Autor:
Abel Neto

orientador
Alfredo Sotero

concepção simbólica
Breno Carvalho


O (A)Fora, Severinos! É parte integrante do projeto interdisciplinar Olhares Sobre Os Sertões Pernambucanos. Objetiva (re)lembrar, dos inúmeros hectares das terras brasileiras "inativas", propriedades de poucos, enquanto inúmeros severinos querem trabalhar. Não obstante, lembram algumas ações "cartelizadas" de outros elementos inescrupulosos, como os do cartel da seca, saqueadores, dos "podres poderes" dos politiqueiros...

A luta é parte mais instigante d'Os Sertões, de Euclides da Cunha. Até hoje, a batalha pela sobrevivência faz parte da vida de todo sertanejo, principalmente dos trabalhadores rurais que não têm acesso à terra. O drama dos excluídos se insere nas mesmas questões sociopolíticas vivenciadas na epopéia de Canudos.

Intercalando olhares aos sem-terra, utilizou-se da sábia cultura nordestina, para denunciar práticas de injustiças e violências no sertão.

João Cabral de Melo Neto, em sua obra prima, Morte e Vida Severina, dispara severas críticas ao sistema sociopolítico dos grandes latifúndios, que excluem milhares de "Severinos".

Na narrativa, a saga, a penitência de um retirante e a dor do trabalhador na luta pela sobrevivência, querendo apenas a terra para trabalhar. Enfrenta a seca, a violência, o latifúndio, a injustiça, a fome, enfim, a própria vida...

Para mostrar um pouco dessa realidade, utilizou-se de uma dissertação de mestrado, dois livros, sete sites e duas entrevistas.

 

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