set
05

Intercom despede-se do Recife em clima de carnaval

Por Isabella Andrade/ Foto: divulgação.

Depois do grande sucesso, chega ao fim nesta terça-feira (6) o XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011. O encerramento do evento será em clima de carnaval. A partir das 19h, os congressistas poderão acompanhar a apresentação de Silvério Pessoa na Praça do Arsenal da Marinha, no Recife Antigo. Em seguida o batuque do Maracatu Tambores D’olorum toma conta da festa que será encerrada ao som de um outro ritmo do carnaval de Pernambuco, o frevo do bloco Eu Quero É Mais.

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05

Painel discute o tema central do Intercom: a pesquisa empírica

Texto: Thiago Neres. / Foto: Luísa Nóbrega

A pergunta-tema da 34ª edição do Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011, que está sendo realizado na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Quem tem medo da pesquisa empírica?, foi o centro das discussões de um painel que aconteceu na manhã desta segunda-feira (5), no auditório G2 da instituição de ensino. Professores e pesquisadores da comunicação no Brasil e no exterior observaram os principais aspectos da pesquisa empírica e sua relevância, sob a mediação da professora Erotilde Honório, da Universidade de Fortaleza.

O professor José Rebelo, que já trabalhou como jornalista no Le Monde e ensina na Universidade de Lisboa, defendeu sua tese de que o jornalismo em Portugal foi da expansão à crise nas últimas três décadas. A explanação foi fruto de uma pesquisa realizada por ele, que durou cinco anos e também deu origem ao livro Ser jornalista em Portugal, lançado no início do semestre.

O pesquisador acredita que a explosão de faculdades no país contribuiu para uma espécie de empobrecimento da formação dos jornalistas. Além disso, o nível superior nunca foi uma exigência para o exercício da profissão em Portugal. “Como se não bastasse, há uma divergência entre os jornalistas mais velhos, que acusam os redatores jovens de serem teóricos e incapazes de escrever notícias”, afirmou José Rebelo. Para ele, a nova geração tem reproduzido um “discurso profissionalizante”, que limita-se a produzir velhas rotinas em vez de produzir pesquisas empíricas que levem ao amadurecimento e crescimento da comunicação.

A professora da USP Margarida Kunsch, ex-presidente do Intercom, também fez parte do painel e ressaltou a importância dos cursos de pós-graduação e da academia para estimularem as pesquisas empíricas. “Parece que há uma certa preferência pelos estudos de mídia, sem a preocupação de uma pesquisa contundente, com a formulação de alternativas lógicas através da busca e observação dos fatos por meio de uma análise sistemática”, criticou, para, em seguida, exigir que as universidades estimulem mais seus alunos.

Representando a Universidade Eduardo Mondlane, de Moçambique, o professor João Miguel fez um resgate da história da comunicação no país africano. “A história da digitalização da TV é muito recente e começou em 2006. De lá para cá, houve poucos avanços, mas o governo já determinou a adoção do modelo europeu, sem convidar a sociedade e a academia para discutir as implicações da escolha”, comentou. Dessa maneira, a pesquisa empírica seria uma forma de analisar e interpretar o cenário atual da comunicação no Moçambique e entender a lógica por trás dos fenômenos midiáticos.

O painel foi encerrado pela professora Maria Érica de Oliveira, da UFRN, que apresentou uma pesquisa do professor Jorge Pedro Sousa, da Universidade de Lisboa. O estudo se debruçou sobre a utilização da pesquisa empírica pelos portugueses. “A partir de 1974, ela passou a predominar, com metodologias diversas. Assim como no Brasil, as mais frequentes são as análises de discurso e conteúdo”, finalizou.

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set
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Curso de Fisioterapia da Unicap oferece oficinas de relaxamento no Intercom 2011

Texto: Rafael Sabóia

Quem estiver participando do Intercom 2011 e quiser relaxar não pode deixar de ir até a Biblioteca Central da Unicap, onde começou, na manhã desta segunda-feira(5), a oficina “Alongando e relaxando”, promovida pelo curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Pernambuco, sob coordenação da professora Francisca Motta.

Na oficina estão sendo disponibilizados serviços de alongamento e relaxamento corporal, além de alguns movimentos que, em geral, não são realizados na correria do dia a dia.“Nosso objetivo hoje aqui, com essa oficina, é de utilizarmos as práticas dos exercícios fisioterápicos que vemos em sala de aula e proporcionar aos participantes um momento lúdico, e de melhor qualidade de vida. Trabalhamos com esses exercícios, a musculatura das pessoas, a fim de fazer com que essas pessoas tenham uma postura mais rígida e que uma vida mais saudável”, disse o coordenador do curso de Fisioterapia da Unicap, professor Paulo Veiga, que também está à frente da coordenação das atividades das oficinas.

Na terça-feira (6), último dia do Intercom, os trabalhos da equipe do curso de Fisioterapia continuam, desta vez com a Oficina de Reabilitação Virtual, intitulada de “As meninas dos olhos”. Para a atividade, foi montado um laboratório de alta tecnologia, que trabalha com a reabilitação virtual. Os congressistas vão encontrar uma sala com um telão, que fará com que as pessoas se aproximem ao máximo daquele tratamento à distância.

No período da tarde desta terça-feira, está programada a oficina de Drenagem Facial, sob a coordenação da professora Thereza, onde vão ser oferecidos para todos os participantes do Intercom os serviços de drenagem facial, minuto de relaxamento, com o objetivo de proporcionar aos congressistas um momento de repouso após terem participado de tantos eventos, durante os cinco dias do congresso.

set
05

Jovens pesquisadores apresentam trabalhos no VI Intercom Júnior

Texto: Rafael Sabóia / Foto: Otavio Portugal

Incentivar os futuros profissionais da Comunicação a seguirem uma carreira de pesquisadores, unindo os conhecimentos práticos e teóricos adquiridos durante o tempo em que estiveram na universidade. Este é o objetivo do VI Intercom Júnior, evento de apresentação de trabalhos de iniciação científica que faz parte da programação do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011, que este ano tem como tema “Quem tem medo de pesquisa empírica?”

Na manhã desta segunda-feira (5), a Sessão 7 do Intercom Júnior foi marcada pela apresentação de 10 trabalhos de iniciação científica, dos quais se destacaram: “A 1ª Confecom na pauta do Jornal do Commercio”, da jornalista recém-graduada pela Unicap Andressa Maria Amorim Anjos; “A ciência no telejornalismo brasileiro: Jornal da Cultura e Repórter Brasil, de Júlia Arraes de Alencar, aluna da UFPE; e “A identidade da mulher na revista Capricho dos anos 60 e na atual”, das alunas Camila Montalverne Barreto de Paula Pessoa e Alissa Cendi Vale de Carvalho, ambas da Universidade Federal do Ceará.

Também foram apresentados os trabalhos: “Por dentro da reportagem: a prática investigativa no jornal O Dia”, de Marcelo Alves, aluno da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ); “Documentário jornalístico Aos pés de Deus: um relato sobre a sobrevivência nas praças de Teresina”, de Thays Helena Silva Teixeira, aluna da Universidade Estadual do Piauí(UEPI); “Por uma sociologia dos emissores, a urgência dos estudos referentes ao ethos jornalístico”, de Geilson Fernandes de Oliveira e Maria Adriana Nogueira, ambas alunas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte; “Infotenimento(informações e entretenimento) no jornalismo. Como informação e entretenimento podem andar juntos sem perder a credibilidade da notícia”, de Letícia Franco Rodrigues, da Universidade do Vale do Paraíba;  “O meio ambiente nas páginas do jornal Gazeta do Sul”, de Ananda da Silva Delevati, aluna da Universidade Federal de Santa Maria e o trabalho “ Revista do Rádio: mulheres em evidência”, de Lis Carolinne Lemos, aluna da Universidade Federal de Goiás.

set
05

GP discute o jornalismo popular no XI Encontro dos Grupos de Pesquisa da Intercom

Texto:Rafael Sabóia / Foto: Julia Teles

Dando sequência à série de atividades realizadas no XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2011, que está sendo promovido no campus da Universidade Católica de Pernambuco, foi realizada na tarde deste domingo(4), na sala 402 do bloco G, a apresentação do trabalho “O jornalismo popular e as práticas publicitárias”, dos professores Mirian Martins da Motta Magalhães e Alexandre Carlos Madruga, ambos da Unisuam do Rio de Janeiro. O trabalho foi apresentado na Sessão 1 do XI Encontro dos Grupos de Pesquisa da Intercom, cujo tema central foi “Jornais de referência, populares e popularescos: Múltiplas abordagens”, sob a coordenação da professora Elza Aparecida de Oliveira Filha (Unicenp).

O trabalho se baseia na análise do jornalismo considerado popular, com o objetivo de mostrar para os acadêmicos que um novo público consumidor da notícia está surgindo, e que é importante trazer a temática do jornalismo popular para o meio acadêmico, e não fazer dos cursos de jornalismo algo restrito ao jornalismo de referência. “Temos que mostrar aos nossos colegas docentes que há uma lista imensa de jornais populares e que, em consequência disso, também temos uma grande quantidade de profissionais atuando neste tipo de jornalismo. Porém, dentro da universidade, ainda não temos uma área específica que estude como fazer jornalismo popular”, disse Alexandre Carlos Madruga, professor da Unisuam (RJ).

No trabalho também foram apresentados gráficos comparativos do tipo de público consumidor dos dois maiores jornais considerados populares do estado de Rio de Janeiro, os Jornais Extra e Meia Hora, nos quais foi baseada a pesquisa dos professores Mirian e Madruga. Foram também discutidas a tipologia usada nesses tipos de jornais, a edição e a diagramação, além de discussões a respeito de como se dá a produção das capas desses jornais. Também foram discutidas as práticas publicitárias nos jornais voltados para a classe “C” e a maneira como os anúncios publicitários são publicados entre notícias que muitas vezes são consideradas chocantes, e que nesses jornais são tratadas de forma irônica.

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