1956! Há 60 anos foi publicado o clássico “Morte e Vida Severina (auto de natal pernambucano)”. Nele, João Cabral de Melo Neto poetiza a sina, a penação de Severino da Maria do Zacarias, sertanejo que sai de lá “da serra da Costela, limites da Paraíba” em busca de vida, na capital Recife.
Da desesperança adjetivada de severino ou o que é igual “em tudo na vida […] severina” e “saltar fora da ponte e da vida”, clareia a esperança, assim como o filho de José que “saltou para dentro da vida”, ter seu nome e vida substantivados, Severino: Esperança!
Os sertanejos, os brasileiros não vão desistir… nunca!
>>> … motivo para (re)ler o clássico!