Foi completado no último dia 18 (sábado) o ciclo da primeira etapa das pesquisas de campo do projeto “guarda-chuva”: A Reconversão Cultural dos Axós das Religiões Afro-brasileiras da Região Metropolitana do Recife (RMR) da prof. Zuleica Dantas Pereira Campos. Da sua metodologia são subsidiados dois outros projetos e três planos de trabalhos. Os documentos contextualizam o mercado, a representação, a comunicação dirigida e on-line de o consumo cultural das indumentárias afrorreligiosas.
Acompanhadas do professor Alfredo Sotero, as alunas de Relações Públicas bolsista e voluntárias do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Maria Gabriela Barbosa, Karolina de Melo Silva e Julliana de Almeida Guimarães, respectivamente, estiveram no Terreiro Ilê Obá Aganjú Okoloyá para observação e realização de enquete com os filhos e filhas de santo sobre os axós litúrgicos do Povo de Santo.
De ancestralidade Nagô, o dia no Terreiro foi de celebração religiosa em homenagem aos orixás Ogum, Oxum e Yemanjá. O templo afrorreligioso fundado em 1945 é mais conhecido por Terreiro de Mãe Amara de Xangô. Hierarquicamente, é conduzido pela Iyalorixá Amara Mendes das Silva. Nos últimos anos são responsáveis pela tradição, o Babalorixá Júnior de Ajagunã e da filha carnal, a Iyakekerê (Mãe Pequena)* Maria Helena Mendes Sampaio (de Oya Bamilá).
Fotos: Alfredo Sotero
* Hierarquicamente é segunda pessoa mais importante de um terreiro. Nesse caso, em relação a Mãe Amara – patrimônio vivo afrorreligioso!
Contato:
Terreiro de Mãe Amara
Av. Hildebrando de Vasconcelos, 231
Dois Unidos
Recife – Pernambuco
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