samico4 - Cópia

SEM REDUNDÂNCIA LEXICAL; OS TALHOS SÃO ENCICLOPÉDICOS. Gilvan José Meira Lins Samico pernambucano do Recife e (ena)morador de Olinda, mestre dos turvos entalhamentos de contextos populares com simetria – às vezes, não inflexíveis-, de rasgos intelectuais, é reconhecidamente universal pelas suas criações em planos de madeira de lei.

Samico experimentou várias técnicas para as suas obras utilizando-se de matrizes produzidas em diferentes materiais, a exemplo da gravura em gesso, linóleo (composição sintética), litografia (em pedra) e da gravura em metal. O seu mérito é a arte da Xilogravura (em madeira).

Seu universo criativo sobrevoa e pousa entre os fatos e os imaginários e sua inter-relação do popular com o erudito, para construir o mundo samicano com: minimalistas, “mitomágicos” com animais fantásticos, míticos, mitos eróticos, o sagrado e o profano, pícaros, picarescos, errantes, mulheres e homens bíblicos e do povo, das moças que se perderam ou caíram na vida.

Todas as ilustrações foram digitalizadas do livro Samico: 40 anos.

Relações Públicas da Unicap e a reverência a Samico

Em vários trabalhos desenvolvidos por alunos e professores para o curso de Relações Públicas da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), foram utilizados os entalhes da arte da Xilogravura em suas ilustrações. O mais indicativo foi para o projeto interdisciplinar “Unicap das Águas” (breve no site da Agerp), desenvolvido pelo prof. Alfredo Sotero em 2004.

Entre outras atividades, foram expostos os trabalhos: “A Turma da Água – as crianças cuidando direitinho dos mananciais” (1º Lugar no 18º Set Universitário), “Sem % Água – a reserva humana”, orientados pelo prof. Alfredo Sotero e o “Ouro Azul, Tesouro de Todos”, das alunas do 3º período de Jornalismo, Lívia Monteiro, Niumízia Suzana, Priscila Assis e Thatiana Michelle, realizado especialmente para o projeto na disciplina Língua Portuguesa e Comunicação, com orientação da profª Neide Mendonça. Para esse, foram utilizadas ilustrações criadas por Breno Carvalho, livremente inspiradas – com técnicas do desenho à mão livre e da computação gráfica -, nos talhes de Samico.

O NOVO PLANO DE SAMICO. No último 25 de novembro aos 85 anos, Samico iniciou um novo sobrevoo em seu ofício para ressistematizar seu universo : vai entalhar suas obras-primas no plano de a “madeira divina” (15 de junho de 1928-2013).

Referência

MORAIS, Frederico; SUASSUNA, Ariano. Samico: 40 anos. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil; Recife: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, 1998.

Entalhamentos cultural e midiático

O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), no Recife, é a instituição que possui o maior acervo da obra de Samico.

Entrevistas com Samico por ocasião dos seus 80 anos, em 2008, podem ser consultadas no Diario de Pernambuco e no Jornal do Commercio.






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