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RESUMO DOS 10 SELECIONADOS GT2003010101010

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>>Resumo | 2004

 

Leia aqui o resumo dos 10 trabalhos selecionados para o GT2003.
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Ana Claudia de Oliveira (PUCSP:COS) 
O sabor de Sabor Pão de Açúcar, à luz da semiótica

Apoiando-me na proposições de A. J. Greimas, em Da Imperfeição, assim como nos desenvolvimentos que a partir dessa obra E. Landowski tem empreendido para uma semiótica do sensível, examina-se nesse artigo, em nosso contexto atual, o regime de sentido do evento estético, cuja particularidade é o fazer sentir a presença mesmo do sentido pelo seu intervir estésico.  Em decorrência do que faz o sujeito vivenciar, o marketing tem levado as empresas a incorporar esse tipo de evento em suas estratégias de manipulação do público alvo, a fim de produzir novas formas de consumo. Nessa linha, o Grupo Pão de Açúcar, em sua rede de supermercados e pela revista Sabor Pão de Açúcar, tem proposto uma diversificação do gosto alimentar de sua clientela, oferecendo-nos um estudo de caso de que gosto se discute, se educa, incide sobre as relações de sociabilidade e de constituição identitária.
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Ana Paula Goulart Ribeiro (UFRJ:ECO) 
Discurso e poder: a contribuição barthesiana para os estudos de linguagem 

Este artigo se propõe a discutir como foi abordada a relação entre discurso e poder no interior da semiologia de tradição francesa, a partir da obra de Roland Barthes. O autor foi tomado metonimicamente, pois o seu percurso teórico (com seus sucessivos deslocamentos conceituais) é bastante emblemático de um certo caminho que a semiologia percorreu desde suas origens estruturalistas. 
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Ana Silvia Médola (Unesp) 
Estratégias de visibilidade e construção de simulacros na comunicação televisual

O presente trabalho traz uma reflexão sobre como uma emissora afiliada a uma rede de televisão hegemônica no Brasil se insere num contexto de comunicação midiática e se apresenta como objeto de consumo na esfera da cultura local. Apesar da quantidade desproporcional entre a veiculação de programas produzidos pela matriz, no caso a Rede Globo, e dos conteúdos produzidos localmente, TV Modelo, de Bauru, a afiliada utiliza estratégias discursivas de natureza intratextuais e também extratextuais que visam fazer com que o telespectador a veja como uma emissora regional. Nesse sentido, buscamos investigar quais os procedimentos que contribuem para a construção do simulacro dessa TV como emissora local.
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Elizabeth Bastos Duarte (Unisinos) 
Reflexão sobre os reality shows 

A tevê, que de há muito vem tentando vencer uma de suas maiores restrições, opera hoje com uma possibilidade mais concreta e efetiva de interação nos reality-shows: a da intervenção direta do público nos rumos do programa. Evidentemente que essas intervenções não ocorrem em todas as versões dos reality-shows, mas, sem dúvida, elas estão presentes naquelas de maior audiência e, por mais pífias que ainda sejam, elas significam essa possibilidade de interferência direta que certamente, cada vez mais, ganhará, com o tempo, consistência. O presente trabalho questiona-se (1) sobre o tipo de alteração que essa modalidade de produção televisiva acarreta ao processo comunicativo televisivo e à estruturação do próprio texto televisivo; (2) quais as implicações de tais alterações às metodologias de análise dos processos televisivos.
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Geraldo Carlos do Nascimento (Universidade Tuiuti do Paraná) 
Presença de uma ausência: leitura de uma foto jornalística

Com a concorrência da TV e da Internet, o Jornal precisou se reestruturar para encontrar o seu lugar específico no conjunto das mídias. Essas mudanças são particularmente visíveis nas novas funções que se tem atribuído à fotografia – que vão além das tradicionais “ilustração” e “documentação referencial”. Considerando tal concepção, este trabalho procura, a partir de uma de uma foto específica, publicada na Folha de S. Paulo, levantar questões sobre o novo estatuto da fotografia no jornalismo impresso, que teria começado a mudar por volta dos anos 60 e que sofreu particular incremento com o advento das chamadas novas tecnologias. Convoca para isso, desde o já clássico texto de Roland Barthes, A Câmara Clara, como as noções de “semi-sombólico”, de Jean-Marie Floch, e de “presença”, de Eric Landowski.
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Gustavo Costa e Jorge Lima da Silva (mestrandos UnB)
Análise da narrativa jornalística: construção de sentido pela notícia

O presente artigo pretende trazer uma proposta de análise do texto jornalístico a partir dos sentidos construídos nas notícias, com o auxílio da Narratologia. Buscar-se-á demonstrar a capacidade narrativa do texto jornalístico quando observadas seqüências de notícias sobre um mesmo tema. Sob o desafio de organizar o caos cotidiano de informação e conferir ao noticiário inteligibilidade, a seqüência de fatos reportados ajuda a construir uma história, um enredo temporalmente organizado e dotado de sentidos. A articulação de elementos contidos no universo cultural, simbólico e imaginário com os fatos reportados, resulta uma narrativa com diversas possibilidades de interpretação. Na análise são utilizadas a Narratologia e a Pragmática da Comunicação, que permitem observar as estratégias de comunicação, a sintaxe narrativa, a construção das personagens, o papel do narrador, o leitor implicado, além das confusões entre realidade e imaginário, entre outras questões.
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Isaac Antonio Camargo (Universidade Estadual de Londrina)
A construção imagética da posse do novo presidente do Brasil nas primeiras páginas da Folha de São Paulo e  O Estado de São Paulo

O presente trabalho recorta da mídia jornalística, em especial da Folha de São Paulo e do O Estado de São Paulo, a primeira página do dia 02 de janeiro de 2003, onde se deu destaque à posse de Luis Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil. Um fato como a eleição de um presidente é sempre bem vindo na mídia de qualquer país, no caso do Brasil, a eleição de Lula, um candidato da dita esquerda, num país de tradição conservadora, assume um caráter muito significativo. Sua posse como presidente assumiu o caráter de uma celebração cívica. A cobertura que um evento deste tipo proporciona é ampla e atinge todos os segmentos da mídia jornalística e dá a oportunidade aos jornais de expressar sua posição em relação ao candidato e ao evento em si. Neste caso, tratamos da articulação imagética que se desenvolve em torno do tema Posse de Lula e dos efeitos de sentido que cada uma destas páginas constrói.
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Isaltina Gomes (UFPE)
O discurso do outro na divulgação científica

Neste trabalho, debruçamo-nos sobre o discurso relatado na divulgação científica. Para desenvolvê-lo, utilizamos um corpus constituído por textos de autores pesquisadores e textos de autores jornalistas, todos publicados na revista Ciência Hoje (CH). Esse olhar mais atento para esse tipo de manifestação de heterogeneidade na divulgação científica foi motivado não por percebê-lo como uma marca que caracteriza o discurso de divulgação científica, uma vez que o discurso relatado está presente em praticamente todas as produções discursivas, mas porque sua maior ou menor incidência e a forma como é introduzido indicam as perspectivas das comunidades produtoras desses textos. Acreditamos, por exemplo, que para os autores pesquisadores a citação tem função argumentativa e para os autores jornalistas destaca-se a função retórica da citação.
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Kati Eliana Caetano (Universidade Tuiuti do Paraná) 
A comunicação da cidade

Este ensaio resulta de uma pesquisa sobre a imagem que os habitantes de Curitiba têm da cidade. Nosso trabalho consiste em abordar os pontos de vista adotados na percepção/registro da cidade e sua relação com certas imagens cristalizadas no nosso imaginário, a partir da perspectiva reiterada de cidades nos cartões-postais. Seleciona algumas tomadas de Curitiba feitas por habitantes locais, em comparação com fotos antigas dos mesmos lugares fotografados, a fim de discutir as estratégias enunciativas mobilizadas para comunicar um modo de conceber a vila, e também um modo de vivê-la. 
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Sérgio Porto (UnB)
A justa memória do discurso de posse do presidente Lula

Os discursos falam pelos seus ditos e suas lembranças, pela boca de sua memória arqueológica e histórica. Os discursos falam pelos seus esquecimentos, por aquilo que não foi mencionado; mas o esquecido e o não-dito têm força pragmática e  dizível. Deixando de lado os refrões, estribilhos, ênfases e figuras – além dos compromissos ideológicos de sua formação discursiva –, que podem ser excessos de memória, e também deixando de lado uma série de lacunas propositais e fraturas de puro  esquecimento, que seriam excessos de esquecimento, busca-se uma justa medida que possa servir de equilíbrio significativo de um discurso que se lembra de coisas e se esquece de outras. O discurso de posse do presidente Lula – de tom messiânico – não seria diferente, na medida em que a exigência das mudanças parece ter ido além das expectativas de seus 52 milhões de eleitores. 
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