Felipe Medeiros
Nos últimos anos, as empresas deixaram de focar apenas nas áreas estratégicas, como mão-de-obra e matéria prima, para utilizar das ideias como recurso gerador de valor. A economia criativa ainda é um termo novo, é utilizado para agrupar atividades econômicas que usam a criatividade e a exploração da propriedade intelectual como base de seu negócio. Na sua maioria são empreendimentos voltados para a área de cultura, comunicação, artes, tecnologia, moda, design, fotografia e tantas outras. O conceito é um caminho trilhado tanto por países desenvolvidos, quanto por países em desenvolvimento, visando criar novos modelos de negócios e setores, fomentando o desenvolvimento e gerando riquezas.
A jornalista, cineasta, poeta e especialista na área, Tarciana Portella, define a Economia Criativa como “um processo em construção e em disputa, onde cada região ou país trabalha a área de acordo com o seu momento, social, cultural, político e econômico”.
Em Pernambuco, o Governo do Estado vem por meio de ações conjuntas com o Ministério da Cultura, investindo no fomento da Economia Criativa dentro do estado. Em 2014 foi implantada a incubadora Pernambuco Criativo, espaço para os empreendedores pernambucanos buscarem apoio e fomento para seus negócios criativos culturais. Localizada na Universidade Federal de Pernambuco, o espaço está sob a coordenação da relações-públicas e produtora cultural, Patrícia Reis.
A gestora da Incubadora defende que a Economia Criativa é uma ferramenta, que pode ser trabalha em diversas áreas para diversos fins. A Pernambuco Criativo é a oitava incubadora do país e a primeira instalada dentro de uma universidade. O orçamento do projeto é de 1,5 milhões de reais.