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Recife, 27 de janeiro de 2006 - ano 5

Projeto Horizonte completa dez anos
Por Bárbara Travassos

Porjeto Horizonte

O Projeto Horizonte, coordenado pela professora do Departamento de Educação da UNICAP, Tânia Nery, está completando dez anos. Implantado na Universidade em 1996, o trabalho realizado pelos alunos do curso de Pedagogia e demais licenciaturas consiste em educar através da informática. Crianças com dificuldade de aprendizado e portadoras de necessidades especiais, destacando-se as que têm Síndrome de Down e as autistas, são atendidas gratuitamente no laboratório do projeto, com o intuito de incluí-las no meio social. A iniciativa usa a tecnologia a serviço da educação.

A produção textual com multimídias, exercícios lúdicos e de reestruturação da linguagem, pesquisas na internet e a alfabetização digital são as atividades desenvolvidas com as crianças dentro do laboratório do Projeto Horizonte. Os estagiários do curso de Pedagogia realizam o trabalho, que totaliza 20 horas semanais, com a orientação da professora Tânia Nery. Até o ano passado, o projeto englobava 120 participantes. Em 2006, este número aumentará para 150.

A novidade que virá junto à comemoração dos dez anos de existência do projeto será a implantação de um moderno software de alfabetização digital, idealizado pela professora Tânia Nery, através de sua pesquisa Alfabetizar Crianças com Necessidades Especiais, ligada ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC-UNICAP). Batizado de Alfabeto Brincante, o programa de computador foi desenvolvido com a ajuda de alunos do curso de Informática, sob a orientação do professor Francisco Madeiro. A linha de trabalho do programa é behaviorista, onde a metodologia construtivista é aplicada.

Parcerias com a sociedade - O Departamento de Educação está entrosado com o projeto, na medida em que regulariza o estágio exercido pelos alunos de Pedagogia através das disciplinas de Prática de Ensino e Prática de Supervisão. Mas o Projeto Horizonte também recebe outras formas de apoio interno e externo. Diante da importância conquistada ao longo de uma década, a Clínica de Psicologia e a de Fonoaudiologia da UNICAP também aderiram ao programa, juntamente com o Centro de Reabilitação e Educação Especial (CREE) da Secretaria de Educação e Cultura do Estado.

Além de beneficiar crianças de comunidades carentes e alunos da Universidade, o laboratório do Projeto Horizonte oferece cursos com o propósito de fortalecer o processo de formação de educadores. Neles, professores da rede pública de ensino e alunos dos cursos de Magistrado – Nível Médio – aprendem a reconhecer a importância dos aspectos afetivos, sociais e cognitivos implícitos no processo de aprendizagem. Com a prática de formação continuada, eles aprimoram a capacidade de identificar o nível de desenvolvimento dos alunos e planejam adequadamente o uso do computador nas aulas.

Ainda este ano, o Projeto Horizonte implantará o Núcleo de Alfabetização, através do qual ficará associado ao Programa Alfabetização Solidária. Jovens, adultos e crianças com necessidades educativas especiais (não necessariamente as portadoras de deficiência auditiva, sensorial ou mental) que possuem dificuldades no processo de aprendizado serão atendidas. Para fortalecer mais o projeto, terá continuidade o Programa de Geração de Renda, onde artistas plásticos voluntários ensinam mães e filhos do projeto a produzir peças artesanais para ganharem dinheiro com a venda destas.

Clínicas da UNICAP registram quase 30 mil atendimentos
Por Eduardo Travassos

As clínicas se psicologia e fonoaudiologia da UNICAP, onde os alunos destes dois cursos atendem à população por preços menores que os de mercado sob a supervisão dos professores, divulgaram o balanço do ano passado. As duas realizaram, juntas, quase 30 mil atendimentos, entre consultas, acompanhamentos e exames. Foi um crescimento de 10% na de psicologia e mais de 20% em fonoaudiologia em relação a 2004.

“Na verdade, a quantidade de atendimentos depende do número de alunos que temos a disposição, isto é, é um valor que pode ser alterado para mais ou menos dependendo do ano”, explicou a professora e coordenadora da clínica de fonoaudiologia Bianca Queiroga. Por isso, para 2006, a perspectiva é que os números obtidos em 2005 mantenham-se estáveis, pois as turmas que estão prestes a se formar nestes cursos não terão aumento de alunos.

Mesmo assim, a previsão para 2006 é otimista. A perspectiva é de continuar atendendo mais de 10 mil pessoas por ano em cada uma das clínicas. “É difícil fazer uma previsão, por dependermos da quantidade de alunos. Quem já está em tratamento continuará, quem receber alta cederá a vaga para quem está esperando. Continuaremos no mesmo ritmo”, garante a coordenadora.

As clínicas de psicologia e fonoaudiologia funcionam no bloco B da UNICAP, onde, além dos atendimentos, realizam inscrições para quem precisar dos serviços, independente de ser ligado a Universidade ou não.

ServiÇo
Clínica de Psicologia 2119-4115
Clínica de Fonoaudiologia 2119-4137

Inscrições para intercâmbio começam em fevereiro
Por Christiano Vasconcellos

O Programa de Intercâmbio Acadêmico da UNICAP estará com as inscrições abertas entre 13 de fevereiro e 14 de março. Os interessados devem se dirigir à Pró-reitoria Comunitária (Procom) na sala 003 do térreo do bloco B. O horário de atendimento é de terça à sexta-feira das 9h às 12h e das 15h às 18h.

Os requisitos de seleção para o Programa são: não ter reprovação, ter bom desempenho acadêmico, ser maior de 18 anos, conhecer a língua do país anfitrião e estar entre o 3º e o antepenúltimo período do curso. Outras informações pelo 2119-4146.

UNICAP e Sebrae firmam convênio para estimular o empreendedorismo
Por Jorge de Assis e Sophia Marvão

O empreendedorismo estimulado em sala de aula na UNICAP ganhou reconhecimento externo. No final do ano passado os alunos do curso de Ciências da Computação da UNICAP, Maurus Henriques e Antonio Carlos, ganharam o Incubatepe, um projeto da área privada que valoriza o empreendedorismo entre universitários. Eles idealizaram uma empresa de informática de maneira planejada e foram reconhecidos por criar as próprias oportunidades no mercado de trabalho. Os estudantes colocaram em prática o que aprenderam na disciplina de Empreendedor em Informática. É para estimular o surgimento de mais bons exemplos como este que a Católica firmou convênio de cooperação técnica e financeira com o Sebrae-PE.

A parceria teve início em 2004 e desde então já beneficiou mais de dois mil alunos e professores com palestras, minicursos e workshops. O objetivo é chamar a atenção da comunidade universitária para as alternativas de gerar sustento e renda sem, necessariamente, ser empregado de uma empresa. “Ao final de um curso todos se perguntam ‘será que eu vou conseguir emprego?’. Mas o que poucos lembram é que é possível montar um negócio e ter sucesso desde que se tenha a preparação e os conhecimentos adequados”, exemplifica o coordenador do núcleo Unitrabalho UNICAP, Professor Hugo Wanderley.

O relatório de conclusão do convênio foi divulgado no final do ano e prevê mais ações acadêmicas com foco na questão do empreendedorismo. Entre elas a capacitação dos professores interessados em sensibilizar os alunos; estímulo ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da UNICAP (Pibic); e montagem de estandes na próxima Semana de Integração da Universidade, programada para o segundo semestre. “Não vai haver nenhum custo para o aluno que queira participar das ações do convênio. Inclusive é uma excelente oportunidade de estar em contato com profissionais conceituados, experientes e preparados para resolver as dúvidas”, garante o professor Wanderley, do Departamento de Economia e Administração da Universidade.

A expectativa é que o convênio capacite cada vez mais os alunos. Diante do índice médio de 8,6% de desemprego nas regiões metropolitanas, deixar de planejar alternativas empreendedoras pode significar correr mais riscos no futuro. “As pessoas precisam estabelecer mais foco na vida profissional e criar as próprias oportunidades. Assim o empreendedorismo vai deixar de ser uma idéia pouco conhecida, e passar a ser uma necessidade”, completa o docente.

 
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