Recife, 26 de janeiro de 2006 - ano 5
Astepi: 31 anos prestando serviços à
comunidade
Por Bárbara Travassos
A Assessoria de Treinamento, Estágio, Pesquisa e Integração
da UNICAP, Astepi, está completando 31 anos, no dia 30 de
março. O setor, que é vinculado ao Departamento de
Ciências Jurídicas (DCJ), presta serviços gratuitos
à comunidades carentes e funciona, também, como um
núcleo que propicia aos alunos do curso de Direito um aprendizado
na prática jurídica, através do estágio
obrigatório.
A Astepi tem o objetivo de desenvolver o conhecimento e a prática
do exercício das profissões jurídicas para
os estudantes que pretendem ser advogados, delegados, membros do
Ministério Público e magistrados. Além disso,
é um compromisso do núcleo integrar o aluno à
sociedade, fazendo-o participar na promoção da justiça
social e na conscientização dos direitos e deveres
do cidadão. Esta atividade transmite aos estudantes do curso
de Direito os conhecimentos básicos nos planos profissional,
cultural, éticos e humanitários.
O núcleo de prática jurídica da Universidade
presta serviços para a população na área
de Direito Civil, através dos estagiários que cumprem
uma carga horária obrigatória do currículo
do curso. Questões judiciais como pensão alimentícia,
divórcio, investigação de paternidade, retificação
de registro e alvará são encaminhadas à Justiça.
Os estagiários da Astepi trabalham sempre supervisionados
por professores da UNICAP, que orientam os alunos a fazerem desde
a confecção de uma petição até
a realização de uma audiência.
Em 2005, os estagiários da Astepi trabalharam com 1.656 casos,
dos quais 533 foram concluídos, 649 foram ajuizados (encaminhados
à Justiça) e 474 ficaram para análise (sendo
estudados). Além do atendimento na sede do setor, existe
uma extensão jurídica, fora do campus universitário,
funcionando através de nove núcleos localizados nos
bairros de Água Fria, Várzea, Jardim São Paulo,
Santo Amaro, Beberibe, Pina, Afogados, Peixinhos e Salgadinho. Nesses
núcleos, atuam os assistentes jurídicos voluntários
que são alunos do curso de Direito e egressos (formados pela
UNICAP), também, supervisionados por professores da instituição.
Na extensão da Astepi, foram trabalhados 1.117 casos sendo
que 547 foram concluídos, ficando, desta forma, ajuizados
308 e em estudo 322. Ainda nestes núcleos, ocorre uma orientação
ao consumidor, que atendeu a 175 partes (pessoas); e uma orientação
trabalhista, onde 30 pessoas foram beneficiadas.
A coordenadora da Astepi, professora do DCJ da UNICAP Conceição
Alves de Sousa, enfatiza a utilidade pública dos serviços
prestados pelo núcleo: "É um trabalho muito gratificante.
Não só por prestar serviços à comunidade,
mas também, por lidar com o alunado, formando profissionais
para atuarem em prol da Justiça". Já a opinião
de quem é voluntário não é diferente.
A advogada que presta serviços gratuitos pela Astepi Carmem
Camello, no núcleo de Jardim São Paulo, revela a importância
deste setor jurídico: "Considero que é fundamental
um estagiário passar por um núcleo como a Astepi para
trazer à tona a questão da cidadania", disse
ela.
Entrega de documentos do ProUni vai até
03 de fevereiro
Por Eduardo Travassos
O alunos pré-selecionados para bolsa do programa ProUni/UNICAP
devem ficar atentos à entrega dos documentos necessários
para a continuidade da seleção. Só serão
aceitas as documentações entregues até o dia
03 de fevereiro, no salão de recepção da Capela,
das 8h30 às 11h30 e das 14h00 às 17h00. O candidato
que não comparecer até esta data será eliminado
do processo seletivo. Outras informações através
Divisão de Ação Social, pelo 2119-4158. Confira
abaixo a relação de documentos necessários:
I - carteira de identidade própria e dos demais membros
do grupo familiar, podendo ser apresentada certidão de nascimento
no caso dos menores de 18 anos.
II - comprovante de residência dos membros do grupo familiar,
conforme especificado pelo coordenador do ProUni ou seu(s) representante(s);
III - comprovante de percepção de bolsa de estudos
integral durante todo o ensino médio cursado em instituição
privada, quando for o caso;
IV - laudo médico atestando a espécie e o grau da
deficiência, nos termos do art. 4o do decreto no 3.298, de
20 de dezembro de 1999, com a redação alterada pelo
Decreto nº 5.296, 2 de dezembro de 2004, com expressa referência
ao código correspondente da Classificação Internacional
de Doença - CID, quando for o caso;
V - comprovantes dos períodos letivos cursados em escola
pública, quando for o caso;
VI - comprovante de efetivo exercício do magistério
da educação básica,
integrando o quadro de pessoal permanente de instituição
pública, emitido por esta, quando for o caso;
VII - comprovantes de rendimentos do estudante e dos integrantes
de seu grupo familiar;
VIII - comprovante de separação ou divórcio
dos pais, ou certidão de óbito, no caso de um deles
não constar do grupo familiar do candidato por essas razões;
IX - quaisquer outros documentos que o coordenador ou representante(s)
do ProUni eventualmente julgar(em) necessários à comprovação
das informações prestadas pelo candidato, inclusive
contas de energia, água, telefone fixo ou móvel, gás,
condomínio, comprovantes de pagamento de aluguel ou prestação
de imóvel próprio, faturas de cartão de crédito,
extratos bancários, extrato do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço - FGTS, Declaração Anual de Isento
- DAI, Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física
- IRPF e respectiva notificação de restituição.
São considerados comprovantes de rendimentos:
I - se assalariado, último contracheque ou Carteira de Trabalho
atualizada;
II - se trabalhador autônomo ou profissional liberal, guias
de
recolhimento de INSS dos três últimos meses, compatíveis
com a renda declarada, ou Declaração Comprobatória
de Percepção de Rendimentos - DECORE, original, dos
três últimos meses, feita por contador ou técnico
contábil inscrito no respectivo Conselho Regional de Contabilidade
- CRC;
III - se proprietário de empresa, comprovante de pró-labore
e contrato social ou instrumento equivalente;
IV - se aposentado ou pensionista, comprovante de recebimento de
aposentadoria ou pensão;
Se aprovado no processo seletivo, o candidato deve realizar a matrícula,
quando deverão ser entregues os seguintes documentos:
- Cópia autenticada da cédula da carteira de identidade;
- Cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento;
- Cópia autenticada do comprovante de estar em dia com o
serviço militar ( se do sexo masculino e maior de dezoito
anos)
- Cópia autenticada do título de eleitor( se maior
de dezoito anos) e do comprovante do exercício eleitoral.
Aceitar-se-á, também a apresentação
do protocolo do cartório eleitoral, como prova de que o vestibulando
deu início ao processamento para obtenção do
título eleitoral (INCISO VI - Parágrafo 1º -
Art. 16-Lei 6091/74);
- Original do Histórico Escolar (Nível Médio),
acompanhado do
certificado de Conclusão do Nível Médio ou
de Curso equivalente;
- Uma Fotografia 3x4, de frente, de boa qualidade;
- Requerimento, solicitando matrícula, a ser assinado pelo
candidato e, se este for menor púbere(idade compreendida
entre 16 e 18 anos incompletos), também pelo pai, mãe
ou responsável legal.
Coca-cola abre estágio em jornalismo
A empresa Refrescos Guararapes/Coca-Cola de Pernambuco abriu vaga
de estágio para estudantes de jornalismo. Alunos que estejam
cursando a partir do 5º período com domínio de
informática, inglês intermediário e preferencialmente
com experiência em assessoria de imprensa podem mandar seus
currículos para o e-mail selecao@refrescosguararapes.com.br,
explicitando no assunto que a vaga é para a área de
comunicação. O candidato que conquistar a vaga vai
receber uma bolsa em dinheiro (o valor não foi divulgado),
além de vale-transporte e refeição no local.
Padre Ednaldo participa de Escola de Animadores
Vocacionais
Por Christiano Vasconcellos
O padre Ednaldo Rodrigues, funcionário da Pastoral da UNICAP,
participou da Escola de Animadores Vocacionais entre os dias 9 e
21 de janeiro. O evento, vinculado à Confederação
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), aconteceu na casa de retiro
Mariápolis, em Igarassú. As atividades eram destinadas
às pessoas que trabalham com a juventude. Estiveram presentes
religiosos da Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Maranhão
e Bahia, além de Pernambuco.
O padre, que também trabalha na Pastoral Vocacional dos
Jesuítas, explicou que a iniciativa analisou "uma concepção
mais ampla de vocação". Segundo o religioso,
antes de tudo, o evento pretendeu analisar a "vocação
humana" do indivíduo para depois abordar a possível
inclinação religiosa. "Toda pessoa é vocacionada
à vida, à profissão e à religiosidade",
explicou.
Durante todo o evento foram realizadas oficinas e palestras proferidas
por representantes do Instituto de Pastoral Vocacional, de São
Paulo. As atividades tiveram temas variados como planejamento estratégico,
itinerário vocacional e antropologia da vocação.
"Criar uma cultura vocacional" é a principal necessidade
encontrada pelo Padre Ednaldo, ao final do encontro. Para ele, o
jovem muitas vezes tem dúvida sobre qual caminho seguir profissionalmente
e quase nunca encontra um apoio para auxiliá-lo a tomar uma
decisão. "Hoje, antes de falar em vocação
religiosa, é preciso ver o lado humano", concluiu.
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