CPRH
fiscalizará, com rigor, o lixo hospitalar
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Blitzes atuarão centros de saúde que não estiverem tratando seus dejetos como manda a lei |
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Um dos mais graves problemas ambientais do Brasil, o manuseio e destino do lixo hospitalar, está chamando a atenção de autoridades e de profissionais que lidam diretamente com o assunto. Em fevereiro deste ano, entrou em vigor uma determinação da Companhia Pernambucana de Recursos Hídricos (CPRH) - responsável pela monitoração desse assunto em todo o Estado – cujo objetivo é fixar as bases e estabelecer condições gerais para a correta separação, acondicionamento, identificação, transporte, tratamento e destino final dos resíduos gerados pelos serviços de saúde na cidade do Recife. Trocando em miúdos, o recolhimento do lixo em hospitais públicos e particulares deixará de ser obrigação da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife - Emlurb. Com a mudança, à exceção dos postos de saúde municipais, todos os outros estabelecimentos terão sob sua responsabilidade o armazenamento e o destino dos dejetos produzidos. Cópia - A iniciativa não é pioneira. São Paulo e Curitiba foram as primeiras cidades brasileiras a descentralizar os cuidados com o lixo hospitalar. Mesmo sem alcançar êxito nessas capitais, a Prefeitura do Recife copiou o modelo e espera que sirvam como exemplo. Até o momento, grande parte (80%) do material retirado dos hospitais brasileiros, como seringas, ampolas e outros produtos contaminados ainda são despejados em aterros ou lixões a céu aberto, sem nenhum tratamento especial. Vale salientar que esse procedimento não é aconselhável nem para o lixo comum. No Recife, não é diferente. A
CPRH, esperou até outubro que as unidades de saúde dessem entrada no
pedido de licenciamento ambiental, ou seja, “agilizassem um esquema
próprio para cuidar do lixo que produzem” - informou o diretor de controle
ambiental da CPRH, Geraldo Miranda. Agora serão postas nas ruas as blitzes
de fiscalização. Miranda garante que os hospitais não regularizados
serão autuados com base no Decreto nº 18.480, e o valor da multa pode
chegar a mil Ufirs. Até agora, 500 unidades do Recife já estão cadastradas
(cerca de 70% do total) mas efetivamente, cumprindo a lei, só 25 delas.
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