Coworking: novas ideias e negócios

Julliana Guimarães

A busca de novas formas de conexões de trabalho fez com que profissionais liberais encontrassem um novo ambiente de trabalho no espaço de coworking: local onde várias pessoas, de uma mesma empresa ou não, dividem o espaço de trabalho, estimulando novas interações.

O foco principal de um espaço de coworking é formar redes de relacionamento, o que gera conhecimento mútuo dos participantes bem como parcerias em projetos.

“Espaço inspirador, comunidade vibrante, conteúdo relevante, localização, colaboração e comunidade”. É assim que Guilherme Cavalcanti, Co-fundador e CFO do Impact Hub Recife, define coworking.

O Impact Hub faz parte de uma rede global com mais de sete mil membros em mais de 60 cidades espalhadas pelo mundo. A característica principal do espaço é proporcionar a vida em comunidade. Diversas ações estimulam essa interação. Exemplo disso são as ações do Sex Salada quando os membros almoçam juntos e, no cardápio há apenas saladas. A ação do bicicletário, que visa qualidade de vida, como cita Guilherme:

“Quem faz parte dessa comunidade tomou a decisão de mudar o seu estilo de vida. Muitas delas, como eu, abandonaram o carro. A primeira coisa que a gente no Hub fez foi um construir um bicicletário, chuveiros e armários”.

A Impact Hub Recife está localizada na Rua do Bom Jesus, 180 Recife, Pernambuco. Tem como idealizadores Alfredo Júnior, Guilherme Cavalcanti,Luiz Neto e Carla Paz. O espaço do Coworking apresenta o diferencial e uma crescente aceitação das empresas que compõe o espaço, Endeavor, Orbem Branding Consulting, Estudio Mola, Aliança Empreendedora, Albie, Elefante Coletivo Criativo, bem como profissionais de áreas diversas como empreendedores sociais, artistas, designers, estrategistas, investidores, programadores, startups, arquitetos.

O espaço oferece para seus membership salas de reunião, mesas de trabalho, cursos e eventos. Para se associar a Hub é necessário o pagamento de uma taxa adesão no valor de seiscentos e quarenta oito reais podendo ser parcelado. Em Recife, existem também outros espaços de coworking, são eles Orbe Coworking, Casa Amarela Coworking e Workspot.

Desse modo os espaços de coworking se apresentam como uma forma de trabalho em comunidade, capaz de proporcionar novas ideias e negócios.

A transformação das comunidades empresariais

                    * Thayling Barbara Moura
Introdução
Como surgiu o interesse por Startups? O que o motivou a investir nessa área?
R.: Durante 5 anos fui professor de matemática, aos 23 anos estava com 70% do máximo que receberia em salário aos 45 anos. Neste período iniciar um negócio próprio com dois amigos em 2010, foi minha primeira experiência com startups, mesmo sem saber o que era uma startup. 6 meses depois o negócio quebrou com milhares de reais investidos, mas sem R$1,00 de faturamento. Em 2012 mudei de área, larguei todas as escolas para trabalhar numa empresa de consultoria de qualidade no desenvolvimento de software, foi neste período o conheci o conceito de startup, depois que li sobre este novo movimento empreendedor que como negócios de alto impacto poderiam transformar o mundo, dai resolvi iniciar minha segunda startup, a Lotebox. Hoje estou fulltime no meu negócio, morando nos EUA evoluindo cada dia mais nossa solução que já tem impacto global.
Quais seriam as principais etapas para se montar uma startup em Pernambuco?
R.: Pernambuco é um incrível gerador de profissionais de tecnologia, o Centro de Informática da UFPE não me deixa mentir, contudo ainda não temos muitos estímulos ao empreendedorismo tecnológico. Nossos melhores profissionais estão migrando para grandes empresas (isso não é ruim, mas não podemos priva-los de ter uma visão empreendedora). Bom, para iniciar uma startup em Pernambuco não é muito diferente em comparação com o resto do Brasil, você vai precisar de (em ordem de prioridade): (1) Um problema relevante no mercado (de preferência problemas globais), (2) Muitas idéias para serem testadas como possíveis soluções e (3) Um time (não só de desenvolverdes) disposto a se doar em prol de resolver este problema.
 
Em uma startup, como funciona o aporte de recursos? Há financiadores, recursos próprios ou ambos? Dentro desse processo, quais são as metas definidas a se alcançar?
R.: No Brasil não é tão fácil levantar dinheiro para um startup, portanto sempre sugiro que os empreendedores estejam dispostos a investir dinheiro próprio no início do negócio, este é o caminho mais seguro. Venda seu carro ao invés de pegar R$20mil de investimento. Uma vez que o negócio já tem como provar ser financeiramente viável (mesmo que ainda não gere receita), há caminhos de investimento como os programas de aceleração (de 30 a 150mil reais), investimento anjo (de 20 a 250mil), investimento seed (de 200mil 1Milhão), Series A, B, C, D,… (a partir de 1Milhão).
Você se divide entre três projetos – a Lotebox, Wekkend e Digest. Como faz para conciliar o trabalho e perceber potenciais de negócios?
R.: A Lotebox é minha startup, hoje faço meus horários, dedico cerca de 70% do meu tempo nela, os outros 30% do tempo dedico em projetos voluntários nos quais acredito e que me permitam retribuir às comunidades empreendedoras a experiência que estou adquirindo. São ações como facilitador no Startup Weekend, curador no Startup Digest e com meu blog pessoal (www.luiz.tips).
 
Qual o alcance da Lotebox em Recife? Vocês planejam ampliar para outras áreas? Quais estratégias vocês utilizam para alcançar outros públicos e dar visibilidade ao trabalho de vocês?
R.: Hoje a Lotebox tem clientes em 5 países (Brasil, EUA, China, Chile e Panamá). No segundo semestre de 2015 temos planos de voltar para Recife e estabelecer lá nossa base de operação, gostamos nos ecossistema local. Quanto às estratégias de negócio, nos próximos dois anos planejamos consolidação da nossas solução nas Américas, atendendo todas as rotas internacionais marítimas e aéreas de comércio de mercadorias.
Quantas pessoas compõem a sua equipe e quais as suas atribuições? Elas participam do processo decisório?
R.: A equipe atual da Lotebox tem dois sócios fundadores, o Eduardo Carvalho é responsável pelas estratégias comerciais, eu sou responsável pelas estratégias de produto. Ainda temos um profissional de comércio internacional focado em vendas e um desenvolvedor responsável pelas evoluções do nosso sistema.
Sugerem ações ou novos projetos? Há um tempo destinado a isso no cotidiano da empresa?
R.: Constantemente pensamos em soluções que agregam valor aos nossos clientes, este mês estamos colocando no ar um novo sistema que aumentará 30% a performance operacional. Temos um planejamento para entregar uma solução inovadora complementar a cada semestre, desta forma nossos clientes terão cada vez mais oportunidade de gerar mais receita no comércio internacional.
O modelo de negócio e funcionamento é diferente na Digest e na Wekeend? Como elas funcionam?
R.: Tanto o Startup Weekend quanto o Startup Difgest são iniciativas da Up Global (www.up.co) uma instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é levar a cultura empreendedora para o mundo. Em ambos minha participação é 100% voluntária, faço parte porque me sinto bem vendo pessoas começando a empreender.
Por que se dedicar a três startups diferentes?
R.: Bom, atualmente estou focado somente na Lotebox, como disse, o Startup Weekend e Startup Digest são ações voluntárias. Complementar a isso, sempre me coloco à disposição para ajudar novos (e velhos) empreendedores.
Quais as maiores dificuldades até agora dentro da área?
R.: Empreender é uma aventura, uma vez li um livro que define bem o sentimento de um empreendedor, nós optamos por sair do caminho das pessoas normais com resultados comuns para seguir o caminho da pessoas incríveis, onde o risco de dar tudo errado é muito grande, mas há recompensa em cada passo dado adiante.
Tem algo a dizer para quem deseja montar uma startup?
R.: Não comece errando, empreendedorismo não é emprego, é estilo de vida. Você vai trabalhar todos os dias, muitas vezes o dia todo. Vai ter uma empresa nas costas, pessoas que depende de você. Se não houver um propósito de fazer algo diferente no mundo não faz sentido iniciar um startup, este é o caminho mais difícil para conseguir ficar rico (caso seja esse seu propósito). Portanto a dica é, seja proativo em buscar soluções para problemas que estão fora da sua zona de conforto, seja corajoso para ouvir que seu negócio não vai dar certo e mudar quando preciso. Seja persistente, mas nunca insistente.

Inovação e criatividade: O mundo das Startups

A longa trajetória das startups deu início na época que chamaram de bolha da Internet, entre 1996 e 2001. Apesar do termo ser usado nos Estados Unidos há várias décadas, só na bolha ponto-com, caracterizada por uma forte alta das ações das novas empresas de tecnologia da informação e comunicação (TIC) baseadas na Internet, o termo “startup” começou a ser usado aqui no Brasil. Significando em um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Nesse contexto, a economia criativa oferece espaço para o fomento desse tipo de negócio, no qual são pontos cruciais a inovação e criatividade.

De acordo com Yuri Gitahy, especialista, startup pode ser considerada como um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Significa não ter como afirmar se aquela ideia e projeto de empreendedorismo irão realmente dar certo, ou se ao menos serão sustentáveis.

O site, economia.estadao.com.br identifica que, três em cada dez brasileiros adultos entre 18 e 64 anos possuem uma ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio. Em dez anos, a taxa total de empreendedorismo o Brasil aumentou de 23%, em 2004, para 34,5% no ano passado. Metade desses empreendedores abriram seus negócios há menos de três anos. Os dados são da nova pesquisa Global Entrepreneurship Monitor(GEM), feita no Brasil pelo SEBRAE pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP).

Compreender e agir, palavras chaves dentro do mundo das startups, o coordenador de incubação do porto digital (porto mídia), Marcos Oliveira e também o Engenheiro de Interfaces da plataforma UI2 Beehome, Wagner Lima, relatam suas experiências envolvidas com as Startups.

O Portomídia é a ação do porto digital que tem como objetivo contribuir para a estruturação de um polo de economia criativa internacionalmente relevante no recife, contribui para melhoria da qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelas startups (empresas) e pessoas atuantes nesse mercado. Já a UI2 Beehome é uma plataforma para criação de comunidades com o objetivo de flexibilizar a comunicação institucional, potencializar a colaboração corporativa e estimular as iterações sociais.

Educação, experimentação, exibição e empreendedorismo, quatro importantes eixos que dão “vida” a uma startup incluindo do planejamento até a elaboração desta boa ideia, transformando-a em projetos para futuros negócios. “Além deles, valorizar o trabalho em rede, o compartilhamento de ideias com outros empreendedores e a busca por apoio em outras instituições”, afirma Marcos, ao comentar algumas exigências na hora de empreender. Alerta também que o mercado busca por pessoas com um perfil inovador, proativo, crítico, capazes de analisar problemas impostos pelo dia-dia. “Se você tem uma boa ideia e quer abrir uma empresa, saiba que não é fácil, muito menos que ficará milionário da noite para o dia, empreender não é fácil, no nosso país principalmente, você fazer seu negócio crescer requer paciência e persistência, é um caminho muito longo e difícil a se percorrer”, finaliza Marcos.

Wagner Lima, engenheiro de interfaces na plataforma UI2 Beehome, fala sobre sua vivência em startups, ressaltou o principal significado da mesma, “ato de começar algo”, sendo assim, para se obter bons resultados é preciso olhar ao seu redor e verificar as necessidades, seja ela grande ou pequena, é de grande importância ir até o fim com esta ideia, tendo um bom ou mau resultado. Wagner também pontua que é crucial para qualquer empreendedor de primeira viagem aprender a trabalhar com o fracasso, pois este, pode levar a uma possível desistência, mas também a um motivo para buscar a superação e consequentemente o sucesso tão almejado “Para se tornar um empreendedor é necessário buscar sair de sua área de conforto, sempre.”

Empreender criatividade em coworking

Karolina Melo

Quando surgiu, o coworking possuía basicamente a proposta de integrar em um mesmo espaço de trabalho, diferentes empresas com objetivos diversos. Entretanto, com o passar do tempo, esse conceito foi ampliado e hoje o coworking recebe muito mais do que empresas e, sim, uma rede integrada de indivíduos reunidos também para pensar intervenções positivas dentro da sociedade.

 Assim entende Guilherme Cavalcanti, cofundador de um dos mais conhecidos espaços de coworking em Recife, o Impact Hub. O Hub funciona em Recife desde 2013, na Rua do Bom Jesus, mas já existe em diversas outras cidades pelo mundo. Segundo os seus fundadores – Guilherme, Alfredo Júnior, Luiz Neto e Karla Paes – ele compreende uma comunidade global de pessoas com ideias inovadoras que desejam causar impactos sustentáveis na sociedade.

No coworking, os encontros, as conversas e todos os momentos de interação e integração são extremamente valorizados, pois é daí que surgem novas parcerias, planos e projetos. Guilherme analisa que, com o desenvolvimento do Porto Digital, Recife se transformou em um centro de intenso estímulo à economia criativa e, com isso, vem possibilitando muitas dessas experiências.

“Uma das coisas mais bacanas do ambiente onde a gente está inserido, o Porto Digital, é que literalmente a gente vive o efeito do tropeção. Ou seja, você tropeça nos outros e, desses encontros, absolutamente fortuitos, é que nascem de fato a inovação e a criatividade”, afirma Guilherme.

Outro exemplo de coworking em Recife é o Coletivo Casamarela, situado na Rua Álvaro Lima, no bairro de Casa Amarela. O espaço foi idealizado para ser compartilhado entre empresas do ramo da economia criativa. Em sua composição inicial faziam parte a Calma Monga, Agência Pavio, Loja Combi Colaborativa, Xodó Filmes, Instituto Candela, El Paso Café e MUMA. Algumas delas, como a MUMA, expandiram rapidamente e os seus fundadores, o arquiteto Matheus Ximenes e o engenheiro Murilo Bernardes, entenderam que já estava na hora de conquistar seu próprio espaço.

A MUMA é uma plataforma de e-commerce, incubada pelo Porto Mídia, que revende objetos de design e decoração assinados por profissionais renomados no Brasil e no mundo. Segundo Matheus Ximenes, a ideia inicial deles, antes de surgir o convite para fazer parte do Casamarela, era trabalhar em casa. Depois da experiência no coworking, ele reconhece: “Se eu estivesse trabalhando em homeworking, eu provavelmente não teria fechado tantas parcerias interessantes para a MUMA como eu fiz”.

Portanto, trabalhar em coworking para esses novos empreendedores é construir ideias e crescer coletivamente num ambiente que reúne profissionais e empresas de diversos segmentos. Colaboração, relacionamento e comunicação integrada são palavras-chave quando se trata dessa nova filosofia de trabalho que vem conquistando os olhares daqueles que buscam potencializar seus projetos.

Agenda Comunicação 2015

 * Maria Gabriela Barbosa

MAIO 2015

Na Universidade de Pernambuco – Campus Garanhuns acontecerá o III Encontro Nacional e II Internacional de Linguística e Literatura (Enilli), será realizado do dia 11 a 14 de maio, com o intuito de legitimar a pesquisa que vem sendo desenvolvida pela área ao longo do tempo, o que é extremamente importante, não somente para a instituição, bem como para toda a comunidade acadêmica da região do Agreste Meridional.

Grandes pesquisadores foram convidados e aceitaram vir a Garanhuns dar a sua contribuição, fortalecendo a intenção da instituição, que é a realização desse Encontro nos próximos anos, que dará continuidade a um amadurecimento no âmbito da pesquisa que a instituição vem alcançando nos últimos tempos.

Para mais informações acesse o site: http://enilli.com.br/

 

 XIV INTERCOM NORTE

Data: 28 a 30 de maio de 2015

Local: Uninorte – Manaus – AM
Coordenação: Edilene Mafra

Com o tema “Comunicação, Cultura e Cidade Espetáculo”, O XIV Intercom Norte será realizado em Manaus no Centro Universitário do Norte entre os dias 28 e 30 de maio, na programação terá palestras, oficinas, atrações culturais, entre outras atividades. As inscrições para participar do evento poderão ser efetuadas pela internet.

A abertura do Congresso acontecerá no dia 28 de maio, com credenciamento, oficinas e minicursos pela manhã, mesa-redonda à tarde, e abertura oficial à noite, com direito a apresentação cultural. No dia 29, o evento terá defesa de trabalhos e encontros de grupos de pesquisa nos horários da manhã e tarde. No período da noite, haverá uma conferência sobre o tema do evento.

 Junho 2015

INTERCOM SUDESTE COM JEITINHO MINEIRO

XX Intercom Sudeste acontecerá na Uberlandia – MG, nos dias 19, 20 e 21 de junho. Contando com a coordenação de Adriana Omema, o evento consiste no agrupamento de diversos temas por grandes áreas de conhecimento referentes aos campos da comunicação. Assim, os trabalhos ou comunicações científicas de graduados, pós-graduados, estudantes de especialização, mestrado e doutorado, professores e profissionais apresentando pesquisas empíricas ou estudos aplicados que contenham potencial inovador podem ser inscritos.

Inscrições abertas: http://www.portalintercom.org.br/

 XVII INTERCOM CENTRO-OESTE

Data: 4 a 6 de junho 2015

Local: UFMS – Campo Grande – MS
Coordenação: Marcos Paulo da Silva

Entre os dias 04 e 06 de junho acontecerá na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul o XVIII Intercom Centro-Oeste, em Campo Grande-MS. Com o tema “Comunicação e Cidade Espetáculo”, o Intercom Centro-Oeste busca relacionar o trabalho comunicacional e a difusão das informações científicas, ao modo de se pensar as cidades contemporâneas, com os cada vez mais diversificados processos de comunicação atuais.

O XVIII Intercom será realizado pelo Curso de Jornalismo e Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFMS, com o apoio da BRAVA! Empresa Júnior de Comunicação (UFMS).

Mais informações Intercom Centro-Oeste 2015 no e-mail: intercomco2015@gmail.com Marcos Paulo da Silva – Coordenador do Curso de Jornalismo (UFMS) Telefone: (67) 3345-7148 / e-mail: marcos.paulo@ufms.br

 XVI INTERCOM SUL

Data: 4 a 6 de junho de 2015

Local: Univille – Joinville – SC
Coordenação: Silvio Simon

Os desafios de pensar a comunicação no processo de construção da cidade espetáculo é o tema do XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região sul, que acontecerá de 04 a 06 de junho, na Universidade da Região de Joinville, em Joinville – SC. O tema remete a uma tradição de estudos críticos que investigam a onipresença dos meios de comunicação na formação do imaginário social.Os acadêmicos que desejam participar do congresso e submeter seus trabalhos (Divisões Temáticas e Intercom Júnior) têm o prazo de até 29/04 para inscrever, e até o dia 24/04 para pagar (lembrando que as inscrições já estão abertas desde o dia 04/03).

Mais informações : intercomsul.univille.br

 

 

VI Congresso Brasileiro de Comunicação Alternativa
Data: 09 a 12 de junho de 2015.
Local: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas-SP

 

VI Congresso Brasileiro de Comunicação Alternativa- ISAAC Brasil acontecerá em Campinas- SP, durante o período de 09 a 12 de junho de 2015, com o objetivo de promover a melhor comunicação possível para as pessoas com necessidades complexas de comunicação, partindo dos diferentes territórios da casa, escola, ambiente de trabalho, hospitais, clínicas e instituições especializadas, universidades, espaços socioculturais e territórios judiciais. Mais informações no site www.isaac.org.br.

 

 

 

 

 

 

7º Congresso Nacional de Ambientes Hipermídia para Aprendizagem: 

Hipermídia e Interdisciplinaridade na geração de conhecimento

UFMA, São Luiz/MA

 

O 7º CONAHPA acontecerá em São Luís do Maranhão no período de 17 a 20 de junho de 2015 na  Universidade Federal do Maranhão – (UFMA), sob a organização do Núcleo de Tecnologia de Informação – (NTI) e Laboratório interdisciplinar de tecnologias para a educação – (LITE). Objetivando fomentar a cultura da produção científica, nesta edição será aberta duas categorias (A e B) para submissão de artigos, ambas com premiação para os melhores trabalhos. O CONAHPA é uma iniciativa do Grupo de Estudos de Ambientes Hipermídia voltados ao processo Ensino-Aprendizagem do CNPq. É um evento bianual, e vem se consolidando como um importante fórum de discussões na medida em que se torna referência aos pesquisadores e desenvolvedores de ambientes hipermidiáticos para aprendizagem.

 

JULHO 2015

INTERCOM NORDESTE APORTA NA CIDADE DO SOL

 O XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, chega a capital do Rio Grande do Norte, Natal. Destino turístico consagrado nacionalmente e conhecida como cidade do sol, a capital é a sede do evento que ocorrerá entre os dias 2 a 4 de julho de 2015, que será realizado nas dependências da Universidade Potiguar (UnP). O mais importante evento de comunicação da região deverá atrair estudantes e professores de universidades de todo o Nordeste.

A coordenação do evento organiza uma intensa programação de mesas redondas, palestras e apresentação de trabalhos acadêmicos. As inscrições para o Intercom Nordeste vão até o dia 15 de junho.

 

 

 

 

 

 

 

 

Agosto, 2015

VII Conferência Linguística e Cognição

UFPB, João Pessoa/PB

 

A Conferência Linguística e Cognição ocorrerá na Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba- Brasil, no período de 09 a 11 de agosto de 2015, um evento mundial que ocorre pela primeira vez na América do Sul e tem o objetivo de  articular pesquisas e estudos entre a Linguística Cognitiva e outros campos do saber, que se dedicam à cognição humana, nas perspectivas das Ciências da Saúde, em especial das Neurociências, das Ciências da Educação, e da Tecnologia da Informação.

Para mais informações +55.83 – 3216.7745 ou através do site: http://cogvii.virtual.ufpb.br/cog_port/ e e-mail: cog7.conferencia@gmail.com

 

Setembro, 2015

XXXVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

Data: 4 a 7 de setembro de 2015

Local: UFRJ – Rio de Janeiro – RJ
Coordenação: Cristina Rego Monteiro
Mais informações, em breve

 

O MAIOR CONGRESSO DE COMUNICAÇÃO DO BRASIL,

CHEGA AO RIO DE JANEIRO

 

 

O Rio de Janeiro será a próxima cidade a sediar o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.

A 38ª edição do evento acontecerá em entre os dias 04 e 07 de setembro de 2015. A expectativa é que o congresso receba mais de 4,5 mil participantes de várias partes do país. Durante o encontro, serão debatidos tópicos nas áreas de Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade, Rádio, Televisão, Cinema, Políticas Públicas de Comunicação, Produção Editorial e de Conteúdo para Mídias Digitais, entre outros. O congresso será realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem como tema central a “Comunicação e a Cidade Espetáculo”.

 

 

 

 

 

 

Próxima ABANNE/REA será em Maceió em 2015

Representantes de programas e departamentos de Antropologia da região Norte e Nordeste estarão reunidos durante o 37 Encontro Anual da ANPCS após analisarem as proposições decidem que a próxima ABANNE/REA em Maceió em 2015. Tendo em vista a organização e o avanço das negociações que estão sendo realizadas pelos Antropólogos da  UFAL em Maceió, o grupo de pesquisadores e antropólogos presentes na sala 10 da ANPOCS, decidiu apoiar a candidatura de Maceió, tendo a frente os nossos colegas Amurabi, Nádia e Wagner Diniz.

Mais informações: http://www.portal.abant.org.br/

Unicap abre as portas para Economia Criativa

*Maria Gabriela Barbosa

Como um conceito emergente que trata da interface entre criatividade, cultura, economia e tecnologia em um mundo dominado por imagens, sons, textos e símbolos, a economia criativa apresenta fatores competitivos intrínsecos, como o baixo custo de mão-de-obra ou avanços específicos na tecnologia da informação, podendo ser superados apenas pela inteligência de novos modelos de negócios, novos processos, novas tecnologias e outros decorrentes da criatividade, imaginação e inovações constantes.

Assim surge em Pernambuco às pioneiras deste ramo, Tarciana Portella com o Instituto Delta Zero e Patrícia Reis com a Incubadora Pernambuco Criativo, ambas fazendo parte dos eixos norteadores, de cuja tendência buscam inovação, sustentabilidade, diversidade cultural e inclusão, fazendo parte dos desafios para execução dessa proposta no desenvolvimento dentro do Brasil e, principalmente em Pernambuco.

Por meio de Tarciana Portela, o Instituto Delta Zero vem para o desenvolvimento da economia criativa, com o objetivo de proporcionar encontros entre seus associados, estimulando a geração de negócios, o desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos inovadores, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável dos pernambucanos, bem como articular com os interesses dos associados, nos debates sobre as políticas públicas, a serem traçadas no mecanismo de fortalecimento e gestão de negócios na Economia Criativa.

Entre as ações iniciais, o Instituto identifica novas oportunidades de parcerias, recursos, negócios e mercado; organizando e promovendo ações das empresas e instituições associadas nacional e internacionalmente, rompendo gargalos de articulação, produção, difusão, distribuição e circulação de produtos e serviços.

A meta, diz Tarciana, é expandir as ações do instituto para o interior do estado. Até agora, foram atendidos quase mil agentes culturais populares, que atuam em um ou mais setores da economia criativa, em artes cênicas, música, artes visuais, literatura, mercado editorial, audiovisual, animação, games, software, publicidade, rádio, televisão, moda, arquitetura, design, gastronomia, cultura popular, artesanato, entretenimento, eventos e turismo cultural.

No mesmo viés Patrícia Reis com a Incubadora Pernambuco Criativo, surge como um escritório a prestar serviços e dar suporte técnico aos empreendedores culturais no Estado, que possui o diferencial de ser a única incubadora instalada dentro de uma universidade, reforçando a importância da união entre o mundo do empreendedorismo cultural, e o mundo acadêmico, da pesquisa e da inovação.

A Incubadora Pernambuco Criativo ofertará aos agentes culturais cursos e consultorias em gestão, planejamento estratégico, assessoria contábil, jurídica e de comunicação, marketing, elaboração de projetos e captação de recursos e acompanhamento contínuo, e também sediará balcões de crédito, de formalização, assessoria jurídica e uma área compartilhada permanente de trabalho colaborativo.

Patricia informou que a incubadora oferece meios de gestão, gratuitamente, ao empreendedor cultural popular que não trabalha com planejamento. “A Incubadora Pernambuco Criativo ajuda para que eles possam se planejar a médio e longo prazo, para que eles tenham conhecimento e acesso a ferramentas de gestão. Mas precisam ter planos de sustentabilidade, conhecer fontes de recursos disponíveis, alternativas ao fomento dado via edital e leis de incentivo”, acrescentou.

Contudo os desafios da Incubadora Pernambuco Criativo é também a formalização de dois conselhos; o executivo e o consultivo. Ao passo que o primeiro trata-se em acolher a gestão do projeto, responsável pelo monitoramento e execução das metas de convênio, o segundo fica encarregado pelos mapeamentos, o estudo das potencialidades locais, e a identificação das demandas.

Para isso contam com parceiros do programa, dentre outras instituições, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; o Ministério da Educação; o Ministério do Turismo; as secretarias estaduais e municipais de Cultura e de Desenvolvimento Econômico, assim como SEBRAE, SENAC, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e universidades.

Assim a economia criativa vem dando uma nova forma de pensar, pretendendo estabelecer uma política, visando a institucionalização de programas sustentáveis e de longa duração.

Destaque Pernambucano na Campus Party

 

*Maria Gabriela Barbosa

Leonardo Lima é um profissional interdisciplinar que trabalha na indústria tecnológica, com foco em produtos inovadores. Tem licenciatura em Antropologia e atualmente está estudando para obter um mestrado em Design Professional.

Ao longo de sua carreira, trabalhou com cinema, educação, economia criativa, design de jogos e design de interação. Durante os últimos anos têm se envolvido em projetos com grandes empresas do setor de telefonia móvel, onde exerce o papel de pesquisador, desenvolvedor de projetos e consultor. Realizou alguns discursos em colégios e na Campus Party.

Trabalha em um ambiente ágil, com foco na entrega de valor para os negócios, de uma forma rápida e incremental. Devido à sua formação em antropologia sente-se muito confortável em trabalhar sob a perspectiva de design thinking, com o usuário no centro do processo de design.

1- Atualmente qual o seu trabalho principal dentro do CESAR?

R- Minha atuação no C.E.S.A.R se dá principalmente na área de design de interação. Nós, enquanto instituto de inovação trabalhamos com o foco de nosso desenvolvimento voltado para as  necessidades dos usuários. Dessa forma, os nossos projetos passam, na maioria das vezes, por uma fase de pesquisa bibliográfica, de benchmark e etnográfica com foco na identificação das necessidades de nossos usuários. Esse olhar voltado ao usuário tem como intuito melhorar a forma como as pessoas interagem com as soluções que as cercam (artefatos, produtos, serviços…) e assim gerar um impacto social positivo, seja deixando uma interação, mais engajaste, mais veloz ou mais divertida!

2-  Como sua formação em Antropologia colabora no desenvolvimento de Jogos Digitais?

R- Sou Graduado em Ciências Sociais pela UFPE, minha formação inclui Sociologia, Antropologia e Ciências Políticas. Essa formação me permitiu construir um olhar critico e plural sobre o mundo e me proveu com ferramentas para realizar analises deste um mundo complexo. Além disso minha vivência como mediador em arte contemporânea  permitiu que eu desenvolvesse um olhar mais sensível que não olha apenas para os aspectos racionais durante as pesquisas, mas também as nuances sensíveis e emotivas. Com isso em mente, acredito que temos que olhar para o desenvolvimento de jogos, sejam analógicos ou digitais como um produto cultural. Estes jogos estão inseridos em um contexto histórico e social. Este contexto deve sempre ser investigado cuidadosamente e levado em consideração no momento da concepção de qualquer produção.

Ao pensarmos uma produção cultural, seja uma musica, um filme ou um jogo devemos estar atentos para não reiterarmos preconceitos que muitas vezes estão naturalizados em nossa cultura. Sem uma reflexão critica e um olhar sensível é comum que os jogos sejam produzidos sem uma reflexão adequada sobre aspectos como machismo, racismo, representatividade e muitos outros. Sem essa reflexão, muitas vezes as produções ao reiterar essas discriminações, são vistos de forma negativa pelo público, gerando uma repulsão ao invés da desejada atração pelos nossos produtos.

3-  Como você percebe a Economia Criativa em Pernambuco para desenvolvedores de Jogos Digitais?

R- atualmente o cenário é bastante desafiador e requer uma boa dose de empreendedorismo. Muito me agrada essa entrevista sempre situar a produção de jogos como produção cultural, acredito que esse é um discurso a ser estimulado e que só temos a ganhar com isso. ao olharmos para os jogos como produção cultural começamos a pensar na relevância social desses jogos para o nosso bairro, nossa cidade, nosso estado e nosso país. Além disso, começamos a pensar em parcerias com outros produtos, temos uma produção musical intensa em nosso estado, o cinema ganha mais e mais relevância, temos uma produção embrionária de quadrinhos, temos diversos artistas de relevância nacional e internacional. diante de tudo isso eu pergunto: Que parceiras os desenvolvedores de jogos estão firmando? porque não temos jogos de filmes? porque não temos musicas em jogos? porque não temos jogs de quadrinhos? porque não temos tudo isso junto?  Acredito que enquanto desenvolvedores de jogos estiverem apenas focados em jogos e preocupados apenas em ganhar dinheiro e ficar ricos eles estão inevitavelmente fadados ao fracasso. Talvez essa seja o maior desafio para a produção de jogos em Pernambuco e no Brasil: Gerar produtos culturais socialmente relevantes e economicamente sustentáveis que dialoguem entre si. Acredito que temos toda a possibilidade de gerarmos uma grande produção de jogos nos próximos anos se levarmos essa perspectiva em consideração. Vivemos um momento em que os meios de produção, sobretudo digitais, estão cada dia mais democráticos, temos a possibilidade de criarmos em nosso estado um grande polo de jogos que dialoga com as mais diversas áreas da industria criativa!

4- Quais seriam os principais requisitos para quem quer trabalhar na área de Jogos Digitais em Pernambuco?

R- Acredito que é necessário uma boa dose de empreendedorismo para criar coletivos, institutos, estúdios e toda uma cadeia de produção de jogos. Acredito que é necessário, que esses profissionais olhem com carinho para o mercado regional e nacional e busquem aguçar seus olhares para dialogar com questões sociais de uma forma sensível através de suas produções. é Necessário encontrar meios criativos para que a produção de jogos possa existir e que possamos atuar nesse mercado de forma relevante e economicamente sustentável. temos visto surgir os mais diversos modos de produção como financiamento colaborativo, jogos freemium, jogos que se sustentam por advertising. Acredito que um profissional que tem a mente estreita e busca apenas criar mais um Flap bird voltado para o mercado americano na expectativa de ficar rico, estaria melhor jogando na mega sena. É necessário uma boa dose de amor para realizar bem um trabalho, sobretudo na área de cultura.

5- Na sua opinião existe carência de profissionais de Design de Jogos em Pernambuco?

R- Não. Temos diversos cursos! temos o curso de Design na UFPE, temos cursos de Design nos IFPEs temos o curso de Jogos digitais na UNICAP, temos um polo em Caruaru, temos um mestrado profissional em Design, além de uma série de cursos no CESAR.edu, tive a oportunidade de conhecer alunos desses diversos cursos e todos eles me pareceram profissionais tecnicamente muito capazes, entretanto o mercado de games em nossos estado ainda é bastante inexpressivo, de forma que não devemos educar nossos alunos apenas de um ponto de vista técnico para atuar como funcionários de alguma empresa. devemos orienta-los para que eles possam ser agentes de mudança social em nosso estado, empreendedores que vão criar essa industria cultural de jogos.

6- Agora você esta apresentando seu trabalho na Campus Party?

R- Sim! participei da Campus Party Recife 2014, como parte da “Oficina Monstro” juntamente com Diogo Lacerda e Alexandre Casemonstro. Foi uma vivência incrível onde tive a oportunidade de conduzir um dialogo com participantes da oficina para criarmos um personagem que seria desenvolvido na oficina! Ao fim da criação tinhamos um personagem muito semelhante ao interpretado por Johnny Depp no filme Transcendence! foi uma experiência onde a participação do publico foi bem intensa e que acredito que conseguimos captar um pouco do imaginário do herói contemporâneo. Participei também juntamente com Jordana Mello e Wayne Ribeiro da Campus Party 2015 onde expusemos um conceito que estamos desenvolvendo no C.E.S.A.R juntamente com o time de Robótica que é o conceito de Robótica Emotiva, temos definido o conceito de robótica emotiva como: Uma perspectiva sensível para a criação de robôs domésticos. e temos realizado falas e debates bem interessantes a esse respeito com o publico sempre participando bastante na construção e discussão desse conceito! foi muito emocionante ver a reação das pessoas na Campus ao falarmos na importância de pensarmos feedbacks e interações sensíveis entre humanos e robôs e esperamos continuar desenvolvendo esse conceito que já é aplicado em nosso robô I-Zak, que foi desenvolvido em parceria com o Voxar labs e que venceu a Robocup 2014 com um enorme sucesso em sua interação com o publico! mais informações sobre nosso “manifold friend” pode ser encontrado no site: http://www.i-zak.org/

Crowdfunding: uma ferramenta de transformação

Tatiana Xavier

Aos 38 anos, Herika Araujo, formação acadêmica ciência contábeis, dirige projetos na prefeitura municipal Vitoria de Santa Antão, com vasta experiência, é diretora executiva da NOSACUDA, (é um site que entende que economia colaborativa é uma ferramenta importante de transformação. A filosofia da EC é o ganha-ganha porque acredita que para que haja evolução alguém NÃO tem que perder. Todos ganham quando os projetos estão conectados, apoiadores, idealizadores, empreendedores. E assim contribuímos para futuros melhores e mais desejáveis),desde março de 2012 CROWDFUNDING células Empreendedoras. Competências e especialidades produção eventos culturais, elaboração de projetos de crowdfunding. Experiência com trabalhos voluntários. Idealizadora produtora na Mostra Belas Artes da Vitoria, é um coletivo que inicialmente, tinha como foco a valorização da produção artística local. Entretanto a mostra, também vem contemplando, ao longo dos seus 5 anos, a produção artísticas de cidades circunvizinhas.

 

  • Como você define o seu trabalho na nos acusa e a Prefeitura de Vitoria de santo antão? Conheceu através de um programa piloto do ministério da cultura c nacional e um seleção de 2 anos, uma seleção com 5 pessoas que foi aplicado no sul, e pensei que era uma alternativa pra PE para capitação de recurso. Na prefeitura hoje é positivo com a secretaria de cultura que esta vinculada para investir na cultura para instituir na prefeitura no nosso município para implantar o sistema cultura.
  • Como sua formação contribuiu para o seu trabalho com a Economia Criativa?

Minha capacitação pelo ministério da cultura foi superpositiva, tornou minha atividade e formou outros pontos de vista na forma do dia dia com arte ele possa desenvolver de uma outra perspectiva a economia criativa ela dar uma lógica de entender essa área empresaria, por que a parte artística, administrativa é muito complicada, por que normalmente por impulso é espiração de estudar sobre economia criativa dar uma lógica da atividade para desenvolver.

 

 

 

Ideias criativas e inclusão social isto é crowdfunding

Eulina Rocha

O crowdfunding ou financiamento coletivo se destaca como a mais nova tendência no mercado mundial. É um dos segmentos da economia criativa.

Transformar projetos alternativos e diferenciados em realidade que a priori poderiam ser inviáveis, passa a ser uma realização concreta nos dias atuais na cadeia do desenvolvimento econômico mundial contemporâneo.

Tanto no cenário internacional como nacional o crowdfunding é uma alternativa de prosperidade e sucesso. Crowdfunding é uma forma organizada de arrecadar fundos, captar recursos para campanhas numa mobilização coletiva.

A estrutura do processo de crowdfunding é de característica de coletividade, colaboração ligada a causas sócias afetivas. Alguns fatores são essenciais na hora da colaboração e apoio efetivo, como: a identificação com a causa, com o produto, a confiança na qualidade do mesmo, indicação de amigos, na veracidade das informações, a qualidade da apresentação do projeto, o tipo de recompensa é muito importante.

A captação de recursos se dá principalmente na comunicação digital, através das redes sociais, web sites, plataformas de captação de recursos e outros meios de comunicação. As principais plataformas são: Kickante, Cartase, Vaquinha e aqui no nordeste a PAGUEPRAVER.

Especialista em crowdfunding em Pernambuco, o idealizador e coordenador das Células Empreendedoras, Genésio Cruz, como empreendedor diz que um dos objetivos do projeto Células Empreendedoras, é unir as várias áreas de conhecimento, como administração, tecnologia, marketing, design, comunicação e etc. Em prol do empreendedorismo na economia criativa e para produções de ideias e de concretização de projetos, em plataformas de crowdfunding. Na verdade, é um eco sistema, que está dentro da cadeia de desenvolvimento da economia criativa. O professor Genésio diz que há capital de risco, apoios, incubadoras, aceleradoras locais, eventos de empreendedorismo e plataformas de captação de recursos.

Dora Dimenstein, diretora executiva da ADCE Produção Cultural é especialista em projetos culturais e em financiamento coletivo. Dora é sócia da primeira plataforma de crowdfunding do nordeste a PAGUEPRAVER. Dora Dimenstein reflete, sobre o atual cenário do universo na realização de projetos no estado de Pernambuco e no Brasil. “A economia criativa é um caminho onde há várias opções.” Na verdade, tem muitos projetos e pouco dinheiro. Outro fator concreto, dessa problemática é a burocratização em termos documentais. Outro problema é a formatação correta dos projetos.

Dora, afirma que uma equipe multidisciplinar é fundamental na elaboração de um projeto. A comunidade de empreendedores unidos, profissionais de áreas distintas trabalhando em prol do mesmo objetivo. Seja um projeto de cinema, artes cênicas ou música. Atualmente, há plataformas especificas, para projetos de lançamento de livros ou shows de música.

Ary Cruz jornalista, criador e roteirista das tiras do Mistiras um site de webcomics é uma junção de duas palavras misturas e tiras, mesclando várias referências da cultura pop nerd. Ary é um exemplo de sucesso! Ary Cruz afirma a importância do tempo para pesquisar e estudar a plataforma, no caso a plataforma Cartase, onde houve suporte total para divulgar seu projeto. Citou suas estratégias de comunicação com seus apoiadores e potenciais apoiadores, desde pesquisas em redes sociais, como mala direta e o relacionamento sistemático com seu público apoiador.

A força da multidão, a inclusão social, ideias criativas, tecnologia e empreendedorismo são a base do crowdfunding.

 

 

 

 

 

 

Redes sociais e sites especializados dão suporte à divulgação de projetos de financiamento coletivo

 

Eulina Rocha

Mais um projeto na plataforma de financiamento coletivo Catarse. O já conhecido Luciano Félix, que já participou de um projeto financiado pela plataforma, o muito bem sucedido Mistiras. Félix já tem um nome reconhecido no mercado nacional tendo feito trabalhos para a revista Mad e até pro tio Maurício. Agora ele vem com essa nova obra que promete boas risadas. Wander – Herói Porque Sim conta a história de um herói que procura motivos para suas aventuras na cidade fictícia de Ficcítia.

Luciano Félix nasceu em Jaboatão dos Guararapes/PE, em 1975, é formado em Licenciatura em Desenho e Plásticas, pela Universidade Federal de Pernambuco (2000), Luciano Félix Ferreira tornou-se uma das novas revelações do humor e quadrinhos da sua geração, sendo um dos cinco finalistas do Prêmio HQMix de 2004, na categoria “Desenhista Revelação”. Já participou de vários tipos de publicações, como a versão brasileira da revista Mad e do primeiro MSP50 – homenagem aos 50 anos de carreira de Maurício de Souza. Foi membro da PADA – Produtora Artística de Desenhistas e Associados – e desde 2012, colabora semanalmente com uma tira, carregada de elementos do mundo pop no blog mistiras.com.br

O segundo semestre de 2014 foi decisivo na carreira de Luciano Félix e na realização de um grande projeto. Luciano irá relatar abaixo a experiência e o desenvolvimento no processo de financiamento coletivo, crowdfunding.

1.Você financiou um projeto pela plataforma Cartase, em 2014. Como foi essa experiência?

Cansativa, porém, gratificante. Foram semanas de pré-campanha, dois meses em cima durante a campanha e depois dela terminada, meses depois, pondo em prática e distribuindo o material que nasceu disso tudo.

 

2.Quais foram as principais estratégias de comunicação com seus públicos apoiadores e potenciais apoiadores?

Facebook, Twitter e sites especializados. Confesso que não sou um grande usuário do Twitter, mas, campanha é campanha. Paralelamente, procurei sites da área para anunciar aos leitores e bombar a campanha.

 

3.Quais foram as recompensas para quem colaborou?

Teve as recompensas de praxe como o nome do colaborador impresso, versão do álbum em pdf, pôsteres, calendários, páginas originais, desenhos personalizados… mas, os mais populares foram as praças e ruas com nomes dos apoiadores na cidade de Ficcítia, que criei para abrigar meus personagens. Teve até gente que pediu pra por seu nome num cemitério da cidade. Um dos mais ilustres homenageados foi o dublador Orlando Drummond, que fez, entre outras vozes, a do Scooby-Doo e Popeye.

 

4.Em que fase da campanha os seus apoiadores receberam as recompensas?

Comecei a distribuir os exemplares e recompensas noventa dias após o término da campanha. Este prazo foi especificado na página do projeto.

 

  1. Após o período de financiamento ser encerrado, ainda há contato com os apoiadores?

Em relação à campanha, não necessariamente, porém, devo dizer que fiz muitas amizades novas e reforcei as antigas. O ideal é que, independente de amizades e parentescos, se mantenha uma regularidade nas publicações virtuais para manter seu público atento a possíveis novos projetos de financiamento coletivo, mas esse é um aspecto que eu preciso melhorar, só que a quantidade de trabalhos me impedem de aparecer tanto quanto eu queria e devia.

 

6.Você trabalhou em parceria com o jornalista e roteirista Ary Cruz, em um projeto criativo e inovador que é o Mistiras, Sem cair em clichês, vocês conseguiram dar uma roupagem bem brasileira aos personagens nas tiras e lançaram um livro. Conte um pouco dessa experiência.

Creio que eu e o Ary nos conhecemos no momento certo. Independente da amizade que ficou, profissionalmente falando, ele precisava de um desenhista e eu precisava aparecer, mas estava sem tempo nem disposição pra bolar algo periódico. A proposta do Mistiras brinca com coisas com as quais eu gosto de brincar e isso é algo que pode ser comprovado nas páginas do Wander. Uma coisa muito importante que me aconteceu foi que o público formado com o Mistiras teve uma boa presença no financiamento do meu álbum. Já estamos no meio do quarto ano initerruptamente postando uma tira inédita todas as sextas-feiras e apesar de não ser fácil, é muito bom olhar pra trás e ver uma produção tão legal e gratificante.

7.Como é possível estimular as pessoas a contribuírem com uma campanha, envolverem-se com o projeto?

 

Pra começar, acredito que você tem que ter um bom projeto, senão aquilo que você apresentar não é verdadeiro ou você o está superestimando. Se ele for realmente bom, tem que se saber mostrar o melhor que ele tem e na quantidade certa, preparar um bom vídeo, direto, bem explicativo e com o mínimo de qualidade. Lembre-se que algumas das pessoas que você vai buscar não tem muita intimidade com a internet ou não gosta de preencher cadastros nem dispor seus dados. Tem que se pensar em diversas alternativas pra todo tipo de usuário, inclusive praquela sua tia que mal sabe ligar o computador, dando a ela a opção de entregar o dinheiro por outras vias para que você o repasse ao site de financiamento coletivo no nome dela. Enfim, não é seu público alvo que tem que se adequar ao seu projeto, mas o contrário.

 

8.Para quem quer financiar coletivamente um projeto, quais seriam as orientações iniciais?

Primeiramente, pode começar tranquilo. Os sites de financiamento coletivo, para garantir sua credibilidade, fazem questão de devolver seu dinheiro, caso o projeto que você apoiar não atinja a meta. O cadastramento é simples, mas é possível pular essa etapa se conectando através do Facebook e as formas de pagamento são variadas. Uma vez conectado ao site (Catarse ou Kickante) você pode explorar as várias categorias que vão desde quadrinhos, teatro até ajuda humanitária e sua participação pode ser de alguns poucos Reais até o que seu bolso ou generosidade permitir.

 

  1. Além de ter tido seu projeto financiado, você busca apoiar também? Já colaborou com algum? Qual?

 

Sim, faço questão de apoiar, seja só para ajudar ou por desejar aquela produto. Estamos numa nova era onde podemos pular algumas etapas que nos atrasam ou nos param e manter essa chama acesa vem dos apoios de todos nós.

 

10.Quais seus próximos projetos?

Continuo com o Mistiras (mistiras.com.br) junto com o Ary e Sempre estou desenhando páginas para a revista Mad que pode ser encontrada nas bancas. Estou envolvido no projeto Popps Brasil, encabeçado pelo desenhista Wamberto Nicomedes, uma coletânea com trabalhos de diversos desenhistas de renome. Outro projeto coletivo em que estou envolvido é o de um álbum com histórias para o site de quadrinhos MdM (melhoresdomundo.net). Fora estes, claro que quero dar continuidade às histórias do Wander. Só não tem data ainda, mas já tenho ideias pra mais três histórias, pelo menos. Até lá, convido todos a conhecer o blog de Ficcítia (ficcitia.blogspot.com.br) e adicionar o Wander no Facebook (www.facebook.com/wander.kleyston?fref=ts).