Há um ano, o tinhoso, o tresmalhado, o cabreiro, o arengueiro, o cambrião, o visionário – referendado por tantos; despeitado por outros -, o transgressor de belezuras culturais, o genial, o imortal Ariano (Vilar) Suassuna foi criar e contar seus causos em outro patamar, em outro cenário, com outras (?) estéticas e outros conteúdos mais evoluídos, mais harmoniosos que os nossos, meros mortais. Deve está aprontando muitas, boas e engraçadas…!
Aqui, brigou – desde o final dos anos 1940 -, com meio mundo de gente, para termos uma cultura genuinamente nacional, fundamentada na união de elementos eruditos e de contextos populares, da qual denominou de a Arte Armorial. Elegeu (transversalmente) algumas áreas do conhecimento: literatura, música, pintura, teatro, cinema, escultura, dança, arquitetura (essa, como apenas um “exemplar” reconhecido por Ele: A Casa da Flor no Rio de Janeiro)… Sua paixão, entre outros, foram os contextos dos versos populares e as rústicas iconografias das xilogravuras.
Aguardamos o lançamento do inédito O Jumento Sedutor, lapidado por cerca de 35 anos.
Obrigados, Ariano! Homenagem do curso de Relações Públicas e da Agência Experimental em Relações Públicas (Agerp) da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).
Contextos relacionados:
– SUASSUNIAR: o Auto da Cultura Armorial!
– SUASSUNIAR: tomo 2
– SUASSUNIAR: tomo 3
– SUASSUNIAR: tomo 4
– SUASSUNIAR: tomo 5
– SUASSUNIAR: tomo 6
Ou, ainda, no projeto multidisciplinar O Romance de um Romanceiro Arengueiro ou A Eterna Peleja de um Cabra Sabido em Busca de uma Identidade Nacional ou Harmonia Armorial, 35 Anos em Movimento (Versão 1.0).