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Recife, 8 de março de 2006 - ano 5

Alunos de Engenharia visitam obra na Ponte Velha
Por Christiano Vasconcellos

Alunos de Engenharia

A Ponte 6 de Março, no centro do Recife, recebeu na manhã de hoje (8), a visita dos alunos do 1º período do curso de Engenharia Civil da UNICAP. A atividade fez parte da disciplina Introdução à Engenharia Civil, lecionada pelo professor Antônio Flávio Vieira. A conhecida Ponte Velha passa por uma recuperação estrutural e a visita serviu para mostrar aos futuros engenheiros a realidade que encontrarão na vida profissional.

A intenção da visita, segundo o professor Antônio Flávio, é motivar o aluno a percorrer todo o período acadêmico com entusiasmo. “O pessoal fica bastante motivado”, contou ele, lembrando o tempo em que os estudantes só eram apresentados à prática no final do curso. Após a reformulação do currículo de Engenharia Civil, ocorrida há cinco anos, as visitações a canteiros de obra passaram a fazer parte das aulas.

O professor Antônio Flávio lembrou um caso em que a mãe de um aluno ligou para a coordenação do curso agradecendo o estimulo que o filho teve ao participar desse tipo de atividade. “A gente procurou antecipar ao máximo as disciplinas técnicas”, revelou.

Em todas as visitas que os estudantes fazem, o professor Antônio Flávio deixa a apresentação da obra a cargo do responsável pelo canteiro. No caso da Ponte Velha, houve uma coincidência: o estagiário da obra, João Nelson de Lira, faz parte da mesma turma que fez a visita. Foi ele quem explicou aos colegas as intervenções feitas na ponte.

Segundo João Nelson, a iniciativa serve para os alunos irem se adaptando e ganhando experiência. “A turma vê as cadeiras pesadas e se assusta, por isso essas visitas são importantes”, declarou. Para o seu colega de curso, Bruno Kreibich, a atividade também é válida por outros motivos. “Serve pra gente ter uma noção do que é Engenharia e ver se é isso mesmo que a gente quer”, explicou.

“Eu vou fazer Engenharia pra ficar na sala de aula?”, foi com esse questionamento que a aluna Raphaela Xavier justificou o fato de ter gostado tanto da visita à obra de recuperação estrutural da Ponte Velha. E ela tem motivos para ficar animada, pois segundo o professor Antônio Flávio, outras atividades como essa estão programadas. Ainda serão visitadas obras de fundação, de terra, de instalações e pavimentações de vias. Em todas essas ocasiões o aluno deverá fazer um relatório para avaliação valendo nota.

Painel discute o talento da mulher para a pesquisa
Por Bárbara Travassos

Mulher: Talento para a Pesquisa foi o tema do painel apresentado, hoje à tarde (8), no anfiteatro do Espaço Executivo da UNICAP, como parte da programação da Semana da Mulher. Pesquisadores e orientadores do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) foram o público-alvo da palestra ministrada pela coordenadora do PIBIC-UNICAP, Maria da Graça Xavier, e pelas professoras Alexandra Salgueiro, do Departamento de Química; Cristina Amazonas, do Departamento de Psicologia; e Zuleica Dantas, do Departamento de História.

O evento teve o objetivo de incentivar a prática da pesquisa entre as mulheres, além de ser uma prestação de contas das pesquisadoras da UNICAP. “Pesquisa é um campo neutro para homens e mulheres. Por isso, temos que incentivar essa prática”, ressalta Maria da Graça Xavier. Segundo a coordenadora, ela mesma sofreu preconceitos ao tentar entrar no mercado de trabalho. “Na década de 70, fiz doutorado e concorri a uma vaga em uma empresa privada. Nas cláusulas do contrato, estava explícito que a vaga era masculina. Hoje, a mulher fez uma revolução não armada e já pode garantir seu espaço no trabalho”, afirmou. Como coordenadora do PIBIC da UNICAP, Graça Xavier diz que a Universidade tem muitas pesquisadoras e que elas têm a obrigação de mostrar o seu trabalho e competência.

O depoimento da professora Cristina Amazonas foi de grande valia para as jovens pesquisadoras. “Ainda cursando a universidade, eu me casei. Naquela época, a maioria dos homens não admitia que a sua esposa ficasse fora de casa. Abandonei meu curso. Depois de cinco anos, não suportei ficar parada e voltei a estudar e comecei a desenvolver pesquisas”, relatou Cristina. A professora hoje trabalha com pesquisas sobre a mulher contemporânea e falou sobre as barreiras que devem ser quebradas pelo sexo feminino no mundo atual. “Os conflitos enfrentados pela mulher diante da necessidade de conciliar sua participação no mundo público, do trabalho, e o privado, da família, os novos modos de ser mulher, mãe e profissional, me angustiam e me instigam”, ressaltou.

Professoras de Letras discutem a mulher na literatura
Por Eduardo Travassos

Semana da MulherA noite de ontem (7), a segunda da Semana da Mulher na UNICAP, que vai até a próxima sexta-feira (10), teve como tema Mulheres Entre Linhas, em uma nova abordagem sobre as mulheres na literatura. Mais uma vez, o auditório do CTCH, no bloco B, ficou lotado. Desta vez, o público ouviu explanações sobre as pesquisas das professoras do Departamento de Letras Fabiana Furtado e Elizabeth Siqueira e da antropóloga e poeta Fátima Quintas, sob a coordenação da professora Clélia Geha.

A contribuição da escritora mineira Adélia Prado à literatura contemporânea feminina foi o tema da fala da professora Fabiana. A autora estudada nasceu em Minas Gerais e conseguiu colocar em letras a visão de mundo que possuía na época, a década de 70 no Brasil. A poesia que ela produzia rompia com a realidade, sendo considerada uma poeta marginal. “Hoje as pessoas pensam que um autor marginal é aquele que não publica por uma editora, mas não é isso. Ser um poeta marginal é adotar uma postura perante a vida, de ruptura na forma de fazer poesia”, explicou a palestrante. Em seguida, Fabiana analisou Adélia como uma autora que pregava a “revalorização do feminino, atingindo um ponto de equilíbrio entre o ser feminino e ser feminista”, utilizando-se do cotidiano para extrair seus temas. “Muito religiosa, ela dizia que quando olhasse uma pedra e visse uma pedra ela não estaria pensando em poesia, Deus estaria castigando-a”, encerrou Fabiana.

A professora Elizabeth foi a portadora da história de Pagu, escritora que chamou a atenção dos modernistas em 1922 e tornou-se uma referência controversa para muita gente: “Quando se fala nesta escritora as pessoas só se lembram da mulher que roubou o marido da outra. No caso, Pagu ‘tirou’ Oswald de Andrade de Tarsila do Amaral. Eles formavam uma verdadeira tríade”, analisou a oradora. A professora analisou o romance Parque Industrial, escrito em 1933 com teor comunista e contraventor à época. Tanto que Pagu ficou conhecida, além de jornalista, militante do partido comunista brasileiro, introdutora da soja no Brasil (recebeu sementes do imperador chinês) e agitadora cultural, como possivelmente a primeira mulher a ser presa por suas idéias políticas (ela foi presa 23 vezes durante a ditadura de Getúlio Vargas). A palestrante também fez um paradoxo com o segundo romance da autora, A Famosa Revista, que desconstruiu toda a ideologia explícita na primeira obra.

Para encerrar a noite, a antropóloga e poeta Fátima Quintas falou sobre a vida e a obra de Clarice Lispector. Antes disso, ela teve um breve perfil seu lido pela aluna e pesquisadora Luciana Nóbrega, momento em que aproveitou para anunciar o relançamento do livro A Mulher e a Família no Século XX, marcado para hoje (8) e, em primeira mão, o lançamento do seu primeiro romance, A Ilustre Casa Dos Fantasmas, no dia 6 de abril, às 19h, na Academia Pernambucana de Letras. Sobre a autora estudada, Fátima apresentou um texto onde analisou a obra, o estilo, as motivações e a vida desta escritora nascida na Ucrânia. Foi citado como Clarice também conseguiu uma ruptura com sua época, preocupando-se sempre em realçar as impressões dos seus personagens. “Ela interessava-se sempre pelo que há de menor, com aparente insignificância. Ela nunca se interessou pela factualidade, mas pelos extratos psíquicos”, afirmou a palestrante. Ao final de sua apresentação, Fátima Quintas foi homenageada pela UNICAP pelo Dia da Mulher, recebendo entre outros presentes um ramalhete de flores.

DA de Direito homenageia as mulheres da Unicap
Sophia Marvão

O Diretório Acadêmico de Direito prestou hoje (8) uma homenagem às mulheres da UNICAP, distribuindo bombons para as alunas que passavam pela Rua do Lazer. Além dos bombons, o DA também entregou uma mensagem ressaltando o porquê de comemorar o Dia das Mulheres.

A mensagem mostra que as mulheres são vitoriosas por terem enfrentado uma sociedade machista durante muitos anos e terem conseguido vencer os desafios na época onde só os homens tinham direito de mandar ou fazer qualquer outra coisa. As mulheres conseguiram quebrar barreiras da sociedade e desafiar o homem em busca de seus direitos. A cada desafio alcançado, conseguiu desfrutar de plena igualdade entre a humanidade. Toda a sociedade deve comemorar esse dia que representa a luta feminina por uma posição digna na sociedade.

Professora de Informática defende tese na Unicamp
Por Eduardo Travassos

A professora do Departamento de Estatística e Informática da UNICAP Clarissa Deyse da Costa defendeu sua tese de doutorado em Engenharia Química na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no dia 22 de fevereiro. Ela escolheu a área de concentração de Sistemas de Processos Químicos e Informática, na linha de pesquisa Modelagem e Simulação de Processos Químicos / Técnicas Convencionais de Inteligência Artificial.

Assessor da Proespe participa da Olimpíada do Conhecimento
Por Bárbara Travassos

O assessor de Fomento e Inovação Tecnológica da Pró-reitoria de Ensino, Pesquisa e Extensão (Proespe) da UNICAP, Francisco Luiz dos Santos, foi convidado a participar das avaliações dos trabalhos da Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Senai. O evento, que começou segunda-feira (6) e terminará no dia 14, reúne professores e alunos do Senai para competir em uma mostra de projetos nas áreas de mecânica, alimentos e tecnologia da informação.

Professor de Administração lança livro sobre a Fiepe
Por Bárbara Travassos

O professor do Departamento de Economia e Administração da UNICAP Luís Carvalheira de Mendonça lançará, amanhã (9), o livro Fiepe – 65 anos Preservando Valores e Ampliando Conquistas. O lançamento está previsto para as 17h, na Passarela do Conhecimento do Café do Senai, durante o evento Olimpíada do Conhecimento, realizado no Centro de Convenções de Pernambuco.

O livro destaca a importância da Fiepe no desenvolvimento do Estado e resgata achados valiosos de caráter histórico, cultural e institucional para a sociedade pernambucana. A obra faz uma retrospectiva da economia de Pernambuco, desde a fase das usinas, passando por indústrias de doces e biscoitos, até a indústria têxtil. Os 16 presidentes da instituição, destacando Delmiro Gouveia, Joseph Tourton e Cid Sampaio são mostrados como modelos de líderes empresariais do Estado e do Nordeste.

Deloitte divulga Programa de Novos Talentos
Sophia Marvão

No próximo domingo (12), a Deloitte Touche Tohmatsu, empresa de consultoria tributária, divulgara em rede nacional o Programa de Novos Talentos. As inscrições para os interessados vão até o dia 23 de março e a convocação e agendamento para o teste serão realizados de 24 a 26 de março.

 
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