Com a habilidade dos sertanejos caçadores de preás, os alunos captaram a visão paradoxal de Euclides da Cunha sobre o sertão: diverso e único, fraco e forte, e conseguiram mostrar toda vontade do autor de denunciar ao Brasil e ao mundo a fortaleza, as dificuldades e as lutas de uma “raça” que embora ele achasse fisicamente atávico, era uma “raça”, acima de tudo, forte.

O trabalho se desenvolveu no tripé que sustenta o sertão: Terra, Homem e Luta.Terra que seria a mãe, a base, o sustentáculo, e continua sendo um grave problema social; homens sofridos, famintos, fortes e dignos; Luta pela dignidade, pela sobrevivência, a lida diária, ou seja, a luta contínua pela vida e pela sobrevida, sem direitos e sem cidadania.

Os estudantes, com a orientação do professor Alfredo Sotero, conseguiram contextualizar a problemática sertaneja e, conseqüentemente, ajudar a construir e divulgar, cada vez mais, o Nordeste feito de sertanejos “cabras da peste”.

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Euza Pires Brandão
Aluna Relações Públicas | Unicap