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Recife, 12 de janeiro de 2006 - ano 5

Novo Reitor toma posse na próxima terça-feira
Por Christiano Vasconcellos e Eduardo Travassos

Reitores

Após duas décadas à frente da Reitoria da UNICAP, o Padre Theodoro Paulo Severino Peters deixa o comando da instituição. Ele vai ser sucedido pelo Padre Pedro Rubens Ferreira de Oliveira, em cerimônia que acontecerá na próxima terça-feira, 17 de janeiro às 19h no auditório G-II da Universidade. A gestão que se inicia está prevista para durar até 2010.

Natural de Vazantes, no Ceará, a 80 km de Fortaleza, o Padre Pedro é Mestre em Teologia pelo Centre Sévers e Doutor pelas Facultates Jesuítas de Paris, ambos conquistados durante os quase oito anos em que viveu na França. No entanto, o início de sua carreira acadêmica passa pela instituição que dirigirá a partir da próxima semana. O futuro Reitor tem licenciatura em Filosofia pela UNICAP, concluída em 1989. Além disso, também fez parte da Pastoral da Universidade. Até o ano passado, ele ensinava no Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O futuro Reitor se diz habituado a conviver com a característica acadêmica das universidades, uma vez que lecionava até o ano passado. No entanto, ele considera um “desafio” ter que lidar com a parte administrativa de uma instituição do tamanho da UNICAP. Padre Pedro garante estar contente com essa nova responsabilidade. “Eu recebi um presente e tenho que cuidar bem dele”, assegura.

Deixando o cargo que ocupou durante 20 anos, Padre Peters continua se dedicando à presidência da Fundação Educacional Inaciana Padre Sabóia de Medeiros, em São Paulo. Contudo, o Reitor não pretende se desligar totalmente da UNICAP e se colocou à disposição do seu sucessor para qualquer eventualidade.

Sobre os projetos realizados em sua gestão, ele destaca os que tiveram como foco a região Nordeste, preocupação da instituição e de seu comandante: “Realizamos trabalhos importantes para a comunidade, como o Projeto Rio Formoso, que ajudou bastante os moradores daquela região”.

Da universidade que comandaria por quatro anos e que acabou sendo uma das suas principais missões, Pe. Peters diz que levará “a boa imagem dos estudantes, da instituição funcionando bem, com pesquisas sendo desenvolvidas, a ampliação da estrutura física e a qualificação dos profissionais”.

Inscrições para mestrados terminam amanhã

A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da UNICAP está com inscrições abertas até amanhã (13) para os mestrados em Psicologia Clínica, Ciências da Linguagem, Engenharia Civil, Ciências da Religião e Desenvolvimento em Processos Ambientais, todos credenciados e aprovados pela Capes. Os interessados devem se inscrever pelo site www.unicap.br/propesp e entregar os documentos na Secretaria da Pós-graduação, na Rua Almeida Cunha, 245, sala 303, Boa Vista.

O Mestrado em Psicologia Clínica, coordenado pela Profª Drª Edilene Queiroz, oferece 20 vagas e a opção de três linhas de pesquisa: Intervenções Clínicas na Abordagem Fenomenológica-Existencial; Psicopatologia Fundamental e Psicanálise; e Construção da Subjetividade na Família. A duração do mestrado é de no mínimo 18 meses e no máximo 24.

Já o mestrado em Ciências da Linguagem, coordenado pela Profª Drª Marígia Aguiar, disponibiliza quatro linhas de pesquisa: Teoria e Análise Lingüística; Procedimentos e Implicações Psicossociais nos Distúrbios de Linguagem; Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem Oral e Escrita; e Linguagem, Educação e Organização Sócio-cultural. São 20 vagas para o curso, que tem duração de 24 meses.

Coordenado pelo Prof. Dr. Romilde Almeida, o Mestrado em Engenharia Civil mantém duas linhas de pesquisa: Materiais de Construção Civil; e Tecnologia das Construções. São oferecidas 18 vagas. Já o Mestrado em Ciências da Religião, que tem a coordenação do Prof. Dr. Sérgio Sezino, oferece as seguintes linhas de pesquisa: Campo Religioso Brasileiro, Cultura e Sociedade e Tradição Judaico-Cristã, Cultura e Sociedade. Também são 20 vagas com duração de 24 meses. O Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais, coordenado pela Profª Drª Galba Takaki, tem como linhas de pesquisa a Modelagem, Controle e Otimização de Processos; e Tecnologia e Meio Ambiente. Estão sendo oferecidas 20 vagas. Mais informações pelo telefone 2119.4369.

Opereta de cordel discute o universo nordestino
Por Mhatteus Sampaio

O escritor, jornalista e professor da Unicap Ricardo Mello começou escrever um texto para o público juvenil há aproximadamente dois anos. Para ele, culturalmente é impossível o ser humano ficar isolado do mundo. Ao mesmo tempo, é importante que o homem reconheça as suas raízes. “As culturas estão o tempo todo se fazendo e refazendo. A partir do momento que você reconhece a sua base, a sua identidade, você pode ter alguma participação nesse novo que está se construindo”, diz o escritor.

A sua motivação era fazer com que a criança ou o adolescente observasse, a partir de um personagem infantil, a realidade nos elementos que são apresentados no texto. “A idéia era discutir o universo nordestino, o vocabulário popular, a música, a poesia, sendo mostrados por personagens que retratassem a região Nordeste, como o passista de frevo, o homem que vive do mangue, o jangadeiro, que constrói sua vida no mar, mas que não deixa suas marcas, já que a sua estrada é o mar. Enfim, o objetivo era fazer com que a criança pudesse encontrar na vida real os personagens que foram vistos no espetáculo”, acrescenta.

Foi assim que nasceu a Opereta de Cordel, uma união da literatura com a música e que, para o autor, se torna uma inquietação quando se trata de discutir cultura. O autor Ricardo Mello começou a trocar idéias com o encenador, diretor teatral, professor de teatro e ator José Manoel para montar o espetáculo incluindo outros elementos, como dança, interpretação, elementos cênicos e visuais, quando o trabalho inicial partia de um livreto e um CD. “O José Manoel pegou outros textos meus e fez uma costura. Ele fez da opereta, um espetáculo algo mais do que o texto original da opereta”, completa.

O trabalho discute questões como o meio ambiente, a seca no sertão e suas necessidades, fala do mundo, que às vezes a criança não reconhece como dela, é fazer com que o jovem enxergue além do que está sendo visto, mostrando os valores presentes em casa personagem. De acordo com o professor Ricardo Mello, a intenção é mostrar “o mundo além do fundo do quintal”.

A Opereta de Cordel no formato de espetáculo vai ter uma trilha sonora diferente das músicas do livro. Inicialmente as músicas compostas para o livro foram escritas pelo próprio Ricardo Mello com arranjos de Dudu Alves. Como o espetáculo teria um novo ritmo, outra unidade, o diretor José Manoel encarregou a direção da trilha musical a cargo de Sônia Guimarães para que ela compusesse outros trechos e melodias, para uma renovação da trilha original, que foi composta especialmente para o espetáculo.

Além do escritor Ricardo Mello, do diretor-geral do espetáculo, José Manoel e de Sônia Guimarães, que fez as músicas e a direção musical do espetáculo, participam da produção Raimundo Branco, que responde pela preparação dos atores, e Carlos Lira, com o figurino. Os atores são Arilson Lopes, Flávio Santos, Sandra Rino, Paula de Tássia, Bárbara Lessa, Cláudio Siqueira e Galiana Brasil além das crianças Elvira Galindo e Priscila Rino, que se revezam nos papéis infantis, uma maneira de não haver sobrecarga nas apresentações.

O professor da Unicap Ricardo Mello criou um livro-CD de forma independente. “O texto foi premiado em 2003, no I Concurso Nacional de Poesias para Jornalistas, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro. Eu tirei segundo lugar com o trabalho. A solenidade ocorreu na Academia Brasileira de Letras e a partir daí foi possível viabilizar a impressão do livreto e a produção do CD, que ficou disponível nas lojas. Antes do final da primeira fase da temporada do espetáculo Opereta de Cordel, vai ser disponibilizado o CD desta nova fase da opereta”, informa o professor.

A mensagem do espetáculo foi construída a partir de conversas com as próprias crianças. “O diálogo foi feito com meus filhos, com os colegas de escola. Foi uma constatação de uma carência de coisas que falem da nossa cultura, como uma região que produz cultura, que está em contato com o mundo todo. É uma forma de reconhecimento do que é produzido pelas pessoas da nossa região”, enfatiza Ricardo Mello. “É uma forma de fazer com que o espectador sinta o espetáculo”, finaliza.

Serviço: Espetáculo Opereta de Cordel

Local: Teatro Valdemar de Oliveira, Praça Osvaldo Cruz, 412, Boa Vista, Recife/PE

Dias: Sábados e Domingos, até o dia 19 de fevereiro, voltando na segunda semana de março, ficando em cartaz até o final do mês

Hora:16h30

Ingressos: R$ 5,00 (Preço Único)

João Carlos Paes Mendonça prestigia formatura de alunos de jornalismo.

Trinta e dois formandos da turma 2005.2 de Jornalismo da UNICAP colaram oficialmente o grau em cerimonia realizada no espaço de eventos Blue Angel, no bairro do Benfica. A cerimônia foi presidida pela coordenadora do curso, professora Maria Cleidejane Esperidião, que representou o Reitor da Universidade, Padre Theodoro Peters. O evento também contou com a presença de professores homenageados do curso e do empresário do ramo das comunicações no Estado, João Carlos Paes Mendonça, escolhido como patrono da turma.

A solenidade teve início com a aluna Isabelle Figueroa recebendo o grau simbolicamente das mãos da coordenadora do curso. Logo em seguida, a mesa de trabalhos anunciou o aluno laureado, divulgado na última segunda-feira pela Departamento de Comunicação Social da UNICAP (DCS). George Meireles obteve uma média geral de 8.98 nos quatro anos de graduação. O mérito do novo jornalista foi, para a professora Cleidejane, um exemplo de que é possível trabalhar sem prejudicar os estudos. "George é de uma faixa etária superior a dos alunos e mesmo assim venceu as dificuldades", afirmou ela ao anunciar a láurea a cerca de 200 presentes.

Na entrega dos anéis, a madrinha Mirian de Souza confessou que estava feliz pelo amadurecimento e realização profissional que o curso na UNICAP proporcionou à sua filha Gleiciane. "Ser jornalista é o que ela sempre sonhou e hoje isso está virando realidade", afirma, orgulhosa. Já a graduada, que se descobriu na profissão ao cursar a disciplina de televisão, garante que esta é uma época de sua vida que deixará saudades. "Meu último semestre foi especial por conta do Projeto Experimental de conclusão de curso, fizemos um vídeo sobre o semi-árido e me senti contribuindo socialmente para dar visibilidade ao problema", lembra.

O compromisso com a sociedade e com a verdade também foram temas recorrentes no pronunciamento da oradora da turma, Catarina Martorelli. Emocionada, a aluna falou sobre as várias respostas à pergunta 'por que se escolhe ser jornalista ?'. "São sonhos que levamos adiante e tornamos realidade", explicou. A concluinte também definiu o jornalismo como a arte de retratar a vida e prestou uma homenagem aos que sempre estiveram do lado dos estudantes ao longo dos quatro anos de curso. "Sem o apoio dos nossos pais, nada disso teria sido possível. Mas uma outra dádiva que levamos para a vida é a amizade", afirmou arrancando lágrimas dos demais formandos.

Um dos fatos curiosos sobre a turma de 2005.2, batizada de Imprensa que eu gosto, é a grande quantidade de formandos que adquiriram experiência profissional dentro dos veículos que compõem o Sistema JC de Comunicação, presidido pelo empresário Paes Mendonça que aceitou o convite de patrono do grupo.

Em seu pronunciamento, ele falou sobre ética e, apesar de não ser jornalista, ainda deu dicas para a profissão baseado no contato que teve com os profissionais da área ao longo dos 19 anos à frente do conglomerado. "Nas minhas empresas, são muitos os que começaram como estagiários e hoje ocupam postos de liderança. Eu gosto e incentivo essa renovação permanente. Só posso acreditar que aqui se encontram muitos dos que irão contribuir para uma imprensa mais séria e robusta", salientou.

Ao final da colação de grau, os alunos prestaram homenagens ao paraninfo, o professor Carlos Benevides e ao chefe do DCS, professor Paulo Fradique, que não pôde comparecer à cerimônia. O último momento ficou por parte da coordenadora do curso e presidente da mesa, professora Cleidejane, que quebrou o protocolo e falou informalmente aos graduados sobre as conquistas da vida. "Eu lembro muito da minha época e de como recebia, por telefone, as notícia de que iria trabalhar em lugares que sempre sonhei. Mas também foi por telefone que fui recusada por vários estágios e empregos. Apenas quero que saibam que na vida de vocês vão existir muitos telefonemas bons, mas alguns irão decepcionar. Nem por isso deve se desistir. Tenham sempre esperança", incentivou.

 
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