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Clarice Lispector: vale a pena recordar
Por Maiara Andrade
“Ela era essencialmente uma pensadora”. Essa foi a frase usada pela professora da faculdade Guararapes, Maria de Fátima Costa, para definir Clarice Lispector. A análise do estilo da escritora e de como ela conseguia transmitir seus pensamentos para o papel foi tema do último dia do Projeto Recordando Clarice, realizado na sala 510 do Bloco A da Universidade.
A palestra abordou o constante estado de criação de Clarice, que escrevia independente de formas e estruturas. A escritora Lenilde Freitas falou sobre as obras que demonstravam uma Clarice solitária, intimista e que trazia a tona sutilezas do dia-a-dia que não conseguimos perceber. “Sentimentos íntimos se sobrepunham aos externos, aspectos subjetivos da vida sempre estavam presentes nas suas obras”, relata Lenilde.
Na ocasião também foi exibido o documentário Recife em mim, que mostrava a relação de Clarice com o Recife. O vídeo mostrou depoimentos de pessoas que conviveram e trabalharam com Clarice no período que morou na cidade.
Nos três dias do Projeto, a proposta era mostrar uma escritora singular que podia apaixonar qualquer um com seus textos, onde o detalhe era o principal elemento.
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