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Recife, 12 de novembro de 2009 - Ano 8 Abertas inscrições para o Vestibular 2010.1 da Católica A grande novidade do Processo Seletivo 2010.1 da Católica é a criação dos cursos tecnológicos de Fotografia, Jogos Digitais, Gestão em Eventos e Gestão de Turismo. Além deles, serão oferecidos 25 cursos de graduação, totalizando 3.240 vagas. As inscrições estão disponíveis no site www.unicap.br, até 1o de dezembro. Os estudantes poderão concorrer com a nota da prova do Vestibular da instituição, que será aplicada no dia 12 de dezembro, ou com os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2006, 2007 ou 2008. As outras novidades do Processo Seletivo 2010.1 são: a) os valores diferenciados nas mensalidades dos cursos de Relações Públicas e Ciências Contábeis, a exemplo das nove licenciaturas e de Teologia; b) a criação de uma nova turma no período da manhã, com 60 vagas, para o curso de Administração; c) a criação de uma turma no turno da noite, com 60 vagas, para o curso de Publicidade e Propaganda; d) o oferecimento da formação em Psicologia no turno da noite, na primeira entrada, com 60 vagas; e) a ampliação do número de vagas para o curso de Engenharia Civil, com uma turma (60 alunos) na segunda entrada para o turno da noite; f) o aumento de 50 para 60 vagas nas ofertas dos cursos de Relações Públicas e Engenharia Ambiental. Confira os detalhes dos cursos tecnológicos no quadro abaixo.
Os interessados em participar do Vestibular 2010.1 da Católica deverão preencher o formulário de inscrição (disponível no site da Universidade, entre os dias 26 de outubro e 1o de dezembro) e imprimir o boleto para pagamento da taxa de R$ 80,00. A quitação poderá ser realizada em qualquer agência bancária integrada ao Sistema de Compensação Nacional. Caso o pagamento seja feito até o dia 15 de novembro, o candidato receberá um desconto de 25% sobre o valor da taxa, que passará a ser de R$ 60,00. As provas do Vestibular 2010.1 da Católica serão realizadas no dia 12 de dezembro (sábado), das 8h às 13h, no campus da instituição. Os candidatos deverão se apresentar no local do exame com, no mínimo, uma hora de antecedência, portando um documento de identidade com fotografia e o Cartão de Inscrição. A avaliação abordará os conteúdos previstos no Programa do Vestibular 2008 (disponível no site www.unicap.br/vestibular/), nas disciplinas de Português, Redação, Língua Estrangeira (inglês, francês ou espanhol), História, Química, Física, Geografia, Biologia e Matemática. A lista de aprovados será divulgada até o dia 15 de dezembro, no site www.unicap.br e no térreo do bloco G da Universidade. Necessidades especiais A Católica oferece um tratamento diferenciado aos portadores de necessidades especiais. Caso o candidato precise de atendimento específico durante o exame, ele deverá assinalar tal condição na ficha de inscrição do vestibular 2010.1. Após efetuar o pagamento da taxa, o próprio concorrente ou um representante poderá fazer o requerimento da assistência, na sede da Comissão para Aplicação do Vestibular (Coave), das 9h às 12h e das 13h às 17h, até o dia 4 de dezembro. Neste momento, será solicitada uma comprovação da necessidade especial alegada. Enem Além do Vestibular, existe a opção de concorrer às vagas com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2006, 2007 ou 2008. Caso não tenha feito a prova escrita do Enem, o interessado poderá utilizar, apenas, a nota da parte objetiva, somando-a à redação proposta pelo Processo Seletivo 2010.1 da Católica. Os inscritos que decidirem concorrer através do Enem devem comparecer à sede da Coave, das 9h às 12 ou das 13h às 17h, até o dia 3 de dezembro de 2009. Na ocasião, será requisitada a apresentação do boletim do exame e do boleto de pagamento do processo seletivo quitado. Quem não tiver feito a redação do Enem precisará cadastrar o resultado da parte objetiva e declarar que estará participando do Vestibular 2010.1, exclusivamente, nessa disciplina. Na prova de redação do Vestibular, serão aceitas as duas ortografias (anterior e posterior à Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa, em vigor desde 1º de janeiro de 2009). Cursos Confira a relação dos cursos oferecidos no Processo Seletivo 2010.1 da Católica, com o respectivo número de vagas.
A lista detalhada dos cursos, com as possibilidades de entrada e turno, está publicada no Manual do Candidato, disponível no site www.unicap.br/vestibular Matrículas Os aprovados no Processo Seletivo 2010.1 deverão realizar a matrícula nos dias 5 e 6 de janeiro de 2010, nos auditórios G1 e G2, localizados no primeiro andar do bloco G. O dia 7 será reservado para os estudantes retardatários. Confira as datas de divulgação de novos classificados e remanejados e das matrículas correspondentes: - 8 de janeiro: Divulgação da lista de novos classificados e remanejados, no site da Universidade e no térreo do bloco G. - 11 e 12 de janeiro: Segunda matrícula no campus da Universidade – auditórios G1 e G2. - 13 de janeiro: Reservada aos retardatários da segunda matrícula – auditórios G1 e G2. - 14 de janeiro: Divulgação da lista de novos classificados e remanejados, no site da Universidade e no térreo do bloco G. - 15 de janeiro: Terceira matrícula no campus da Universidade – auditório G2. - 18 de janeiro: Reservada aos retardatários da terceira matrícula – auditório G2. - 19 de janeiro: Divulgação da lista de novos classificados e remanejados, no site da Universidade e no térreo do bloco G. - 20 de janeiro: Quarta matrícula no campus da Universidade – auditório G2. - 21 de janeiro: Reservada aos retardatários da quarta matrícula – auditório G2. - 29 de janeiro: Entrega do Certificado de Matrícula aos classificados para a primeira e segunda entrada, nos locais e horários indicados na tabela 10 do Manual do Candidato. Mais informações Site: www.unicap.br/vestibular Comissão para Aplicação do Vestibular (Coave) Localização: térreo do bloco A da Católica Horário de atendimento: das 9h às 12h e das 13h às 17h. Telefone: (81) 2119 4143 E-mail: coave@unicap.br.Governador de Pernambuco irá participar de evento de conclusão de curso da Católica sobre a Lei Maria da Penha O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, participará da mesa de encerramento do curso de capacitação sobre a Lei Maria da Penha, promovido pelo Núcleo de Estudos Especializados em Gênero, Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Direitos Humanos da Católica. O evento será realizado no dia 17 de novembro (terça-feira), às 19h, no auditório G1 da Universidade (primeiro andar do bloco G). A mesa do evento será composta, ainda, pela secretária da Mulher, Cristina Buarque; pelo Pró-reitor Comunitário da Universidade, Padre Miguel Oliveira; pela diretora do Centro de Ciências Jurídicas, professora Mirian de Sá Pereira; pelo coordenador da Cátedra Unesco-Unicap Dom Helder Câmara de Direitos Humanos, professor Jayme Benvenuto; e pela coordenadora do Núcleo de Estudos Especializados em Gênero, Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Direitos Humanos, Andréa Almeida Campos. O encontro contará com a apresentação do Grupo de Dança Mandacaru Unicap, que comemora 15 anos de fundação em 2009. Segundo a coordenadora do Núcleo e professora do curso de Direito da Católica, Andréa Almeida Campos, o encerramento legitima a preocupação da Universidade com o campo dos direitos humanos e do combate à violência de gênero. “O objetivo do evento é consolidar o meio acadêmico como um agente de transformação cidadã, participando, ativamente, da esfera política, através da construção de identidades e defesa de garantias”, afirma. Curso de capacitação As aulas de capacitação sobre a Lei Maria da Penha aconteceram, durante um mês (a partir do dia 9 de outubro), no campus da Católica e no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem. O curso é uma iniciativa do Núcleo de Estudos Especializados em Gênero, Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Direitos Humanos, criado em agosto e vinculado à Cátedra Unesco-Unicap Dom Helder Câmara de Direitos Humanos, em parceria com a Secretaria da Mulher de Pernambuco e a Organização das Nações Unidas. No total, 60 alunos das graduações em Direito, Psicologia e Serviço Social da Católica participaram do curso. Com a conclusão, eles receberão certificados de capacitação, podendo ser convocados, por órgãos públicos, para ministrar aulas acerca da Lei Maria da Penha. Mais informações sobre o Núcleo de Estudos Especializados em Gênero, Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Direitos Humanos podem ser obtidas pelo fone (81) 2119 4177. Começa II Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Católica A Universidade Católica de Pernambuco está promovendo, entre os dias 11 e 13 de novembro, o II Encontro de Literatura Infanto-Juvenil. No primeiro dia do evento, realizado no auditório G2 da instituição, a coordenadora do curso de Letras, professora Haidée Camelo, fez a abertura da Semana. Em seguida, foram realizadas duas comunicações. Uma delas, intitulada Literatura Infantil e Estética da Recepção: Uma Análise de Bolsa Amarela, foi apresentada pelas estudantes de Letras da Universidade Federal de Pernambuco Camila Emanuele, Marcela Monteiro e Nilda Souza. E, ainda, a comunicação intitulada Dialogando com o Fantástico Mundo de Alice, das alunas de Letras da Católica Andréa Rodrigues, Laís Amanda e Karolina Ferreira. Além das apresentações, o evento contou com a palestra Aspectos Simbólicos em Guriatã: Um Cordel para Menino, de Marcos Acioly, ministrada pelo professor de Letras da Unicap Robson Teles. Segundo a professora Haidée Camelo, o II Encontro de Literatura Infanto-Juvenil insere-se na proposta de humanização que o Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH) propõe. “É muito importante valorizar a arte e o espírito de literatura infantil, quando há a promoção da consciência da necessidade de humanização. A criança começa a ver o mundo concretamente por meio das histórias e, a partir disso, passa a identificar-se com personagens e prever comportamentos humanos”, falou. Na comunicação das alunas da Universidade Federal, elas colocaram a importância de a literatura não ser fragmentada, porque pode reduzir sua demanda de leitores. “A denominação do gênero como Literatura-Infantil torna a importância do tema menor”, disse. As estudantes colocaram, ainda, que, apesar do caráter lúdico da literatura infantil, ela pode ser apreciada por adultos. E a escolha do texto Literatura Infantil e Estética da Recepção: Uma Análise de Bolsa Amarela consistiu na riqueza de metáforas que ele oferece. “A personagem principal, Raquel, tem três vontades: a de ser grande, a de ser menino e a de ser escritora, que ela coloca escritas na bolsa amarela. Mas, no decorrer da obra, ela reflete e percebe que não quer bem ser grande, mas quer poder fazer coisas que pessoas grandes fazem e ter voz na sua casa. E que ela não quer ser menino, mas quer ser independente. Por fim, a menina que tem amigos imaginários e é repreendida pela família por isso, torna-se escritora da sua própria vida, numa prosa em primeira pessoa”, relataram as alunas. Já na comunicação das alunas da Universidade Católica com o Dialogando com o Fantástico Mundo de Alice, foram realizadas as análises dos aspectos psicanalítico, simbólico e de contadores de história da obra Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. “Alice está no jardim de sua casa e sua irmã está lendo para ela. Mas, o livro é muito chato. Então, ela adormece, mas não tem consciência disso. Entra no mundo da imaginação, cujo sonho torna-se a ligação entre o consciente e o inconsciente. Então, nesse momento, há o desenvolvimento da personalidade da personagem, como quando ela questiona quem é ou o que está fazendo aqui”, afirmaram. Segundo as alunas, ainda, no que concerne ao aspecto simbólico, a história traz símbolos como, por exemplo, a água - e o que ela representa: um elemento que faz renascer- e a toca- onde Alice cai: a passagem de um mundo para o outro. “Lewis Carroll era um exímio contador de histórias”. De acordo com as estudantes de Letras da Unicap, ele era matemático e adorava, particularmente, meninas – há controvérsias se ele era, porventura, pedófilo. Carroll gostava muito de uma família e, especialmente, de Alice, uma das filhas do casal. Em um passeio de barco, ele começou a inventar uma história para ela, a qual, a pedido da Rainha Vitória, em decorrência do sucesso da história, foi publicada. Por fim, a palestra do professor Robson Teles levantou os aspectos simbólicos em Guriatã, livro do ex-professor de Robson da Universidade Federal da Pernambuco, Marcos Acioly. Quando era rapaz, Marcos Acioly perdeu o seu melhor amigo de infância, transformando esse evento no livro em debate. De acordo com Robson, Acioly coloca na obra que, ao morrerem, as pessoas tornam-se pássaros. “Nesse processo, há a suavização e a poetização da morte”, declarou. O livro, em cordel, ilustrado por xilogravuras, tem no nome Guriatã dois significados. O primeiro, que Guriatã é um pássaro sem canto próprio. Depois, que, no nome, está incluída a palavra guri, menino. “O autor martela uma beleza sonora e imagética em Guriatã”, disse. Em 1994, Robson Teles levou o livro para o teatro, com a peça Ave, guriatã. “Ave de salve e ave de pássaro”, comentou. “O livro é leitura obrigatória para toda criança e adolescente. Acioly fala que ele não escreve livro pra criança. Mas, para o menino de dentro da alma”, finalizou. Religiões afro-brasileiras é tema de palestra da II Semana da Consciência Negra Na noite desta quarta-feira (11), a II Semana da Consciência Negra promoveu, no auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco, a mesa-redonda intitulada Religiões no Plural: Candomblé, Xangô, Jurema e Umbanda. A mesa, coordenada pelo professor da Unicap Sérgio Sezino, foi, ainda, composta pelo secretário executivo da Coordenadoria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Cepir), Jorge Arruda; pelo membro do Centro Cultural Malunguinho, Alexandre Lomin; e pela juremeira mãe Elza Torres da Silva. Na ocasião, Alexandre procurou explicar as particularidades que envolvem os ritos da Jurema, bem como distingui-las de outras pluralidades religiosas. O membro do Centro Cultural Malunguinho ressaltou que as áreas mais significativas na tradição do culto são aquelas em que, por mais tempo, persistiram a identidade e a memória indígena afrodescente. “Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Sergipe são os estados onde a Jurema é mais forte”, expôs. Alexandre salientou que Jurema não é o mesmo que Umbanda e que cada uma tem sua identidade própria, muito embora a Jurema realmente tenha passado por um processo de umbandização. “O cachimbo é um elemento que nos diferencia de outras religiões”, disse. Alexandre explicou que a Jurema é uma árvore típica do Sertão, cujas raízes produzem o vinho tradicionalmente bebido durante as sessões, sendo, portanto, o símbolo maior do culto. Ele ainda mencionou outros símbolos religiosos como fumos variados, as princesas, a água e o maracá. “Um símbolo indígena que se mantém forte e chama a espiritualidade”, salientou. O palestrante também fez alguns registros históricos que, de alguma forma, marcaram o preconceito para com as religiões afro. “Em 1741, o governador da Capitania de Pernambuco, Dom João V, informava sobre a prisão de índios feiticeiros na Capitania da Paraíba. Em 1758, de um índio da aldeia Mepitu, do Rio Grande do Norte, preso por ter feito adjunto de Jurema - bebidas derivadas de ervas doSsertão, considerada uma bebida narcótica”, contou. Ele definiu, também, o conceito de Malunguinho. “Entidade do culto da Jurema sagrada. Divindade patrona do culto considerado e Rei das matas de Pernambuco. O Malunguinho da Jurema tem o poder de tirar os estropes do caminho ou colocá-los”, explicou. Segundo o membro do Malunguinho, a Macumba costumava ser um instrumento africano cujas pessoas que tocaram era denominadas macumbeiras. “Assim como Catimbó e o Xangô, a Macumba é um nome que traz uma carga de preconceito muito grande e, então, caímos, historicamente, nesses equívocos”, relatou.Mesa-redonda aborda a história e as expectativas de Angola A Católica promoveu, na tarde desta quarta-feira (11), a mesa-redonda “Angola do Passado, Presente e Rumo ao Futuro”, que integra a programação da 2a Semana da Consciência Negra. O evento, realizado no auditório G1 da Universidade, foi prestigiado por imigrantes angolanos e estudantes da Fundação Fé e Alegria do Recife. A mesa-redonda foi composta pelo presidente da União dos Estudantes Angolanos no Brasil, Miguel Tavares, e no Recife, Madalena Cassinda, além da estudante do último período do curso de Fisioterapia da Católica Noêmia Tavares, responsável pela pasta da cultura na entidade municipal. Miguel Tavares tratou dos resultados da Guerra Civil Angolana, travada entre 1975 e 2002, e das perspectivas para os próximos anos. Segundo ele, o país tem um dos maiores potenciais de riqueza do continente africano, com destaque para as finanças obtidas na exploração do petróleo, diamantes e outros recursos minerais, além de uma floresta equatorial, semelhante à Amazônia. Apesar das vantagens naturais, Angola perdeu força nos 27 anos de conflito, sofrendo graves prejuízos na área de infraestrutura, transportes e economia. Um dos principais sinais da crise é a irregularidade do Produto Interno Bruto (PIB), que registrou um aumento de 17% em 2002, graças à produção de petróleo, e de, apenas, 1% neste ano. A situação reflete-se, também, no Índice de Desenvolvimento Humano: 0,484 na última contagem, em comparação com 0,670 da África do Sul e com 0,541, média dos países-membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). No campo dos direitos humanos, os resultados são devastadores: mais de 70 mil mutilados, o risco constante de seis a sete milhões de minas terrestres espalhadas pelo país, mais de 450 mil refugiados e 1,4 milhão de deslocados. Com o processo de retomada da paz, 3,3 milhões puderam voltar às cidades natais, onde começavam a ser desenvolvidos projetos de reconstrução e reforma da infraestrutura e dos transportes. De acordo com Miguel Tavares, o atual governo, comandado pelo presidente José Eduardo dos Santos, busca estimular a economia, através de programas de industrialização, promoção e fomento à atividade privada, principalmente nas áreas desvinculadas ao petróleo. Na esfera social, as principais preocupações são a redução da fome e da pobreza, o aprimoramento dos serviços sociais, a capacitação das instituições estatais, a valorização dos recursos humanos nacionais e a preparação para as eleições de 2010. Essas tentativas de reestruturação apoiam-se em projetos de investimentos na juventude e acordos com países emergentes destacados, como o Brasil e a China. A estudante Noêmia Tavares marcou presença com um discurso emocionado em referência às expectativas dos jovens angolanos. “É com muito prazer e emoção que venho falar sobre o meu país. Para fazer essa participação, desisti das pesquisas em internet e livros, ao perceber que só precisaria da minha cabeça, do meu coração e da convivência com meus amigos conterrâneos”, disse. Noêmia lembrou a importância de Angola para a população jovem que, assim como ela, busca qualificação profissional em outros países. “Pode não ser o melhor lugar do mundo, mas é a nossa casa e, para lá, vamos voltar. Aqui, não temos a mãe para dar um beijo de boa noite, namorados, Natal em família”, afirmou, emocionada. Segundo ela, o esforço e o sofrimento da distância são motivados pela esperança de ser bem recebida na própria terra. “Quero voltar para braços abertos, em que o povo não tenha só voto, mas, também, voz. A juventude sonha em participar do crescimento nacional, mas precisa que o governo e a sociedade aceite essa atuação, esse suporte que está faltando. Nós precisamos ser respeitados, e não, simplesmente, tolerados.” De acordo com a estudante, as dores e medos da Guerra Civil, como os barulhos de bombas, as minas terrestres e a falta d’água, estão sendo canalizados em força e disposição para reconstruir o país. “Não devemos pensar no que Angola fez por nós, mas no que podemos fazer por Angola”, declarou, pouco antes de concluir: “Se nós, jovens, estamos a pedir espaço, precisamos ter bagagem para preenchê-lo, para que o mundo ouça o que temos a dizer”. O encerramento da mesa foi feito pela missionária Madalena Cassinda, que já cursou a Especialização em Direitos Humanos da Católica. Segundo ela, não se pode abordar a independência de Angola no Brasil, sem que se fale deste último. “Este país faz parte de nós, desde a época da colonização, passando pelo primeiro reconhecimento oficial da nossa independência, até hoje, com a concessão de empréstimos para nossa reestruturação”, recordou. A atual cooperação do Brasil (e de outros países emergentes, como China e Cuba) deve-se à negação do Fundo Monetário Internacional (FMI) a conceder empréstimos para Angola. Para Madalena, os auxílios precisam ser encarados com reservas, já que, às vezes, parecem trazer consigo interesses econômicos. “A ajuda é necessária, mas deve ser transformadora, e não colonizadora”, definiu. Sobre o assunto, Miguel Tavares comentou: “Todas as linhas de crédito implicam em obrigações para o país beneficiado. As que são abertas pelo Brasil, por exemplo, contêm exigências da entrada de empresas daqui para realizar as construções em Angola”. A 2a Semana da Consciência Negra segue até sexta-feira (13), no campus da Universidade. Confira a programação aqui.Alunos de Jornalismo participam de minicurso sobre planejamento de negócios O que é uma sala de aula? Para os alunos da disciplina de Planejamento e Gerenciamento Jornalístico, é um espaço de debates constantes entre academia e mercado de trabalho. Nesta quarta-feira (11), foi encerrado, na sala 510 do bloco A, o minicurso “Planejando a abertura do seu negócio”, ministrado pela gestora de projetos do Sebrae Katlin Câmara Machado. A coordenação da atividade é do professor Vlaudimir Salvador. O encontro foi realizado em dois dias. Nesta segunda-feira (9), houve uma simulação da implantação de uma empresa pelos alunos. Cada um seria sócio do empreendimento e teria responsabilidades em cada setor administrativo. Em tom informal e, ao mesmo tempo, de aprendizagem, os alunos decidiram abrir um bar. “Mas vocês pensam que é só colocar cerveja para gelar?”, perguntou Katlin Machado à turma. Ela apresentou modelos de gestão que evitam falhas no gerenciamento de negócios, a exemplo do conhecimento do público-alvo, o padrão de qualidade dos produtos e a importância de uma mão de obra especializada. Esse debate sobre a abertura da primeira empresa já é realizado há quase seis anos na Unicap, numa parceira entre Vlamdimir Salvador e Katlin Machado. O professor declarou que já passou dificuldades na implantação de seu primeiro negócio. “Idealizada por mim e com parceira de mais três profissionais formados em jornalismo, comecei bem, mas, de repente, em seis meses, o negócio teve que parar e fechou as portas“, contou. Ele revelou que desconhecia a realidade do mercado de pequenas empresas no ramo de assessoria de imprensa. “Fiz um grande investimento na compra de equipamentos de alto valor na época, como computadores e aparelhos telefônicos”; e defendeu, “isso poderia provocar uma frustração pelo resto de minha vida, mas eu tomei como lição e quero que ninguém repita esse erro”. Muitos brasileiros veem no mercado informal uma saída para as altas taxas de desemprego. A ausência de pagamento de impostos ou mesmo a flexibilidade de horário de trabalho seduz boa parte da população na permanência de pequenas empresas sem registro. Para Katlin Machado, vale a pena oficializar a empresa para garantir vantagens ao dono em linhas de financiamentos e segurança no sistema de aposentaria, caso o profissional autônomo adoeça, por exemplo, e não possa exercer seu trabalho. “É legal ser informal? Não. Existe uma série de limitações, como a ausência de cobertura do sistema previdenciário. Além do mais, o empresário regularizado pode prestar serviços ao governo ou ser beneficiado com empréstimos com juros abaixo da linha de mercado”, defendeu. Nesta quarta-feira (11), Katlin Machado ainda desconstruiu alguns mitos, como o processo burocrático na abertura do primeiro negócio. “Quando vamos registrar uma empresa é uma forma de avisar as três esferas de governo (município, Estado e Governo Federal). Empresa não é sinônimo de imposto. Uma coisa sou eu abrir uma empresa, outra é eu pagar impostos. O pagamento dessas tarifas é realizado, apenas, quando estamos produzindo nessa empresa. Se o estabelecimento estiver parado, não pagamos nada”, mas alertou, “entretanto, temos que comunicar aos setores públicos que não estamos produzindo ou se empresa não estiver funcionando”, lembrou. O minicurso também trouxe discussões atuais para o mercado de trabalho em jornalismo. Perguntada sobre a possibilidade de uma abertura de assessoria de imprensa por profissionais não formados em comunicação social, a palestrante foi enfática: “Isso é um absurdo”. Ela relembrou o episódio da perda da exigência do diploma para exercer o jornalismo e cobrou aos estudantes manifestações, “vocês deveriam ter reagido de forma mais política e organizada. Existem os conselhos de administração, de enfermagem e de medicina. Para um instrutor trabalhar numa academia, ele precisa ser registrado. Cada profissão tem sua particularidade”, destacou. Segundo Katlin Machado, o público de comunicação social é um dos seus favoritos, “eu tenho paixão por essa área”, disse. “É minha vida, eu adoro essa experiência. Eu não estou aqui no papel só de passar informações. Se não houver uma troca com os alunos, não vale a pena. Mas, todos sempre participam. Cada pessoa é um mundo. Quando existe essa possibilidade de troca e vocês falam, eu vibro”, afirmou entusiasmada. Ela ainda destaca o papel do professor Vlaudimir Salvador para a realização do encontro com os estudantes. “Ele nos procura, vai atrás da gente, está sempre buscando uma novidade. E, de certa maneira, esse espaço abre as portas para todos. O Sebrae é mais um parceiro na formação acadêmica de vocês”, disse. Os alunos avaliaram de forma positiva o minicurso. A estudante e também ex-monitora da disciplina Maria Clara Albuquerque revelou que a atividade possibilitou uma experiência de interação entre a teoria e a prática. “Eu já conheço o trabalho do professor Vlaudimir Salvador. Ele tem como característica a valorização e aprimoramento das relações humanas”, afirmou durante o coffee break oferecido no encerramento do minicurso.Pesquisa do curso de Arquitetura é tema de matéria no Diario de Pernambuco e Pernambuco.com A pesquisa “O Ordenamento Urbano Territorial de Casa Forte” foi tema de uma matéria veiculada no dia 21 de outubro, na seção de educação do portal Pernambuco.com (www.pernambuco.com), que pertence aos Diários Associados, e no dia 8 de novembro, no caderno Vida Urbana do Diario de Pernambuco. O trabalho foi desenvolvido por uma estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco e coordenado pela professora Amélia Reynaldo. Desenvolvida em quase dois anos, a pesquisa “O Ordenamento Urbano Territorial de Casa Forte” analisou o processo de transformação em Casa Forte e nos bairros próximos, como Parnamirim, Santana, Monteiro e Poço da Panela. O intuito foi desenvolver um estudo com o tema “as cidades e seus desenhos arquitetônicos”. Na pesquisa foram levantados os problemas urbanísticos ocasionados pelo aumento da população e do comércio durante os últimos 13 anos, já que foram analisadas as mudanças após a legislação territorial do Recife de 1996. Após a análise, foram desenvolvidas soluções que permitissem que o local mantivesse suas características arquitetônicas. Dados e problemas levantados pela pesquisa:
Os dados demonstrados são causados pelo crescimento vertical da região estudada, ou seja, pela construção de edifícios no lugar de casas. A construção do shopping transformou o bairro em um centro de compras, criando assim, uma dinâmica urbana diferente da antiga característica do local. Soluções apontadas pela pesquisa:
Pernambuco.com publica matéria sobre pesquisa desenvolvida pelo coordenador do curso de Engenharia Civil O portal Pernambuco.com (www.pernambuco.com), dos Diários Associados, publicou, quarta-feira (11), na editoria de educação, uma matéria com o coordenador do curso de Engenharia Civil da Universidade Católica de Pernambuco, professor Antônio Oscar. Um trabalho desenvolvido pelo professor para a construção de prédios esbeltos e que está sendo repassado para outras universidades foi o tema da matéria. O que determina a esbeltez dos prédios, ao contrário do que a maioria imagina, não é a altura dos prédios. Segundo explicou na matéria, para verificar o quão fina é a edificação é preciso dividir a altura pela base. Segundo o professor, o fato da cidade ser dividida em pequenos terrenos e a população estar aumentando fez com que fosse exigida dos projetistas locais uma maior capacidade de utilizar o espaço. Como resultado do trabalho, surgiu o curso, oferecido pela Unicap, de Atualização em Cálculo Estrutural de Edifícios Altos. Coordenador do curso de Jornalismo participa de livro que será lançado em São Paulo
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