Relações Públicas e as Detentas do Bom Pastor

É sabido que os Direitos Humanos foram conquistados. Entre eles, o de ir e vir! Condição contrária acontece quando – comprovadas juridicamente -, atitudes desumanas em que protagonistas cometem delitos, crimes. “Cada sentença um motivo, uma história de lágrima, | sangue, vidas e glórias, abandono, miséria, ódio, | sofrimento, desprezo, desilusão, ação do tempo” (1). Daí, para preservar os direitos dos humanos, são aplicadas as leis judiciais: a “perda do direito de ir e vir”. Os demais direitos não condicionais pelas leis são Direitos Humanos e “devem ser mantidos”.

A Constituição da República Federativa do Brasil (1988) e as leis sequenciais, complementares, asseguram entre outros direitos: o de assistências material; de saúde; jurídica; educacional; religiosa; social e de reintegração social (BRASIL), em que “O Senhor é meu pastor… | perdoe o que seu filho faz | Morreu de bruços no salmo 23 | sem padre, sem repórter | sem arma, sem socorro” (2). Na contemporaneidade, tais contemplações são palavras de ordem das organizações não governamentais, da sociedade civil, das instituições educacionais.

A (re)educação é compromisso das Instituições de Ensino Superior (IES) em otimizar, planejar, executar ações socioculturais dos mais diversos grupos humanos para amenizar o: “Hoje, tá difícil, não saiu o sol | Hoje não tem visita, não tem futebol | Alguns companheiros têm a mente mais fraca […] Nada deixa um homem mais doente | que o abandono dos parentes” (3). Exemplo de tais instituições, alicerçadamente está a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) particularizada nesse embate, processo comunicacional pelo curso de Relações Públicas.

 

Algumas ações do Curso

Nessa busca do investimento de ressocialização, de reeducação, de reintegração, de (re)inclusão, que está(ão) um dos pilares das Relações Públicas: a cidadania, os Direitos Humanos. Para essa reinserção, o curso de Relações Públicas da Unicap, desenvolve ações para os mais diversos grupos sociais, entre eles, estão as detentas da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), também conhecida por Bom Pastor, localizado no bairro Engenho do Meio, Recife – Pernambuco.

Em deferência as presas do Bom Pastor – por variados motivos socioculturais – são publicados no site da Agência Experimental em Relações Públicas (Agerp), alguns registros de duas produções de egressos do Curso. A primeira, trata-se do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Projeto -, Comunicação que Liberta dos autores: Alexandre Cantalice, Delmiro Monteiro, Mônica Pazos, Shirlley Torres e Zaíra Lucena e orientação do prof. Jorge Azevedo. O trabalho foi 1º Lugar em Projeto Governamental na 6ª Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom), promovida pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom).

A segunda é a ação comunitária Reeducando para a Vida planejada na disciplina Comunicação Dirigida III – Relações Públicas no Terceiro Setor -, ministrada ela profª Cristina Maranhão. O trabalho é de autoria das egressas: Daniele Ramos, Dominique Rodrigues, Raquel Falcão, Viviane Dias e Viviane Neres. Evento caloroso com: recreações educacionais; sorteios de brindes; “vaidade” feminina; show da Banda Labaredas.

Detentas -  corpo do texto
(1, 2 e 3) Diário de Um Detento de Mano Brown

* 24 de maio é o Dia do Detento(a)






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