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Recife, 16 de setembro de 2009 - Especial - Católica IN

Violência contra idosos é tema de palestra na Católica
Tiago Cisneiros
Assessoria de Comunicação - Unicap

A Semana da Pessoa Idosa na Católica teve início com a palestra “Violência em idosos: uma realidade invisível”, ministrada pela coordenadora do Centro Integrado de Atenção e Prevenção contra a Pessoa Idosa, Paula Regina Rodrigues Machado. O evento foi realizado no auditório G1 da Universidade, nesta terça-feira (15), das 15h às 16h30.

Na introdução à palestra, Paula Regina elogiou as iniciativas da Católica na promoção de debates sobre a temática social e, especificamente, acerca das condições da população idosa. “O país está envelhecendo e, por isso, todas as instituições devem abrir as portas para esta reflexão”, avaliou. Quanto ao assunto da palestra – as agressões contra idosos -, esclareceu: “É algo pesado, mas necessário de se discutir, já que o Brasil tem vários conflitos sociais não resolvidos, devido à timidez das políticas públicas e da falta de ação dos gestores. A violência precisa estar próxima de nós, assim como todos os outros temas vinculados aos idosos”.

A primeira parte do evento foi composta por breves reflexões, desenvolvidas a partir de perguntas básicas sobre a vida na terceira idade. Confira os principais momentos a seguir.

O que é velhice?

“O envelhecimento não chega para causar medo, mas para ser vivido intensamente, com aspectos positivos e negativos, assim como acontece em qualquer faixa etária. É uma fase plena de sabedoria, conhecimento e experiência, ainda que traga algumas dores e desconfortos.”

O que é envelhecer?

“Cada vez mais, a idade tende a se alongar. Há dez ou vinte anos, as pessoas se consideravam idosas aos 40 ou 50 anos. Hoje, esse referencial já passou para 60, 65, 70, 80 e, talvez, até mais. Isso já é uma mudança, uma visão diferente do envelhecimento, que é um processo contínuo desde o nascimento. O importante é perceber o que está fazendo para chegar bem à velhice, sem dependência. Precisamos ter um projeto para toda a vida.”

Envelhecimento: conquista ou problema?

“A velhice deve ser uma conquista, mas pode ser um problema quando você não consegue mudar características preservadas durante toda a vida. Por isso, as pessoas mais novas costumam dizer que todo idoso é teimoso. É necessário que nós trabalhemos para não ficarmos ranzinzas, sisudos. Hoje, não se admite desculpa para não fazer esse esforço, visto que existem diversas formas de melhorar o comportamento, como grupos de idosos e cursos promovidos por instituições, como a Católica.”

A sociedade que prioriza o novo, destaca a juventude como um valor cultural a ser perseguido, é justa?

“Devemos tomar a novela ‘Caminho das Índias’, da Rede Globo, não só como um desvio da realidade indiana. Ela nos dá exemplos sobre o respeito ao idoso, ao revelar os provérbios do país, como ‘Quando se morre um idoso, é como se morresse uma biblioteca’. Precisamos pensar na consideração que temos por essas pessoas e ter uma nova visão, mais positiva, sobre elas. Cabe aos próprios idosos procurarem seus direitos e sua dignidade em todas as instâncias: precisam tornar-se protagonistas dessa luta.”

Envelhecer com dignidade no Brasil é possível?

“É – e deve ser – possível. Para isso, basta que haja uma vida com segurança, confiança, carinho, atenção, respeito, amor, felicidade e autonomia.”

Direito à vida, paz, diversidade, inclusão social, cidadania, boa aposentadoria e qualidade de vida e de morte. Para Paula Regina, esses são os sete sonhos da “velhice plena”. O idoso precisaria, portanto, ter liberdade de ação, tranquilidade de espírito, espaço na sociedade (inclusive de cobrança e exercício dos seus direitos sociais) e respeito pelos diferentes comportamentos das novas gerações. “Além disso, ele não pode ter medo de morrer, porque isso é algo natural, não há problema algum nesse momento. O objetivo é viver cada dia intensamente, como se fosse o último”, aconselhou.

Em seguida, Paula Regina passou a tratar, especificamente, da violência contra os idosos. Segundo ela, é preciso que todos estejam atentos para evitar os atos de agressão, impossibilitando o desenvolvimento de situações mais complexas. “Devemos detectar situações e fatores de risco, incentivar os idosos a participarem de atividades sociais e de lazer e, caso a violência se instale, promover a intervenção de uma equipe qualificada interdisciplinar de apoio. A formação desses profissionais é o papel das universidades nesta campanha”, esclareceu.

Pesquisas apontam...

De acordo com Paula Regina, o termo “violência” é definido como “ato único ou repetitivo de agressão ou omissão que cause dano ou aflição e se produz em uma relação na qual se espera confiança”. O principal fator de risco para os idosos é a vulnerabilidade, característica das pessoas dependentes física ou mentalmente, com problemas de esquecimento, confusão psíquica, alteração no sono, incontinência, dificuldades de locomoção e necessidades de cuidados intensivos na vida diária.

As melhores formas de combate e prevenção das situações de violência baseiam-se na busca pela saúde física e mental. “O idoso não precisa abusar dos remédios. Basta que ele faça atividades diárias e, em caso de problemas, procure orientação médica. Essa é a chave para melhorar a qualidade de vida”, explicou a palestrante.

A prática de maus-tratos contra idosos pode acarretar, de acordo com as pesquisas sobre o assunto, em: depressão, alienação, desordem pós-traumática, sentimento de culpa e negação das ocorrências e situações que os levam a viver em desesperança. Este último, segundo Paula Regina, pode ser combatido com a preservação da auto-estima e da fé. “Nunca pensem que a vida acabou, acreditem nas possibilidades de melhora e lutem por isso. Tudo tem uma solução, porque o problema principal está na sua própria cabeça.”

Filhos homens, noras e genros e cônjuges. Esses são os perfis mais comuns entre os agressores de idosos. As características comportamentais e as experiências de vida, também, contribuem para a postura. Em geral, os praticantes da violência vivem na mesma casa que os idosos e dependem financeiramente deles, são usuários de álcool e drogas, mantêm-se isolados socialmente, possuem vínculos afetivos comprometidos e foram vítimas de violência doméstica ou padecem de depressão ou sofrimento mental. “Às vezes, trata-se de uma vingança, por alguma agressão  praticada há vários anos pelo, agora, pai ou avô idoso”, alertou Paula Regina.

Para a palestrante, é preciso desenvolver novas campanhas de conscientização para a família e a sociedade, com o intuito de transformar a mentalidade no trato com o envelhecimento, além de ampliar a rede de serviços e programas de proteção e valorização do idoso.

Violência: assunto para todos

Nos últimos anos, a problemática tem conquistado repercussão em todo o mundo. “A violência foi, amplamente, discutida na 2ª Assembleia Mundial de Envelhecimento da Organização das Nações Unidas, em 2002. A partir desse evento, surgiu, em 2005, o Plano de Ação Intersetorial de Violência contra a Pessoa Idosa, que realiza ações de promoção e prevenção de agravos para o bem do idoso.” No mesmo ano, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República criou o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa. As informações e objetivos do projeto estão disponíveis no site www.sedh.gov.br , no link “Conselhos”. Atualmente, o dia 15 de junho é celebrado como o Dia Mundial de Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa.

Procurar ajuda não é difícil

Além dos órgãos e agentes policiais e do Ministério Público, os idosos agredidos podem buscar apoio em organizações alternativas, como o Centro Integrado de Atenção e Prevenção contra a Pessoa Idosa (Ciappi), coordenado por Paula Regina Machado. Na sede da instituição (Rua Benfica, 133, Madalena), são oferecidos serviços de orientação - não só acerca de violência, mas de todas as temáticas ligadas à vida na terceira idade -, encaminhamento aos serviços especializados e assistência jurídica e social.

O Ciappi, ainda, realiza cursos de capacitação para conselheiros, gestores e cuidadores e produz material didático referente aos comportamentos adequados no trato com pessoas idosas. O telefone para contato é (81) 3183 3171.

Palestra aborda sexualidade na 3ª idade
Rebeca Kramer
Assessoria de Comunicação - Unicap

A Semana da Pessoa Idosa na Católica promoveu, na noite desta terça-feira (15), a palestra intitulada: “Sexualidade: AIDS e DST na Pessoa Idosa”, sob a coordenação das professoras Janice Albuquerque e Odalisca Morais. Integraram a apresentação Wedna Galindo, Mércia Maria Loureiro e Kátia Magdala Lima Barreto, do Centro de Testagem e Aconselhamento em DST/AIDS (CTA).

O Brasil já é considerado o 6º país do mundo em população de idosos. São 47.437 casos de pessoas portadoras do vírus HIV com mais de 50 anos, sendo 278 no Recife. A palestra começou com a fala de Mércia colocando a importância da vida sexual ativa na vida do idoso: os mitos e os tabus.

A sexualidade é a maneira como se vivencia e se expressam os desejos. “E ela começa no nascimento  e essa página só se fecha com a morte”. A vida sexual, segundo Mércia, aborda três dimensões: biológica, fisiológica e cultural. “A vida sexual transforma-se constantemente ao longo de toda uma evolução individual, porém só desaparece com a morte redefinindo fases. Todo ritmo vital sofre alterações, assim como a sexualidade”. Um grande problema colocado por Mércia é que os idosos não são vistos como atraentes e que são  pessoas não sentem estímulos e desejos. “Os fatos são que, nessa fase da vida, acontecem alterações hormonais da menopausa, o preconceito e que, sem uma atividade sexual regular, ela torna-se mais difícil”.

Mércia concluiu sua fala com uma frase de Adonis Brown: “Oamor é que faz com que o tempo seja precioso.
Se nós vivêssemos para sempre, não teríamos nada
a oferecer àqueles que amamos.
O tempo é a moeda do amor”. 

Segundo a psicóloga Wedna, existe uma supervalorização da juventude e de que o amor está diretamente associado aos jovens, assim como a beleza deles. Há a valoração, também, do status, do prestígio, do bem-estar, do conforto, da segurança, mas as questões do envelhecimento e da morte são, raramente, abordadas. Os termos boa idade, melhor idade foram criados na década de 70, na França, e reforçam, mais uma vez, a valorização da juventude. “Há uma violência simbólica. Eles não têm o direito a envelhecer? O envelhecimento é a falta de juventude?”. A 3ª idade associa-se à oportunidade de desenvolver novas atividades e a realização de projetos pessoais. O que se dá devido à independência dos filhos.

Wedna ainda explicou o significado do termo boa idade, referente à possibilidade da juventude, das oportunidades, do prazer mesmo no idoso. Para muitas pessoas, o segmento idoso não representa um grupo de risco para a infecção pelo vírus HIV, por ser considerado sem vida sexual ativa. “Na realidade, muitos idosos mantêm suas vidas na busca de prazer e satisfação, mesmo com novos relacionamentos, onde tentam o recomeço de suas vidas”.

As mulheres, de acordo com Wedna, têm posicionamentos bem parecidos quanto ao fato da prevenção na hora da relação sexual. “Ah, muitas dizem: colocar camisinha demora muito... Muitas confiam nelas e no parceiro e não acham que é problema não usar preservativo...”. “Acontece que o HIV fica no organismo e pode demorar muito tempo para se manifestar. Essas pessoas já tiveram outros parceiros e aí mora o perigo”. 

“Algumas mulheres relatam que os netos, noras e filhos perguntam sobre o uso da camisinha. A resposta era sempre sim, para tranquilizá-los e evitar repreensões. Na realidade, não faziam uso”, ressaltou Wedna. No CTA Recife, os interessados pelo serviço receberão aconselhamento, informações educativas, avaliações de riscos e apoio emocional.

Ao final, Kátia Magdala Lima Barreto, da Secretaria de Saúde do Recife, falou acerca de políticas públicas de saúde para a pessoa idosa. Segundo Kátia, o envelhecimento populacional do Brasil também tem aumentado. No país, pessoas com mais de 60 anos já são mais de 60 milhões e, até 2025, deverá atingir o dobro, o equivalente a 120 milhões. E, dessa forma, no ano de 2050, praticamente todo mundo que nascer, alcançará a 3ª idade.

É possível destacar, também, que as mulheres são as mais presentes no segmento idoso e, quando fica solteira, normalmente permanece sozinha com maior frequência. Diferentemente dos homens, que,  mesmo mais velhos que suas ex-companheiras, se unem, novamente, a alguém mais novo. 

Kátia expôs que os países mais ricos têm buscado alternativas para incentivar mulheres a terem mais filhos a fim de que a natalidade volte a crescer. “Recife, mesmo, tem a taxa de fecundidade baixíssima e já tem 10% de pessoas idosas na sua população, o que é maior, até mesmo, que a taxa do país, correspondente a 8,5%”. Os bairros mais envelhecidos do Recife, que são, por ordem, Santo Antônio, Soledade e Boa Vista, são áreas inapropriadas para idosos. São considerados locais barulhentos, sem muitas políticas públicas e basicamente comerciais. 

No setor saúde, de acordo com Kátia, o idoso teria conseguido aumentar a expectativa de vida do segmento. Porém, a qualidade de vida não teria crescido na mesma proporção. “Ninguém da saúde pública quer investir na idade avançada. Afinal, ao passo que uma criança com uma doença grave se cura em pouco tempo, o idoso pode passar até 20 anos doente e depender do sistema público de saúde”. Outros problemas também são enfrentadas por eles, como o não investimento na capacidade profissional da 3ª idade e a dificuldade de funcionar no dia a dia devido a algumas restrições decorrentes do próprio envelhecimento.  

Serviço:

CTA Recife
Local: Pátio de Santa Cruz, Boa Vista
Contato: 32321483

Momento cultural reúne idosos e jovens
Rebeca Kramer
Assessoria de Comunicação - Unicap

Às 18h desta terça-feira (15), no hall do bloco G, a Semana da Pessoa Idosa promoveu mais um evento que integra a programação. Dulce Albert e Mirian Brindeiro realizaram uma apresentação que constou de muita música, poesia e cultura. Elas lançaram o livro: “O fim da velhice a superação bem-humorada de um conceito”, sob a organização de Dulce e de Jacques Ribemboim. A obra traz contos, poemas, ensaios e depoimentos de diversos escritores pernambucanos, cujo objetivo é mostrar que a velhice não existe.Na ocasião, o músico André Macambira acompanhou as autoras na performance musical e, também prestou uma homenagem às filhas tocando uma canção de sua autoria.

De acordo com o Pró-reitor Comunitário da Católica, Padre Miguel Martins, o velho traz a sabedoria e a tradição de uma história. E tradição viria justamente de entrega: uma geração que entrega para a outra os conhecimentos e costumes. “A sociedade ocidental cultua a juventude e menospreza o idoso. Eles só querem a novidade. Mas, a garantia de transmissão de cultura é o idoso quem leva”. Já a sociedade oriental, segundo Padre Miguel, considera que ao perder um idoso, a civilização perde uma biblioteca.”O adolescente quer ser o dono da verdade e do mundo. Quando, na verdade, é o amadurecimento e o conhecimento mais apurado do mundo pela experiência da idade que faz o idoso ter maior relevância ainda na sociedade”, afirmou.

Padre Miguel ainda destacou que no interior os idosos são muito mais respeitados. As crianças pedem sempre a bênção aos mais velhos. “Sou do interior do Piauí e cresci ouvindo as histórias da minha avó. Acredito que quando a criança convive com gente mais velha, ela se torna muito mais aberta. Aliás, em breve seremos um país de velhos. E, mais do que procurar expressões politicamente corretas para designar idoso, precisamos de ações, de políticas inclusivas”, argumentou. “Nunca pensamos em acolher os diferentes. O jovem tende a ver o idoso como antiquado e intolerante, quando são as avós que acolhem as filhas e netas que são mães solteiras”, finalizou.

“Temos que acabar com a ideia de que o velho é o vovô que faz crochê e que é caduco. O véio também é assanhado, dança e canta...”. O livro surgiu de uma poesia de Dulce intitulada “Sou Jovem”: “Meu coração bate forte ao ver a pessoa amada. Sou jovem. Deslumbra-me a natureza. Emocionam-me as crianças Enleva-me a música. Alegra-me a dança. Sou jovem”.

Mirian Brindeiro escreveu o texto intitulado “O envelhecer: abordagens freyrianas”, colocando as perspectivas de Gilberto Freyre acerca da temática do idoso, de que nunca é tarde demais para aprender e ser feliz. “Minha mãe mesmo, não considerava a idade que tinha. Meus pais, já idosos, morreram fazendo planos para o futuro”, afirmou Mirian.

André Macambira, que participou da primeira apresentação do Festival de Primavera, com o grupo Wisqueiro, veio realizar mais essa performance por intermédio de uma amiga que é funcionária da Católica e que conhecia seu trabalho. “Ou nós vamos ser os idosos de amanhã, ou, então, morreremos antes. Isso é um fato. Mas, não é porque nossos corpos tornarem-se idosos que nossa mente também vai envelhecer. Eu, por exemplo, já tive 5 anos. Hoje, tenho 30. Será que terei a sorte de um dia chegar ao dobro da minha idade?”, questionou-se André.

Grupo de Balé  contemporâneo realiza apresentação no Festival de Primavera
Rebeca Kramer
Assessoria de Comunicação - Unicap

 O Grupo Experimental, fundado em 1993, realizou, na noite desta terça-feira (15), uma apresentação do espetáculo Quincunce, no hall do bloco G. Além deles, integraram o evento o Núcleo de Formação em Dança - projeto de formação em dança contemporânea do grupo - e alguns bailarinos convidados, totalizando em 20 dançarinos. Na ocasião, foram exibidas performances improvisadas de dança contemporânea, trechos do espetáculo Quincunce - cuja coreógrafa é Mônica Lira e a coreografia Cruzamentos, organizada por Helijane Rocha.    

 Segundo informou a produtora do Grupo Experimental, Christianne Galdino, a identidade do Grupo consolidou-se a partir de 1997, com o espetáculo Zambo, enraizado na cultura local, mas, também, repleto de linguagens cênicas universais. “Destaca-se, sobretudo, pela originalidade do trabalho e pela contribuição para profissionalização da cena regional. A Companhia, de fato, adota um perfil que traduz o nome que leva”.  O espetáculo Zambo, um tributo a Chico Science, conquistou o prêmio de melhor solo contemporâneo no Festival do CBDD Rio de Janeiro, em 1998. Em 1999, recebeu ainda o prêmio Estímulo da Fundação Nacional de Arte, pelo Ministério da Cultura.      

No ano 2000, a Companhia levou para os palcos o espetáculo apresentado na Universidade Católica, o Quincunce. “A apresentação remonta à trajetória da sociedade pernambucana a partir do prédio Holliday, um ícone do desenvolvimento arquitetônico do Recife, fundado nos anos 60”, colocou Christianne. De acordo com a produtora, o trabalho foi convidado para representar o Brasil no 13º Danza Nueva - Festival Internacional de Lima, no Peru, em junho de 2001.  Além dessa, uma gama de outras premiações foram dadas ao Grupo.  

Em 2008, por exemplo, o espetáculo Conceição proporcionou uma turnê nacional, passando pelas cidades de Garanhuns (PE), Petrolina (PE), São Luís (MA), Caicó (RN), Ipatinga (MG), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), São José do Rio Preto (SP), Santo André (SP), Sorocaba (SP) e São Paulo (SP). O espetáculo Conceição também cumpriu temporada em maio de 2009 em Salvador (BA), na programação do Festival do Teatro Brasileiro-Cena Pernambucana. Em 2009, o Experimental realizou sua primeira circulação na Europa, com os espetáculos Zambo e Conceição, em comemoração aos seus 15 anos, financiado pelo Funcultura. A primeira turnê europeia incluiu apresentações nas cidades de Barcelona, Lisboa, Ciampino e Roma. 

“O Grupo Experimental visa possibilitar aos seus artistas a experiência de não somente desenvolver um trabalho artístico, mas também de oferecer, a oportunidade de jovens carentes se profissionalizarem por meio do Núcleo de Formação em Dança, que está na 2ª edição, com 3 horas de aulas diárias num período de 5 meses”, expôs Christianne.  

 Em 2009, ampliando seu projeto sociocultural de formação em dança, e com o incentivo da Secretaria de Juventude e Emprego de Pernambuco, o Experimental realizou o projeto Núcleo de Dança na Comunidade, atendendo 200 alunos em oito turmas formadas em Brasília Teimosa, Peixinhos e Ibura.

Por que Quincunce? 

 Cerca de dois mil moradores ocupam os 400 apartamentos dos 17 andares do Edifício Holiday, situado na praia de Boa Viagem, bairro nobre do Recife. Mas a história que começa no luxo nos anos 60, como ícone da modernização da cidade e local de veraneio de ricas famílias, atravessou décadas em uma trajetória de declínio. O Holiday chegou ao terceiro milênio relegado à condição de cortiço verticalizado. Foi desse cenário que o Grupo Experimental extraiu histórias para construir em dança o percurso de uma comunidade ímpar e plural ao mesmo tempo.      

Para compor Quincunce, a coreógrafa e o elenco de bailarinos criadores passaram um período pesquisando e observando diretamente o cotidiano dos moradores do Holiday. O nome Quincunce é na verdade um termo da arquitetura, utilizado para denominar as estruturas construídas que possuem quatro pontos que se unem no centro, e assim é o edifício icônico, que serviu de cenário e tema para essa montagem do Experimental.      

Com uma movimentação que prioriza a velocidade, o vigor e a precisão, o prédio vivo do Experimental vai se transformando em cena, acompanhado de músicas representativas de cada década. Mais do que a estrutura física emblemática do Edifício Holiday e dos aspectos da praia de Boa Viagem e outros elementos que o circundam, é dos afetos dessa comunidade tão peculiar que fala Quincunce. São as relações humanas marcantes, características desse tipo de convívio intenso, que dão o tom do espetáculo.

Madrigal Marlos Nobre promove recital em homenagem aos 58 anos da Unicap
Rebeca Kramer
Assessoria de Comunicação - Unicap

Em comemoração aos 58 anos da Universidade Católica de Pernambuco, o Madrigal Marlos Nobre irá promover, na segunda-feira (28 de setembro), às 20h30, o recital Un Viaggio per il Mondo Dell’Opera, no Centro Cultural Pe. Francisco Tavares Bragança.

Serviço:

O quê? Recital do Madrigal: Un Viaggio per il Mondo Dell’Opera

Onde? Centro Cultural Pe. Francisco Tavares Bragança

Quando? Segunda-feira (28 de setembro), às 20h30.

Católica recebe palestra e exposição sobre inovações tecnológicas
Tiago Cisneiros
Assessoria de Comunicação - Unicap

A Católica receberá, no dia 24 de setembro, a palestra “Visão do futuro”, promovida pela Intel, como parte do projeto “Rumos Intel: Os caminhos da tecnologia”. O evento acontecerá no auditório G2 da Universidade (primeiro andar do bloco G), das 14h às 17h, e contará com distribuição de brindes e sorteio de um netbook. No Espaço Executivo, será montada uma exposição de equipamentos de última geração produzidos pela empresa.

Segundo a coordenadora do curso de Ciência da Computação, professora Ana Eliza, todo o evento é fruto de uma parceria da Universidade com a empresa. “Será uma palestra bem interessante para a graduação, cujo objetivo é a criação de novas tecnologias na área de computação. É algo de extrema importância para os alunos, que vão ter acesso ao que existe de ponta no mercado e, também, ao que, ainda, será lançado para dois ou três anos. Eles estarão um passo adiante, com a visão de futuro”, avaliou. Além de promoverem a conferência e a mostra, os representantes da Intel, vindos de São Paulo, irão doar peças antigas para o Museu de Informática da Católica.

As vagas para a palestra “Visão do futuro” são limitadas (450) e as inscrições – gratuitas - podem ser feitas na secretaria do curso de Ciências da Computação, localizada no primeiro andar do bloco A da Universidade.

Curso de Engenharia Ambiental promove palestra “A árvore e seu entorno”
Tiago Cisneiros
Assessoria de Comunicação - Unicap

O curso de Engenharia Ambiental da Católica irá promover, no dia 22 de setembro, a palestra “A árvore e seu entorno”, ministrada pela professora Maria Bernadete Costa e Silva. O evento será realizado no anfiteatro do bloco G4 (terceiro andar), a partir das 15h.

Maria Bernadete Costa e Silva é doutora em Botânica, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, e pesquisadora bolsista do Instituto Agronômico de Pernambuco. Atua na área de Taxonomia Vegetal, com ênfase em Taxonomia de Faneróganos.

Também no dia 22, o jardim da Universidade receberá uma muda de pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mart.). O plantio é uma homenagem à quinta turma do curso de Engenharia Ambiental da Católica.

Cursos de Comunicação Social são destaque no Católica In 2009
Tiago Cisneiros e Diego Ximenes
Assessoria de Comunicação - Unicap

O terceiro dia do Católica In foi dedicado aos cursos do Centro de Ciências Sociais da Universidade. Na tarde desta quarta-feira (16), os alunos do Ensino Médio de escolas públicas e privadas do Recife e Região Metropolitana marcaram presença em busca de informações sobre a formação superior em Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda. Antes de participarem das visitas e oficinas do evento, os estudantes foram recebidos no auditório G2, onde puderam conhecer mais sobre a Unicap e as graduações de Comunicação Social.

A recepção foi conduzida por Rafaela Carvalho e Thadeu Borba, respectivamente ex-aluna e aluno do curso de Relações Públicas da Católica. Juntos, explicaram características da Universidade, brincaram e interagiram com os alunos visitantes e apresentaram os coordenadores e professores presentes ao evento.

A fala de boas-vindas desta quarta-feira coube ao assessor cultural da Unicap, Padre Hugo Ara, que salientou a importância do momento de escolher a profissão. “Todos nós já passamos por esse tempo tão significativo nas nossas vidas. Agora, estamos abertos a ajudar-lhes nesta decisão, com o objetivo de construir um mundo melhor. Contem conosco”, afirmou. Ele aproveitou a ocasião para convidar os estudantes a participarem das atividades do Festival de Primavera, que acontece durante todo o mês de setembro, na Católica. “Estamos celebrando 58 anos de existência da Universidade e o conceito 4 obtido na Avaliação Institucional do Ministério da Educação. Somos uma das melhores instituições de Ensino Superior do país.”

Em seguida, os visitantes assistiram a um vídeo, produzido pela Assessoria de Comunicação da Católica, em que alunos do curso de Jornalismo entrevistam estudantes do Ensino Médio em escolas do Grande Recife. As dúvidas sobre os cursos de Comunicação Social são respondidas, também nas reportagens, pelos coordenadores Alexandre Figueirôa (Jornalismo), Verônica Brayner (Relações Públicas) e Rodrigo Duguay (Publicidade e Propaganda).

A coordenadora de Graduação e organizadora do Católica In, professora Aline Grego, apresentou os três coordenadores dos cursos de Comunicação Social e o diretor do Centro de Ciências Sociais (CCS), Leonel Morais, e esclareceu dúvidas dos alunos visitantes sobre o mercado de trabalho. Por fim, colocou a Unicap à disposição dos alunos de Ensino Médio: “Vocês podem vir quando quiserem, conversar com os professores e funcionários sobre os cursos e a Universidade”.

Confira a avaliação dos alunos visitantes sobre o Católica In:

Mizael Pedro Soares (16 anos), 3° ano do Ensino Médio da Escola Luiz Rodolfo - “ Gostei muito dessa oportunidade de vir na Universidade conhecer os laboratórios e as salas. Ainda estou analisando qual o curso que vou escolher, talvez algo relacionado a Economia ou Publicidade. Acredito que até o final da semana, vou saber o que quero do meu futuro.”

Thauny Alves (16 anos), 2° ano do  Educandário São Judas Tadeu - “Já pensei em fazer Ppublicidade e Direito, mas pelo que estou conhecendo na Universidade, vejo que minha área realmente é no meio da comunicação. Hoje, foi um dia muito proveitoso pra mim. Os professores foram muito disponíveis e me ajudou a tirar varias dúvidas.”

Luana Fonseca (17 anos), 2° ano do Colégio Dourado - “ Realmente, quero fazer Jornalismo. Estava muito indecisa, mas depois que conheci os laboratório, consegui clarear as ideias.”

Carlos Alberto de Melo (17 anos), 2° ano do Colégio Motivo - “Sempre quis Jornalismo, mas pouco conhecia sobre a área. Vim para o laboratório, tive uma boa experiência com o curso, acabei me identificando mais com a área.”

Terceiro dia do Católica In é destinado para Comunicação Social
Victor Bastos
Assessoria de Comunicação - Unicap

Futuros publicitários, jornalistas e relações públicas, esse foi o público presente no auditório G2 da Universidade Católica de Pernambuco. O terceiro dia do Católica In Formação Profissional ocorreu na manhã e tarde desta quarta-feira (16). Os estudantes tiveram a oportunidade de obter informações, tirar dúvidas, visitar os laboratórios da Universidade e participar de oficinas na área de Comunicação Social.

Os estudantes assistiram a um vídeo institucional, no qual eram retratados os objetivos, as características e as pretensões salariais dos cursos de Publicidade, Jornalismo e Relações Públicas. O assistente cultural da Universidade Católica de Pernambuco, Padre Hugo Ara, e a coordenadora de graduação, Aline Grego, deram as boas-vindas aos estudantes inscritos no Católica In. Em seguida, os alunos foram encaminhados para as oficinas e laboratórios.

Na manhã desta quarta-feira foram realizadas oito oficinas:

  • Games Digitais
  • Produção de Eventos
  • Organizando Viagens
  • Fotografia
  • Radiojornalismo
  • Telejornalismo
  • Texto publicitário
Vídeo institucional em Relações Públicas

Estudantes falam da experiência de participar do Católica In
Victor Bastos
Assessoria de Comunicação - Unicap

Depoimentos:

Juliana Batista (16 anos), 2° ano do Ensino Médio do Liceu de Artes e Ofícios – “No momento estou em dúvida entre Ciências Biológicas e Fisioterapia. Hoje, vim para a parte de Publicidade, mais para conhecer. Agora, estou na dúvida, pois depois da oficina, Publicidade balançou minha cabeça”.

Lena Jéssica (16 anos), 2° ano do Ensino Médio do Ginásio Pernambucano – “Eu estava em dúvida entre Fisioterapia e Jornalismo. Segunda-feira eu estive aqui na palestra de Fisioterapia, e creio que irei fazer Fisioterapia. Acho que parece mais comigo, fiquei com vontade”

Felipe Janser (17 anos), 2° período de Ciências da Computação na Universidade Católica de Pernambuco – “Mesmo sendo aluno da Universidade, estava afim de participar do evento, justamente por gostar muito de games. Eu queria saber mais ou menos como funcionava, tem a questão da programação, do design gráfico. Valeu muito, eu gostei e aprendi o que esperava”

Carolyne Lira (15 anos), 1° ano do Ensino Médio do Liceu de Artes e Ofícios – “Eu estava em dúvida entre Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas. Eu consegui esclarecer minha dúvidas, e eu escolhi Publicidade. Foi o curso que eu mais me interessei, por essa questão de marketing, e também tem fotografia no meio, por tudo isso”

Renato Souza (17 anos), 2° ano do Ensino Médio do Liceu de Artes e Ofícios – “Minha intenção de participar do Católica In foi pela questão do design, são coisas que eu gosto e eu sou envolvido nessas áreas. Eu tinha dúvidas entre Redes e Ciências da Computação. O evento me ajudou a esclarecer as dúvidas, eu escolhi redes”

Produção de eventos é tema de oficina no Católica In
Victor Bastos
Assessoria de Comunicação - Unicap

Os estudantes inscritos no Católica In Formação Profissional tiveram a oportunidade de participar, na manhã desta quarta-feira (16), no 3° andar do bloco A (sala 208), da oficina “Produção de Eventos”, ministrada professora Ieda Ferreira. Foram abordados os desafios dos profissionais de Relações Públicas.

Existem três divisões na área de Relações Públicas, os profissionais têm a opção de trabalhar com público interno, público externo e eventos. A oficina oferecida no Católica In focou o trabalho dos profissionais na área de eventos, que pode ser dividida em eventos institucionais e promocionais.

“Tudo o que você faz tem que ter um planejamento, e fazer eventos é isso, um grande planejamento”, assim a professora Ieda Ferreira definiu o que é necessário para a produção de um evento. Para Ieda, quatro fatores não podem faltar para um profissional de relações públicas e suas produções. “É preciso pesquisar, planejar, executar e em seguida, avaliar”, concluiu a professora.

Oficina sobre Games Digitais movimenta terceiro dia do Católica In
Victor Bastos
Assessoria de Comunicação - Unicap

Na manhã desta quarta-feira (16), no 3° andar do bloco A (sala 310), ocorreu a oficina Games Digitais. O professor Breno Andrade ministrou a oficina que fez parte da programação do Católica In Formação Profissional. Os estudantes inscritos tiveram a oportunidade de aprender a teoria e, em seguida, participar de uma atividade prática.

O intuito da oficina era introduzir os estudantes no mundo digital. Foram explanadas as questões teóricas e, em seguida, o professor Breno Andrade passou um desafio para os estudantes. A dinâmica desenvolvida foi que, cada aluno teria que desenhar um carro, e o “vencedor” teria seu desenho transformado em um jogo.

Através de uma câmera digital e um software os estudantes tiveram a oportunidade de transformar seus desenhos em um jogo. “Nós queríamos alterar um game através de um desenho, pois serve para mostrar como é feita a produção desses joguinhos mais simples”, explicou o professor Breno Andrade.

Católica In promove oficina “Organizando Viagens”
Victor Bastos
Assessoria de Comunicação - Unicap

O Católica In Formação Profissional promoveu na manhã desta quarta-feira (16) a oficina “Organizando Viagens”. A oficina ocorreu no 3° andar do bloco A (sala 309) e foi ministrada pelo turismólogo Tércio Veras.

A oficina abrangeu as principais questões do turismo, como o campo e os ramos de atuação do profissional. “O curso tem uma diversidade muito grande, não é apenas fazer viagens”, afirmou Tércio. No final, foram entregues guias de instruções para os futuros turismólogos.

Vídeo Institucional em Relações Públicas é tema de oficina no Católica In
Victor Bastos
Assessoria de Comunicação - Unicap

O Católica In Informação Profissional promoveu na manhã desta quarta-feira (16) a oficina “Vídeo Institucional em Relações Públicas”. A oficina foi ministrada por dois ex-alunos da Universidade Católica de Pernambuco Gabriela Valadares e Antônio de Hollanda.

Os ex-alunos da Unicap fizeram uma introdução teórica e, em seguida, mostraram um vídeo institucional em Relações Públicas (RRPP). Antônio e Gabriela foram os primeiros alunos de Relações Públicas a produzir um vídeo como projeto de conclusão de curso. Com base nas suas experiências, os antigos estudantes explicaram passo a passo como fazer a produção de um vídeo em RRPP, desde a produção até a montagem.

A coordenadora de Relações Públicas, Verônica Brayner, disse os estudantes estavam bem decididos e, para sua surpresa, demonstraram conhecimentos sobre o curso. “Os alunos chegaram aqui bem orientados. Geralmente acham que Relações Públicas é apenas trabalhar com eventos, porém não é apenas isso. Nós trabalhamos com a imagem de uma instituição, tanto privada quanto pública”, explicou.

Alunos puderam vivenciar o “Telejornalismo”
Ana Luiza Madeiro
Assessoria de Comunicação - Unicap

Na manhã desta quarta-feira (16), a Unicap abriu as portas para mais uma maratona do evento Católica In Formação Profissional. Os alunos que desejam ingressar em um dos cursos de comunicação (Jornalismo, Relações Pública ou Publicidade) tiveram a oportunidade de conhecer melhor as atividades de cada profissão.

Na oficina de Telejornalismo, que ocorreu no laboratório de TV, 5º andar do bloco A, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer as atividades de um profissional de televisão e vivenciaram o trabalho de um telejornalista, fazendo standp-ups no estúdio. Todas as apresentações foram avaliadas e, logo em seguida, os alunos puderam conhecer melhor o estúdio de TV e seus equipamentos.

A estudante Cecília Brito, 17, que cursa o 3º ano do Ensino Médio, falou sobre a oficina. “Foi ótima, principalmente, porque vivenciamos a profissão.” 

 O aluno do 8º período de Jornalismo Gabriel Marquim ministrou a oficina aos alunos do Ensino Médio e explicou a importância de se ter essa interação entre os alunos que estão se formando e os que estão chegando na Universidade. “Eles ganham muito e nós também, pois temos a oportunidade de avaliar até que ponto estamos bem informados. É a prática do que temos feito até agora”, afirmou Gabriel.

Oficina de “Radiojornalismo” oferece debate em estúdio
Ana Luiza Madeiro
Assessoria de Comunicação - Unicap

A oficina de “Radiojornalismo” foi ministrada pelo professor Vlaudimir Salvador e pela jornalista, formada pela Unicap em 2007, Cirlene Menezes, que ressaltou a importância de se haver uma interação entre recém-formados e recém-chegados à Universidade. “É um repasse de experiência. Já estivemos do outro lado e ficávamos imaginando como seria depois de formado. É alcançar os sonhos que antes tínhamos e, hoje, repassar a experiência de um sonho realizado.” 

A dupla deu as boas-vindas aos alunos e contextualizou a importância do Rádio em Pernambuco. Em seguida, deu exemplos de Spots feitos no estúdio da Católica e falou sobre o curso de Jornalismo da Universidade. Explicou um pouco sobre como fazer uma entrevista em rádio e, depois, todos entraram em ação. Houve um debate ao vivo dentro no estúdio entre os alunos que participaram da oficina, que ocorreu no laboratório de rádio, no 5º andar do bloco A.

O professor Vlaudimir Salvador enfatizou a importância do evento para os alunos do Ensino Médio: “É fundamental porque supre um espaço que o aluno necessita ter, que é conhecer seu curso antes de fazer o vestibular”.

Isabô Ângelo, 15, 2º ano, participou da oficina e relatou sobre a importância do evento: “Você pode tirar dúvidas a respeito da profissão que quer seguir. Hoje, o jovem, com tantas possibilidades, acaba se deparando com muitas dúvidas. Aqui, eu decidi porque pude saber um pouco mais sobre os cursos”.

Católica In promove oficinas de comunicação social e cursos tecnológicos
Beatriz Lacerda
Assessoria de Comunicação - Unicap

A terceira edição do evento Católica In, que abre as portas da Universidade Católica de Pernambuco para os estudantes de Ensino Médio, realizou, na tarde desta quarta-feira (16) mais uma série de oficinas que buscam orientar esses jovens na escolha de sua profissão.

Depois de assistirem a um vídeo institucional sobre os cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e cursos tecnológicos que a Católica oferece, os estudantes participaram das oficinas dessas graduações para vivenciarem experiências e assistirem palestras sobre cada profissão.

A tarde desta quarta-feira foi cheia de oportunidades para que os participantes das oficinas pudessem “pôr a mão na massa”.

Oficinas

FOTOGRAFIA

Realizada no laboratório de Fotografia, esta oficina foi ministrada pela professora Renata Victor que introduziu alguns princípios do estudo da fotografia. Primeiramente, Renata explicou que “tudo é fotografia, pois o nosso próprio olhar fotografa 24 horas por dia”. Durante a oficina, a professora expôs diversas fotos e trabalhos realizados pelos alunos do curso de Publicidade e Propaganda para a cadeira de Fotografia. Renata ainda explicou processos de captura na fotografia e fez uma experiência com os estudantes, que, divididos em grupos, aprenderam a tirar fotos utilizando uma lata.

A aluna Marcela Monteiro,16, acompanhou com atenção todos os passos da experiência. Estudante do segundo ano do Ensino Médio, ela contou que vai prestar vestibular para o curso de Publicidade e Propaganda e tem verdadeira paixão por fotografia. “Eu vivo tirando foto de tudo, adoro fotografar e depois eu mesma edito as minhas fotos. Estou adorando a oficina”, afirmou Marcela.

PRODUÇÃO DE EVENTOS

Esta oficina foi realizada com uma palestra explicativa sobre o processo de produção de um evento. O foco da ministrante, a ex-aluna do curso de Relações Públicas da Católica, Ieda Ferreira, foi a produção de eventos institucionais.

 Através de uma apresentação de slides, Ieda explicou todas as etapas da organização, inclusive o como planejar o  orçamento, um ponto que foi detalhado em sua explanação.

TURISMO: ORGANIZANDO VIAGENS

Esta oficina foi realizada com a apresentação de slides que explicavam o passo a passo da organização de uma viagem, tanto para o turista quanto para o profissional de Turismo. Na palestra, foram feitas sugestões e dicas de como os turistas devem preparar suas malas para uma viagem até as precauções que o turismólogo deve tomar ao conduzir um grupo de viajantes.

GAMES DIGITAIS

Na oficina ministrada pelo professor Breno Carvalho, os estudantes puderam conhecer técnicas de refinamento e modelagem da animação, tão utilizada em comerciais com o avanço da tecnologia em 3D. Os participantes puderam tirar dúvidas em relação ao mercado de trabalho.

Breno explicou que, para se fazer animação, deve-se começar do zero e observar todas as técnicas que já foram desenvolvidas, até mesmo as mais antigas, que, segundo o professor, são uma ótima escola, a exemplo das produções da Wall Disney.  Breno explicou ainda que na etapa de produção de games digitais, os profissionais de animação trabalham em áreas muito específicas do desenho em 3D, como, por exemplo, desenvolvendo apenas técnicas de variações faciais de um personagem de game.

TEXTO PUBLICITÁRIO

Os participantes da oficina de Texto Publicitário literalmente produziram. A oficina foi ministrada pelo coordenador do curso de Publicidade e Propaganda, Rodrigo Duguay, que apresentou alguns slides com várias peças publicitárias e a maneira como o texto interagia com as imagens naquelas campanhas publicitárias. Rodrigo descreveu a marca do produto  “Omelleg’s”, uma espécie de mistura pronta para omeletes nos sabores queijo, bacon. Rodrigo pediu que os estudantes criassem, em 10 minutos, um título para um anúncio de revista da marca.

TELEJORNALISMO

Esta oficina foi realizada no laboratório de vídeo da Católica. Nela, os participantes puderam gravar “stand-ups”, uma espécie de notícia contada apenas com a imagem do repórter na tela. Os estudantes ainda conversaram sobreperspectivas do mercado de trabalho para os jornalistas recém-formados e sobre a responsabilidade social do profissional de jornalismo.

A estudante do terceiro ano do Ensino Médio do Ginásio Pernambucano Aliny Lorrane, 16, falou da experiência de ter gravado seu primeiro stand-up. “ Foi muito interessante. A avaliação que eu faço é que  fui melhorando pouco a pouco, durante a gravação. Controlei o nervosismo e, no fim, o resultado foi bem melhor”, contou Aliny.

Católica In realiza as oficinas do segundo dia do evento
Beatriz Lacerda
Assessoria de Comunicação - Unicap

Um dia após ter recebido alunos de escolas públicas e particulares da Região Metropolitana do Recife para as oficinas de abertura do Católica In, a Universidade Católica de Pernambuco manteve suas portas abertas, na tarde desta terça-feira (15) para que os visitantes  praticassem atividades no Centro de Teologia e Ciências Humanas. 

Depois de assistirem a um vídeo institucional que retratava os cursos de Filosofia, História, Teologia, Pedagogia e Letras, exibido no auditório G2, os alunos foram encaminhados para as oficinas dos referidos cursos e depois seguiram em visitação pela Universidade, sempre acompanhados pelos voluntários do Católica In.

OFICINAS

PRÉ-HISTÓRIA

Os estudantes foram recebidos pelo monitor do quarto período do curso de História, Pablo Dantas, que introduziu alguns conceitos sobre o estudo da pré-história, tentando desfazer a visão tecnicista do conhecimento científico.

 O monitor apresentou algumas obras e revistas importantes da área de arqueologia e exibiu um vídeo que retratava o importante  Sítio Arqueológico do Brejo da Madre de Deus, no qual a Católica mantém projetos de pesquisa. Em seguida, os estudantes visitaram o Museu de Arqueologia, localizado no primeiro andar do bloco G da Católica.

Estudantes do projeto Jovens Mulheres em Ação, Emanuela da Silva, 17, e Charlimar Soares, 16, ambas alunas do primeiro ano do Ensino Médio, nunca tinham visitado um museu de arqueologia.

“Eu achei bastante interessante. Nunca tinha visto crânios antes”, comentou Emanuela, impressionada. Já Charlimar contou que escolheu fazer esta oficina porque tem um irmão que faz graduação em Geografia, o que despertou sua curiosidade para a área de arqueologia.

LITERATURA BRASILEIRA

Os estudantes inscritos nesta oficina assistiram a uma palestra sobre Expressões Populares, ministrada por alunas do quarto período do curso de Letras da Católica. Na palestra, os estudantes descobriram a origem de algumas expressões e a maneira como elas são modificadas pelos falantes da língua. Alguns exemplos são os versos populares “batatinha quando nasce se esparrama pelo chão”, que derivou do verso original “batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão”. Essa e muitas outras expressões foram comentadas para lembrar aos estudantes que o som das expressões é passado pela “lei do menor esforço”, e não pela ação da oralidade.  Em seguida, os estudantes da oficina assistiram a um recital de poesias no jardim em frente à Biblioteca Central da Católica. Diversas poesias recitadas eram criações dos próprios alunos do curso de Letras da Universidade.

PRODUÇÃO DE TEXTO

Realizada em sala de aula, a oficina foi ministrada por três alunas do curso de Letras, que  apresentaram textos de diferentes gêneros textuais com a temática do meio ambiente, além de  terem  exibido um vídeo sobre o assunto. Divididos em duplas, os participantes da oficina discutiram sobre os gêneros textuais. Para ilustrar as diferentes classificações de gênero, as professoras criaram um quadro que simulava a ferramenta “twitter”, onde as duplas colavam mensagens instantâneas sobre preservação ambiental. Todos os participantes receberam questionários sobre o meio ambiente, que levaram para casa. Após essas atividades, os estudantes também assistiram ao recital de poesias no jardim em frente à Biblioteca Central da Católica, de onde seguiram para a visitação da Universidade.

LIBRAS

 Depois de assistirem a uma palestra de orientação vocacional, os estudantes que participaram da oficina puderam aprender, na linguagem de libras, o alfabeto de A à Z, os números e os dias da semana. O intuito desta oficina, ministrada por alunos do sexto período do curso de Pedagogia da Católica, foi explicar que todos nós devemos estar preparados para lidar com a deficiência e poder manter a comunicação com os deficientes auditivos.

Ana Emília,16, estudante do terceiro ano no Educandário São Judas Tadeu se inscreveu na oficina de Libras porque as vagas da oficina de Letras, curso para o qual vai prestar vestibular este ano, já haviam se esgotado. Ana, que já conhecia a linguagem de libras, garantiu que gostou bastante da orientação oferecida, além de ter “adorado” a orientação vocacional.

“Eu gosto de estudar libras porque acho muito bonito saber se comunicar de outra forma. Já na orientação vocacional eu deixei as minhas dúvidas e saí com a certeza do meu curso: Letras”. 

PERCEPÇÕES DA REALIDADE

Nesta oficina, oferecida pelo curso de Filosofia, os estudantes praticaram variados exercícios sobre os conceitos de percepção e alienação. Através da exibição de imagens subliminares projetadas no quadro branco, os estudantes explicaram as suas impressões e exercitaram a imaginação.

Estudante do colégio São Luís, Bruno César, 18, vai fazer vestibular para o curso de Desing e sempre teve interesse por Filosofia.

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14/09/2009 Ética, alteridade e sentido: a filosofia contemporânea e a sabedoria do amor é tema de minicurso na Católica

11/09/2009 Coordenador do curso de Publicidade Propaganda ganha 12º Prêmio de Mídia Estadão

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