A flor Camélia dos abolicionistas para todas as maneiras da igualdade irrestrita no século XXI! Não mais como código, como senha, mas atitude plural de igualdade ético-sociocultural! Não o pesadelo dantesco passado:
“…
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura… se é verdade
Tanto horror perante os céus…
Ó mar, por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?…
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!…
…
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas da esperança…
Tu, que da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!…”
Selecionadas de O Navio Negreiro, clássico poema de Antonio Castro Alves. 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura!