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Recife, 17 de novembro de 2009 - Ano 8

Curso tecnológico superior em Turismo é uma das novidades do Vestibular 2010 da Católica
Por Tiago Cisneiros

Viajar é um hobby para muita, muita gente. Qualquer movimentação, desde um passeio a Porto de Galinhas até uma jornada de longa duração pelo exterior, exige planejamento e suporte. Formar profissionais qualificados para esses serviços é o objetivo do curso tecnológico superior de Gestão de Turismo, oferecido no Vestibular 2010  da Católica.

O curso de Gestão de Turismo será ministrado no turno da noite, a partir de fevereiro do próximo ano. Ao concluir cada um dos quatro semestres, o estudante receberá um documento de certificação técnica, para que possa ingressar no mercado de trabalho durante a graduação.

No primeiro módulo do curso, serão oferecidas as disciplinas Português Instrumental 1, Língua Estrangeira 1 (Espanhol ou Inglês), Teoria Geral do Turismo, Teoria Geral de Eventos, Direito e Legislação Turística e Turismo e Geografia. A partir do segundo semestre, as aulas estarão voltadas para um determinado segmento do mercado de trabalho. “No segundo e terceiro, concentraremos nos temas de hospedagem e agenciamento. No último, os alunos serão capacitados para ações de gestão pública e privada”, explica a coordenadora da graduação, professora Roberta Cajaseiras.

A diversidade na abordagem de segmentos corresponde ao objetivo do curso de Gestão de Turismo: capacitar o estudante para todo o mercado turístico. “A nossa intenção é formar um profissional empreendedor, que possa atender às necessidades das organizações públicas e privadas, em Pernambuco, no Brasil ou no mundo”, afirma Roberta.

A ideia de colocar o graduando em prática já tem início na própria Universidade. Segundo a coordenadora, serão ministradas aulas-passeio a destinos turísticos reais ou potenciais e realizadas atividades de planejamento e organização no Espaço Multidisciplinar de Turismo (sala especial, que vai congregar documentos e artifícios sobre os assuntos do curso). Nos terceiro e quarto módulos, os alunos irão elaborar um projeto experimental turístico, criando ideias ou soluções para um dos segmentos estudados. 

Origem, diferencial e perspectiva

Segundo a professora Roberta Cajaseiras, o curso tecnológico de Turismo foi inspirado no bacharelado da Católica, criado em 1979 (primeiro curso superior sobre o assunto no Norte e Nordeste). “Nos tornamos uma referência regional na área e pretendemos manter essa imagem, com uma nova proposta curricular, baseada na formação de um profissional que possa aliar o conhecimento operacional à capacidade de planejamento e gestão sobre os aspectos ambientais, sociais e culturais”, destaca.

Para elaborar a grade do novo curso, os professores de Turismo da Católica avaliaram as atuais necessidades do mercado pernambucano, um dos principais nichos para os profissionais da área. “A Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada vão dar uma visibilidade, ainda, maior ao Brasil. Os benefícios, também, chegarão a Pernambuco, por ser um centro de captação de grandes feiras, convenções e congressos, além de reunir destinos consolidados, como Porto de Galinhas e Fernando de Noronha.”

O curso tecnológico da Católica, de acordo com Roberta Cajaseiras, diferencia-se das demais graduações na região, já que alia uma formação de alta qualidade a uma inserção rápida no campo de trabalho, além da estrutura institucional. “Os alunos vão poder contar com a qualificação do nosso corpo docente e a nossa biblioteca, que reúne um extenso acervo sobre a área. No projeto pedagógico, terão contato com as necessidades e anseios do mercado”, observa.

Segundo a coordenadora, o mercado turístico está reaquecido, com oportunidades de emprego, principalmente, nas áreas de hotelaria, agenciamento e eventos. “Na década de 1990, surgiram muitos cursos superiores de Turismo, mas grande parte dos egressos não conseguiu trabalho no setor. Os estudantes da Católica, sempre, tiveram destaque nos processos seletivos e devem continuar assim nesta nova fase”, avalia.

Apesar da abertura de vagas, o curso, também, visa a preparar profissionais empreendedores e criativos, que criem projetos próprios e atuem de forma independente. “Não estamos preocupados, somente, com a questão da empregabilidade. O mercado está em busca de gente que proponha novas soluções aos desafios do turismo em Pernambuco. A ideia é estimular os alunos que tenham esse perfil para trabalhos inovadores.”

Saiba mais sobre o curso tecnológico superior em Turismo no hotsite http://www.unicap.br/tecnologicos/turismo/modulos.html .

Missa homenageia vítimas do massacre na Universidade Católica de El Salvador
Por Rebeca Kramer

Tristeza. Esse foi o sentimento revelado pelos jesuítas de todo o mundo diante do massacre de El Salvador, ocorrido há 20 anos, na Universidade Centro-Americana José Simeón Cañas (UCA). A dor sentida mediante a morte de seis companheiros da Companhia de Jesus, além da cozinheira da instituição com a filha de 15 anos, encontra conforto nas palavras de Deus. A missa, celebrada às 18h desta segunda-feira (16), na capela da Católica, homenageou as vítimas da impossibilidade de liberdade de expressão de um país que perseguia os opositores do governo. O momento eucarístico foi presidido pelo Pró-reitor Comunitário da Unicap, Padre Miguel Martins; pelo assessor cultural da Católica, Padre Hugo Ara; pelo coordenador da Pastoral, Padre Antonio Mota; pelo Padre Clóvis Cabral e pelo Padre Francisco Secchim.

Segundo comentou Padre Miguel Martins, o Padre João Sobrinho foi o único que escapou com vida do massacre por estar viajando. “Lembro-me que, na época, o representante geral dos Jesuítas era o Peter-Hans Kolvenbach. Ficamos todos muito abalados. Mas, eles sabiam dos riscos que corriam ao lutar contra a ditadura”, falou. Padre Miguel relembra que, na ocasião da tragédia, ele estava ainda no magistério, em Salvador, na Bahia, e contou que muitos Jesuítas e universitários de países como Guatemala e a Nicarágua envolveram-se no projeto de anseio pela liberdade. “Os campesinos eram muito perseguidos. Era um povo muito sofrido. Pra se ter ideia, 75 mil foram mortos nessa guerra”, disse. O religioso mencionou o filme, dos anos 90, Salvador-Martírio de um Povo e o filme brasileiro Batismo de Sangue como indicações para se conhecer melhor o cenário da guerra civil dos dois países.

Padre Clóvis Cabral complementou o comentário de Padre Miguel acerca do risco que os Jesuítas corriam na busca de ajudar o próximo. “Dar a vida pelos outros é muito mais sério do que a gente pensa. O objetivo dessa missa foi, com a leitura dos salmos, ter os corações tocados e recordar para agradecer. Aqueles jesuítas mostraram que é possível morrer sem ferir os ideais”, afirmou. Padre Clóvis relatou o sofrimento das mães, inclusive dele, ao saber do perigo que seus filhos corriam. “Minha mãe dizia: meu filho, cuidado com os discursos que você vai fazer...Mas, ela sempre dizia que a última palavra deveria ser aquilo que eu queria e, então, dizia para eu ir em frente”, colocou, otimista diante da visão de que, mesmo em tempos de cinismo, ainda hoje é possível dar a vida por causas grandes.

Padre Clóvis ainda frisou o objetivo da luta. “Ela não é só política, mas também epistêmica. Não podemos nos furtar a responder a seguinte indagação: pra que produzimos pesquisa?”, questionou. E a resposta, sem delongas apareceu: “Talvez possamos responder com essas vítimas. E, assim, transformar ciência em libertação”. Com o massacre, o Padre externou ter aprendido a ser mais companheiro e amigo de Jesus e, desta forma, “estudar, aprender, pesquisar, escrever e ensinar teologia”. “Jesus era um homem que buscava servir aos pobres”.

Padre Clóvis salientou que outros eventos também marcaram a história do país, como, por exemplo, 7 anos antes, com o assassinato de San Romero, arcebispo de El Salvador. “Na época do massacre de El Salvador, quando recebi a notícia, estava concluindo a Faculdade de Filosofia e Teologia da Companhia de Jesus em Belo Horizonte. Ao recebermos a notícia, nos reunimos com professores e alunos numa missa naquele dia. Foi um momento em que as lágrimas se juntaram ao povo de El Salvador”.

No dia 16 de novembro de 1989, paramilitares do exército salvadorenho invadiram o campus da Universidade, em perseguição aos opositores do governo ditatorial do país. O resultado da ação foi o fuzilamento a sangue frio de seis Padres Jesuítas, a cozinheira da residência e a filha de 15 anos. Segue o nome das vítimas e os seus postos.

Padre Ignácio Ellacuría- Reitor da UCA

Padre Ignácio Martín-Baró- Vice- Reitor da UCA

Padre Segundo Montes- diretor do instituto de Direitos Humanos da UCA

Padre Juan Ramón Moreno- diretor da biblioteca de tecnologia da UCA

Padre Armando López- professor de Teologia da UCA

Padre Joaquim López y López- fundador da UCA

Júlia Elba Ramos- funcionária da residência dos jesuítas da UCA

Celina Ramos- filha de Elba Ramos

Alunos de Jornalismo participam de debate sobre a queda do Muro de Berlim
Tércio Amaral

Certa vez o filósofo alemão Karl Marx disse “eu não sou marxista”. Essa afirmação não nega os princípios básicos de uma sociedade mais igualitária pregada pelo intelectual, porém, esclarece, de alguma forma, que sua obra teve várias interpretações por pensadores de sua época e de governos posteriores, que tentaram praticá-la em países revolucionários. Em sintonia com essa diversidade, o curso de Jornalismo da Católica relembrou um dos eventos marcantes da contemporaneidade promovendo o debate “20 anos sem o Muro de Berlim – O outro lado da história”. O encontro teve a participação do representante do Partido Comunista Revolucionário (PCR) e editor do jornal “A Verdade”, Edvaldo Nunes Cajá, e do ex-professor de Jornalismo da Unicap e membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Roberto Numeriano. A coordenação da atividade foi do professor Marcelo Abreu.

A sociedade do século 20 testemunhou duas grandes guerras mundiais, por exemplo, o triunfo de ditaduras, o amadurecimento da Revolução Industrial e a divisão do planeta em dois blocos antagônicos ideológicos. A dicotomia representada, por um lado, pelo bloco capitalista norte-americano, e, por outro, pela gigante territorial União Soviética, deixou marcas culturais em diversos países, a exemplo das divisões da Coreia (em Norte e Sul) e da Alemanha e sua capital, Berlim, dividida em zonas de influências americana, britânica, francesa e russa. A construção e a derrubada do Muro de Berlim, talvez, incorporem o começo e o fim de uma era. “O objetivo desse debate começa a partir do ponto de vista da esquerda, a visão dos que sofreram com esse golpe e cristalizou a crise do socialismo”, disse Marcelo Abreu.

Com viagens aos países do bloco socialista, como Cuba, Coreia do Norte e União Soviética, o militante de esquerda Edvaldo Nunes Cajá defendeu a luta constante do homem pelo sistema comunista ao longo da história. “Desde que acabou o sistema comunal primitivo, a humanidade vive em crise dos conflitos antagônicos de grupos sociais. O sonho de uma sociedade socialista vem acompanhando esse período até as concepções mais recentes, de Friedrich Engels e Karl Marx”, afirmou. Para ele, a primeira experiência de socialismo não utópico foi na França, durante o governo da Comuna de Paris, que perdurou entre 26 de março a 28 de maio de 1871. “Para derrotar o governo revolucionário, a burguesia buscou forças externas na Alemanha e em outros países e promoveu um verdadeiro banho de sangue, com o saldo de 25 mil mortos”.

Os franceses, conhecidos no mundo moderno pelos ideais da Revolução de 1789 e pelo discurso de liberdade, igualdade e fraternidade, permearam em seu território grandes conquistas políticas para a humanidade. O governo da Comuna de Paris, então, liderado por operários, teve a influência da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), fundada em Londres, em setembro de 1864. “Com a destruição da Comuna de Paris, a Primeira Internacional se dissolve e a burguesia comemora mais tarde o centenário da Revolução Francesa, com monumentos como a Torre Eiffel. Nesse episódio, vários artigos foram produzidos declarando o fim do socialismo”, disse Edvaldo Nunes Cajá.

Na defesa de posturas polêmicas durante o debate, como a superioridade nos avanços de tecnologia, de educação e de economia nos países socialistas, utilizando a União Soviética como exemplo, Edvaldo Nunes Cajá pediu a atenção dos estudantes para a construção de preconceitos criados em torno do socialismo e comunismo. “Se o socialismo visa o bem-estar da população, não defende a guerra, quando vai a batalha é para defender a paz, eu pergunto, por que intelectuais falam tão mal dos socialistas?”. Ele citou um fato marcante em sua trajetória como profissional numa visita a Cuba que, por coincidência, recebia um dos maiores combatentes do comunismo no Ocidente, o Papa João Paulo II. “Dizia um cartaz próximo ao Aeroporto de Havana, Vossa Santidade, segundo dados da ONU, 200 milhões de crianças moram nas ruas no mundo inteiro. Em Cuba, nenhuma.”

Recentemente, a imprensa nacional e estrangeira comemorou, em artigos e cadernos especiais, a queda do Muro de Berlim. Mas esse gesto simboliza o primeiro marco do fim do socialismo na União Soviética e seus países satélites do Leste Europeu. “E o muro de milhares de quilômetros que separa os Estados Unidos do México, por que não se fala em derrubá-lo? E o muro social, que separa os ricos dos pobres, vamos deixá-lo? A imprensa brasileira é o reflexo do jornal The New York Times”. Já com relação ao Muro de Berlim, Edvaldo Nunes Cajá perguntou, “por que caiu? Não teve guerra, não teve resistência. Não tem o que comemorar. Aliás, ele nem deveria estar ali”, defendeu.

O ex-professor do curso de Jornalismo da Unicap e representante do PCB, Roberto Numeriano, iniciou a fala com leitura do artigo de sua autoria, “Dos muros que se desmancham no ar”. Segundo ele, é importante observar a propaganda negativa em torno do comunismo antes da queda do Muro de Berlim, em 1989. “Nós temos que observar os problemas, e, primeiramente, entender o porquê da existência de dois sistemas político-econômicos, o socialista e capitalista. Agora, é preciso reconhecer que, no lado soviético, existia uma preocupação com o coletivo, mas, ao mesmo tempo, o governo se fechava para os anseios políticos do povo. Outro exemplo é no Leste Europeu, a classe trabalhadora não se sentia representada politicamente, é preciso admitir isso”, disse.

Segundo Roberto Numeriano, a queda do Muro de Berlim não é apenas uma decepção para os socialistas, mas sim, para a própria população alemã. “A liberdade social e, sobretudo, política, se completam. Quando o lado Oriental propôs a queda do Muro, eles queriam essas duas dimensões. Mas eles logo depois perceberam que não existia a liberdade política do outro lado”, afirmou, referindo-se à experiência da união da Alemanha atual. O Muro de Berlim, longe de ser apenas um paredão político, atuava como divisor de águas da política dos dois polos. “Antes da queda do Muro, as guerras eram localizadas nos países em que o grupo soviético e norte-americano dominava. Hoje, existe uma hegemonia americana e o aumento das guerras intervencionistas, com o falso discurso democrático e que o verdadeiro interesse é a dominação econômica, a exemplo do Iraque e suas reservas de petróleo”, disse.

Se, para Karl Marx, “tudo que era sólido se desmanchava no ar”, as marcas da sociedade pós- Muro de Berlim desmancham as esperanças de um mundo capitalista em que os seres humanos seriam, antes de tudo, iguais. “Existe o muro da vida simbólica, ele aliena o homem a seu semelhante. Por exemplo, quando um cidadão vê uma criança na rua passando fome ou se prostituindo, ele diz, é culpa dos pais e não ajuda. Não existe uma reflexão do sistema político vigente e da participação do Estado”, declarou Numeriano.

Com formação em jornalismo pela Unicap, mestrado e doutorado em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Roberto Numeriano defende a ideia de que a emancipação humana só é possível “pela unidade das vertentes social e política”, pondo em xeque a própria unificação alemã. No artigo lido durante o debate, ele pontuou que “todos os dias, mundo afora, vemos a construção de muros. Um deles foi erguido pelo Estado israelense na Cisjordânia, anexando terras aos palestinos e fazendo das colônias uma extensão daquele Estado. Outro foi erguido num pedaço da fronteira entre México e os Estados Unidos. Atravessá-lo significa a probabilidade de ser morto ou ser preso. Os casos ocorrem todos os dias, sob o silêncio complacente da mídia burguesa”, lembrou.

Primeira página do Diario de Pernambuco é tema de palestra no curso de Jornalismo
Por Tiago Cisneiros

O editor-assistente de Primeira Página do Diario de Pernambuco, Fred Figueiroa, conversou com os alunos do primeiro período do curso de Jornalismo da Católica, na tarde desta terça-feira (17). A visita integra a programação da disciplina Introdução ao Jornalismo, ministrada pelo professor Álvaro Filho.

Figueiroa apresentou aos alunos as primeiras páginas de edições recentes do Diario de Pernambuco – entre elas, as que se referem às reportagens sobre o apagão, o glaucoma e a aprovação do mendigo Ubirajara Gomes da Silva em um concurso do Banco do Brasil. Segundo ele, as capas precisam trazer elementos (às vezes, detalhes) que chamem a atenção do leitor habitual e conquistem quem olha para o produto nas bancas. “Precisamos trabalhar conceitos, para estimular a venda”, afirmou. O jornalista disse, ainda, que as manchetes ou chamadas relacionadas à economia, religião e ciência tendem a provocar mais curiosidade e interesse no público.

De acordo com Figueiroa, a produção de uma primeira página envolve, no mínimo, cinco profissionais: um designer, um editor de fotografia, o editor de capa, os editores executivos e a diretora de redação. Isso se deveria à necessidade de somar e, ao mesmo tempo, filtrar (ou organizar) os diversos fatores que influenciam a decisão sobre o produto. “É preciso considerar a linha editorial da empresa, a qualidade da reportagem que está sendo destacada, conservar a marca do jornal e balancear entre fatos quentes e matérias especiais”, explicou. Ele revelou, também, que, caso fosse o proprietário de um veículo, contrataria um publicitário para auxiliar na confecção da capa. “Trata-se do nosso outdoor, nosso contato inicial com a sociedade. Se 15 leem a edição do dia, pelo menos, 60 veem a primeira página.”

Na segunda parte do encontro, Fred Figueiroa deu dicas de reportagem para os estudantes, que estão no primeiro período do curso de Jornalismo. “É melhor ouvir a fala do entrevistado do que anotar tudo. Sinto que, às vezes, perguntamos demais e escutamos pouco, e, por isso, perdemos algumas informações ou detalhes importantes”, alegou, tomando, como exemplo, a história do morador de rua Ubirajara Gomes da Silva, aprovado no concurso para escriturário do Banco do Brasil, em 2007. “Ouvi falar dele, mas todo mundo achava que era mentira. Então, resolvi ir atrás, busquei na internet e encontrei fóruns de concurseiros. Um perfil – “Maior Abandonado” – chamou a minha atenção. Acabei encontrando Ubirajara depois do jogo entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias. Passei duas horas só conversando e anotando, apenas, alguns tópicos. Por isso, pude registrar, por exemplo, que umas dez pessoas passaram por nós sem sequer olhar para ele”, contou. Leia a reportagem no blog de Figueiroa.

Para o jornalista, a reportagem contemporânea exige a atenção aos detalhes, e não, exclusivamente, ao relato dos fatos. “Agora, a nossa profissão envolve o making off da história, além da matéria em si. Quem compra jornal não quer saber o que aconteceu, mas, sim, a visão do repórter sobre aquilo.” E como saber o que aconteceu? Segundo Figueiroa, as novas gerações – nas quais, se inclui – buscam as informações, principalmente, na internet. E aí, reside a importância do ingresso do impresso no online. “O site Mídia Mundo publicou a lista dos dez sites considerados os mais confiáveis do mundo. Todos pertencem a jornais, isto é, ainda, fazemos o veículo da credibilidade”, avaliou. Do mesmo modo, as mídias sociais, como Orkut e Twitter, se beneficiam das publicações. “Depois que noticiamos a criação de uma conta que revela os pontos de fiscalização da Lei Seca do Recife, eles receberam muito mais seguidores. É como se nós validássemos aquilo”, afirmou.

Outra mudança provocada pela entrada dos jornais no mundo virtual, segundo Figueiroa, é o fortalecimento do critério de noticiabilidade “proximidade”, caracterizado pela abordagem dos fatos ou histórias da cidade ou região do jornal, com maior influência sobre a vida do leitor. “O público procura, no impresso, o resultado de uma filtragem das matérias de internet, as informações locais e o texto interpretativo, mais aprofundado.”

Curso de Jogos Digitais promove palestra sobre criação de games nesta quarta-feira
Por Tiago Cisneiros

O curso superior tecnológico de Jogos Digitais, que tem início em fevereiro de 2010, irá promover a palestra “Criação de Jogos Digitais”, apresentada pelo diretor de Criação da Meantime, Diego Credidio. O encontro será realizado nesta quarta-feira (18), a partir das 9h, na sala 005 do bloco G4 (térreo) da Universidade.

A palestra “Criação de Jogos Digitais” é gratuita e aberta ao público em geral. Quem comparecer com celulares dotados do sistema Bluetooth receberá dois games desenvolvidos pela Meantime, empresa criada a partir dos projetos do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar). Mais informações pelo fone (81) 2119 4444 ou pelo e-mail breno25@gmail.com (pertencente ao coordenador do curso de Jogos Digitais, Breno Carvalho).

Saiba mais sobre o curso tecnológico de Jogos Digitais na reportagem “Curso de graduação em Jogos Digitais é uma das novidades do Vestibular 2010 da Católica”, de Tiago Cisneiros, ou através do hotsitehttp://www.unicap.br/tecnologicos/jogos/jogos.html .

Programa de Intercâmbio Acadêmico da Católica realiza confraternização nesta quarta-feira
Por André Amorim

Nesta quarta-feira (18), o Programa de Intercâmbio Acadêmico da Universidade Católica de Pernambuco realizará um encontro entre os alunos da Católica que já fizeram intercâmbio, os que viajam no próximo ano e os estrangeiros que estão na Unicap. A confraternização vai acontecer no salão receptivo, no 1º andar do bloco G, às 18h.

Na ocasião, um vídeo produzido pela Assecom, com depoimentos de alunos que já viajaram e estrangeiros que estão na Unicap, será exibido para os alunos que viajam no próximo ano. A intenção é integrar os alunos e fazer com que os que vão viajar possam tirar possíveis dúvidas. Após a apresentação do vídeo, será servido um lanche.

Também participam do encontro o Pró-reitor Comunitário, Padre Miguel Martins, o assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais da Unicap, professor Thales Castro, a coordenadora do 1º Ciclo, professora Fátima Breckenfeld, a responsável pelo intercâmbio da Unicap, Jéssika Silva, e um dos responsáveis pela criação do convênio Ausjal e ex-Pró-reitor Acadêmico da Unicap, Erhard Cholewa.

Astepi participa, nesta sexta-feira, do Dia da Solidariedade em Santo Amaro
Por André Amorim

Professores, estagiários e voluntários da Assessoria de Treinamento, Estágio, Pesquisa e Integração (Astepi), participarão, na próxima sexta-feira (20), do Dia da Solidariedade no bairro de Santo Amaro, prestando serviços de orientação jurídica à comunidade. A ação será realizada no galpão dos meninos e meninas do bairro, na Avenida Jaime da Fonte, número 216, das 14h às 18h.

Folha de S.Paulo abre inscrição para a 50ª turma do seu Programa de Treinamento
Por André Amorim

O Jornal Folha de S.Paulo está com inscrições abertas até o dia 15 de dezembro, em seu portal na internet, www.folha.com.br/treinamento, para os interessados em participar da 50ª turma do Programa de Treinamento da empresa. O programa, aberto para estudantes não apenas do curso de jornalismo, deverá ser realizado no 2º semestre de 2010, após um ciclo de palestras.

O curso, com duração de 12 semanas, tem como objetivo deixa jovens profissionais familiarizados com o trabalho jornalístico e com a rotina de uma redação de jornal. Durante o programa, os selecionados fazem exercícios práticos de pauta, redação, reportagem, edição, entrevistam personalidades, conversam com profissionais da Folha e, nas últimas três semanas, editam um caderno especial.

Espaço Criança Esperança de Olinda é tema de reportagem especial do Canal Futura
Por Tiago Cisneiros

O Espaço Criança Esperança de Olinda (Eceo) será destaque no Canal Futura desta quarta-feira (18). A emissora de televisão fechada apresentará uma reportagem especial sobre o projeto no programa “Você faz a diferença”, veiculado entre 10h55 e 11h35. O Eceo é resultado de uma parceria entre a Universidade Católica de Pernambuco (atual gestora), a Rede Globo, a Unesco e a Prefeitura de Olinda. Saiba mais aqui.

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