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Quarta, 27 de janeiro de 2010 - Edição especial

“Eu continuo sendo um sonhador incorrigível e a Universidade me diz que é possível realizar os sonhos, exatamente aqueles que são mais difíceis”

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Foto: Daniel França

A Universidade Católica de Pernambuco começa neste 27 de janeiro de 2010 um novo ciclo na sua existência de quase seis décadas. A recondução do Padre Pedro Rubens Ferreira Oliveira à Reitoria significa a consolidação de um projeto marcado pela reinvenção de valores e da maneira com a qual a Unicap se relaciona nos contextos nos quais está inserida. Em meio à agenda lotada de compromissos, diversas solicitações e consultas, Padre Pedro concedeu uma entrevista especial ao Boletim Unicap em que ele faz um balanço da sua primeira gestão.

Boletim Unicap – Qual foi o seu maior desafio a frente da administração da Unicap?

Padre Pedro Rubens -“As verdades na Universidade são diversas. Fica difícil a gente dá importância a uma ou outra. Mas um desses desafios foi gerar uma confiabilidade na instituição. Esse desafio implica questões diversas que atinge a própria natureza da instituição. Então o desafio é gerir uma instituição que é filantrópica e que tem na sua ‘atividade-fim’ ensino, pesquisa e extensão. Não é um negócio para nós, mas ao mesmo tempo precisa ser administrada como uma empresa no que se refere à gestão de recursos humanos e financeiros. A natureza filantrópica da instituição cria uma grande expectativa nas pessoas porque é como se ela pudesse ajudar a todas as pessoas além das próprias possibilidades. A filantropia é um sistema bastante limitado, há regras fortes, severas que não permitem ajudar a quem a gente quer. Talvez a consequência dessa expectativa seja a impossibilidade de ajudar essas pessoas na medida em que elas esperam e com os recursos que a gente dispõe. Este é um desafio.

Boletim Unicap - Uma das suas primeiras intervenções físicas no campus foi a abertura dos jardins principais ao público. Qual o significado desta atitude?

Padre Pedro Rubens - “O Jardim ficou sendo o símbolo de muita coisa. Quando a gente não pode atender às pessoas na expectativa delas, quando a gente não tem recursos, é possível abrir espaços de criatividade que vão tirar as pessoas dos lugares habituais. Foi possível dizer que, sem recursos, porque não foi aplicado nenhum recurso nos jardins, é possível tomar medidas de contentamento e criar novos paços. Ele foi bastante inspirador de outras atitudes.

Boletim Unicap – Além da questão da sustentabilidade, qual outra situação que se configurou um desafio na sua gestão?

Padre Pedro Rubens  - Outro desafio que não tinha diretamente a ver com a Universidade, mas passou a ter. Diante da notícia do fechamento do Colégio Nóbrega, uma instituição ligada aos jesuítas que fecharia ao lado da Universidade, provocou um trauma na cidade e para os jesuítas também, já que foi uma decisão muito difícil. Isso foi outra experiência que ajudou a repensar, de uma maneira criativa, e reinventar modelos. Foi o que eu chamei na época de ‘fecha-se uma porta, abrem-se janelas’. O atendimento foi ampliado de 800 para 1300 alunos. Hoje o Liceu Nóbrega é uma realidade.

Boletim Unicap – O senhor mencionou que a experiência do Nóbrega provocou uma ‘reinvenção de modelos’. Em que outras circunstâncias essa ‘reinvenção’ pôde ser aplicada?

Padre Pedro Rubens - A partir da criação do Liceu Nóbrega, começamos a discutir a questão do Palácio da Soledade com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan. A vinda do projeto Fé e Alegria foi uma maneira nova de os jesuítas trabalharem com ensino fundamental e médio nas camadas mais populares. Tudo isso foi possível graças a muito trabalho na linha de buscar parceiros.

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Foto: Daniel França

Boletim Unicap – Ao longo dos últimos quatro anos, houve um crescimento qualitativo e quantitativo nas parcerias da Unicap com entidades públicas e privadas. Este aprofundamento das ligações da Universidade com a sociedade tem sido o diferencial da Católica atualmente?

Padre Pedro Rubens - Para a Católica, parceria significa trabalhar em conjunto com outras instituições em projetos com durabilidade. A Unicap goza de credibilidade junto à sociedade, mas isso nem sempre se concretiza em projetos reais. Então como transformar este potencial institucional em projetos reais? Não só renovando prazos, mas também a maneira de fazer a parceria. Existem vários exemplos. Reelaboramos a parceria com o governo do Estado e a secretaria de Educação, no que diz respeito ao Liceu; Além disso há um leque de projetos pontuais com secretarias e instituições. Há um outro leque de projetos de longa duração. A gente começa a interagir com a Região Metropolitana. Temos parcerias em projetos de educação com o Fe e Algeria; Rede Globo; Criança Esperança; Grupo JCPM (João Carlos Paes Mendonça); e estamos buscando parceiros na área de arte e cidadania e direitos humanos para instalar o primeiro Memorial da Democracia Brasileira no antigo prédio do Liceu de Artes e Ofícios; É preciso partir das parcerias porque elas mostraram o exercício que a gente fez e as dificuldades que enfrentamos. O resultado disso tudo é um aprendizado. Acho que hoje a gente tem ‘know-how’ na questão das parcerias e convênios.

Boletim Unicap – Que análise o senhor faz da atual relação da Unicap com a Igreja?

Padre Pedro Rubens - A gente não tinha com a Igreja local muitos projetos em comum, mas com as celebrações do centenário de Dom Helder, Doutor Honoris Causa da Universidade, pudemos fazer coisas em comum com a Regional Nordeste 2 da CNBB. E agora com o novo arcebispo (Dom Fernando Saburido) surgiu essa possibilidade de colaborar com a formação de seminaristas. Isso permitiu uma certa parceria com a Igreja. Todos os caminhos nos apontam para este estilo de gestão.

Boletim Unicap - Como a presença dos jesuítas contribuiu para este novo momento da Católica?

Padre Pedro Rubens - O maior patrimônio da Universidade Católica são as pessoas que aqui trabalham e que aqui estudam. Houve aumento do interesse dos jesuítas de vir trabalhar na Universidade. Isto tem sido um sinal muito positivo. Esta é uma instituição que dá a oportunidade de trabalhar de uma maneira tipicamente jesuíta. É possível trabalhar na educação e na ação pastoral como o atendimento às pessoas, a singularidade de cada um, acompanhamento, orientação de vida. É possível, partir da Universidade, desenvolver trabalhos sociais e culturais. Vivemos um momento novo.

Boletim Unicap – Do ponto de vista pessoal, qual foi a sua maior alegria a frente da Reitoria nesses últimos quatro anos?

Padre Pedro Rubens - É difícil ter de apontar uma entre tantas coisas. A Universidade foi um amadurecimento. A Católica é uma instituição social com profissionais de todas as áreas com competências, modos de pensar, estilo de vida, religiões, personalidades diferentes. Tudo isso dá uma responsabilidade muito grande e um compromisso maior ainda. Certamente não acertamos em tudo, mas a experiência nesses últimos quatro anos me fazem saborear uma felicidade com mais maturidade. Eu continuo sendo um idealista, um sonhador incorrigível, mas a Universidade me diz também que é possível realizar os sonhos, exatamente aqueles que são mais difíceis. Ela é uma boa instituição que vai mediar os nossos sonhos, os grandes sonhos da humanidade e os projetos. As equipes são muito empenhadas, trabalham duro, dão o melhor de si, o resultado é muito bom. As pessoas trabalham de forma muito apaixonada sem comprometer a competência que elas colocam em cada coisa que fazem. Eu sou feliz exatamente por causa dos desafios. Esses desafios me colocaram a prova de que alguns dos meus ideais que cultivei na minha juventude são possíveis de realizar. Eu sou muito agradecido à Universidade pela possibilidade que ela me deu de dizer a cada dia que um projeto, um sonho não é impossível.

Pró-reitora Acadêmica toma posse hoje
Victor Bastos

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Foto: Aline Grego

A recondução do Padre Pedro Rubens à Reitoria da Universidade também será marcada pela posse da nova pró-reitora Acadêmica, a Professora Doutora Aline Maria Grego Lins. A jornalista e pedagoga teve 'uma vida completa' (como ela mesma define) na Católica. A ex-aluna de Jornalismo foi estagiária da assessoria de comunicação, professora, coordenadora de curso e coordenadora geral da Graduação. A criança que morava na Rua do Príncipe estudou em escola pública. Frequentar uma universidade não chegou a estar em seus sonhos. Mas a realidade é que Aline Grego é agora pró-reitora de uma da instituições de ensino superior mais importantes do País. Em entrevista especial concedida ao repórter do Boletim Unicap Vitor Bastos, Aline fala da vitoriosa carreira acadêmica e profissional.

A formação e a carreira

“Eu fiz um trajeto extremamente inverso. Fiz cientifico, depois passei para jornalismo aos 17 anos, e com 21 já estava terminando. Aos 20 eu comecei a ensinar e decide fazer pedagogia. Em seguida surgiu o mais curioso, quando eu já estava fazendo pedagogia e já tinha outra graduação, eu percebi que pedagogia não era o suficiente para entender e ensinar a uma criança.

Com isso, eu voltei e fiz o segundo grau. Então eu fazia ao mesmo tempo pedagogia e magistério, com isso as pessoas me chamavam de louca. Mas eu precisava voltar, precisava ir para a formação do professor do ensino básico, pois não dá para ficar na sala de aula com crianças que estão recebendo sua primeira formação fazendo adivinhações, o ensino fundamental é um momento muito sério na educação.

Jornalismo era prioridade, eu não pensava em educação de jeito nenhum. Eu estava como aluna do terceiro semestre de Jornalismo quando eu decidi fazer pedagogia. Conclui jornalismo em 1981 e pedagogia em 1984.

Logo em seguida, fiz um concurso para professora do estado, passei e fui ensinar em uma escola que ficava no Cabanga. E era muito engraçado porque na época já era repórter da TV Globo e no início meus alunos e outros meninos da escola ficavam me pedindo autógrafos, até que todos se acostumaram e não pediram mais.

Mas no começo imaginem, eles tinham uma professora que aparecia na TV. E a história eu acho que é muito legal, pois na verdade foram eles que me impulsionaram para o mestrado. Eu comecei a observar que eles prestavam atenção ao telejornal porque eu aparecia, e depois de um tempo eles comentavam o telejornal completo. E ali eu comecei a perceber que existia uma ligação entre o que a gente trabalhava no cotidiano e o que a sala de aula precisava.

No final de pedagogia, e já  com essa experiência do outro curso, eu resolvi fazer o mestrado em educação, pois queria que aquela experiência que eu estava desenvolvendo na sala de aula verificasse que ela era possível também para outras situações de educação. Foi quando eu tentei o mestrado para o Instituto de Estudos Avançados em Educação (Iesae) da Fundação Getulio Vargas-RJ. Fiz a seleção, passei e, coincidentemente, pouco antes de fazer o mestrado eu também entrei na Unicap como professora.

Na verdade eu entrei na Católica antes, quando eu terminei pedagogia e já estava trabalhando na Globo como repórter, fui convidada para ensinar aqui, em 1985. Ensinei na primeira turma do turno da tarde de jornalismo. Essa experiência foi muito boa, mas eu acabei deixando a universidade, pois era uma época que eu viajava bastante pela Globo, para o interior, e a gente cobria a Paraíba e Rio Grande do Norte. E eu percebia que quando eu viajava, havia um prejuízo para minha turma, mesmo que eu recompensasse a aula depois, era um prejuízo.

Pouco tempo depois quando eu fiz o concurso para o estado, a Globo também mudou, deixamos de cobrir Paraíba e Rio Grande do Norte. Com isso, resolvi sedimentar mais, fui trabalhar no estado como professora e fui novamente convidada para ensinar aqui na Unicap

Nessa época, coincidiu também de ser convidada pela TV Pernambuco, que passou por uma reformulação completa, foi quando Miguel Arraes assumiu o governo. Helena Beltrão dirigiu o projeto e houve uma orientação de Guel Arraes. Era todo um projeto que todo mundo queria participar. Nesse meio tempo eu também passei a ensinar na rede municipal. Fui professora do Coque durante vários anos.

Então foi essa experiência da professora que aparecia na televisão e que os meninos começaram a chamar a atenção que me impulsionou para o mestrado. Em 88, passei no mestrado, pedi licença daqui e de todos os lugares, conclui o mestrado no Rio e voltei ao Recife em 91.

Voltei a trabalhar aqui na Unicap, e nesse tempo eu fui convidada pela TV Jornal para ser editora de esportes. Durante muito tempo eu conciliei jornalismo com educação. Nessa época tive que deixar o estado e a prefeitura, pois não havia tempo. Além disso, tinha decidido que me dedicaria mais para a educação superior, pois eu gostei muito da experiência do mestrado que resultou no livro Alfabetização do Olhar, que hoje é um livro esgotado.

Quando estava ensinando no curso de jornalismo, até por impulso de uma colega que já estava fazendo mestrado em São Paulo e que ficava questionado porque eu não fazia o doutorado, decidi que havia chegado a hora do doutorado. E que esse seria em comunicação já que tinha decidido trabalhar no ensino superior.

Passei na seleção do Doutorado em Comunicação e Semiótica da PUC-SP e consegui uma bolsa, o que tornou a relação mais tranquila. Então, quando pedi licença do estado e da prefeitura, eles não aceitaram, pois disseram que o doutorado não interessava. Como não queria parar com meu crescimento, pedi exoneração do cargo. Acho que sou uma das poucas pessoas que formalmente chegou ao serviço publico e disse que não queria mais continuar. Fiquei só na Unicap, pois também pedi demissão da TV Jornal.

Quando terminei o doutorado voltei para a Católica, onde antes passei por vários “estágios”. Fui aluna e estagiária da Assessoria de Comunicação, depois me tornei professora e cheguei ao cargo de assessora do chefe de Departamento. Na volta do mestrado, passei a desenvolver pesquisa e na volta do doutorado passei a ser coordenadora de curso. Em seguida fui convidada para ser coordenadora de graduação pelo professor Junot, e agora convidada pelo Reitor Padre Pedro Rubens para ser a pró-reitora Acadêmica da Unicap”.

O desafio a frente da pró-reitoria

“São muitos os desafios que terei no novo cargo. Vivemos um momento muito especial na educação superior, é um momento de muita transição e de muitas mudanças. Alguns pontos estão mais direcionados. Por exemplo, a área tecnológica precisa, de fato, um pouco mais de atenção. Nós já começamos a ensaiar isso, desde o mandato do professor Junot, com o lançamento dos quatro cursos tecnológicos. Essa é uma graduação mais pontual, ela vai direto para a questão da proposta do curso, por isso que ela tem uma duração menor.

Mas precisamos ver outras áreas que o estado de fato tem carência. São cursos, mesmo bacharelados, de longa duração, mas que precisam ser mais bem oferecidos ou ampliados em suas ofertas. Um caso muito específico são as engenharias e tudo que, de alguma forma, possa contemplar, por exemplo, as necessidades do complexo de Suape.

Além disso, a gente tem a preocupação humanística. Não tem como perder isso de vista. A Universidade Católica de Pernambuco é por excelência uma instituição com esse tipo de inspiração, é cristã.

Então, nós temos todo o interesse de recuperar e de dar uma estrutura mais agressiva para as licenciaturas, pois nosso estado tem carência de professores. Em algumas áreas a carência é gritante. Como por exemplo, matemática, física e química. Essas são áreas que a gente precisa dar um suporte nesse aspecto, pois a universidade se sensibiliza com essa situação.

Também tem a área da saúde, que é a área mais nova da Unicap. Dos centros, é o que tem a experiência mais recente, que também precisa ser consolidado e, quem sabe, novas propostas também possam surgir.

Também é preciso consolidar cada vez mais a pesquisa e os programas de pós-graduação da Universidade, sobretudo a extensão, levando em consideração o papel social da Universidade.

Certamente eu estou chegando ao lugar que a gente pode considerar o topo para uma carreira docente. Agora, o título e o cargo em si não chegam a me fascinar. O que me fascina é o desafio, a proposta. Isso eu sou capaz de aceitar em qualquer nível. Certamente no final deste mandato terei como um belo e grato desafio, voltar às salas de aula e também contribuir fortemente com a pesquisa, que é uma área da docência que eu gosto muito. Mas certamente eu não posso negar que essa é uma trajetória na qual eu chego a um momento muito especial na Unicap”.   

A realização

“Eu fico particularmente emocionada, pois aos sete anos eu morava na rua do Príncipe. Então, eu tenho a imagem desta universidade em praticamente dois prédios, trago isso da minha infância.

Primeiro, eu não tinha como expectativa estudar aqui. Imagina estudar em uma universidade. Isso estava muito distante da aluna de escola pública, do Monsenhor Francisco Sales.

 

Depois, quando eu entrei na Unicap e era aluna, nunca pensei em ser professora. Em seguida, jamais achei que seria coordenadora de curso, e que depois disso me tornaria coordenadora de graduação e agora pró-reitora acadêmica.

É tudo muito surpreendente e, ao mesmo tempo, eu acho tudo isso até curioso, pois eu nunca trabalhei por cargos, nem para cargos. Eu sempre gostei de ensinar, o que comecei a fazer por acaso.

Eu tenho um orgulho muito grande, pois eu acho que tenho uma trajetória bem completa aqui na Universidade Católica de Pernambuco”.

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EDIÇÃO: Paula Losada (1652-DRT/PE),Daniel França (3120-DRT/PE) e Elano Lorenzato (2781-DRT/PE)

REDAÇÃO e FOTOGRAFIA: Ana Luíza Madeiro, André Amorim, Diego Ximenes, Tércio Amaral e Victor Bastos

PUBLICIDADE: Marina Rodrigues

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PRODUÇÃO DE VÍDEO: Luca Pacheco

DESIGNER: Java Araújo

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