Universidade Católica de Pernambuco Home | Edições Anteriores | Fotolog |  Agenda | Artigos |  Busca no site |  Unicap

mídia
reportagem


fotolog
dot blank dot
dot

 

 


Recife, 26 de maio de 2006 – ano 5

Caco Barcellos fala sobre segurança e cidadania na Unicap
Por Christiano Vasconcellos

Caco Barcellos

Alunos e professores da UNICAP lotaram o auditório G1, na noite de ontem (25), para assistir à palestra do repórter especial da Rede Globo Caco Barcellos. O jornalista abordou o tema Segurança e Cidadania. Além dele, estiveram presentes o assessor de imprensa da Chesf, Jair Pereira, e o representante do Instituto Antônio Carlos Escobar (Iace), Marconi Proto. O debate foi mediado pelo coordenador do curso de Jornalismo, professor Ricardo Mello.

Durante mais de duas horas, Caco Barcellos falou sobre a situação da violência no Brasil, explicou o processo de criação dos seus livros Rota 66 e Abusado, falou sobre o objetivo do Profissão Repórter, quadro que apresenta no Fantástico, e respondeu perguntas da platéia. No início da apresentação, o jornalista demonstrou as causas dos crescentes índices de criminalidade no país. Segundo ele, a própria sociedade tem culpa por não se importar com as desigualdades sociais. “Nós somos produtores de miséria por sermos um país extremamente injusto”, afirmou.

O livro Rota 66, de acordo com o jornalista, surgiu depois de 11 anos trabalhando no jornalismo impresso. Caco Barcellos disse que tinha que “contar mentiras quase todos os dias” ao reproduzir o relato do comando da Polícia Militar e, por isso, se sentia desestimulado com a profissão. Segundo o palestrante, a PM era responsável por crimes semelhantes aos cometidos pelo Exército na época da ditadura. No entanto, os repórteres não investigavam a fundo os casos, se contentando em publicar a versão oficial.

O jornalista então decidiu investigar por conta própria os casos de 10 mil pessoas assassinadas pela polícia na Grande São Paulo. Conseguiu identificar 4.200 vítimas e, segundo ele, “menos de 1% eram criminosos”. Os mortos, em sua maioria, eram pobres e negros. “Acho muito triste falar dessa maneira das forças públicas brasileiras”, assegurou Barcellos.

Comentando sobre os episódios de violência ocorridos em São Paulo, sob o comando da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Caco Barcellos falou da morte de 13 jovens da periferia paulistana, assassinados injustamente. Segundo ele, “coronéis decidiram que deveriam dar uma resposta à sociedade”. O jornalista trabalhou durante os sete anos de pesquisa para o livro estimulado pelo sentido de justiça. “O que me motiva não é a acusação à polícia, mas a defesa da parcela que não tem defesa”, assegurou. E completou, em seguida: “Esse livro me serviu para que não abandonasse a profissão”.

Abusado, o livro que trata dos bastidores do Comando Vermelho (CV), facção criminosa do Rio de Janeiro que controla o tráfico de drogas na maioria dos morros cariocas, também foi comentado por Barcellos. Segundo o jornalista, a intenção de escrever sobre o assunto era “mergulhar no universo dos criminosos em uma tentativa de análise, ao invés do simples relato dos fatos”. O palestrante explicou que os veículos de comunicação tratam o morro do ponto de vista da classe média. “A gente comete crimes de imprensa ao não contextualizar a notícia”, disse.

O Profissão Repórter, segundo o jornalista, é uma forma de mostrar um fato sobre vários pontos de vista diferentes. A reportagem sobre a desocupação de um prédio invadido por sem-tetos em São Paulo, por exemplo, contou com três equipes. Um grupo acompanhou a policia, que invadiu o local, outro ficou do lado de fora com jornalistas e curiosos e a terceira esperou a ação dentro do prédio, junto com os invasores. “O resultado possibilita um maior volume de informação”, explicou.

A questão da audiência do quadro também foi abordada. Caco Barcellos explicou que a proposta do quadro foi bem aceita pela direção da Rede Globo e vem tendo boa aceitação junto aos telespectadores. “Nada se sustenta se o público não gosta”, assegurou, dizendo que tem sempre que provar que a proposta dá certo.

Aluna de Engenharia será premiada pela Odebrecht
Por Manuela Ferreira e Eduardo Travassos

A ex-aluna do curso de Engenharia Civil da UNICAP Raquel Almeida da Mota Carvalho receberá, na próxima sexta-feira (2), o 2º Prêmio Odebrecht de Engenharia. Anualmente, a empresa oferece aos estudantes laureados nos cursos de Engenharia da UFPE, UPE e UNICAP um troféu e uma bolsa de R$10 mil, além da oportunidade de participarem dos programas de estágio e trainee pulando algumas fases do processo de seleção. Raquel conseguiu as melhores notas da turma, que se formou no segundo semestre do ano passado, com média 7,95. A solenidade de entrega dos prêmios será realizada na casa de recepção Arcádia de Boa Viagem.

“Sempre gostei de estudar, me dediquei bastante aos livros ao longo dos seis anos de curso, mas não esperava ser a homenageada da premiação. Estou feliz e honrada”, comentou Raquel. Atualmente ela se dedica às aulas da pós-graduação em Engenharia do Petróleo e Gás, no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Pernambuco (CREA-PE). O segredo para obter a láurea, segundo Raquel Almeida, é dedicar ao menos três horas diárias aos estudos das disciplinas do curso. “Outra dica é procurar bons estágios. Tive experiências na Infraero, Gusmão Planejamento e Obras, Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Mota Construções”, revela. A meta da engenheira é conseguir entrar no Mestrado em Engenharia Civil da UNICAP no próximo ano.

O assessor da Diretoria de Engenharia da Odebrecht, Érico Dantas, explicou que incentivar a excelência do estudo da engenharia é a intenção da empresa ao premiar os melhores alunos das principais universidades do Estado. Além dos estudantes recém-formados, será homenageado o engenheiro Emir Glasner, hoje com 80 anos e ainda trabalhando na área. “Queremos mostrar e premiar jovens com futuro e homenagear profissionais consagrados”, explicou Érico. A solenidade de entrega dos prêmios contará ainda com palestra ministrada pelo velejador Amir Klink. Ele falará sobre como enfrentar desafios com planejamento e excelência.

Começa encontro de alunos de Relações Públicas
Por Manuela Ferreira

Teve início ontem (26) o 8º Encontro de Estudantes e Egressos de Relações Públicas (Eneerp), promovido pelo Departamento de Comunicação Social da UNICAP. A abertura contou com as presenças do relações públicas da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), Alexandre Azevedo Magalhães Costa, e do relações públicas da Prefeitura do Recife, William Ribeiro. A programação do encontro segue hoje, às 19h, com palestra do professor de relações públicas da Universidade, Franklin Bezerra, e da coordenadora dos projetos internos da Prefeitura do Cabo se Santo Agostinho, Ieda Ferreira da Silva. O evento está sendo realizado no auditório G1.

Alexandre Azevedo, que trabalha na Chesf há quase quatro anos, falou sobre o trabalho de comunicação da companhia, destacando a importância do trabalho conjunto das assessorias de imprensa e de relações públicas no funcionamento da estatal. “Cada órgão tem uma função específica. Toda a relação com a imprensa, por exemplo, é realizada através dos jornalistas da companhia”, explicou.

O relações públicas, que também é professor do MBA em Planejamento e Gestão de Eventos da UNICAP, destacou o atual momento do mercado de trabalho. “O cenário do Nordeste é complexo. Existem vagas de emprego no setor público, através de concursos, mas é no setor privado que o segmento tem crescido. Os recém-saídos da faculdade devem abrir os olhos para essa área”, avaliou.

O relações públicas da Prefeitura do Recife, William Ribeiro, destacou o desafio de trabalhar a comunicação em um órgão que possui 15 secretarias e duas autarquias. “A prefeitura precisa se adaptar às demandas da sociedade. Com isso, comunicados e reuniões com os gestores de cada pasta são freqüentes”, comentou William Ribeiro.

Departamento de Educação promove IX Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica
Por Sophia Marvão

O Departamento de Educação promoverá entre os dias 29 e 31 de maio o IX Seminário de Pesquisa e Prática Pedagógica. No primeiro dia, a professora Maria Zélia de Souza Correia abrirá o evento, que traz como tema o estágio curricular.

O seminário tem por objetivo refletir o papel do estágio na formação profissional dos educadores, fortalecer os processos de integração entre a universidade e as escolas onde os alunos fazem estágios, ampliar o conhecimento sobre a prática do exercício e socializar a produção dos estagiários, estimulando a discussão sobre a prática pedagógica nas escolas.

 
agenda
 

Boletim Unicap

CONTATO: Rua Afonso Pena, 179, Santo Amaro, CEP: 50050-130, Fone/Fax: (81) 2119-.4409 E-mail: assecom@unicap.br

Críticas e/ou sugestões, envie um e-mail para a redação do Boletim UNICAP email

O Boletim Unicap é distribuído exclusivamente para os alunos, ex-alunos, professores, funcionários, instituições de ensino superior e empresas de comunicação. Caso queira cancelar o recebimento desta publicação, ou alterar seu e-mail, escreva para email

   
Assecom - Assessoria de Comunicação da Universidade Católica de Pernambuco - Unicap