Inovação e criatividade: O mundo das Startups

A longa trajetória das startups deu início na época que chamaram de bolha da Internet, entre 1996 e 2001. Apesar do termo ser usado nos Estados Unidos há várias décadas, só na bolha ponto-com, caracterizada por uma forte alta das ações das novas empresas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) baseadas na Internet, o termo “startup” começou a ser usado aqui no Brasil. Significando em um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Nesse contexto, a economia criativa oferece espaço para o fomento desse tipo de negócio, no qual são pontos cruciais a inovação e criatividade.

De acordo com Yuri Gitahy, especialista, startup pode ser considerada como um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Significa não ter como afirmar se aquela ideia e projeto de empreendedorismo irão realmente dar certo, ou se ao menos serão sustentáveis.

O site, economia.estadao.com.br identifica que, três em cada dez brasileiros adultos entre 18 e 64 anos possuem uma ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio. Em dez anos, a taxa total de empreendedorismo o Brasil aumentou de 23%, em 2004, para 34,5% no ano passado. Metade desses empreendedores abriram seus negócios há menos de três anos. Os dados são da nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor(GEM), feita no Brasil pelo SEBRAE pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP).

Compreender e agir, palavras chaves dentro do mundo das startups, o coordenador de incubação do porto digital (porto mídia), Marcos Oliveira e também o Engenheiro de Interfaces da plataforma UI2 Beehome, Wagner Lima, relatam suas experiências envolvidas com as Startups.

O Portomídia é a ação do porto digital que tem como objetivo contribuir para a estruturação de um polo de economia criativa internacionalmente relevante no recife, contribui para melhoria da qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelas startups (empresas) e pessoas atuantes nesse mercado. Já a UI2 Beehome é uma plataforma para criação de comunidades com o objetivo de flexibilizar a comunicação institucional, potencializar a colaboração corporativa e estimular as iterações sociais.

Educação, experimentação, exibição e empreendedorismo, quatro importantes eixos que dão “vida” a uma startup incluindo do planejamento até a elaboração desta boa ideia, transformando-a em projetos para futuros negócios. “Além deles, valorizar o trabalho em rede, o compartilhamento de ideias com outros empreendedores e a busca por apoio em outras instituições”, afirma Marcos, ao comentar algumas exigências na hora de empreender. Alerta também que o mercado busca por pessoas com um perfil inovador, proativo, crítico, capazes de analisar problemas impostos pelo dia-dia. “Se você tem uma boa ideia e quer abrir uma empresa, saiba que não é fácil, muito menos que ficará milionário da noite para o dia, empreender não é fácil, no nosso país principalmente, você fazer seu negócio crescer requer paciência e persistência, é um caminho muito longo e difícil a se percorrer”, finaliza Marcos.

Wagner Lima, engenheiro de interfaces na plataforma UI2 Beehome, fala sobre sua vivência em startups, ressaltou o principal significado da mesma, “ato de começar algo”, sendo assim, para se obter bons resultados é preciso olhar ao seu redor e verificar as necessidades, seja ela grande ou pequena, é de grande importância ir até o fim com esta ideia, tendo um bom ou mau resultado. Wagner também pontua que é crucial para qualquer empreendedor de primeira viagem aprender a trabalhar com o fracasso, pois este, pode levar a uma possível desistência, mas também a um motivo para buscar a superação e consequentemente o sucesso tão almejado “Para se tornar um empreendedor é necessário buscar sair de sua área de conforto, sempre.”

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