aspectos ligados à infraestrutura e ao planejamento do ensino.

Padre Hugo Ara lança CD inspirado no amor
Rebeca Kramer
Assessoria de Comunicação - Unicap

O assessor cultural da Católica, Padre Hugo Ara, lançou, na noite desta quarta-feira (9), no salão receptivo da Universidade Católica de Pernambuco, o seu segundo álbum, intitulado “Por Amor”. A apresentação de sete das 16 faixas do CD foi acompanhada pelos músicos dos grupos artísticos da instituição Flor de Maracujá, MPB Unicap e Wave. O evento integra as programações dos projetos Bíblia, Comunicação e Arte e Festival de Primavera. Na ocasião, o Pró-reitor Comunitário, Padre Miguel Martins, conduziu o evento.

As versões em espanhol das produções da Broadway, como Cats, Jesus Christ Superstar, Les Miserables e Don Quixote e as composições de Vinícius de Moraes, Moacyr Franco, Chico César e Jessé integram os clássicos tanto da música brasileira como da música estrangeira no CD.

Segundo o Padre Miguel Martins, Padre Hugo é uma pessoa muito sensível e também bastante antenada tanto com a cultura latina como com a brasileira, o que faz sua música seguir um repertório muito tocante. Ainda para Padre Miguel, Padre Hugo, provavelmente, deve estar sendo movido por experiências afetivas e pessoais nesse processo de formação dos álbuns. “Todos nós temos uma trilha sonora que nos lembra uma pessoa, uma época, que descreve nossa biografia. De repente, ele está nesse momento de releitura de vida e o CD só concretiza essa marca”, afirmou.  Padre Miguel, ainda, citou uma frase da escritora Adélia Prado que expressa bem o contexto de vida atual do seu amigo Padre Hugo. “O que a memória ama, fica eterno”.

De acordo com Padre Hugo, as pessoas que têm uma filosofia de vida podem aproveitar essas reflexões para revertê-las nas mais variadas formas de expressão culturais, como nas próprias canções. “A ideia na Bíblia diz que o amor é uma luz da vida, que Deus nos criou por amor. Então, nós que somos sacerdotes, descobrimos que esse sentimento é fundamental. Amor é utopia, é o motor para fazer avançar nossa humanidade”, externou Padre Hugo. “Busquei, em meu CD, expandir fronteiras, interpretando algumas músicas em espanhol e em português. Já que eu sou integrante de uma Universidade, nada melhor do que escolher músicas para o Universo”, prosseguiu.

Segundo o Reitor da Católica, Padre Pedro Rubens, quando alguém está em um momento forte da vida, faltam as palavras. E o amor, como é uma palavra gasta, ‘Por Amor’, como confere o título do CD, ultrapassa um mero romantismo, tornando-se uma dedicatória para aqueles que fazem parte de sua vida. “E nós aqui da Universidade fazemos parte desse momento da vida de Hugo”, disse. “A frase é curta. ‘Por Amor’ é um repertório que busca traduzir o que ele está vivendo no outro. O Padre Hugo vive um momento da vida dele em que o próprio título do CD indica que ele está vendo a vida como um dom e o que ele fizer, agora, vai estar movido por este sentimento”, complementou.

Segundo o diretor do MPB Unicap e assistente cultural Percy Marques, Padre Hugo Ara chegou em maio do ano passado, e, ao ver o grupo tocando, os chamou para acompanhá-lo cantando. “Por que não fazer a apresentação com músicos da Unicap, mas também gravar um disco?”, questionou Percy ao Padre Hugo na época. Ainda segundo o músico, Padre Hugo fez a seleção musical e ele os arranjos. “Achei interessante essa homenagem ao amor em todos os seus sentidos. Deus é amor, energia positiva e reflete nesse amor”, afirmou

Boletim Unicap - Especial para o XIV Ciso

Pesquisa revela que estudantes cotistas ainda esperam investimentos na educação básica
Tiago Cisneiros - Especial para o XIV Ciso

O Grupo de Trabalho “Ações afirmativas e processos de construção de identidades no mundo globalizado” do 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste (Ciso) contou com a apresentação da pesquisa “Política de inclusão social da Universidade de Pernambuco: sob o olhar dos alunos cotistas” nesta quinta-feira (10) à tarde. O estudo foi desenvolvido pelas pesquisadoras da UPE Maria Bernadete Leal Campos, Bruno de Oliveira Jardim Pedrosa e Mayara de Alencar.

Com o objetivo de identificar o perfil socioeconômico e o nível de satisfação com a universidade e o curso, os pesquisadores entrevistaram 71 alunos cotistas da graduação em Medicina – 43 do segundo período e 28 do sétimo período. De acordo com o trabalho, apesar de ingressarem com notas mais baixas do que os aprovados no vestibular universal, os universitários cotistas não sofrem discriminação dos colegas. Além disso, não enfrentam dificuldades extraordinárias no desempenho escolar. “A questão de ter maior ou menor facilidade é uma coisa que existe para todos. Não percebemos problemas específicos entre os cotistas para acompanhar os conteúdos ou se relacionar com professores e funcionários”, esclareceu Maria Bernadete.

A facilidade para ingressar na universidade, no entanto, não é suficiente para que os estudantes concluam os cursos escolhidos. Segundo Maria Bernadete e Mayara de Alencar, os cotistas enfrentam muitas dificuldades financeiras nos campos de transporte, refeição e material didático. “Eles não têm dinheiro para pagar o ônibus, o lanche, os livros e as cópias. É comum ver os alunos em frente à biblioteca, esperando o horário de abertura, apenas para pegar as obras emprestadas, sem custo.”

Embora aprovem a reserva de 20% das vagas do vestibular, os alunos acreditam que o sistema de cotas é uma medida paliativa. “Eles dizem que o mais importante é o investimento na educação básica, para permitir, em alguns anos, o acesso de todos à educação superior”, explicou Maria Bernadete.

As estatísticas da pesquisa apontam que, no segundo período, 30,2% dos estudantes recebem um salário mínimo por mês, e 48,8%, entre dois e quatro salários mínimos. No sétimo período, a média de dois a quatro salários compreende 78,8% dos alunos. Outros 14,3% chegam a receber entre cinco e sete salários. Para as pesquisadoras, o crescimento financeiro pode ser atribuído ao fato de que os universitários veteranos precisam buscar empregos para participar da renda familiar.

O primeiro projeto profissional dos estudantes, também, varia conforme o andamento do curso. No segundo período, as principais intenções dos alunos são realizar outra graduação e dar continuidade aos estudos; no sétimo, destaca-se o interesse em participar de concursos. Ambos, entretanto, revelam um índice semelhante quando a ideia é “ingressar imediatamente no mercado de trabalho” – cerca de 25% dos entrevistados.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Pesquisa aborda os resultados do financiamento público nas eleições
Tiago Cisneiros - Especial para o XIV Ciso

Em meio às discussões sobre a reforma política no Brasil, o 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste (Ciso) apresentou, nesta quinta-feira (9), uma pesquisa sobre o financiamento público de campanhas eleitorais e a situação da democracia no país. O trabalho integrou a programação da sessão “Democracia e participação no Brasil contemporâneo”, do Grupo de Trabalho 12, intitulado “Democracia e teoria democrática na América Latina contemporânea”.

O estudo “Democracia e o financiamento público de campanhas eleitorais”, desenvolvido pelo professor Homero de Oliveira Costa, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, reúne observações e análises sobre os processos de eleição realizados entre os anos 2000 e 2008. “O financiamento e a interferência do poder econômico têm sido temas muito importantes, desde o impeachment de Collor até a recente Operação Castelo de Areia, passando pelos ‘anões do orçamento’ e o ‘mensalão’”, afirmou.

De acordo com Homero, a Operação Castelo de Areia revelou o envolvimento da empreiteira Camargo Corrêa no sistema de financiamento de campanhas eleitorais. O montante enviado a candidatos e partidos de todo o Brasil está compreendido entre R$ 200 mil e R$ 2 milhões. Em 2008, a empresa foi a segunda maior instituição doadora no país (R$ 5,8 milhões). Para o pesquisador, esse tipo de vínculo tem se mostrado prejudicial à democracia nacional. “A empresa que gera muita verba para os políticos passam a controlar o seu desempenho. A Camargo Corrêa, por exemplo, faturou R$ 6,2 bilhões em 2002, e eu desconfio que esse número seja ainda maior durante o governo Lula.”

A pesquisa apontou, ainda, que a fonte de financiamento varia conforme o grau político dos candidatos. As campanhas dos vereadores fundamentam-se nas doações de pessoas físicas; as dos deputados e governadores, de empreiteiras; e as dos senadores, de bancos.

As campanhas eleitorais brasileiras, segundo o professor, caracterizam-se pelo alto custo, com o financiamento oriundo de um pequeno grupo de empresas. “A eleição de Lula baseou-se na ação de 1319 doadores. Já a de Barack Obama, nos Estados Unidos, seguiu a legislação do país, que não limita o valor das doações. Lá, a verba foi enviada por três milhões e meio de pessoas e instituições.”, comparou.

“Se, nas eleições – símbolo da democracia -, um partido ou candidato recebe muito mais do que outro, surge, aí, uma condição de extrema desigualdade”, declarou Homero Costa, que aponta a questão do financiamento privado como um elemento prejudicial para os próprios políticos. “A corrupção é um fator muito importante na visão da sociedade sobre os partidos, e essa análise, também, está vinculada ao tema dos financiamentos de campanha.”

Assessoria de Comunicação - Unicap 

Desigualdade social: persistência e transformação nas políticas sociais e na ação coletiva é tema de mesa redonda no 14º Ciso
Victor Bastos - Especial para o XIV Ciso

“Desigualdade social: persistência e transformação nas políticas sociais e na ação coletiva” foi o tema da primeira mesa-redonda desta quinta-feira (10). O debate ocorreu no auditório do Centro de Ensino de Graduação (Cegoe) e foi comandado pelo coordenador geral do Ciso e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), o professor Joanildo Albuquerque Burity. Também houve a participação do professor da Ceil-Piette, Júlio César Netta; e do professor Antonio David Cattani, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O argentino Júlio César Netta traçou um paralelo entre as políticas públicas do Brasil e da Argentina. Em seguida, o representante da Ceil-Piette, enfatizou os contextos econômicos, que segundo ele, são fundamentais para debater e entender a desigualdade social. “Temos que ter uma visão geral, pois a perspectiva é de médio e longo prazo para a evolução na trajetória de um país. Isso é um processo histórico”, explicou.

O professor da UFRS, Antonio David Cattani, enfatizou a importância de encontros como o Ciso. “Nos últimos dois anos houve um aumento de debates como esse. É muito bom, pois isso é uma temática com trabalhos sérios”, afirmou. O professor ainda debateu as brechas sociais na população brasileira e a concentração de renda.

Para Antonio Cattani, apesar dos resultados já alcançados neste aspecto pelo Brasil, as mudanças devem acontecer de forma mais rápida para não fragilizar os avanços já conquistados. “Segundo estudos, se tudo der certo, em 2050 estaremos com mais justiça social e menor diferença de classes. Mas eu quero estar vivo para ver isso”, brincou o professor.Em seguida, foi aberto espaço para dúvidas e perguntas.

Na Sala de Seminários do Centro de Ensino de Graduação, ocorreu paralelamente, a mesa redonda “Laboratórios de ensino de Sociologia: reflexões sobre práticas de articulação da licenciatura ao ensino médio”. Coordenaram o debate às professoras Ana Laudelina Ferreira Gomes (UFRN), Nise Jikings (UFSC), Ileizi Fiorelli Silva (UEL) e o professor Amaury Cesar Moraes (USP).

Feira - O pesquisador da Fundaj, Joanildo Albuquerque Burity, informou aos presentes na mesa redonda que durante toda esta quinta-feira (10), no campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco, estará acontecendo a Feira da Tradição Popular. A partir das 19h, grupos de maracatu e ciranda irão se apresentar em frente ao Cegoe, com participação de Lia de Itamaracá.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Culturas sofrem influência da globalização, do mercado e da mídia
André Amorim - Especial para o XIV Ciso

O auditório da reitoria da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) recebeu, na segunda manhã do 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste (14º Ciso), a mesa redonda “Multiculturalismo, diferença e desigualdades: abordagens contemporâneas”. O evento foi realizado às 9h e contou com a presença de um bom número de espectadores.

Coordenado pelo professor da UFRPE, João Morais de Souza, a mesa contou, ainda, com a colaboração do professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Osmundo dos Santos de Araújo Pinho, e da pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e professora da Universidade Federal de Pernambuco, Rosângela Tenório.

Com graduação e doutorado em Ciências Sociais e mestrado em Filosofia, Rosângela Tenório conduziu a temática a partir de três eixos: globalização e diferença, diferença cultural e mercado e a relação entre o mercado e a mídia. “Essas três temáticas são de extrema importância para quem deseja entender as diferenças culturais”, disse. Além disso, Rosângela mostrou as influências da globalização nos discursos de diferença culturais.

Osmundo dos Santos, também com graduação e doutorado em Ciências Sociais, possui mestrado em Antropologia Social e estuda, principalmente, as questões ligadas a gênero, sexualidade e relações sociais. O professor da UFRB balizou sua apresentação a partir do que foi apresentado pela professora Rosângela e a partir de fatos vivenciados por ele.

Ecologia e meio ambiente também é preocupação do 14º Ciso

Também na manhã desta quinta-feira (10), foi realizado no auditório de Engenharia de Pesca da UFRPE a mesa redonda “Ecologia política, sustentabilidade e desenvolvimento”. A coordenação da mesa ficou a cargo do pesquisador da área de meio ambiente da Fundaj, Clóvis Cavalcanti.

Também estiveram presentes como colaboradores o representante do Centro Latino Americano de Ecologia Social (CLAES), Eduardo Gudynas, o representante do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional do Rio de Janeiro (IPPUR-RJ), Henri Acselrad, e da professora da Universidade Federal de Alagoas, Marcionila Fernandes.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Fórum discute cultura popular e patrimônio histórico
André Amorim - Especial para o XIV Ciso

A sala de seminários do Centro de Ensino de Graduação (Cegoe) recebeu, na manhã desta quinta-feira (10), o fórum “Cultura popular e patrimônio: questões contemporâneas”. A coordenação da mesa ficou a cargo do professor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), José Maria da Silva, e contou com a colaboração da técnica do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Maria Dorotéa de Lima, da pesquisadora do Iphan, Luciana Gonçalves de Carvalho, e do professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Sérgio Ivan Gil Braga.

O professor da UFAM, Sérgio Braga, trouxe uma abordagem mais próxima da cultura popular, mostrando as práticas e os códigos próprios do povo. Sérgio mostrou, ainda, a ideia de segredo e jogo que está contida nas expressões populares como no caso da festa dos bois de Parintins. “Em Parintins, mais do que se apresentando, os participantes estão competindo”, disse.

Em seguida, Maria Dorotéa falou sobre o decreto 3551, que instituiu o registro de bens culturais de natureza imaterial que constituem o patrimônio cultural brasileiro e sua experiência no registro de trabalhos dessa natureza. Além disso, Maria Dorotéa falou sobre as dificuldades que o Iphan enfrenta ainda hoje com a falta de profissionais em áreas como antropologia. Por último, a pesquisadora Luciana Gonçalves falou sobre as pesquisas realizadas para inventários de cultura e sobre a aproximação do Iphan, antes mesmo da existência do decreto, com a cultura popular.

Fórum discute estratégias de produção de conhecimento

Coordenado pelo representante do Instituto Papai, Jorge Lyra, e com a colaboração da professora da UFPE, Joselma Cordeiro, da professora da Faculdade Damas, Maria Longhi, e da professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mônica Franch, foi realizado, no auditório de Engenharia de Pesca, o fórum “De solitário a solidário: estratégias coletivas de produção de conhecimento”.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Discussão sobre estratégias públicas de enfrentamento à pobreza abre segundo dia de fóruns no 14º Ciso
Victor Bastos - Especial para o XIV Ciso

O fórum “Estratégias públicas de enfrentamento da pobreza” abriu o segundo dia de fóruns do 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste. O debate ocorreu no Auditório do Centro de Ensino de Graduação (CEGOE), das 11h às 12h30. Coordenaram o evento as professoras Taís de Freitas Santos (UNFPA), Anete Leal Britto Ivo (UFBA), a pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Helenilda Cavalcanti, e o representante do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Edélcio Vigna.

A pesquisadora da Fundaj, Helenilda Cavalcanti, discutiu o diálogo entre a sociedade civil e o Estado. Em seguida, a pesquisadora falou sobre a pobreza com o olhar voltado em estudos e pesquisas. “A desigualdade social é grande, e com uma influência negativa gerada pela pobreza das grandes cidades”, explicou.

Um dos tópicos levantados durante o fórum foram os programas de renda e, principalmente, o programa do Governo Federal Bolsa Família, ilustrando seus avanços e paradoxos. Segundo a professora Anete Ivo, são necessárias diversas medidas e políticas públicas para diminuir a desigualdade social, mas três são essenciais. “Para garantir uma reprodução do capital, é necessário proteção e solidariedade social, e um trabalho com redistribuição fiscal”, afirmou.

No Auditório da Reitoria, ocorreu paralelamente, nesta quinta-feira (10), o fórum “Ações afirmativas no ensino superior pós-Conferência de Durban”. Ministraram o debate o pesquisador da Fundaj, Carlos Augusto Sant’Anna Guimarães, o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Moisés de Melo Santana, o professor da Universidade Federal de Sergipe, Paulo Sérgio da Costa Neves, e o representante do Instituto Cultural Steve Biko, Sílvio Humberto dos Passos Cunha.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Mostra de cinema movimenta o 14º Ciso
Diego Ximenes - Especial para o XIV Ciso

Nem só de painéis, minicursos e apresentações de trabalhos vive a programação do 14º Ciso. Quem passou pelo Centro de Graduação de Ensino da Universidade Federal de Pernambuco hoje à tarde (9) pôde assistir a uma mostra de cinema. A película A Agente abriu a sessão. O filme conta a história de como é a vida no trabalho de algumas agentes penitenciárias.

Nesta quinta-feira (10), a mostra exibe “Nem te conto”; “Quem rege a vela?” e “Cinema de Quebrada”. No último dia do Ciso (sexta-feira, 11), vai ser apresentado o filme "Terra de Memórias: os velhos da Sisal - saberes do cotidiano”. Os filmes começam sempre às 16h30 e seguem até às 18h30.

A estudante do 8º período curso de Ciências Sociais da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Tarsila Barbosa, ficou surpresa com as boas produções e promete não perder as próximas sessões. “Estou admirada com o nível das obras. São filmes de primeira qualidade, está sendo muito proveitoso.”

Assessoria de Comunicação - Unicap

Relação entre cultura e mídia é discutida em minicurso
Tiago Cisneiros - Especial para o XIV Ciso

O final da tarde desta quarta-feira (9) foi marcado pelo início de oito minicursos promovidos pelo 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste (Ciso). Pesquisadores de instituições de Pernambuco, Paraíba e Minas Gerais ministrarão aulas sobre diversos campos das Ciências Humanas e Sociais até esta sexta-feira (11). O minicurso “Cultura e Mídia” analisa a relação entre os produtos do jornalismo, da publicidade e do entretenimento. As aulas são organizadas pela pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, Rúbia Lóssio.

De acordo com a pesquisadora, o termo “folclore” está sendo substituído pela expressão “cultura popular”. A postura se deve a uma noção disseminada de que as práticas folclóricas são estáticas, isto é, presas a um passado remoto e carentes de renovação ou progresso. Formada pelos elementos do inglês arcaico “folk” (povo) e “lore” (saber), a palavra designa, segundo Rúbia, a dinâmica de história e comportamento da sociedade, com destaque para a adaptação de interferências econômicas e culturais em sua vivência.

Na introdução ao minicurso, Rúbia Lóssio enfatizou o significado do termo “cultura” estabelecido pelo sociólogo Jonathan Turner. “Ele oferece uma visão simplificada e didática da palavra, apontando-a como um conjunto de símbolos empregados pelo povo em sua sobrevivência, organização e regulação de pensamentos”, explicou. Segundo ela, o paradigma de cultura como bem comum perdeu espaço para a onda da “economia da cultura” e as suas discussões sobre como atrelar valores às manifestações e tradições.

Atualmente, o folclore e a cultura popular são estudados sob a ótica da ‘folkcomunicação’, desenvolvida na dissertação de mestrado do professor Luiz Beltrão, que integrou o corpo docente dos cursos de Comunicação Social da Universidade Católica de Pernambuco. “Essa linha de pesquisa trabalha com o uso das mensagens da mídia pelo povo no seu dia a dia. Trata-se da apropriação desse conteúdo em suas manifestações (artesanato, dança e linguagem)”. Como exemplo da penetração midiática no comportamento da sociedade, ela destacou o emprego de um banner no lugar de um estandarte de carnaval, a confecção de um boneco artesanal inspirado no personagem de novela Foguinho (interpretado por Lázaro Ramos) e a preferência por nomes em idiomas estrangeiros, notadamente o inglês, para (re) batizar produtos tradicionais da região. O minicurso “Cultura e Mídia” prossegue até a sexta-feira, das 16h30 às 18h, na sala 3 do Centro de Ensino de Graduação da UFRPE.

Assessoria de Comunicação - Unicap

O desenvolvimento das sociedades das capitais nordestinas é tema de debate no 14º Ciso
Diego Ximenes - Especial para o XIV Ciso

A formação e o desenvolvimento das sociedades das principais capitais nordestinas foram temas de discussão do grupo de trabalho 8 do 14º Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste (Ciso). Intitulado “A Cidade e o Urbano”, o GT foi apresentado na tarde desta quarta-feira (9), no campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Os estudantes do curso de História da Universidade Federal Rural de Pernambuco Lindembergue Santos e Rebeca Souza, ambos do 4º período, abordaram a história da sociedade pernambucana e sua evolução, a partir da herança holandesa. “O aprendizado está valendo para todas as gerações, alunos e professores estão interagindo sobre um único assunto, esse é meu primeiro encontro e estou muito satisfeito”.

Já a doutoranda do programa de doutorado de Ambiente e Sociedade da Universidade de Campinas (SP), Zoraide Souza, apresentou as características geopolíticas da região metropolitana de Natal (RN). Pernambuco foi representado pela mestranda em Comunicação pela UFPE, Andréia Moreira, que abordou as ‘formas urbanas e a violência simbólica’.

“A troca de informações ao entrar em contato com outras pesquisas está sendo ótima. Neste Ciso, temos a oportunidade interagir com diversos estudos e pessoas de várias cidades. É uma experiência muito boa”, avaliou o professor de Antropologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Marco Aurélio Tabosa.

Assessoria de Comunicação - Unicap

Recife, 10 de setembro de 2009 - Ano 8

Católica In recebe estudantes do Ensino Médio a partir do dia 14
Tiago Cisneiros
Assessoria de Comunicação - Unicap

As portas da Universidade Católica de Pernambuco estarão abertas entre os dias 14 e 18 de setembro, na terceira edição do “Católica In Formação Profissional”. O evento visa a oferecer orientações sobre profissões e cursos universitários aos estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Recife. As inscrições são gratuitas e as vagas, limitadas.

O Católica In 2009 será realizado nos turnos da manhã (das 7h30 às 11h30) e da tarde (das 13h30 às 17h30). Os estudantes de Ensino Médio interessados poderão cadastrar-se para mais de um dia do evento, mas, apenas, em um dos horários disponíveis. As vagas são limitadas a 500 alunos por turno e as inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelo site <> http://www.unicap.br/CatolicaIn/  .

Confira os cursos que serão detalhados durante o evento, assim como suas respectivas datas e horários.

Dia 14 de setembro – das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30

Centro de Ciências Biológicas e Saúde (CCBS): cursos de Ciências Biológicas, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia Ocupacional.

Dia 15 de setembro – das 7h30 às 11h30

Centro de Ciências Sociais (CCS): cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Serviço Social.

Dia 15 de setembro – das 13h30 às 17h30

Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH): cursos de Filosofia, História, Letras, Pedagogia e Teologia.

Dia 16 de setembro – das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30

Centro de Ciências Sociais (CCS): cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Cursos Tecnológicos

Dia 17 de setembro – das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30

Centro de Ciências e Tecnologia (CCT): cursos de Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Química, Física, Licenciatura em Química e Licenciatura em Matemática.

Dia 18 de setembro – das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30

Centro de Ciências Jurídicas (CCJ): curso de Direito.

As atividades do Católica In serão divididas em cinco momentos por turno. Das 7h30 às 8h e das 13h30 às 14h, os participantes passarão pela fase de credenciamento. Das 8h às 8h30 e das 14h às 14h30, os alunos do Ensino Médio vão ser recepcionados no auditório G2 da Universidade, localizado no primeiro andar do bloco G. A partir das 9h (ou 15h, no horário da tarde), eles poderão escolher entre oficinas, visitas às salas e laboratórios da Unicap e encontros de informação profissional.

No ato da inscrição, os estudantes terão o direito de optar por uma das oficinas oferecidas pela Universidade durante o Católica In. A entrada na atividade será permitida mediante a entrega de um quilo de alimento não-perecível. Após preencher o formulário de inscrição, no site http://www.unicap.br/CatolicaIn/ , o aluno acessará a lista das oficinas disponíveis em sua área de interesse.

Serviço

Católica In Formação Profissional 2009

Dias: de 14 a 18 de setembro

Turnos: manhã (das 7h30 às 11h30) e tarde (das 13h30 às 17h30)

Local: Campus da Universidade Católica de Pernambuco – Rua do Príncipe, 526, bairro da Boa Vista, no Recife.

Inscrições e informações:  http://www.unicap.br/CatolicaIn/

Unicap irá promover Semana da Pessoa Idosa
Victor Bastos
Assessoria de Comunicação - Unicap

A Universidade Católica de Pernambuco irá promover nos dias 15, 16, 17 e 18 de setembro a Semana da Pessoa Idosa na Católica com o tema: “Envelhecer com segurança, justiça e paz”. O evento está sendo organizado pela Pró-reitoria Comunitária, pela Pastoral e por professores e funcionários da Unicap. Para participar, basta doar 1 kg de alimento não-perecível, que será destinado à Ronda e projetos sociais da Pastoral. Outras informações pelo fone 2119-4146 (Procom) ou 2119-4238 (Pastoral).

Confira a programação >>

 

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09/09/2009 Conferência sobre desigualdade e injustiça social abre 14º Ciso na Fundaj

08/09/2009 Padre Hugo Ara lança álbum “Por Amor” nesta quarta-feira

04/09/2009 Padre Airton lança livro na Unicap

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  Boletim Unicap

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EDIÇÃO: Paula Losada (1652-DRT/PE), Daniel França (3120-DRT/PE) e Elano Lorenzato (2781-DRT/PE)

REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Ana Luíza , André Amorim, Beatriz Lacerda, Diego Ximenes, Lílith Perboire, Rebeca Kramer, Tércio Amaral, Tiago Cisneiros e Victor Bastos.

RELAÇÕES PÚBLICAS: Andreza de Paulo e Rodrigo Lyra.

PUBLICIDADE & WEB: Armindo Simão Filho.

PRODUÇÃO DE VÍDEO: Luca Pacheco.

DESIGNER: Java Araújo

WEBDESIGNER: Kiko Secchim, SJ.

CONTATO: Rua Afonso Pena, 179, Santo Amaro, CEP: 50050-130, Fone/Fax: (81) 2119-.4409 E-mail: assecom@unicap.br

Críticas e/ou sugestões, envie um e-mail para a redação do Boletim UNICAP

O Boletim Unicap é distribuído exclusivamente para os alunos, ex-alunos, professores, funcionários, instituições de ensino superior e empresas de comunicação. Caso queira cancelar o recebimento desta publicação, ou alterar seu e-mail, escreva para

 

 
   
 
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