jun
10

É hora de se preparar para a hospedagem no Recife

A partir da segunda-feira, 13 de junho, aqui no site oficial do Intercom Nacional 2011, serão abertas as inscrições para hospedagem nos hotéis e albergues do Recife que estão credenciados no evento, especialmente para os alunos de graduação e pós. Há opções bastante acessíveis, que variam entre R$ 30 e R$ 45 (por diária) e os interessados (congressistas/alunos) deverão fechar os pacotes, via site, para quatro dias, de 3 a de 7 setembro. Todos os quartos disponíveis, nesses pacotes, são coletivos e variam de três a 12 vagas, por dormitório, com direito a café da manhã, roupas de cama e banheiros nos quartos.

Boa Viagem: opção de hospedagem na praia mais famosa do Recife

Boa Viagem: opção de hospedagem na praia mais famosa do Recife

Os participantes do evento terão opções bem diversificadas que atendem desde aqueles que querem ficar mais próximos ao local das atividades ou os que optam por deslocar-se entre 20 e 30 minutos, mas também dispor de cenários bem peculiares ou históricos da capital pernambucana. Ao todo serão disponibilizadas, via site (onde serão feitas todas as transações de reserva e pagamento com segurança), mais de 240 vagas em pousadas, dormitórios, albergues e hoteis.

Entre as opções de acomodação estão vagas na Boa Vista (bairro onde está instalada a Universidade Católica de Pernambuco, sede do congresso); no Alto da Sé, em Olinda, cidade histórica da Região Metropolitana do Recife que dispõe de uma das melhores vistas da capital (além de vida noturna culturalmente agitada); no bairro da Madalena, a poucos minutos de deslocamento da Unicap; e também na praia de Boa Viagem, um dos cartões- postais mais famosos do Brasil.

Reverse a sua hospedagem AQUI!

mai
13

Indicações ao Prêmio Luiz Beltrão terminam dia 20 de maio

Faltam sete dias para o término do prazo para indicações às quatro categorias do Prêmio Luiz Beltrão – edição 2011. O Luiz Beltrão é o principal prêmio na área de científica da comunicação no Brasil e prestigia tanto os pesquisadores individualmente como as instituições a eles ligadas, bem como grupos de pesquisas cujas ações se voltam para a área da comunicação.

Para realizar as indicações de pesquisadores e de instituições ao Prêmio Luiz Beltrão, acesse o link: http://www.intercom.org.br/eleicao/2011/premio/

Regulamento do Prêmio Luiz Beltrão

Caso tenham dúvida para fazer a indicação, entrem em contato com a secretaria da entidade através do e-mail: secretaria@intercom.org.br

abr
07

Lançamento do Prêmio Luiz Beltrão

O lançamento do Prêmio Luiz Beltrão acontecerá na próxima terça-feira 12 de abril, na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco às 18:30. O evento contará com a presença da profª Drª Lúcia Santaella, vencedora da última edição do prêmio na categoria maturidade acadêmica, que ministrará uma palestra.

Informações sobre categorias e regulamento acesse: Prêmio Luiz Beltrão.

mar
03

Intercom em clima de Frevo!

O Intercom nos Pés é um (re)edição da campanha institucional Frevo no Pé, realizada pelos alunos de Relações Públicas da Universidade Católica de Pernambuco.

Ilustrações: Breno Carvalho

A versão aqui apresentada é uma saudação aos congressistas 2011. É uma paráfrase do frevo Voltei Recife, de Luiz Bandeira onde, se deve “sentir a imensidão do frevo que entra na cabeça, depois toma o corpo e acaba nos pés”.

Ilustrações: Breno Carvalho

É nesse clima que nossos convidados, após defenderem suas produções técnico-científicas e refletirem sobre as contribuições à Comunicação, pelos expoentes nacionais e internacionais, irão confraternizar-se com um(ns) dos mais de 120 passos catalogados, desse patrimônio imaterial brasileiro: o Frevo!

Bom carnaval para todos!

Intercom nos pés.

mar
01

José Marques de Melo justifica o tema central do Intercom 2011

O jornalista, professor, pesquisador Doutor José Marques de Melo, mentor do tema central do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, “Quem tem medo da pesquisa empírica?”, justifica sua importância para o desenvolvimento científico da área.

“A pesquisa em comunicação emerge, no panorama das ciências humanas, no ramo dos estudos empíricos, situando-se como área do conhecimento aplicado.  Sua natureza fenomenológica, servindo como fonte de referência para a tomada de decisões estratégicas, na retórica de Aristóteles ou na nova retórica de Schramm, não deixa dúvidas quanto à identidade adquirida na árvore mundial do saber.

José Marques: título Doutor Honoris Causa da Unicap (2010)

Trata-se de acervo cognitivo acumulado seletivamente pela práxis, legitimado historicamente pelas corporações de artes e ofícios, e democraticamente transmitido às novas gerações, através da oralidade, típica da era artesanal. Tornou-se artefato impresso, na idade industrial, abrigando a teoria sistematizada pelos mestres dos ofícios respectivos. Socializado através de manuais destinados ao aprendizado dos novos profissionais, o saber comunicacional manteve-se circunscrito ao empirismo hegemônico no período que antecede sua apropriação pela universidade.

Isso ocorre efetivamente durante o século XX, quando as disciplinas que correspondem ao conhecimento vigente em cada uma das profissões socialmente estabelecidas – jornalismo, propaganda, cinematografia, relações públicas e outras – são reunidas em espaços contíguos – faculdades, escolas, departamentos – que constituem o campo emergente de ciências da comunicação.

Essa transição do saber fragmentado, enraizado na práxis, para o conhecimento holístico, demandado pelo campus, tem se caracterizado pela convivência, nem sempre harmônica, entre seus protagonistas, gerando idiossincrasias e nutrindo preconceitos mútuos. Esse conflito latente entre “pragmáticos” e “teóricos”, ou seja, entre os praticantes dos ofícios comunicacionais e seus pesquisadores acadêmicos, vem produzindo equívocos semânticos, como, por exemplo, a desqualificação do adjetivo “empírico”, convertido em antônimo de “teórico”.

Assim sendo, a pesquisa em comunicação, genuinamente instituída no universo empírico do fazer jornalístico, publicitário, cinematográfico, etc., passa a ser estigmatizada, desassistida e até mesmo obstaculizada. Rotulada como anacrônica, instrumental, mecanicista por seus antagonistas, adquire significado equivalente ao discurso do senso comum. Empírico resume-se, para tais exegetas, em conhecimento baseado apenas na experiência, destituído de caráter científico. Seus praticantes são anatematizados como charlatães, forjados pela prática e indexados como inimigos do racionalismo porque desprovidos de bagagem teórica.

Reagindo ao patrulhamento, os pesquisadores dos campos profissionais desqualificam as contribuições oriundas das disciplinas conexas, julgando-as inapropriadas porque eivadas de abstracionismo e classificando seus autores como “teóricos” incapazes de por os pés na terra, meros fabricantes de conhecimento inútil.

Desde a sua fundação, a INTERCOM tem procurado instituir uma “terceira via”, promovendo o diálogo entre “empíricos” e “teóricos”, na tentativa de superar essa falsa dicotomia.

Este é o desafio que os atuais dirigentes da nossa comunidade científica decidiram enfrentar. Através de uma manchete provocativa, pretendem criar uma espécie de glassnost acadêmica.  Ensejando oportunidades, durante o XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, para desarmar os espíritos, ambicionam chegar a soluções de compromisso capazes de integrar teoria e práxis.

Se desse debate pluralista resultar a superação de preconceitos e a produção de estudos compartilhados, a INTERCOM sairá engrandecida. Pois estará colhendo os frutos da árvore utopicamente plantada pelos seus fundadores em terreno fértil, diligentemente irrigado pela sua vanguarda para beneficiar as novas gerações de pesquisadores.”
(José Marques de Melo – Fundador e Presidente de Honra da INTERCOM)

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