13 de dezembro é o dia iluminado para os sertanejos de Pernambuco, do Nordeste, do Brasil e para o Brasil. Em 1912 – “antes de tudo um forte” -, apesar de todas as intempéries do semiárido nordestino, (sobre)viveu Luiz Gonzaga do Nascimento, o Lula, o, Luiz, o Lua. De pais católicos, caso fosse menina, seria Luzia – homenagem a Santa, a “protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz”. Menino homem é o Rei do Baião, do Xaxado, do Forró, ô cabra da peste, danado de bom!
Selo (dos Correios) e doodle (do Google).
Em 2012, homenagens múltiplas xaxaram no e o Brasil, seja com artistas eruditos e de contextos populares, celebridades, governantes e o povo – os fãs – em reverência aos 100 anos do maior representante da música (autêntica) dos Sertões do Nordeste. Com sotaque singular, fez os brasileiros conjugar, arrastar os pés, ralar bucho, dançar miudinho com os xaxar, baiãozar, forrozar…
O curso de Relações Públicas das Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), por meio dos seus alunos, já renderam homenagem ao Rei do Sertão do Brasil com pelo menos três trabalhos universitários. Desses, o primeiro “120 Luas sem Luiz”, 2º Lugar em Organização de Evento da 7ª Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom). O segundo, “O Fantástico Encontro dos Beatles com Luiz Gonzaga” e o terceiro: “90 Anos do Lua Arretado” (disponibilizado no site da Agência Experimental em Relações Públicas (Agerp).
O “90 Anos do Lua Arretado” é de autoria de Ieda Ferreira da Silva – ex-estagiária da Agerp – e Maria Ester Lima Oliveira. Ambas, também são coautoras de “O Fantástico Encontro dos Beatles com Luiz Gonzaga”. De contexto atemporal, a versão para 2013 é de 101 Anos do Lua Arretado! A homenagem é parte integrante do projeto interdisciplinar “A Incrível e Fantástica História da Mãe dos Filhos da Sobrevivência ou A Peleja do Sertanejo com a Vida e a Morte ou Olhares Sobre Os Sertões Pernambucanos”.
Serão disponibilizados em 2014.
