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Recife, 21 de maio de 2007 Ano 6

Workshop Interdisciplinar discute Doença de Parkinson
Por Raítza Vieira

“Propostas de intervenções inovadoras diante da doença de Parkinson” foi o tema do III Workshop Interdisciplinar na Doença de Parkinson, que aconteceu na manhã de hoje (21), no auditório GI da Universidade Católica de Pernambuco. No encontro, foi colocado em pauta as formas de intervenções inovadoras no tratamento dos parkinsonianos, utilizadas pela Associação de Parkinson de Pernambuco (Asp-Pe) e pela Católica.

A abertura do evento ficou por conta do diretor do Centro de Ciências Biológicas e Saúde, Aranildo Rodrigues, coordenador do curso de Terapia Ocupacional da Católica, professor Francisco Nilton Oliveira, e do presidente da Asp-Pe, José Veloso. Eles falaram de como é importante a Universidade fazer parcerias com Associações, voltando a atenção para a extensão universitária.

Após a mesa de abertura, houve a palestra do professor da Católica, Alcidézio Sales, que apresentou aspectos históricos e o quadro clínico da Doença de Parkinson. Em seguida houve a mesa da Asp, composta pela professora da Católica, Ana Luiza Costa, voluntária da Asp-Pe, Terezinha Veloso, e pela terapeuta ocupacional Ana Paula Mendes. A mesa foi coordenada pelo fonoaudiólogo Josian Medeiros.

Os palestrantes falaram das formas de intervenções inovadoras utilizadas na Asp-pe, como o Grupo de Atividade de Vida Diária, Oficina de Emoções e o Protocolo Transdisciplinar, em que um profissional de fisioterapia ou terapia ocupacional desempenha um pouco da atividade de outro profissional.

Na seqüência, a professora da Católica, Maria Lúcia Gurgel, a assistente cultural da Coordenação Geral Comunitária, Ana Cicília Soares, e a fonoaudióloga e ex-aluna da Católica, Carmem Lúcia, falaram das propostas inovadoras da Universidade Católica como o Projeto Mandacaru e o coral, que são atividades de convivência que trabalham com dança e música. “Os resultados desse trabalho podem ser vistos. Os participantes se relacionam melhor e são mais motivados. Além deles, há os resultados diretos, como maior elasticidade, equilíbrio e movimento”, disse Maria Lúcia.

Católica comemora o Dia do Assistente Social
Por Raítza Vieira

No dia 15 de maio é comemorado o Dia do Assistente Social e para celebrar o Conselho Regional de Serviço Social – 4ª Região, promove, durante o mês de maio, várias atividades relacionadas a data. Na manhã de hoje (21), no auditório GII da Universidade Católica de Pernambuco, houve as palestras “Serviço Social e Saúde” e “A conjuntura brasileira e os desafios do Serviço Social”.

A abertura do encontro foi realizada pela coordenadora do curso de Serviço Social da Católica, Vitória Machado, conselheira do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), Laura Almeida, e pela presidente do Conselho Regional de Serviço Social 4ª Região (CRESS-PE), Lourdes Diniz, abordando questões como o mercado de trabalho, o ensino superior de Serviço Social e a importância do assistente social.

Também participaram da cerimônia de abertura a membro do Centro Acadêmico de Serviço Social da Católica, Priscila Linhares, e a presidente do Diretório Acadêmico de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Tatiane Melo. Ambas, falaram a importância das entidades se articularem com os alunos.

De acordo com a presidente do CRESS-PE, Lourdes Diniz, é importante fazer um encontro da categoria com os estudantes. “É interessante que eles participem da discussão dos profissionais e saibam os problemas que o assistente social enfrenta na prática”, disse.

Após a abertura, houve a palestra “A conjuntura Brasileira e os Desafios do Serviço Social”, ministrada pela professora da UFPE, Ângela Amaral, e coordenada pela professora da Católica, Odalisca Cavalcanti.

Na mesma mesa, estava presente a professora da UFPE, Roberta Uchôa, que fez a palestra “Serviço Social e Saúde Mental”. A professora da Católica, Janice Albuquerque, foi a debatedora. Para a coordenadora do curso da Católica, Vitória Machado, “trabalhar essas temáticas são fundamentais para a nossa discussão, que busca mostrar para a sociedade o significado social da nossa profissão”, concluiu.

Ex-aluno da Católica é aprovado em concurso público no Pará
Por Rodolfo Bourbon

Acordar cedo e encarar uma rotina diária de aproximadamente oito horas de estudo não é tarefa simples de se realizar. Mais difícil se torna quando os resultados não aparecem de imediato. No entanto, Carlos Eduardo Barros, 27, ex-aluno do curso de Direito da Universidade Católica, enxergou na derrota um caminho para perseverar e alcançar o objetivo. “Já fui reprovado em diversos concursos, mas nunca desisti, e agora atuarei em um cargo que almejo há muito tempo”, revela.

O cargo do qual o “concurseiro”, como o próprio Carlos Eduardo se autodenomina, é o de defensor público. O ex-aluno da Católica foi um dos 143 aprovados entre os mais de quatro mil inscritos no concurso público realizado no estado do Pará. “Sempre trabalhei com voluntariado no intuito de possibilitar o acesso à Justiça para as pessoas menos favorecidas. Hoje, seguirei profissionalmente este caminho”, afirma o jovem.

Carlos Eduardo já está de malas prontas para a viagem, que acontece na próxima quarta-feira (23). Ele iniciará as atividades no dia 5 do próximo mês, após a cerimônia de posse dos candidatos aprovados, da qual estará presente a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa. Hoje (21), ao invés da rotina de estudos, o jovem aproveitou o dia para visitar os funcionários e amigos da Universidade. “Guardo boas lembranças deste ambiente”, afirma.

Um dos locais que ficará sempre na memória do ex-aluno é a Biblioteca Central. O ambiente foi utilizado pelo agora defensor público desde a formatura, ou seja, há três anos e meio atrás, por vários motivos. “Tranqüilidade, climatização, acervo, bom atendimento e espaço para socializarmos conhecimento com os amigos são fatores importantes.” Já para manter a rotina diária de estudos, Carlos Eduardo dá a receita. “Acreditar no potencial, ter esperança, perseverar e, principalmente, manter a disciplina.”

Quinta na Química discute processo de ensino-aprendizagem
Por Rodolfo Bourbon

Dificuldade de aprendizado e o conseqüente desinteresse por parte de muitos alunos sempre foram realidades presentes na disciplina de Química. Este comportamento, no entanto, contrasta com a procura crescente dos cursos de graduação na área. Portanto, com o intuito de analisar melhorias para o processo ensino-aprendizagem, como o uso de novas tecnologias, o projeto Quinta na Química discutirá a questão na próxima quinta-feira (24).

A palestrante convidada para o encontro é a coordenadora do Mestrado em Ensino de Ciências da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), professora Edenia Amaral. A conferencista irá abordar o tema “A importância da pesquisa em ensino de Química para a melhoria do processo ensino-aprendizagem”.

O evento acontece às 17h, na sala 113 do bloco D da Universidade Católica. A entrada é gratuita. Informações pelo telefone (81) 2119-4188.

Católica participa de Feira de Profissões

Com o objetivo de fornecer, aos alunos do segundo e terceiro anos do Ensino Médio e Pré-vestibular, informações dos cursos oferecidos, suas características, processo seletivo, datas e valores, a Universidade Católica de Pernambuco participou, no último sábado (19), da III Feira de Profissões do Colégio Decisão, na Estância.

Em um estande, disponibilizado pelo Colégio, a Católica distribuiu entre os visitantes folders dos seus cursos contendo informações sobre a Universidade, mercado de trabalho, o curso, corpo docente, pesquisas e laboratórios. Os estudantes puderam, também, tirar dúvidas com a equipe da Assessoria de Comunicação da Católica presente ao evento, que aconteceu das 9h às12h.

Paralelo a Feira, aconteceram palestras com profissionais de diversos cursos. Falando sobre o curso de Direito, representando a Universidade Católica, estiveram presentes a diretora do Centro de Ciências Jurídicas, professora Mirian de Sá Pereira e o coordenador Geral de Esportes e professor do curso de Direito, Fernando Lapa.

ENA traz especialistas nacionais e internacionais
Por Higor Gonçalves

O 4° Encontro Nacional das Águas (4° ENA), realizado pela Universidade Católica de Pernambuco durante os dias 16, 17 e 18 de maio, promoveu oficinas, minicursos, mesas-redondas e conferências sobre diversos assuntos. Vários palestrantes nacionais e internacionais contribuíram com suas experiências para o debate deste ano. Um deles foi o Doutor José Ricardo Perez, da Pontificia Universidad Católica de Chile, que abordou em uma conferência realizada na última sexta-feira (18), “as novas tendências em automação de plantas” – disciplina que requer o mínimo de intervenção humana.

Nomes como o do coordenador científico da Federação Internacional das Universidades Católicas (Fiuc), Pedro Medina, enriqueceram ainda mais o evento. “A temática do Encontro Nacional das Águas deste ano interessa bastante à cooperação que temos com a Universidade Católica de Pernambuco na pesquisa sobre fertilidade do solo”, afirmou o sociólogo.

A quarta edição do ENA debateu “Os Tratamentos e Políticas Públicas Sobre os Recursos Hídricos”. Durante três dias, foram reunidos 620 participantes. De acordo com a organizadora, professora Arminda Saconi, os objetivos foram alcançados.“O nosso planejamento foi inteiramente cumprido. Alcançamos todos os nossos objetivos”, afirmou.

O 4° Encontro Nacional das Águas contribuiu com dados relevantes para o debate sobre os recursos hídricos. Na conferência “Produtividade da Água na Agricultura”, o professor Luiz Henrique Bassoi, do Challenge Program on Water and Food, trouxe previsões alarmantes. De acordo com Bassoi, a crise da água vai ser um problema que a população mundial terá de se acostumar. “Segundo uma recente pesquisa, em 2030, cerca de 62 por cento da população enfrentará algum tipo de problema relacionado à escassez dos recursos hídricos”, revelou.

A estudante Gilmara Generoso, do curso de Engenharia Ambiental da Católica, ficou chocada com as previsões. “É assustador saber que o volume e a qualidade da água já estão diminuindo. A mentalidade da população precisa mudar rapidamente. É necessário saber usar melhor os recursos, pois no futuro teremos que racionalizar”, disse.

A próxima edição do Encontro das Águas vai acontecer somente em 2009. O quinto encontro será internacional e vai contar com diversos conferencistas estrangeiros. A temática ainda não foi divulgada.

Estudantes de Jornalismo assessoram projeto social do Coque
Por Higor Gonçalves

Idealizado pela Organização Não-Governamental Irmãos Menores de Francisco de Assis (Neimfa), o projeto Cor do Coque proporciona educação e perspectiva de vida, através da arte, aos jovens da comunidade de mesmo nome, localizada na Ilha de Joana Bezerra, no Recife. Coordenado por Joseane de Oliveira, o projeto tem o apoio de voluntários e recebe ajuda financeira de ONG’s internacionais, como a Intermóm Oxfam, que atua em cerca de 50 países - ligada a Neimfa há mais de 20 anos.

O trabalho é de fundamental importância para o desenvolvimento das crianças e adolescentes do bairro, já que desde cedo eles convivem com o preconceito e a violência dos grupos que habitam o local.

Além das atividades na área da educação, o Cor do Coque promove oficinas de qualificação profissional e desenvolve trabalhos de artesanato baseados na reciclagem. Parte da renda obtida coma venda do artesanato é revertida para a manutenção e continuação do projeto. A outra parcela é destinada aos jovens produtores, como forma de incentivo e geração de renda.

Anualmente, os trabalhos são expostos na Feira Nacional de Artesanato (Fenart). Na ocasião, os adolescentes comercializam os trabalhos produzidos durante o ano. De acordo com a coordenadora do Cor do Coque, Joseane de Oliveira, “esta é uma das poucas oportunidades dos produtos serem vendidos de forma significativa”, afirmou.

Localizada entre dois grandes centros comerciais da cidade – Boa Vista e Boa Viagem -, a comunidade do Coque possui 40 mil habitantes. Segundo dados da Empresa de Urbanização do Recife (URB), a localidade detém enormes índices de pobreza. Aproximadamente, 57% da população sobrevive com renda mensal entre meio e um salário mínimo. Além disso, a região é freqüentemente retratada pela mídia como uma das áreas mais violentas do Estado.

A divulgação do Cor do Coque está sendo feita pela assessoria experimental G8 Comunicação, idealizada por alunos do 7° período do curso de Jornalismo da Católica. Parte da disciplina Redação IV, lecionada pelo professor Carlos Benevides, a assessoria pretende dar visibilidade ao projeto, além de valorizar o trabalho dos adolescentes. Os alunos Cirlene Menezes, Daniel Ferreira, Edilberto Souza, Kety Marinho, Nara Carolina, Thaysa Meirelles e Viviane de Souza também desejam, com o trabalho, criar oportunidades de crescimento profissional para os adolescentes da comunidade.

Informações sobre o Projeto Cor do Coque pelo telefone: (81) 8854-0933.

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REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Bruna Lima, Débora Ramalho, Higor Gonçalves, Raítza Vieira e Rodolfo Bourbon (Estagiários).

RELAÇÕES PÚBLICAS: Gabriela de Andrade, Thiago César e Vanessa Fernanda (Estagiários).

PUBLICIDADE e Fotografia: Halleine David e Natália Lubambo (Estagiárias).

WEBMASTER: Kiko Secchim, SJ.

CONTATO: Rua Afonso Pena, 179, Santo Amaro, CEP: 50050-130, Fone/Fax: (81) 2119-.4409 E-mail: assecom@unicap.br

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