Negro
contribui para a cultura brasileira
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Com suas origens em Portugal, na África e nas Américas, a Terra Brasilis é um país basicamente miscigenado. Desta maneira, os integrantes dessa pátria contam com uma cultura diversificada. Embora viva em eterno conflito por definições, o povo brasileiro começa a perceber a riqueza de uma terra sem rótulos: não é índio, nem negro, nem português. É exatamente a mistura de todos eles, ou seja, brasileiro. Os negros nos transmitiram seus costumes. Desta raça herdamos, dentre vários itens, parte de nosso vocabulário, concepções estéticas, literatura, mitologia e a arte das dramatizações. Mas foi na religião, sobretudo, onde adquirimos sua visão de mundo, a alma da cultura negra. Não há dúvidas que eles participaram efusivamente da formação tupiniquim. Durante vários séculos, o mercantilismo e o colonialismo europeu se encarregaram da transferência de grandes contingentes humanos, vindos de diversas regiões da África, para as Américas. Povos escravizados e embarcados nos portos do Golfo da Guiné, em sua maioria, provenientes da Costa Ocidental, foram constituintes da base da população no Brasil. Os três primeiros séculos da história dos negros em terras brasileiras foram marcados pelo trabalho escravo. Pessoas culturalmente desenvolvidas eram perseguidas pelos comerciantes portugueses e, consequentemente, forçadas à submissão. Os africanos vindos de áreas de cultura mais adiantada foram um elemento ativo e criador, quase nobre na colonização do Brasil, embora degradados pela condição escravocrata. Segundo o sociólogo Gilberto Freyre, no livro Casa Grande e Senzala, ao contrário do que ensina a história oficial em muitas escolas brasileiras, os portugueses não encontraram na África “um bando de negros, selvagens, seminus” e sim uma civilização adiantada e rica. |
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Poucos
superam preconceito social
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