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Recife, 19 de maio de 2006 – ano 5

Uso de solo e água é tema de palestra no Encontro das Águas
Por Bárbara Travassos

Encontro das Águas

A palestra da última tarde do III Encontro Nacional das Águas teve como tema Planejamento de uso e conservação de solo e da água em bacias hidrográficas. O chefe adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa – Solos/RJ, Aluísio Granato de Andrade ficou a cargo da explanação.

O enfoque do debate foi a importância da preservação do solo para, conseqüentemente, conservar os recursos hídricos. Granato explicou que a erosão dos solos, além de fazer com eles percam nutrientes, pode levar resíduos, fertilizantes e pesticidas para os rios, contaminando-os e provocando inundações. O pesquisador, também, alertou que a degradação de coberturas vegetais interfere no ciclo hidrológico.

Para prevenir degradações ambientais, a Embrapa realiza diversas pesquisas e implementa planos de ação como os Programas de Microbacias. Estes são conjuntos de ações que de forma participativa e conjunta, visa promover o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais, utilizando planejamento, intervenção e monitoramento das regiões de bacias hidrográficas. O objetivo do programa é conhecer a caracterização do meio físico, socioeconômico e cultural, implantando planos de manejo conservacionista para a recuperação de áreas degradadas e incentivar o cooperativismo. Os Programas de Microbacias teve início em 1989, no Paraná, onde houve redução do custo no tratamento de água.

Granato ressaltou que a degradação ambiental não é somente promovida por máquinas e, sim, por pequenos agricultores mal-informados que acabam interferindo no nível de produtividade do solo. Além da agricultura, a mineração também degrada o solo, assim como projetos de construção de ferrovias, reservatórios etc.

A Embrapa está em busca de novos insumos para fertilizar solos e permitir o plantio de diversos gêneros, protegendo, desta forma, solos e águas. Um dos frutos desta pesquisa é um material chamado zeolita que ajuda a reter a água. Outra alternativa para evitar a degradação de solos é o plantio de algumas leguminosas pré-selecionadas. Um terceiro experimento já foi realizado com lodo de esgoto, onde pôde perceber-se que o material serve como adubo e aumenta a retenção de líquidos pelos solos.

Para promover uma maior conscientização da população em relação à preservação do meio-ambiente, a Embrapa desenvolveu uma cartilha que ilustra quais são os cuidados necessários que se deve ter com solos e águas. Este material, o S.O.S Águas, é destinado a crianças do ensino fundamental que ficam encarregadas de serem difusoras dos conhecimentos adquiridos. A iniciativa pretende ser ampliada pelos pesquisadores da Embrapa. “Se temos um código florestal, deveria existir uma lei de uso e conservação do solo e da água”, afirmou Granato.

Encontro das Águas debate a contaminação por arsênio
Por Christiano Vasconcellos

A conferência Minimizando a Contaminação por Arsênio em Águas Superficiais e Subterrâneas em Áreas do Quadrilátero Ferrífero: um estudo de caso foi ministrada, na noite de ontem (18), no auditório G2 da UNICAP. A gerente da Divisão de Indústrias Químicas da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEMA) de Belo Horizonte (MG), Profa Dra Maria Eleonora Deschamps Pires Carneiro foi a conferencista. O evento fez parte da programação do 3º Encontro Nacional das Águas.

O início da apresentação foi marcado pela explicação do que é o arsênio. Segundo a professora Maria Eleonora, trata-se de uma substância cancerígena, que, no entanto, pode ser usada para fins medicinais. A descoberta do seu fator nocivo só foi divulgada no início do século XX ao se associar com a doença arsenicose.

Os casos de contaminação por arsênio na cidade mineira de Santa Bárbara serviram de exemplo na conferência. A professora mostrou fotos de pessoas portadoras de arsenicose. Ela expôs três graus da doença: melanose, queratose e queratose Maligna. “A queratose é muito comum dar nas palmas das mãos e nas solas dos pés”, explicou.

Em seguida, a palestrante apresentou a distribuição mundial das áreas com problemas de arsênio. Bangladesh, Taiwan, Mongólia, Estados Unidos e Argentina são as áreas de maior quantidade de contaminação. De acordo com a professora, a arsenoperita, a realgar e a enargita são fontes naturais da substância. A liberação do arsênio no meio ambiente pode ocorrer através da intervenção do homem ou de forma natural.

A professora citou como exemplo de desastre natural a tragédia ocorrida em 1980, em Bangladesh, quando houve uma intoxicação em massa, a maior da história, por causa da construção de diversos poços de água que estavam contaminados com o material. “Nessa época o mundo acordou para esse problema, e nós começamos a pensar no caso do Brasil”, afirmou Maria Eleonora, explicando que a partir daí foram iniciados estudos para averiguar a existência ou não de território contaminado no País. O quadrilátero ferrífero de Minas Gerais passou a ser estudado então.

Foram verificados casos de contaminação em virtude do depósito inadequado de detritos por parte de mineradoras. As cidades de Santa Bárbara e Nova Lima foram analisadas e passaram por um processo de conscientização da população local ante ao problema. Os índices encontrados nos locais eram maléficos principalmente para as crianças. “A poeira é fonte de inalação e de ingestão das crianças por botarem a mão na boca”, explicou a professora.

A pesquisa observou que 24% da água analisada continha arsênio no nível 2, ou seja, possuía altos teores do mineral. “São estabelecidos três níveis de medição, de acordo com o que é previsto pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No terceiro, e mais grave, os níveis de arsênio podem chegar a 50 microgramas por litro. No caso do nível 2, o índice é de 40 microgramas. O recomendável é, no máximo, 10 microgramas”, explica.

A palestrante falou sobre as medidas utilizadas para diminuir a dissipação do arsênio no ambiente. “Nosso objetivo é instalar uma estação de tratamento d’água experimental nas duas cidades até o final do ano. Parte da água utilizada pelos moradores dos locais passará pelo tanque e será submetida a absorventes naturais, de fabricação nacional e alemã, que podem diminuir o índice de arsênio no líquido”, afirmou. Outros resultados do estudo serão observados no dia a dia das populações das cidades a partir das mudanças nos hábitos.

“Foi necessário conscientizar as pessoas a tirar a poeira das casas, lavar freqüentemente as mãos, não utilizarem água subterrânea entre outras providências. No início do projeto ninguém sabia o que era arsênio”, afirmou a professora antes de responder às perguntas da platéia.

Curso de Psicologia realizarão fórum sobre a adolescência
Por Eduardo Travassos

Sob a coordenação da professora Mariel Rocha, alunos do quarto período do curso de Psicologia realizarão o 8º Fórum de Debates Sobre a Adolescência. O tema desta edição será O adolescente e os Impasses da Travessia na Contemporaneidade. Os estudantes apresentarão pesquisas próprias e formarão mesas com profissionais e ex-alunos, que debaterão os assuntos com os palestrantes. As discussões acontecerão na próxima terça-feira (23), no auditório G1, das 9h ás 20h. O professor da Esuda e psicanalista Ivan Correia fará abertura do encontro.

Segundo a professora Mariel, que leciona a disciplina psicologia da adolescência, ministrada no quarto período do curso, “a atividade tem como objetivo colocar o aluno em posição de co-responsável pela aprendizagem, de acordo com os novos paradigmas da educação”. Os estudantes abordarão, entre outros assuntos, a psicossomática na adolescência, contemplando doenças como bulimia e anorexia.

Assecom participa de Feira de Profissões do Colégio Visão
Por Sophia Marvão

Na manhã de hoje (19), a Assessoria de Comunicação da UNICAP (Assecom), participou da VIII Feira de Profissões do Colégio Visão, no bairro de Estância. O estande da Universidade foi um dos mais visitados. Durante o evento, os estagiários, orientados pelo professor Vlaudimir Salvador, deram explicações sobre os cursos e as atividades realizadas na instituição.

Os alunos do ensino médio e do pré-vestibular perguntaram como funcionam os cursos de jornalismo e relações públicas. Além de responderem sobre as áreas, os estagiários explicaram regras dos financiamentos estudantis disponibilizados na Universidade. Os estudantes também demonstraram interesse por outros cursos. Os folders de Direito, Ciência da Computação e Psicologia acabaram em pouco tempo.

Com o objetivo de mostrar as atividades realizadas pelos alunos e funcionários da Universidade, dentro e fora do campus, foram exibidos vídeos dos Minutos UNICAP. A Assecom distribuiu brindes promocionais da Universidade que serão sorteados em sala de aula. Na ocasião, também foi deito o cadastramento dos estudantes para que eles possam receber, via e-mail, o Boletim Unicap com todas as informações da Católica.

Unicap participa da Copa do Empreendedor
Por Christiano Vasconcellos

A UNICAP será representada na Copa do Empreendedor, que acontece dentro da Feira do Empreendedor do Sebrae, até domingo (21), no Chevrolet Hall. Fazem parte da equipe que participará da competição os alunos do curso de Ciências da Computação, Diogo de Barros, Wagner Sales, Thiago Tenório (todos do 5º período) e Yuri Notaro, do 2º período. Além da Universidade, estarão presentes outras instituições de ensino superior do Recife, Olinda, Garanhuns, Petrolina e Caruaru.

A equipe, que foi vice-campeã estadual do Desafio Sebrae no ano passado, começa hoje, às 18h, a disputa que consiste em administrar uma empresa virtual. Durante o jogo, os competidores são levados a enfrentar situações semelhantes às vividas no mercado de trabalho. Eles têm que contratar funcionários e tomar decisões administrativas entre outras medidas. Os alunos estão bastante entusiasmados com mais esse desafio. “A gente está bem confiante”, assegura Wagner Sales, lembrando que por uma questão de detalhes deixaram de ganhar a competição estadual do ano passado.

 

 
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