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Recife, 21 de outubro de 2005 – ano 4

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Vencedores de concurso acadêmico apresentam trabalhos
Por Eduardo Travassos

Foram realizadas na manhã desta sexta-feira (21) três apresentações de trabalhos de alunos da UNICAP selecionados no I Concurso de Trabalhos Acadêmicos. O concurso, organizado pela Pró-reitoria de Graduação e Extensão, teve como tema Felizes os Que Promovem a Paz – Paz e Solidariedade e foi aberto a trabalhos realizados por qualquer aluno regularmente matriculado em qualquer instituição de ensino superior. Foram selecionados os 18 que mais se destacaram entre os mais de 90 inscritos, e estes tiveram como premiação a publicação de seus resumos nos anais da III Semana de Integração Universidade-Sociedade.

As apresentações de hoje foram realizadas na sala 511 do bloco A e foram prestigiadas pelo Pró-reitor de Graduação e Extensão, Erhard Cholewa, e pela professora Maria Rita de Holanda. Foram apresentados os seguintes trabalhos: Penas Alternativas: Alternativa Para Paz!, feito pelo aluno de Direito Ednaldo César Calado; Repensar a Campanha Ano 2000 sem Miséria, lançada por Dom Hélder Câmara, numa perspectiva de Luta Pelos Direitos Humanos, apresentado pelas alunas de História Melina Cabral de Azevedo e Vaneska Lima de Oliveira; e Violência Intrafamiliar Contra Crianças e Adolescentes no Grande Recife Como Causa de Extinção e Suspensão do Poder Familiar, realizado pelas alunas de Direito Suenya Talita de Almeida e Walleska Romena de Souza Costa.

O trabalho Penas Alternativas: Alternativa Para a Paz! mostrou os benefícios que este tipo de punição possui em relação às penas privativas de liberdade, mais comumente aplicadas. O realizador do trabalho, Ednaldo Calado, iniciou sua fala explicando que no Brasil os presídios estão superlotados porque possuem um caráter “selecionador”, pois apenas negros, pardos e mulatos em sua maioria permanecem presos nesses ambientes. Em seguida, explicou porque as penas privativas de liberdade são as menos recomendadas: “Elas denigrem e embrutecem o condenado, além de que as cadeias são verdadeiras universidades do crime”, analisou. Já as penas alternativas, para ele, “possuem caráter de responsabilidade social”. “As penas privativas de liberdade são tão menos utilizadas e aceitas no Brasil que a pena alternativa parece sua verdadeira antítese”, encerrou.

A campanha Ano 2000 Sem Miséria, promovida por Dom Hélder Câmara no inicio da década de 90, foi o tema de segunda apresentação. As alunas Melina Cabral e Vaneska Lima fizeram uma pesquisa a respeito deste trabalho, que visava uma chegada ao ano 2000 com menos pobreza e fome em nosso país. “Dom Hélder acreditava que mobilizando a população poderíamos em dez anos reduzir drasticamente a miséria no Brasil”, afirmou Melina. Personalidades como Herbert de Souza, o Betinho, entre outras, ajudaram na empreitada: “Chegou a haver shows de bandas internacionais lotados no Maracanã, com toda a renda revertida a esse programa”, afirmou a palestrante. E o objetivo das alunas da UNICAP é repassar a idéia de Dom Hélder em qualquer evento e a quem se interessar, pois para elas uma campanha desse tipo seria importante nos dia de hoje.

A última apresentação teve como tema a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes. As alunas Suenya Talita e Walleska Souza abordaram desde os tipos de violência que as crianças podem sofrer até as punições que os pais ou familiares podem enfrentar caso sejam condenados por praticar algum destes atos. “Uma criança pode sofrer violências físicas, psicológica, abuso sexual ou sofrer de omissão de responsabilidade dos pais”, explicou Suenya. A pesquisa realizada pelas duas constatou que este tipo de ocorrência não é exclusividade das camadas mais populares da nossa sociedade, pois “muitas vezes acontecem casos em classes elevadas que não viram ocorrências, portanto não viram estatísticas”, o que leva ao engano que a maioria das pessoas e dos teóricos do assunto comentem. E para punir estes infratores foi criado no Brasil o Estatuto da Criança e do Adolescente, conjunto de leis e normas que defendem os menores de idades. “Mas ainda é muito pouco, temos muito a melhorar para que se diminua o número de ocorrências”, concluíram as palestrantes.

Um monge e um executivo analisam a essência da liderança
Por Christiano Vasconcellos

O best seller O Monge e o Executivo – Uma História sobre a Essência da Liderança, de James C. Hunter, foi o tema de uma mesa-redonda realizada, na noite de ontem (20), no anfiteatro do bloco G4. Os alunos de Administração lotaram o auditório para conferir as palestras do monge beneditino Dom Gerardo Wanderley e do empresário Oscar Rache Ferreira, presidente da Tecelagem São José e da Ação Empresarial pela Cidadania AEC-PE. O debate fez parte da V Semana do Estudante de Administração.

A coordenação do evento ficou por conta do professor Luiz Carvalheira de Mendonça. Ele foi auxiliado por três alunos: Debora Rêgo, do 6º período de Administração; Ricardo Mendêlo, concluinte de Ciências Contábeis e Paulo Marcelo Perez, do 2º período de Administração. Ao apresentar os convidados, o professor afirmou que a intenção de trazer um monge e um executivo para o debate era analisar “o vértice religioso e o vértice profissional”.

Dom Gerardo Wanderley iniciou sua apresentação explicando o significado da expressão monge e de vida monástica. Mostrou que uma pessoa que opta pelo monastério escolhe o isolamento, já que uma das definições do termo, que vem do grego, quer dizer “sozinho ou solitário”. O religioso escolheu três palavras-chave existentes no livro para analisar. Ao falar sobre a obediência, citou a Regra de São Bento como um manual de conduta dos beneditinos. Disse ainda, que mesmo dentro do mosteiro deve existir uma certa postura política. “A política faz parte da vida do homem”, assegurou Dom Gerardo.

Liderança foi a segunda palavra-chave escolhida pelo monge. Dentro de um mosteiro, explicou Dom Gerardo, o abade é o líder escolhido pelos demais membros da comunidade religiosa. No entanto, a autoridade dele não vem só do poder que tem nas mãos. Um chefe, segundo o religioso, deve ter carisma e ser humilde. “O homem que é consciente de suas limitações está praticando a humildade”, assegurou. Mesmo seguindo uma hierarquia definida, o monastério conta com outras formas de comando, uma vez que cada religioso exerce uma função distinta.

Quando chegou à terceira palavra-chave, Dom Gerardo mostrou a importância do amor nas relações. Falou que a termo deve ser enxergado não como um sentimento, mas como uma ação. “O ser humano não pode forçar o sentimento, mas pode fazer o bem”, recomendou. Questionado sobre o sucesso da obra analisada, o religioso explicou que o livro “situa os valores do espírito à frente dos valores materiais”. E finalizou dizendo: “A inteligência e a fé devem estar presentes no amor”.

A apresentação do empresário Oscar Rache Ferreira começou com um panorama histórico econômico e social do Brasil. Ele analisou o fato de a maioria da população estar desesperançada e desmotivada. E mostrou seu ponto de vista quanto ao desenvolvimento do país: “Nós temos 25 anos de fracasso”, garantiu. Entrando no assunto proposto pelo debate, Oscar Rache definiu o que é ser um líder. Segundo o executivo, a liderança é basicamente saber motivar. “É se entusiasmar por uma causa e levar todo mundo, de bom grado, com você”, afirmou. Além disso, enfatizou a importância de dar liberdade aos liderados, uma vez que o mercado de trabalho exige profissionais com autonomia para tomar decisões nos momentos importantes.

Em seguida, o executivo fez um paralelo entre negócios e religião. Disse ter fé, mas sem ser um praticante assíduo da religiosidade. Para Oscar Rache, a vida não pode ser dividida em departamentos. Segundo o empresário, as convicções espirituais devem se misturar às atitudes profissionais. Ele assegurou que leva sua fé cristã para dentro da empresa que dirige, apesar de não considerar uma tarefa das mais fáceis.

Aproveitando o fato de que V Semana do Estudante de Administração aconteceu dentro da III Semana de Integração Universidade-Sociedade, o empresário Oscar Rache Ferreira lançou um desafio. Ele sugeriu que houvesse um contato maior entre o meio empresarial e o acadêmico. “Precisamos fazer integração entre a universidade e a vida real”, ressaltou. Segundo o executivo, seria proveitoso para os dois lados se os empresários viessem debater com os professores e alunos nas universidades.

Professora da USP alerta sobre riscos dos raios ultravioletas
Por Jorge de Assis e Vanessa Cássia

Uma das preocupações mais recorrentes quando o assunto é saúde é o câncer, doença que muitas vezes pode estar relacionada com as radiações presentes no dia-a-dia. Para falar sobre esse assunto, o Departamento de Física da UNICAP recebeu, ontem à noite (20), a professora do Instituto de Física da USP, Emico Okuno. Durante quase duas horas, ela falou sobre As Radiações Não–ionizantes e seus Efeitos Biológicos.

O tema pode parecer complicado à primeira vista, mas a palestrante, que sempre associava a questão a exemplos práticos, conseguiu dar uma dimensão do quanto é importante o cuidado com este tipo de radiação, presente desde os microondas e celulares até as linhas de transmissão de energia elétrica. “O meu principal objetivo com essa palestra foi chamar atenção sobre o perigo dessa radiação quando não sabemos lidar com ela. Muitas pessoas não sabem, mas ela também está presente no sol ao qual muitas pessoas ficam expostas diariamente”, alerta a física.

O grande problema da exposição excessiva ao sol são os danos ao corpo humano. Problemas como o melanoma, o conhecido câncer de pele, têm apresentado estatísticas crescentes no Brasil e no mundo. “Quando essa radiação entra no corpo, é absorvida pelas células. Primeiramente dá um efeito muito bonito, o bronzeado. Mas depois, as conseqüências são danosas”, explica sobre a morte das células causada pelas queimaduras provocadas pela radiação. Depois disso, a única solução para o corpo é se livrar dessas partes da pele. “É como se as outras células dissessem, ‘olhem, se suicidem porque nós queremos viver. Se não fizerem isso, vocês irão se tornar um câncer’”, frisou.

Emico Okuno também enumerou alguns agentes que, de acordo com pesquisas científicas, possuem um grau cancerígeno comprovado ou associado como possível agente estimulador. Entre os que têm grau confirmado estão o fumo e arsênico. No grupo dos possíveis estimulantes, estão o chá-mate quente, café, gasolina, picles. Mas sobre a polêmica dos aparelhos celulares causarem algum tipo de câncer ou não, a professora teve uma posição tranqüilizante. “Os estudos não confirmam isso, mas também não desconfirmam”, afirmou para depois descontrair: “Ou seja, vamos usar com moderação porque além de ainda ser caro, não sabemos até onde a nossa saúde é colocada em risco”.

Diversidade marca sessão de comunicação do CCT
Por Blânia Leuchtemberg

O Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) realizou na manhã deste último dia da III Semana de Integração Universidade – Sociedade uma sessão de comunicação na qual foram apresentadas pesquisas desenvolvidas por alunos, ex-alunos e professores da UNICAP. Os seis trabalhos tiveram como característica a diversidade nos temas, permitindo assim, novos conhecimentos para os ouvintes presentes no local. A sessão aconteceu na sala 306 do bloco G4, às 9h, e sob coordenação do professor Romilde Almeida de Oliveira.

O primeiro trabalho, apresentado por Luiz Priori Jr., teve como tema Investigação sobre a segurança do trabalho como ferramenta de apoio para a sustentabilidade de sistema de gestão da qualidade aplicado a empresa da construção civil. A pesquisa tinha como proposta a utilização de procedimentos capazes de gerar melhores condições de vida, segurança para os trabalhadores nos canteiros de obras e, ao mesmo tempo, uma melhor produtividade nas construções.

Dando continuidade às apresentações, Ronaldo Bezerra Pontes explanou sobre a Variação da concentração de cloreto na atmosfera marinha do bairro de Boa Viagem. A abordagem consistiu na avaliação do comportamento da agressividade marinha na orla do bairro. Tal mapeamento pretende servir como subsídio para as construtoras definirem o melhor tipo de concreto a ser utilizado na construção civil local.

O trabalho seguinte foi apresentado por Pollyana Côrrea Lopes Monteiro e teve como tema Arenitos dos municípios de Petrolândia e de Recife – compressibilidade e colapso devido à inundação. Eduardo Henrique de Melo abordou a Avaliação de professores de Matemática e Ciências do Ensino Fundamental II em uma atualização sobre interdisciplinaridade articulada à resolução de situações-problema. O tema propõe a capacitação de professores do Ensino Fundamental para a inserção de uma metodologia que visa à prática do conhecimento no dia-a-dia do aluno.

A professora Galba Takaki apresentou a pesquisa sobre a Biossorção do azo corante preto reativo e a utilização do tal corante na indústria têxtil. O chefe do Departamento de Química, professor Valdemir Alexandre dos Santos, abordou o tema DICCT Process Analysis with Aid of CFD, que trata-se de estudo sobre um tratamento térmico utilizado para a recuperação de resíduos jogados no mar pelas plataformas de petróleo.

Professores lançam livros na Unicap
Por Jorge de Assis

Durante a III Semana de Integração Universidade-Sociedade, oito professores da UNICAP lançaram suas novas obras, algumas delas, fruto de pesquisas acadêmicas apoiadas pela instituição. Na última quarta-feira (19), no térreo do bloco G, os livros foram apresentados ao público pelos autores ou por pessoas convidadas.

Fruto de uma pesquisa em seis universidades do Sul e Sudeste, foi lançado o livro Em toda parte e em nenhum lugar, a formação pedagógica do professor de filosofia, de autoria do Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Junot Cornélio Matos.

O professor do Departamento de Ciências Jurídicas José Soares Filho lançou dois livros. Um deles foi A proteção da relação de emprego – trabalho na economia mundial, que alerta para a necessidade da humanização do sistema econômico. O outro foi Elementos da ordem jurídica internacional e comunitária, onde o autor analisa as organizações internacionais e suas principais características.

Conhecida pelo seu trabalho na área psicossocial, a professora do Departamento de Psicologia da UNICAP Amparo Caridade lançou a obra Caminhos e caminhantes. O texto defende a importância de se ampliar e renovar as múltiplas dinâmicas das relações humanas.

Na mesma ocasião, também foi lançado o livro Comunhão e as novas palavras em economia. O livro, de autoria do professor italiano Luigino Bruni, propõe uma visão da economia e sociedade a partir de sete palavras: gratidão, trabalho, empresa, cooperação, felicidade, reciprocidade e pobreza.

Um dos organizadores da Semana de Integração e professor de Filosofia da UNICAP, Marcos Costa lançou o livro A ética medieval frente aos desafios da humanidade. A obra é uma coletânea de artigos reunidos com a sua supervisão.

De autoria do professor Fernando Góes, chega às livrarias o livro Um encontro inesperado, que trata dos conflitos dos pais diante de filhos com necessidades especiais. Já o professor Fábio Túlio Barroso fez o lançamento do livro Novo contrato de trabalho por prazo determinado, obra que fala sobre a flexibilização do trabalho.

Ética em Levinas é tema de encerramento da Semana de Filosofia
Por Belisa Biondi

Foi com o auditório do Centro de Teologia e Ciências Humanas lotado que se encerrou na noite de ontem (20) a XXVI Semana de Filosofia, promovida pela UNICAP. Com o tema Existência Ética em Levinas, a mesa- redonda teve a participação dos professores José Tadeu Batista de Souza (UNICAP) e Marcelo Pelizzoli (UFPE). Também estiveram presentes os professores Karl Heinz Efken, chefe do Departamento de Filosofia da UNICAP, e Anastácio Borges de Araújo Júnior (UNICAP), que mediou o debate.

José Tadeu analisou o pensamento de Levinas a respeito da Ética, do saber se o ser é justo e da justificativa da razão do ser. O filósofo desprezava uma nova fórmula ou teoria para a ética, preferindo estudar seu sentido. Já Marcelo Pelizzoli levantou 18 perguntas baseadas nos escritos mais questionados do pensador.

O evento, que fazia parte da III Semana de Integração Universidade-Sociedade, aconteceu entre os dias 17 e 20 de outubro, sempre às 19h.

Empreendedorismo social é tema de palestra
Por Bruna Monteiro

A coordenadora do instituto organizacional Papai, Maristela Moraes, ministrou ontem (20) a palestra Empreendedorismo Social: da reflexão para a ação, na sala 305 do bloco G 4. A relação entre organização não-governamental, terceiro setor e empreendedorismo social, críticas sobre o tema em questão e ainda reflexões a respeito do comprometimento dos estudantes de Administração com uma causa social foram os aspectos abordados.

A idéia de ações sociais voltadas à melhoria de vida dos excluídos, de construção da cidadania incutindo os direitos básicos de cada cidadão pode ser resumida ao termo “empreendedorismo social”. Um trabalho que vêm sendo adotado por empresas privadas. Outro conceito comum e de predominância empresarial é a responsabilidade social, que visa auxiliar socialmente as pessoas ligadas à empresa ou cidadãos comuns.

A palestrante Maristela Moraes ressaltou a importância da análise detalhada de cada projeto social, porque algumas empresas investem em projetos assistencialistas que não provocam transformações amplas. Por isso, é importante diferenciar as nomenclaturas que permeiam o terceiro setor para não se equivocar. ONG, organização não-governamental, é um grupo social sem fins lucrativos que atua na construção e exercício de direitos dos excluídos. Essas ações são puramente solidárias. As organizações que proporcionam medidas paliativas, como distribuição de alimentos não podem ser chamadas de ONGs.

Segundo Maristela, a estrutura organizacional de uma ONG é muito semelhante à estrutura de uma empresa privada, com divisões setoriais. Uma crítica exposta incisivamente pela palestrante para reflexão dos alunos foi a questão diferencial entre a lógica de mercado e a exclusão em pontos extremos, e a lógica de cidadania, de democracia e de direitos em outro ponto muito mais longínquo.

Minicurso discute o dano ambiental
Por Grace Agra e Marcela Avelar

A questão do dano ambiental foi o tema discutido no minicurso coordenado pelo Departamento de de Ciências Jurídicas. O professor José Mário Wanderley ministrou a aula no auditório da Astepi, onde estavam presentes cerca de 40 alunos. “Tento repassar aos alunos os mecanismos disponíveis para fazer com que a legislação ambiental seja cumprida pelos agentes causadores do dano”, explica José Mário sobre o objetivo do minicurso.

O conceito sobre a questão do direito difuso, que representa o direito geral de todos, foi bastante enfatizado durante a aula. O dano ambiental, por exemplo, se expande por todos os setores e está diretamente relacionado ao bem-estar social e não restrito apenas a um interesse específico.

O professor afirmou que hoje é uma tendência incluir o poluidor em projetos de educação ambiental. O causador do dano não irá somente pagar o prejuízo ao indivíduo. Ele irá ser responsável pela estruturação de um novo projeto de recomposição ao dano causado.

A estudante do curso de Pedagogia da UNICAP Joana D’arc mostrou interesse pelo tema: “Por ser algo novo é importante conhecer um pouco sobre esse ramo do Direito.” O professor José Mário Wanderley se formou em Direito na UNICAP e fez mestrado na Universidade Federal de Pernambuco.

O consumidor recifense e o meio ambiente é tema de pesquisa
Por Mariângela Moraes

Os professores Emanuel Ferreira Leite e Marconi Freitas da Costa orientaram a aluna Marina Veloso de Melo, estudante de Administração da UPE, no desenvolvimento de um estudo sobre o comportamento do consumidor da capital. O trabalho foi apresentado pela aluna na Sessão de Comunicação e Pesquisa do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT), na manhã de hoje (21).

O objetivo principal da pesquisa foi analisar se os produtos que danificam o meio ambiente influenciam na decisão de compra do consumidor. Os dois maiores shoppings da cidade foram o campo de pesquisa, onde 100 pessoas responderam ao questionário. Em relação à influência na hora da compra, em primeiro lugar ficou a qualidade e depois o preço. Então, é necessário destacar que os produtos que danificam o meio ambiente não são procurados pelos consumidores. Constatou-se, também, que 74% dos entrevistados não se posicionaram sobre as perguntas, isso significa que muitos ainda não têm informações a respeito do assunto abordado. Portanto, pode-se comprovar que as temáticas relacionadas ao meio ambiente precisam ser mais divulgadas. Os canais de comunicação devem ser o principal meio para disseminar conhecimento sobre o tema.

O nível de consciência do consumidor pode regular um pouco a produção das empresas, pois elas dependem do consumo. Muitas empresas estão investindo em projetos de responsabilidade ambiental, mas ainda não é suficiente. Um meio de identificação que facilitaria para os consumidores o reconhecimento se o produto causa ou não danos ao meio ambiente, seria o uso do selo ambiental ou então a empresa identificar na embalagem dos produtos.

Lançando-se um olhar sobre a realidade brasileira nota-se que o meio ambiente fica em segundo plano. Para melhorar essa situação, é preciso conscientizar a população e fazer com que ela participe lançando projetos às empresas, despertar maior interesse das empresas sobre o assunto e ações de incentivo do governo com campanhas de conscientização ecológica.

Intercambistas africanos mostram sua cultura em desfile
Por: Andrea Scarcela, Alexandra Menezes, Andréia Bauer e Joana Moura

Como parte da programação da III Semana de Integração Universidade – Sociedade, alunos africanos que participam de programas de intercâmbio no Recife mostraram, ontem à tarde (20), sua cultura em exibições de dança, música e desfile de trajes típicos. Guiné Bissau, Moçambique e Cabo Verde foram representados no evento.

A apresentação começou com um desfile de roupas típicas africanas, cuja principal marca é o uso de cores fortes e vivas. Logo em seguida, as alunas mostraram, com muita graça, as danças típicas: cuduru, batuque, decale e dança de campune. O ritmo contagiante atraiu muitos curiosos, que vibravam a cada novo passo de dança.

“É muito importante o intercâmbio de culturas”, comentou a estudante-dançarina Patrícia, de Cabo Verde, sobre a oportunidade de apresentar sua cultura em um país diferente. Depois da mostra de roupas e danças, a banda Coração do Reggae, liderada pelo estudante de Cabo Verde, Tida, tocou ritmos africanos. O intercâmbio de culturas continua hoje (21), com a degustação de comidas típicas africanas.

O rico sabor da culinária africana
Por Sarah Rachel e Júlia Miranda

Você já ouviu falar em cachupa, ciga e caldo mancar? São nomes de delícias da culinária africana que podem ser provadas no estande da África, no térreo do bloco G. Por apenas R$ 1,00 ou R$2,00, você pode degustar essas iguarias que fazem parte do dia-dia do africano. Também podem ser provados o doce de papaya, o pastel de peixe e o licor carolante.

A aluna do 6º período de Economia da UNICAP Carla Rocha, natural de Cabo Verde, e a estudante do 8º período de Ciências Contábeis Plácida Costa, da Guiné Bissau, são as quituteiras. Não devemos esquecer que muitas de comidas brasileiras são variações da culinária africana, tanto é que a cachupa tem toda a base da feijoada, acrescida de milho de mungunzá, fava, batata doce e mandioca. “Muito gostoso”, disse a mestranda em Processos de Desenvolvimento Ambiental Kátia Couto, que provou o prato.

Já o caldo Mancar, que significa caldo de amendoim, é super exótico, pois é feito com frango e amendoim. Para quem gosta de experimentar coisas novas, aí vai a receita do licor Carolante: 1\2 garrafa de Pitú, 2 latas de leite condensado, 1 vidro pequeno de leite de coco e 1\2 pacote de biscoito Maria, bata tudo no liqüidificador e tome bem gelado.

A professora de Sociologia da UNICAP Janice Albuquerque achou a mostra bastante importante para o intercâmbio entre os países, já que os dois povos, brasileiros e africanos, foram colonizados pelos portugueses. Além do português, o povo de Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde falam o crioulo, língua nativa deles. As alunas Renata Luna e Ana Priscila Ferraz, do 2º período de Turismo, consideraram a exposição muito interessante, pois, promove a cultura africana.

 



EDIÇÃO: Paula Losada (1652-DRT/PE), Vlaudimir Salvador (1836-DRT/PE) e Daniel França (3120-DRT/PE)

REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Bárbara Travassos, Camila Maciel, Eduardo Travassos, Jorge de Assis, Juliana Carneiro, Juliana Trajano, Marcela Negromonte e Mhatteus Sampaio (Estagiários).

RELAÇÕES PÚBLICAS:
 Caroline Vasconcelos, Patrícia Caldas e Pollyana Fialho (Estagiárias)

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 Danilo França (Estagiário)

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OUTUBRO

18 a 21 SEMANA DE INTEGRAÇÅO

:: Semana de Criminologia vai debater o combate às drogas

:: Semana de Integração terá mesa-redonda sobre o best seller o monge e o executivo

:: Campanha pelo Sim no referendo recebe reforço na Unicap

:: Cultura africana marca presença na Semana de Integração

:: Responsabilidade social é tema da Semana do Estudante de Administração

:: Bolsistas do Pibic apresentam 285 trabalhos na Semana de Integração

:: Ano Mundial da Física terá eventos na Semana de Integração

:: Físico americano fará palestra na Semana de Integração

:: Mandacaru apresenta espetáculo puramente pernambucano

19 a 21 - Neal promove curso sobre política econômica do Governo Lula

19 a 21 - Unicap sedia I Congresso Pernambucano de Sexualidade

19 a 21 - Mandacaru apresenta espetáculo puramente pernambucano

19 a 21 - Neal promove curso sobre política econômica do Governo Lula

19 a 22 - Professor de Comunicação participa de encontro de cinema no Rio Grande do Sul

22 - Unicap participa de Dia Internacional de Atenção à Gagueira

24 - Jesuíta chileno será canonizado

25 a 28 - Aluno de Administração tem artigo selecionado para seminário

27 - Unicap recebe grandes nomes do jornalismo nacional

27 - Unicap realiza XI Jornada de Debates sobre a Infância

28 - Grupo Madrigal promoverá recitais em setembro e outubro

28 a 30 - Professora de Fonoaudiologia fará palestra em São Paulo.

31 a 2/11 - Alunos da Unicap participam de encontro de Física em Maceió

NOVEMBRO

3 a 11 - Festival de cinema vai premiar produções locais

6 a 8 - Encontro de pró-reitores discutirá as CPAs

8 - Seminário discute impacto da reforma universitária nos cursos de Jornalismo

8 a 11 - Professores de Arquitetura apresentam trabalhos no Rio de Janeiro

9 a 12 - Unicap será sede de encontro de estudantes de fonoaudiologia

22 a 25 - Professora da Unicap participa de congresso de Microbiologia

DEZEMBRO

5 a 7 - Unicap vai sediar Simpósio Nacional sobre Mal de Parkinson

 

       
Assecom - Assessoria de Comunicação da Universidade Católica de Pernambuco - Unicap