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Recife, 3 de março de 2006 - ano 5

Unicap cria Núcleo de Valorização da Pluralidade e Singularidade Humana
Por Bárbara Travassos

Missa

A Campanha da Fraternidade 2006 teve início na UNICAP com a realizaçãode uma missa, celebrada pelo Reitor, Padre Pedro Rubens, juntamente, com o Padre Jacques Trudel e o presidente da UNICAP, Padre José Acrízio Sales. A missa foi realizada na Capela da Universidade e contou com a presença de alunos, funcionários e professores.

A primeira leitura da missa foi realizada em Braille por um deficiente visual, que é estagiário da Biblioteca Central da Universidade, Milton Pereira. Em seguida, o Padre Pedro Rubens falou a todos que o tempo de Quaresma era o tempo de meditar e lembrou a mensagem que Jesus deixou aos cristãos: “Ter fé é renunciar ao medo de perder a vida.”

Durante a missa, foi oficializada a criação do Núcleo de Valorização da Pluralidade e Singularidade Humana, vinculado à Pró-reitoria de Ensino, Pesquisa e Extensão e que tem como objetivo incentivar, promover e difundir conhecimentos e pesquisas sobre o apoio aos portadores de necessidades especiais.

A secretária de Desenvolvimento Social do Estado, Lygia Leite, e o superintendente da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência, Manuel Aguiar, estiveram presentes à missa e elogiaram a iniciativa da UNICAP em criar um núcleo em benefício dos portadores de deficiência. “A Universidade foi feliz até na hora de escolher o nome do núcleo. Paradigmas foram quebrados ao se destacar a perspectiva da pluralidade, saindo de uma terminologia tradicionalista”, afirmou Manuel Aguiar.

Após a missa, os presentes foram convidados a assistir a uma apresentação do Grupo de Capoeira da UNICAP, que desenvolve atividades com portadores de necessidades especiais em parceria com o Projeto Horizonte. Adolescentes com Síndrome de Down jogaram capoeira atraindo a atenção das pessoas que passavam pelo hall do bloco A e ganharam elogios. “Eu fiquei impressionada com o impulso que a UNICAP está dando para essas pessoas saírem do anonimato. A criação do Núcleo de Valorização da Pluralidade e Singularidade Humana é um outro passo significativo para que a inclusão social dos portadores de deficiência seja efetivada, através do meio acadêmico”, enfatizou a secretária Lygia Leite.

Unicap capacita professores do Alfabetização Solidária
Por Eduardo Travassos

Começou hoje (3) e vai até a próxima terça-feira (7) a capacitação dos professores que vão participar do programa Alfabetização Solidária, que visa proporcionar a pessoas analfabetas do interior e das capitais o direito da leitura e da escrita. No encontro desta manhã, realizado no auditório do bloco J, a decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas (CTCH), professora Lúcia Galindo, e as professoras da UNICAP Tânia Nery e Iara Leal, além da professora da Funeso Heloísa das Dores, deram as primeiras informações aos tutores dos alunos das cidades de Flores, Buenos Aires, Chã Grande, Chã de Alegria e Jaqueira, em Pernambuco, e Novo Lino, em Alagoas.

Antes dos trabalhos começarem, a professora Lúcia deu as boas-vindas e conversou um pouco com os visitantes, se apresentando como interiorana também: “Eu sou de Pesqueira, estudei numa escola típica rural e há muitos anos estou na Universidade. Toda educação tem valor”, explicou ela, iniciando as atividades, que há seis anos e meio, em todos os semestres, a UNICAP participa.

A professora Tânia explicou a importância daquele momento e das atividades que em breve iriam iniciar: “Estamos todos empenhados no mesmo objetivo, que é o de incluir pessoas no mundo letrado. É um direito constitucional e cidadão, e mesmo assim ainda temos um grande número de pessoas excluídas desse direito. Vocês estarem aqui, vindos de tão longe, sinaliza o compromisso adquirido. E o sucesso deste trabalho depende disso”, analisou.

Em seguida, foram detalhados aspectos importantes do trabalho aos professores, como a remuneração, o tempo do serviço, a carga horária e o modelo a ser seguido. “Fazemos parte do projeto Alfabetização Solidária e seguiremos o modelo Brasil Alfabetizado, criado pelo governo federal. Serão oito meses de aulas, com remuneração de R$120,00 por mês mais R$7,00 por aluno que freqüente as aulas. Serão 320 horas aula”, disse Tânia. As aulas estão previstas para começar nos municípios a partir da metade do mês de março.

Encontro das Águas terá 12 minicursos
Por Eduardo Travassos

O III Encontro Nacional das Águas, que será promovido pela UNICAP entre os dias 17 e 19 de maio, vai oferecer 12 minicursos em sua programação. As aulas serão realizadas das 8h às 12h no bloco J. Serão oferecidos os seguintes cursos: Água para o Uso em Hemodiálise: legislação e qualidade da água; As águas e suas Implicações na Literatura Brasileira; Dimensionamento e Operação de Bombas Centrífugas: transporte de águas; Ecossistemas Aquáticos: empreendedorismo versus ação antrópica; Fisioterapia Aquática: mobilizações, massoterapia e relaxamento; O Simbolismo das Águas nas Religiões; Potabilidade de Água: legislação e controle de qualidade; Produção e Aplicação de Biossurfactantes; Recife, Século XX: dos mangues e alagados à modernização urbana; Recuperação de Mata Ciliar e Tratamento de Efluentes Industriais; e Tratamento das Águas com Trocadores Iônicos. A carga horária é de 12 horas e cada curso possui 40 vagas. Informações pelo telefone 2119-4055.

Unicap estuda achados arqueológicos do Sertão do Cariri
Por Mhatteus Sampaio

ArqueologiaNo Sertão do Cariri, na Paraíba, existem diversos sítios arqueológicos onde já foram encontrados vários materiais de grande importância regional. As descobertas foram feitas no sítio Pedra do Ingá e enviadas recentemente pela Universidade Federal da Paraíba para que especialistas da UNICAP pudessem realizar pesquisas mais profundas sobre idade, sexo, estado de preservação e modificações que os ossos sofreram através do tempo.

O trabalho foi proposto para o professor Albérico Nogueira, coordenador do Laboratório e Museu de Arqueologia da UNICAP pelo professor da Universidade Federal da Paraíba Carlos Xavier Netto. “Ele nos trouxe algumas amostras de esqueletos humanos, de onde ele considera ser um sítio arqueológico no Sertão da Paraíba. E como ele não tinha na sua equipe um especialista que pudesse realizar as análises no material, o professor Carlos Xavier nos trouxe para que nós fizéssemos um estudo dessas peças. A professora Olívia Carvalho, que desenvolve atividades de antropologia biológica conosco, se predispôs a fazer esse estudo”, diz.

Dentre as amostras a serem analisadas pelo professor Albérico estão vários ossos humanos e de animais e ainda algumas peças líticas. A professora Olívia Carvalho, juntamente com Flávio Moraes, está realizando a separação dos ossos por indivíduos, quando isso é possível, e um exame paleodemográfico, que determina sexo e idade dos indivíduos através do desenvolvimento ósseo. Outro aspecto que está sendo verificado são marcas e traços naturais ou provocados nos ossos, técnica chamada de análise tafonômica.

O material chegou no mês passado trazido pelo próprio professor Carlos Xavier. De acordo com o professor Albérico, existe uma expectativa grande com relação ao trabalho, uma vez que os achados precisam passar por vários processos até que sejam feitas considerações sobre eles. “O trabalho é um pouco demorado. Precisaríamos de mais pessoas na equipe para que pudéssemos obter resultados mais rápidos. Mesmo assim, existe um lado positivo. Graças a esses contatos como esse do professor Carlos Xavier, a UNICAP se torna uma referência regional em antropologia e tafonomia, já que esse processo é muito pouco conhecido na arqueologia”, declara.

 
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