Ariano Vilar Suassuna, o paraibano nascido em Taperoá, muito mais pernambucano e rubro negro de muitos que aqui vivem (seu guarda-roupa tem vestuário para ocasiões especiais: engalanado pelo preto e vermelho, eSPORTe Fino!). Respira em Pernambuco desde os tempos idos dos seus 15 anos. Arengou e continuará a arengar por muitos e eternos idos! Agora, em outro plano! A arenga do encrenqueiro é uma coisinha simples: termos uma cultura erudita genuinamente nacional fundamentada na comunhão da cultura nordestina – especialmente com os motes do cordel -, somado a elementos clássicos da primitiva Península Ibérica (Portugal e Espanha).
Vale dizer ou (re)lembrar: a linguagem verbal não pode conter nenhum estrangeirismo (1); liberdade para o Latim. Isso é a célula hibridizada, mas original, denominada de a Arte Armorial. Com a parte do seu latifúndio, ele conseguiu em partes: seus motes correm o mundo terreno! Nascido em 16 de junho de 1927, em 2027 completará 100 anos, ou seja, é eternamente Ariano Suassuna Imortal!
Simbolicamente, é “Madeira de Lei Que Cupim Não Rói”, música do Bloco Carnavalesco Madeira do Rosarinho que adotou como flabelo/estandarte do Movimento, da Arte Armoriais. Todo movimento é passageiro… A Arte é Eterna! Pense em um caba arengueiro-arretado! Agora foi pelejar em outra dimensão… cultural! Irá confabular com a sua Compadecida; vai inventar/criar novos causos! Obrigados, Ariano Suassuna!
O curso de Relações Públicas e Ariano Suassuna
Ariano Suassuna já compartilhou seus conhecimentos em várias ocasiões com a comunidade da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Duas delas são méritos do curso de Relações Públicas, com contribuição para dois projetos interdisciplinares, especiais. O primeiro, A Incrível e Fantástica História da Mãe dos Filhos da Sobrevivência ou A Peleja do Sertanejo com a Vida e a Morte ou Olhares Sobre Os Sertões Pernambucanos, foi homenagem aos 100 anos de lançamento do considerado mais importante livro brasileiro do século XX, Os Sertões de Euclides da Cunha.
A segunda participação aconteceu por ocasião do pré-lançamento do O Romance de um Romanceiro Arengueiro ou A Eterna Peleja de um Cabra Sabido em Busca de uma Identidade Nacional ou Harmonia Armorial, 35 Anos em Movimento, homenagem ao jubileu de Coral do Movimento Armorial e, do lançamento na Unicap do vídeo premiado A Música Armorial: do experimental à fase arraial, resultado de um dos programas do Trabalho de Conclusão de Curso da egressa, ex-professora e agora docente da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Ana Paula de Lima Campos. Os produtos editoriais estão disponíveis na versão 1.0: www.unicap.br/sertoes e www.unicap.br/armorial.
(1) Chico Science levou muito carão: seu nome artístico deveria ser Chico Ciência.
One comment
Uma perda irreparável para a Cultura Popular. Fica o seu legado e a nossa missão de como o próprio Ariano disse em entrevista: Devemos dar o filé e não o osso para o povo consumir.