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RESUMO DOS 10 SELECIONADOS GT2006 010101010
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Leia aqui o resumo dos 10 trabalhos selecionados para o GT2006.
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A DUPLA EXPRESSÃO DA IDENTIDADE DO JORNAL

Ana Claudia Mei Alves de Oliveira

A identidade do jornal é estudada nos aspectos sensíveis e corpóreos de um sujeito que tem modos próprios de presença e um estilo que se impõem na sua interação com outros sujeitos. Para analisá-la nos colocamos no campo da semiótica das situações, objetivando contribuir para uma maior inteligibilidade do sensível a mídia impressa. Apoiamo-nos teórica
e metodologicamente na semiótica de A.J. Greimas e, em especial, na sociossemiótica de
E. Landowski e na semiótica plástica de J.-M. Floch. Destacamos no arranjo plástico e rítmico da expressão do jornal dois tipos de processamento da sua identidade. O primeiro estrutura-se no nome do jornal por uma estética invariável do arranjo das particularidades distintivas. Distinguindo-se das demais mídias, a diferença constrói a identidade nominal.
O segundo tipo estrutura-se na primeira página por meio de variações dos arranjos dos elementos constituintes da sintagmática, mostrando a plurimanifestação da estética identitária. Integrados, os dois mecanismos definem a identidade. Enquanto o nome assertivamente apresenta quem enuncia, a diagramação o põe à prova diariamente nas metamorfoses dos arranjos. Em consonância, enquanto um mecanismo afirma, o outro comprova a identidade do jornal.

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DA TV ANALÓGICA PARA A DIGITAL: ELEMENTOS PARA A COMPREENSÃO DA PRÁXIS ENUNCIATIVA

Ana Sílvia Lopes Davi Médola

O momento atual de convergência midiática ou a migração digital dos meios constitui uma fase de transição, na qual o processo de comunicação televisual que conhecemos passa por mudanças significativas. Quando inserido nos sistemas totalmente digitalizados, seja na transmissão em TV aberta, via cabo ou na internet, as possibilidades discursivas do audiovisual de tal forma que inauguram, em última instância, um processo de constituição de uma nova mídia, baseada em novos dispositivos de interação entre enunciador e enunciatário. Diante dessa nova situação de comunicação propomos refletir, à luz da semiótica discursiva, acerca das bases conceituais necessárias para a compreensão da práxis enunciativa, com ênfase na problemática do sincretismo de linguagens que, em função da convergência midiática adquire maior complexidade, pois realiza a hibridização dos meios.
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CIÊNCIA E RELIGIÃO EM TELENOVELAS - DIÁLOGO DE SURDOS
Um estudo de caso sobre a Interincompreensão discursiva

Cristina Teixeira Vieira de Melo
Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes

Neste trabalho, analisamos de que forma a rivalidade entre Religião e Ciência acerca do tema 'origem do homem' toma corpo na sociedade no gênero textual telenovela. Levando em consideração o assunto aqui abordado, Genética, as duas novelas escolhidas para análise são emblemáticas: Barriga de Aluguel e O Clone. Em nossa análise, verificamos que por mais que Religião e Ciência se mostrem como campos discursivos distantes um do outro, o que vemos acontecer nessa representação televisiva é que essas formações discursivas (FDs) mantêm entre si fortes relações contratuais, ratificando que a FD não define somente um universo de sentido próprio, mas também seu modo de coexistência com outros discursos. Nesse jogo, Ciência e Religião dialogam com o simulacro um do outro, ilustrando bem a tese da interincompreensão discursiva proposta por Maingueneau (2005).
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ACERCA DOS MODOS DE SOBREVIVÊNCIA DE IMAGENS ATRAVÉS DE PROCEDIMENTOS E SUPORTES TECNOLÓGICOS

Eduardo Peñuela Cañizal

Tendo como pano de fundo idéias de Manovich e restringindo-me, nesta ocasião, ao preceito de que no processo de deslocamento - ou transformação da função das unidades de um código - entram em jogo os entremeios do espaço da morfologia dos signos ou do espaço sintático de um sintagma textual, minha intenção será a de abordar a sobrevivência, em construtos expressivos estruturados pela utilização de tecnologias eletrônicas e digitais, de um tipo de conformação semântico-expressiva vinculado ao ideário poético dos surrealistas. Parto da hipótese de que, nesse espaço cultural constituído pelas relações imaginárias, muitos dos enunciados de filmes vinculados, direta ou indiretamente, ao Surrealismo dos anos 20 estão sujeitos a uma constante renovação, decorrente, em boa parte, dos logros expressivos conseguidos pela própria maturação da arte cinematográfica e pelas inovações que a eles acrescem as tecnologias que foram se acumulando desde o século passado até o presente. Não lidarei, por razões fáceis de compreender, com um corpus extenso em que se congreguem diferentes modalidades de conformação. Tão somente me ocuparei de uma das modalidades ou, para ser mais preciso, daquela em que se concentram algumas das particularidades criativas mais específicas do movimento liderado por André Breton e, para mostrar isso, utilizarei passagens do filme The Pilgrim (1923), de Charlie Chaplin, pois creio que, nelas, se manifesta um tipo de imagem paradigmática da iconografia surrealista..
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DOS TELEJORNAIS: ENTRE TEMPORALIDADES E TONS

Elizabeth Bastos Duarte

O presente trabalho propõe-se a refletir sobre as peculiaridades do processo de articulação entre temporalização e tonalização nos produtos televisuais, tomando como ancoragem um tipo específico de subgênero televisivo - o telejornal - que, acredita-se ilustra bem, em seus diferentes formatos e inserções na grade de programação, a complexidade das relações envolvidas nesta tentativa que as emissoras fazem de ajustar o tom à posição e horário de exibição de um programa.
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MÍDIA, MÚSICA POPULAR MASSIVA E GÊNEROS MUSICAIS
a produção de sentido no formato canção a partir de suas condições de produção e reconhecimento

Jeder Janotti Junior

Este artigo parte do pressuposto de que análise midiática da música popular massiva é uma contribuição importante para a compreensão do papel que as canções ocupam na cultura e comunicação contemporâneas. Nesse sentido, acredita-se que as dimensões plásticas e materiais da música massiva, como a performance, a voz, o corpo e o ritmo, estão diretamente ligados às definições de canção popular massiva e gêneros musicais, bem como às estratégias de produção de sentido desses formatos. Desse modo, a canção é considerada ponto de partida para a abordagem dos aspectos sociais e culturais inscritos nas condições de produção e reconhecimento da música popular massiva enquanto fenômeno comunicacional.
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O VÉU, A BRUMA, A TELA E A FACE
O negativo do documental na fotografia de imprensa

Kati E. Caetano
Sandra Fischer

Embora destinada, a princípio, a homologar visualmente as informações e valores expressos no texto verbal, a fotografia de imprensa pode ganhar ares de suficiência capazes de suscitar leituras mais amplas do que aquelas a que se reporta. A escolha de uma imagem, tanto pela temática manifesta quanto pelo agenciamento de dispositivos discursivos e plásticos, condiciona percursos interpretativos que parecem validar certezas ou suscitam novas reflexões, instituindo regimes de interação distintos com o leitor. Para tanto, a imagem se reveste de marcas que a aproximam ou distanciam de sua pressuposta "essência" fotográfica.
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O REPERTÓRIO DINÂMICO DAS CORES NA MÍDIA
Produção de sentido no jornalismo visual

Luciano Guimarães

A partir da descrição do percurso de geração de sentido promovido pela utilização das cores no jornalismo visual, este texto busca demonstrar e exemplificar o dinamismo do repertório simbólico das cores, uma das características do modelo teórico elaborado para a análise e produção das cores na mídia. Algumas situações e condições em que se dá o dinamismo são apresentadas, demonstrando como uma cor-informação se fortalece quando o repertório é totalmente compartilhado, como o uso cotidiano da cor pode pautar a mídia, no uso da cor-informação, como o repertório é alimentado e alterado pela história e por sua natureza dinâmica e como a mídia forma o repertório do receptor.
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JOGOS SEMÂNTICOS, EFEITOS DE SENTIDO E AÇÃO COGNITIVA NAS NOTÍCIAS

Luiz Gonzaga Motta

Estudo empírico sobre os jogos de linguagem nas notícias. Analisa o jogo semântico de co-construção de sentidos que se processa entre as intenções lingüísticas e extralingüísticas do sujeito enunciador, por um lado, e os reconhecimentos e interpretações do sujeito receptor, por outro lado. Observa a performance lingüística que ocorre no ato de comunicação jornalística: o jogo de co-criação de sentidos entre jornalista e leitor. Todas as notícias analisadas relatam ocorrências insólitas e realçam aspectos inverossímeis da realidade. Essas notícias foram selecionadas de jornais de referência porque sua linguagem mais permissiva (menos objetiva) permite melhor observar o jogo entre as intenções do jornalista e os reconhecimentos do leitor. O estudo revela o rico jogo semântico da comunicação jornalística e mostra que as notícias comunicam muito mais que seus conteúdos literais: geram efeitos estéticos e processos cognitivos e simbólicos diversos.
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UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM DO SENSÍVEL NA TV

Yvana Fechine

A televisão apela, cada vez mais, a uma dimensão sensível do sentido - um sentido da ordem do contato, do afetivo, do sensorial. Esse sentido não depende mais de uma relação do espectador com o que vê na tela e, cognitivamente, apreende, mas, ao contrário, reside numa experiência individual do sujeito que se deixa captar, estesicamente, pelo fluxo televisual. Este artigo propõe-se a discutir a contribuição que a semiótica das experiências sensíveis, preconizada no Brasil pelos trabalhos de Eric Landowski, pode dar à análise dessa dimensão inerente à produção de sentido nas mídias, mas para a qual precisamos ainda desenvolver instrumentos conceituais no campo dos entrecruzamentos da comunicação com as ciências da linguagem.
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