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Recife, 28 de agosto de 2008 Ano 7

Nove anos sem Dom Hélder: “Um olhar sobre a cidade”
Por Tiago Araújo

Nove anos. Esse é o tempo da saudade. Em 27 de agosto de 1999, falecia, no Recife, Dom Hélder Câmara, vitimado por uma parada cardiorrespiratória. Na 6ª Semana de Integração Universidade Católica & Sociedade (6ª Siucs), o religioso é o homenageado especial através do tema “Um olhar sobre a cidade”, nome do programa que apresentava na Rádio Olinda.

Hélder Pessoa Câmara nasceu em Fortaleza, no dia 7 de fevereiro de 1999, filho de um jornalista, crítico teatral e funcionário de uma firma comercial e de uma professora primária. Foi o 11º dos treze filhos do casal. Apenas oito sobreviveram à epidemia de gripe na região, durante o ano de 1905.

A trajetória religiosa começou, aos quatro anos de idade, por influência dos padres lazaristas, atuantes na Arquidiocese de Fortaleza. Aos oito anos, Dom Hélder recebeu a primeira comunhão e, aos 14, ingressou no Seminário da Prainha de São José, onde cursou filosofia e teologia.

Aos 22 anos, o seminarista tornou-se sacerdote, durante a festa da assunção de Nossa Senhora. Foi necessária uma autorização especial da Santa Sé, visto que a idade mínima para a ordenação era de 24 anos. No dia seguinte, celebrou sua primeira missa.

Dom Hélder Câmara foi diretor do Departamento de Educação do Estado do Ceará; trabalhou no Conselho Nacional de Educação, em ONGs,  movimentos estudantis e operários e em ligas comunitárias. Organizou o 36º Congresso Eucarístico Internacional; fundou, entre outros, a Cruzada São Sebastião (destinada ao auxílio a moradores de favelas), o Banco da Providência (de ajuda a famílias carentes) e a Comissão de Justiça e Paz.

Foi Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Representando, freqüentemente, o Brasil, nos seminários e eventos internacionais, chegou a exercer a função de padre conciliar no Concílio Vaticano II. Destacou-se no esforço em prol da educação e da adaptação da Igreja à modernidade, pregando a integração na defesa da justiça e cidadania.

Aos 55 anos, foi nomeado Arcebispo de Olinda e Recife. Ocupou o cargo entre os anos de 1964 e 1984, período exato do regime ditatorial brasileiro. Nesse contexto, empenhou-se na resistência ao autoritarismo e às violações aos diretos humanos, tornando-se um líder nas esferas religiosa e política. Devido a sua atuação em defesa dos pobres e pelas denúncias de exploração, foi rotulado como “comunista” e passou a ser perseguido pelos militares, inclusive sendo alijado de qualquer acesso aos meios de comunicação de massa.

Dom Hélder escreveu diversos livros e recebeu mais de seiscentas condecorações (placas, troféus, medalhas, diplomas, comendas etc.). Destacam-se, aí, os 32 títulos inclusive o de Doutor Honoris Causa, 24 prêmios de organizações internacionais e 28 títulos de cidadão honorário em municípios brasileiros.

Em fevereiro, a Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP) enviou, ao Vaticano, o pedido de beatificação de Dom Hélder Câmara.

Durante um ano exato, entre os dias 7 de fevereiro de 2008 e de 2009 (aniversários de 99 e 100 anos de nascimento de D. Hélder), a CNBB promove uma série de celebrações, nas datas mais significativas de sua trajetória. Nesta quarta-feira, 27 de agosto, aconteceu, na Igreja da Sé (em Olinda - onde está o túmulo do religioso), a missa dos nove anos de falecimento.

O olhar das Universidades sobre a cidade foi tema de palestra nesta quarta
Por Anne Mendes

Na tarde da quarta-feira (27), o Reitor da Católica, Padre Pedro Rubens; o Pró-reitor de Planejamento da Universidade de Pernambuco (UPE), Beda Barkokebas, e o Pró-reitor de Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, participaram de uma mesa onde foram expostos os olhares de cada um sobre a cidade. A mesa foi coordenada pelo Pró-reitor Acadêmico da Católica, Junot Matos.

Professor Junot Matos falou sobre a escolha do tema da Semana de Integração, que foi uma homenagem ao programa que Dom Hélder tinha no rádio Um olhar sobre a cidade. ”Além de homenagear um dos maiores líderes da Igreja Católica, mostramos que a nossa Universidade tem pensado as questões da cidade.”

Seguindo o tema proposto pela 6ª Semana de Integração Universidade Católica & Sociedade, Padre Pedro fez o pronunciamento em nome da instituição. Ele ressaltou que a Universidade deve ter a cidadania institucional como meta. O Reitor também explicou que a Católica é uma instituição comunitária. “O lema da Unicap remete à verdade e à vida. Nosso símbolo não é uma asa branca à toa, além de representar a paz, essa pomba nordestina é símbolo da força do povo”, destacou Padre Pedro.

Barkokebas comentou principalmente sobre o que é a UPE e o que ela representa para a cidade. “Nossa universidade é praticamente 70% da saúde do Estado, temos três hospitais. Só o Oswaldo Cruz atende por ano mais de 1 milhão e 200 mil pessoas.” Ele frisou que o projeto de levar os cursos para as cidades do interior pode fazer toda a diferença.

Já Brasileiro colocou que enquanto universidade, a UFPE, assim como as outras instituições, contribuem para a real formação dos jovens. “O nosso grande desafio em olhar a cidade como um todo está em manter a qualidade na formação do ensino superior. A chance de acertar é agora”, afirmou.

Sociedade Civil revela seus olhares sobre a cidade
Por Anne Mendes

Depois de descobrir qual a perspectiva da cidade do ponto de vista dos candidatos à Prefeitura do Recife, do Estado e das Universidades, chegou a vez de conhecer qual o olhar da sociedade civil sobre a cidade. Na tarde desta quinta-feira (28), os representantes das ONGs: Centro de Cultura Luiz Freire, Liz Ramos, e do Centro de Estudos e Ação Social (Ceas), Manoel Nascimento, participaram do último painel da 6ª Semana de Integração Universidade Católica & Sociedade (Siucs).

O coordenador geral de Extensão, o professor Alcivam Oliveira, coordenou a mesa, que abordou principalmente a temática das questões urbanas de Salvador (BA) e as desigualdades sociais do Recife. “Nossa principal idéia era ter representantes da sociedade civil numa mesa, a opinião dela sobre a cidade é extremamente importante. Então escolhemos representantes de ONGs para falar sobre o assunto”, explicou Alcivam.

Nascimento falou sobre o que é o Ceas e qual seu papel na sociedade. “Somos uma entidade sem fins lucrativos que busca contribuir para a superação da miséria e da exclusão atuando em regiões do Nordeste marcadas por situações históricas de pobreza e de dominação”, explicou.

Ele ainda fez uma comparação da cidade de Salvador com o Recife na questão do crescimento urbano. “A preocupação com as questões urbanas é o principal olhar do Ceas, pois cidades globais (centralizadas) são ilhas de serviço de alto nível, que não atinge a todos e serve para quem pensa na cidade como um negócio”, afirmou.

Entre as questões abordadas por Liz, a segurança (relacionada à violência), os direitos dos cidadãos e a moradia foram citadas. “A posse de terra que comunidades como Brasília Teimosa, na zona sul, e Formigueiro, no bairro de Casa Forte, não têm é o retrato da realidade profunda de desigualdade existente”, afirmou.

Para a representante do Centro de Cultura Luiz Freire, o direito do cidadão é função do poder público. “A compreensão da violência como falta de perspectiva para a sociedade seria um conceito fundamental para tentar resolver o problema e gerar idéias para solucioná-lo”, concluiu Liz.

Minicurso explica conceitos gráficos para interpretação de experimentos químicos
Por Lívio Mororó e Rafaella Arruda

A interpretação de conceitos gráficos de dados e estatísticas de experimentos químicos é o tema de um minicurso ministrado pelo coordenador do curso de Engenharia Química da Católica, o professor Valdemir Alexandre dos Santos. As aulas acontecem na sala 605 do bloco D, que ficou lotada de alunos de graduação e pós-graduação de áreas afins. “O conteúdo da aula será de grande proveito para minha dissertação”, contou o mestrando em Otimização de Processos Ambientais, José Francisco Neto. O minicurso terá continuuidade hoje (28), a partir das 18h30, a mestre em Bioquímica, Roziana Jordão.

Contabilidade e jurisdição enfocam entidades sem fins lucrativos
Por Leonardo Burgos e Luana de Brito

O auditório da Unicap Jr. recebeu, nesta quarta-feira (27), os participantes do minicurso “Entidades sem fins lucrativos: aspectos jurídicos e contábeis” , ministrado pelo professor da Católica, Josiel Francisco Barbosa. O chamado Terceiro Setor movimenta um trilhão de dólares, o que corresponde a 4,7% do PIB mundial. Somente aqui no Brasil são dez bilhões de dólares. Ainda de acordo com dados apresentados na aula, essas entidades mobilizam no país doze milhões de voluntários.

O professor analisou ainda a evolução histórica dessas entodades. “Todas as instituições que emergiram em meados do século passado passaram por fortes repressões, atuaram como semiclandestinas”. De acordo com o acadêmico, as primeiras organizações filantrópicas no Brasil foram criadas em Olinda, em 1539, junto a ordem da Santa Casa de Misericórdia,  que fundou o Hospital de Olinda.

Josiel explicou ainda que o Terceiro Setor pode ser formado por pessoas jurídicas de direito privado, que não possuem fins lucrativos e que sempre visam a melhoria do bem-estar social, ou seja, toda entidade (de acordo com o artigo 44 do Código Civil Brasileiro: associação, fundação ou organização social) tem um fim lucrativo, mas, no caso, o lucro não poderá ser revertido para os gestores.

Jornada aborda fisioterapia na reabilitação de recém-nascidos
Por Leonardo Burgos e Milenna Gomes

A reabilitação de recém-nascidos foi o tema principal discutido na noite de ontem (27) durante a II Jornada de Fisioterapia na Saúde da Mulher e a I Jornada Pernambucana de Fisioterapia na Saúde da Criança e Adolescente, realizadas no auditório do bloco J. As palestrantes convidadas foram as representantes da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Daniela Amaral; e do Centro Integrado de Saúde da Mulher (Cisam),  Alessandra Teixeira.

O objetivo do encontro foi explicar, de uma maneira mais específica, como a fisioterapia pode agregar pontos positivos na reabilitação de recém-nascidos prematuros e crianças. Daniela Amaral focou sua explanação no uso da órtese de membros superiores (aparelho ou dispositivo que ajuda a realinhar possíveis traumas) em crianças da AACD. Esses pacientes podem ter adquirido tal problema ao longo da vida ou mesmo ter nascido com ele.

Já Alessandra Teixeira explicou como um bom processo de acompanhamento dos prematuros pode reduzir o tempo na incubadora. “Com a aplicação do tratamento fisioterápico, grandes benefícios futuros podem ser percebidos nos bebês que, precocemente, são estimulados a responderem certos sinais vitais.”

As convidadas também destacaram a responsabilidade da Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) Neonatal na avaliação do sistema cardiorrespiratório. Medidas de higiene e a manutenção do bebê neste espaço foram outros aspectos discutidos. As palestras das Jornadas seguem até sexta-feira (29).

Minicurso discute a economia do espaço urbano
Por Ana Elisa Freire

A professora do Centro de Ciências Sociais,  Ana Cláudia Arruda, apresentou, na noite desta quarta-feira (27) a evolução teórica das principais correntes de pensamento sobre economia mundial e a produção atual. A palestra marcou o início do minicurso “Desenvolvimento Regional e Urbano”.

Economistas renomados mundialmente, como Von Thunen, Alfred Weber e August Losch, foram destacados pela palestrante, que narrou a trajetória das teorias de localização de 1826 até os dias atuais. “Esses teóricos não foram capazes de prever os novos avanços tecnológicos, por isso suas teses sofreram críticas”, disse Ana Cláudia.

Outra questão também proposta pela professora foi o debate sobre as grandes zonas de concentração econômica e social e o que motiva as empresas privadas a investirem nesses locais. O minicurso terá continuidade nesta quinta-feira (28), na sala 510 do bloco A, das 18h30 às 22h, com o professor Dinilson Pedroza.

Ciências da Computação realiza minicurso sobre Redes de Petri Estoclásticas com TimeNET
Por Fláira Ferro

Não são raras situações de pessoas que esperam horas em frente do computador tentando abrir algum programa. Saber utilizar as Redes Petri Estocláticas com TimeNET é uma das formas de evitar esse tipo de transtorno. Para esclarecer o assunto, o professor do curso de Ciências da Computação da Católica, Sérgio Galdino realizou, na manhã de hoje (28), um minicurso sobre o tema. A aula aconteceu no laboratório Inácio de Loyola, localizado no 1º andar do bloco G da Unicap.

As Redes de Petri são métodos formais usados na área das ciências da computação para avaliar desempenhos de programas e sistemas de software que possibilitam o computador realizar tarefas como planilhas, banco de dados, processador de textos através de programas operacionais, entre outros. O TimeNET é uma das ferramentas que permitem o uso dessas redes.

As Redes de Petri Estoclásticas podem ser utilizadas, por exemplo, para calcular a quantidade de pessoas que são servidas por meio de call centers. “A grande vantagem deste recurso é a possibilidade de planejar a capacidade de atendimento dos servidores”, explica Sérgio Galdino.

Segundo o professor, o número de cientistas que investe ativamente em pesquisas da área é cada vez maior. O docente aconselha quem pretende trabalhar com a área de engenharia de software. “É fundamental saber utilizar os recursos que as Redes de Petri Estoclásticas oferecem aos clientes”, pontua Galdino.

Estudantes são orientados sobre os cursos de Extensão da Católica
Por Gabriela Alcântara

Estimular a formação de grupos de extensão. Esse foi o objetivo da oficina de Extensão Universitária, organizada pela coordenação do curso de Administração da Católica. O evento, que teve sua terceira edição apresentada na manhã desta quinta-feira (28), fez parte da programação da 6ª Semana de Integração Universidade Católica & Sociedade (6ª Siucs).

A Oficina reuniu, em sua maioria, alunos do curso de Administração. A abertura foi feita pelo coordenador da graduação, Sales Vidal. Após a apresentação, ocorreu a aula ministrada pelo coordenador geral de Extensão da Católica, professor Alcivam Oliveira. “Extensão não é apenas trabalho voluntário ou uma atividade para complementar a carga horária. Nela, você aprende coisas que não podem ser ensinadas em nenhuma aula, pois você estará lidando com pessoas e situações diferentes”, disse.

A extensão universitária é feita a partir do cadastramento de alunos e da divulgação e seleção de projetos. Depois dessa etapa, ocorre uma reunião para que seja feita a programação das atividades. Os trabalhos são realizados na área específica de cada aluno, pois ele deve estar devidamente preparado para ao exercício proposto.

Ainda segundo Alcivam, há uma necessidade enorme de projetos de extensão na área administrativa. Ele também falou de possibilidades para atender à demanda e deu como exemplo o Programa Jovem Aprendiz - lei de 2005,  que obriga empresas com mais de cem colaboradores a ter pelo menos 5% da equipe composta por jovens em fase de aprendizagem da profissão. A parceria do programa com a Católica, que deve ocorrer em outubro deste ano, vai abrir vagas para alunos de Administração promoverem aulas.

Não há um período específico para ingressar nos programas de extensão, pois de acordo com Alcivam, depende muito de cada curso e do tipo de proposta apresentada. A rigor, todos - corpos discente e docente - estão aptos a propor um projeto. Para criar um projeto de extensão, o professor ou o aluno deve definir uma área de conhecimento e as linhas de ação prioritárias. “Procurar o que a sociedade precisa e o que pode ser oferecido”, explica o coordenador. Quem participa de uma extensão pode ser remunerado com bolsas. Informações podem ser obtidas pelo teelfone 2119-4242, ou no 3ª andar do bloco G4, sala 302.

Fórum de Bioética, Saúde e Serviço Social debate filme “Cobaias”
Por Gabriella Albuquerque

O filme Cobaia, dirigido por Joseph Sargent, que relata as experiências do governo americano em projetos de estudo e tratamento da sífilis em 1932, foi tema de discussão do Fórum de Bioética, Saúde e Serviço Social. O evento, que acontece no auditório do bloco J, faz parte da 6ª Semana de Integração Universidade Católica & Sociedade. A obra cinematográfica foi analisada pela socióloga e professora da Católica, Vera Borges. “A ética empregada na pesquisa realizada para avaliar o sangue dos homens negros e brancos sem oferecer cuidados médicos é um ‘clássico’ do experimento humano”, afirmou a socióloga.

A complexidade das pesquisas realizadas em seres humanos também foi abordada pelo teólogo e filósofo, Ermano Rodrigues. O professor da Católica lamentou que “muitas das experimentações foram verdadeiros atentados humanos. Não se pode fazer uma pesquisa sem o consentimento da pessoa”, defendeu. As palestras do evento vão até a próxima sexta-feira (29), sempre às 19h.

Jornada de Fisioterapia desvenda novas práticas
Por Kamila Nunes

A 2ª Jornada de Fisioterapia Pernambucana na Saúde da Mulher e 1ª Jornada Pernambucana na Saúde da Criança e do Adolescente tiveram continuidade na manhã desta quinta-feira (28) abordando a cirurgia plástica em estética. A professora Simone Monte alertou os alunos sobre como devem realizar a drenagem linfática manual. “Cabe ao fisioterapeuta realizar esse procedimento, no período pós-cirúrgico”, explicou a palestrante.

Em seguida, a fisioterapeuta Christiane Velasco abordou o tema ‘Padrão Respiratório Diafragmático na Redução da Diástase (separação) do Músculo Reto Abdominal (DMRA) no Puerpério (fase pós-parto) Imediato’. A conferencista explicou que, se houver a DRMA na etapa posterior à gestação, é necessária a intervenção fisioterapêutica através de trabalhos com a respiração. “Esse processo evidencia que a inclusão do fisioterapeuta em uma equipe pós-parto é muito importante”, afirmou Velasco.

As atividades das jornadas continuaram com a presença da fonoaudióloga da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD),  Viviane Queiroga. A palestrante explicou o projeto Comunicação Alternativa para Pacientes Neurológicos. “Utilizamos uma prancha com símbolos para auxiliar a comunicação das crianças que não possuem a oralidade. Nosso trabalho é focado na linguagem, mas em muitos casos, somos ajudados por psicólogos e fisioterapeutas”, contou. O evento também contou com a participação da professora da Faculdade Integrada do Recife (FIR), Andréa Lemos. Ela falou sobre a prática de pesquisa de novos métodos em Fisioterapia Obstetrícia.

A coordenadora do evento, a professora Valéria Passos, destacou os objetivos do evento. “Divulgar áreas da Fisioterapia pouco retratadas e motivar os estudantes a ingressar nesse campo, que só vem crescendo. O sucesso das atividades está no aprendizado deles”, concluiu.

Idosos se transformam em ‘internautas’ na Semana de Integração
Por Lorena Tabosa

O terceiro dia do minicurso Internet para a Terceira Idade se revelou em mais uma oportunidade de aprendizado para os idosos. Hoje (28), eles descobriram como criar contas de e-mail e acessar sites de busca. A facilitadora foi a bibliotecária da Católica, Ana Beatriz Nascimento.

“Estou adorando as atividades. Já aprendi a ligar e desligar o computador e a acessar sites. Pra mim, que não sabia nada, está sendo ótimo”, ressaltou Tarcisa Carneiro Xavier. Ações como selecionar e copiar textos e imagens, além de como anexar arquivos ao e-mail, também foram abordadas. Sobre a evolução da carta manuscrita para o e-mail, Ana Beatriz descontraiu os idosos. “Na Internet, o nosso lápis é o mouse”, brincou.

“Eu pensava que era preciso fazer um curso de informática. Mas com esse minicurso, eu vi que, sabendo usar a internet, posso fazer tudo. Foi uma aula bastante didática”, avaliou Motta Barbosa, médico aposentado de 89 anos. Nair Tourrucôo, de 72 anos, completou: “Cheguei ao ponto que eu queria. A professora merece elogios, pois sabe transmitir o assunto muito bem”. O minicurso se estende até esta sexta-feira (29), de 9 às 11h, na sala de extensão 1 da Biblioteca Central da Católica.

XXIX Semana de Filosofia discute a prática da disciplina no cotidiano
Por Raphael Guerra

Ontem (27), no segundo dia da Semana de Filosofia da Católica, foi discutido o objetivo da filosofia e qual a melhor forma de se estudar a disciplina. O professor do curso, Ricardo Pinho, abriu os questionamentos. Segundo ele, a boa relação entre os alunos e professores contribui para uma aprendizagem mais simples da filosofia. O método dialético (do diálogo) seria a chave para o sucesso da busca do conhecimento da área. Além da apresentação do docente, houve um debate sobre o tema. A Semana de Filosofia Olhares sobre o Ensino de Filosofia: Da Utopia à Prática Cotidiana segue até amanhã (29), a partir das 18h30, no auditório do bloco B. A programação também faz parte da 6a Semana de Integração, promovida pela Unicap.

Oficina analisa aplicações práticas da Inteligência Artificial
Por Rebeca Kramer

A Inteligência Artificial (do inglês, “Artificial Intelligence”, AI) analisa a capacidade de criar máquinas que emulem o pensamento humano de forma coerente e eficaz, visando resolução problemas de natureza complexa. Com o apoio da biologia, ela tenta simular o sistema de comunicação e processamento dos neurônios humanos. O assunto foi tema da oficina “Introdução a Redes Neurais Artificiais”, ministrada pela doutora em engenharia de sistemas e processos químicos, a professora Clarissa Daisy da Costa Albuquerque. A apresentação ocorreu na sala 105 do bloco A.

Segundo ela, as Redes Neurais Artificiais (RNA) são divisões da AI: sistemas não lineares que simulam o mecanismo de processamento do cérebro humano. Muitos sistemas úteis têm sido construídos usando tecnologias ligadas ativamente à pesquisa de AI, como ressonância magnética, o reconhecimento de imagens, reconhecimento ótico de caracteres, controle de sistemas, controle de processos biotecnológicos.

“Achei interessante a oficina porque pudemos aprender algumas aplicações práticas da inteligência artificial e como a computação pode estabelecer um vínculo interdisciplinar com outras áreas, inclusive a própria biologia’’, afirmou Suelen Waleska Gomes de Morais, estudante do 5° período de Ciência da Computação.

Astepi promove concorrida oficina de Sentença Cível
Por Clara Herzog

Foram 60 vagas disponibilizadas e preenchidas. Houve até lista de espera. A grande procura revela o sucesso da oficina Sentença Cível promovida pela Assessoria de Treinamento, Estágio, Pesquisa e Integração (Astepi). Ministrada pelo professor da Católica, Alexandre Freire, as atividades ocorreram hoje pela manhã (28) na sala do júri.

Quem não pôde conferir recorreu à tecnologia para não perder a oficina. “Como estou trabalhando como voluntária no evento, não pude participar, mas já coloquei meu gravador para registrar a palestra inteira”, afirmou a aluna do 10º período de Direito,  Letícia Andrade.

Por causa da grande procura, a coordenadora da Astepi e professora do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), Maria Rita de Holanda, assegurou que haverá a realização de outras oficinas abordando o assunto.

Católica monta posto de vacinação contra a rubéola
Por Fernanda Pessoa

Quem quiser se vacinar contra a rubéola pode procurar o posto de vacinação instalado no hall do bloco A da Universidade Católica de Pernambuco. O espaço faz parte da campanha “Brasil Livre da Rubéola”. A iniciativa nacional tem como objetivo vacinar cerca de 70 milhões de homens e mulheres, entre 20 e 39 anos, em todo País. Na Católica, cerca de 500 pessoas receberam a dose.

Vítima da doença durante a gravidez, Aline Angélica foi tomar a vacina. Para ela, é fundamental tirar o vírus de circulação, já que foi devido à rubéola que o filho Caio Thiago nasceu com deficiência auditiva. “A campanha é uma ótima iniciativa do Governo Federal para tirar a doença de circulação. Ter um filho com deficiência é uma luta constante”, declarou. O posto de vacinação dentro da Católica funciona até esta sexta-feira (29), das 8h às 16h. A iniciativa faz parte da 6ª Semana de Integração Universidade Católica & Sociedade.

Minicurso de Access ensina como facilitar o dia-a-dia
Por Milenna Gomes

O minicurso “Construindo um banco de dados pessoal com Access”, iniciado na terça-feira (26), teve seu encerramento na tarde desta quinta-feira (28), no Laboratório Inácio de Loyola, 1º andar do bloco G. O curso, que teve dois dias de duração, foi ministrado pelo professor Eduardo Carneiro Campelo, mestre em Engenharia de Sistema e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, que há doze anos ensina no curso de Ciências da Computação da Católica.

O Access é um programa rápido e organizado que auxilia no armazenamento de dados utilizando pouca memória. De acordo com o professor, não é necessário nenhum conhecimento complexo para manuseá-lo.”Ele facilita consultas. Se você tiver uma coleção de CDs e quiser organizá-los por nome, data ou gênero, o Access faz isso por você”, disse Campelo. Os alunos receberam material didático e aprenderam como criar banco de dados e tabelas.

Os participantes aprovaram as aulas. “Como meu trabalho exige um pouco mais de organização, o Access vai ajudar muito. As aulas foram boas, com bom conteúdo e fáceis de entender”, afirmou Mirele Queiroz, assessora e graduada em Relações Públicas pela Católica. O engenheiro Lindeberg Tertuliano concordou e concluiu: “A combinação foi ótima: praticidade mais um bom professor”.

Conceitos básicos da engenharia de custo são abordados em minicurso
Por Carolina Vaz

Nesta quinta-feira (28), na sala 303 do bloco D, teve início o minicurso “Orçamento de Obras”. Ministrado pela professora Marta Rolim. A aula teve a participação de alunos de Arquitetura e Engenharia Civil, já que profissionais dessas áreas exercem a função de engenheiro de orçamento.

Para iniciar o curso, foi distribuído o texto intitulado “Maldição da Engenharia”, uma sátira à profissão. Num ambiente descontraído, o tema da aula começou a ser discutido. Abordando sempre a visão teórica do assunto, a professora fazia definições e ressaltava a importância do profissional no barateamento de obras.

Entre os principais pontos esclarecidos estão o uso correto da Tabela de Composição de Preços de Obras (TCPO), a construção de planilhas e orçamentos e o método correto para se fazer um trabalho eficaz. O conteúdo foi explanado com o auxílio de transparências e de material distribuído para os estudantes.

O curso terá continuação nesta sexta-feira (29). Os alunos terão a oportunidade de colocar em prática a teoria aprendida, elaborando planilhas de orçamento. Por fim, Marta Rolim fará análises dos materiais, encerrando as atividades do minicurso.

Terceiro Setor é debatido na Católica
Por Laís Ferreira

O terceiro dia da 6ª Semana de Integração Católica & Sociedade contou com a oficina Gestão de Empresas do Terceiro Setor, ministrada pelo gestor e professor de Fisioterapia Paulo Freitas. O evento teve um público de aproximadamente 50 pessoas. 

Empresas do terceiro setor são entidades civis sem fins lucrativos que atuam junto às comunidades carentes não assistidas pelo governo. Associações, cooperativas, condomínios e ONGs são exemplos dessas instituições. Grande parte dessas empresas sobrevive de doações e verbas internacionais. A maioria conta com um grande número de voluntários. Para o professor, o trabalho voluntário no Brasil é de grande importância. “A lição que o Brasil passa para o exterior em termos de voluntariado é bastante positiva”, afirmou. 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2006, grande parte dessas empresas está concentrada na região Sudeste e trabalha, principalmente, com jovens de 15 a 24 anos, em situação de risco social. Para Freitas, a função dessas organizações é pressionar o governo para que ele faça o que é certo: cuidar da natureza e das pessoas.

Os participantes aprenderam como fundar uma ONG e quais as principais etapas a serem seguidas. O professor ainda enfatizou que para essas instituições terem uma boa atuação, deve haver uma interação ente os três setores. “Para ser um bom gestor no terceiro setor deve-se articular com o governo (primeiro setor) e com as empresas privadas (segundo setor). Assim, as ONGs acabam trabalhando em redes, o que abrange um número maior de pessoas”, disse.

Para o coordenador do curso de Administração, professor Sales Vidal, o evento cumpriu com seu objetivo de apresentar um novo espaço para desenvolvimento de estudos, pesquisa e extensão. “Com esse novo campo que nós estamos apresentando na oficina, os alunos tem mais um meio de ganhar experiência, que vai valer como atividade complementar”, disse.

Católica promove oficina de Radiojornalismo
Por Laís Ferreira e Leonardo Burgos

Liberdade de expressão e Direitos Humanos: esse foi um dos aspectos abordados na oficina de Radiojornalismo, que aconteceu nesta quinta-feira (28), na sala 510 do bloco A. O evento, ministrado pela mestra em Comunicação e professora de Jornalismo da Católica, Ana Veloso, teve a participação de mais de setenta alunos.

O encontro foi dividido em duas partes: na primeira, o assunto discutido foi o mercado da comunicação e o rádio. Nesse aspecto, a professora falou de temas como concessões públicas, censura, controle social, espetacularização da mídia e o papel do jornalista na sociedade.

Ainda no primeiro momento, a professora mencionou a passividade das pessoas diante dos meios de comunicação. Para ela, o público recebe muito facilmente aquilo que é veiculado na mídia: “Cerca de 76% da população aceitou como satisfatório a apuração do caso Isabella. Mostrar nos veículos de comunicação informações que correm em segredo de justiça, não pode ser enquadrado como jornalismo. Isso é espetáculo”, afirmou.

A oficina teve ainda a participação da jornalista e representante do Observatório de Mídia Regional, Patrícia Cunha, que apresentou dados de uma pesquisa sobre propaganda de bebidas alcoólicas nas rádios locais. O encontro continua nesta sexta-feira (29) e tem como objetivo abordar a história do rádio, a produção, a reportagem e a cobertura da CBN nas eleições 2008.

Aiesec convoca estudantes para trabalho voluntário
Por Leonardo Burgos e Luana de Brito

No térreo do bloco G, durante as tardes desta semana, a Aiesec está com um estande informando os universitários sobre o processo seletivo para ingresso na entidade. A Aiesec é uma rede global formada por jovens universitários e recém-graduados, que, por meio do trabalho da organização e de intercâmbios profissionais, estimula a descoberta e o desenvolvimento do potencial de liderança de seus membros para que impactem positivamente a sociedade.

 “A oportunidade é válida pela troca de experiências e possibilidade de crescimento”, comentou o universitário André Genes, membro-responsável pelo marketing da organização. O trabalho é voluntário, sendo seus principais clientes formados pela sociedade e empresas intercambistas. “Nós precisamos de pessoas que queiram impactar a sociedade”, afirmou o André.

O principal objetivo da Aiesec é proporcionar o desenvolvimento da liderança com seus integrantes. As inscrições podem ser feitas até esta sexta-feira, pelo site http://www.aiesec.org/brazil/recife.

Feira de artesanato está presente na Semana de Integração da Católica
Por Leonardo Burgos e Luana de Brito

Até esta sexta-feira (29) o hall do bloco A está recebendo a Feira da Solidariedade com a participação de várias entidades de artesãos, dentre elas, a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, integrada com a Semeando o Futuro. “O evento está sendo muito proveitoso, tanto pela divulgação quanto pela arrecadação”, comenta a artesã Aline Maria, mais conhecida como “Aline das Bonecas”, por trabalhar exclusivamente com bonecas de tecido.

Os estandes contam com uma enorme variedade de produtos regionais e artesanais, como: roupas customizadas, bolsas e alguns bombons a base de ingredientes peculiares da Região. O público está sendo receptivo, como sintetiza a aluna do 2º período do curso de Jornalismo, Sarah Jéssica: “Feiras de artesanato incentivam a cultura e dão força ao trabalho dos artesãos”. A feira fica aberta das 8h às 20h.

Qualidade da água é tema de Minicurso da 6ª Siucs
Por Milton Couto

A 6º Semana de Integração da Unicap oferece, desde terça-feira (26), o minicurso “Oficinas lúdicas sobre a qualidade de água”. Ministrado por Alexandra Salgueiro, química com experiência na área de microbiologia diferenciada, o curso ocorre na sala 704 do bloco D. As aulas terminam nesta sexta-feira (29).

No encontro desta quinta-feira(28), os participantes do minicurso ouviram dicas de como vedar reservatórios de água, limpá-los, desinfetá-los e examiná-los. Na aula, eles também aprenderam como transmitir técnicas de educação ambiental. Segundo Alexandra, as pessoas precisam sempre cobrar e reclamar da qualidade da água que consomem junto a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). “Os consumidores têm de reclamar pelos seus direitos”, aconselha.

As aulas do minicurso não vão ficar somente na teoria. Sexta-feira (29), os participantes partem para a prática, onde irão coletar água para análise em laboratório. “Espero que os alunos sejam multiplicadores do trabalho como educadores e que divulgue as informações vistas em sala de aula”, almeja Alexandra Salgueiro.

O Tradicional e o Contemporâneo: formas de ver a mesma cidade
Por: Gabriela Vasconcellos 

“Vi ontem um bicho, na imundice do pátio, catando comida entre os detritos[...].” Os versos fazem parte do poema ‘O Bicho’ de Manuel Bandeira, que foi citado como um dos pontos convergentes entre o poeta e Marcelino Freire no debate “O olhar dos poetas sobre a sua cidade”. A discussão aconteceu na noite da quarta-feira (27), na Universidade Católica como parte da programação da 6a Semana de Integração Universidade Católica & Sociedade.

O evento contou com a participação da professora do curso de Letras da Católica Fabiana Furtado, que falou sobre a visão do recifense Manuel Bandeira a respeito da sua cidade natal, ratificando a sensibilidade de Bandeira para falar sobre temas delicados como a miséria, o trabalho infantil e os problemas sociais.

O clímax do debate foi quando o professor da Católica Janildo Andrade convidou o escritor – e ex-aluno da Universidade - Marcelino Freire para uma conversa informal sobre o tema abordado. Marcelino leu e interpretou alguns de seus contos que têm como diferencial o ponto de vista dos mais variados personagens, entre eles: o marginal, a prostituta, a mãe que deu o filho porque não tinha condições de criar. Dessa forma, o escritor aborda temas reais e situações do cotidiano. “Eu escrevo porque quero gritar a realidade”, desabafou Marcelino. “Podem me acusar de tudo, mas não vão me acusar de ter feito uma poesia frígida”, conclui.

Lançamento:
O novo trabalho de Marcelino Freire será lançado na livraria Cultura nesta sexta-feira (29), a partir das 17h. Nas páginas do livro, Rasif – Mar que Arrebenta, podem ser encontrados vários contos que envolvem temas relacionados à cidade do Recife.

Assim como a famosa Pasárgada de Manuel Bandeira, Rasif é uma cidade idealizada, que não existe, um cenário.

Serviço:
Rasif – Mar que Arrebenta
Editora Recorde
FREIRE, Marcelino
R$ 26,00

Minicurso sobre democracia e liberdade no pensamento de Bobbio Chega ao fim
Por Sarah Jéssica Lima

No terceiro e último encontro do minicurso “A Democracia no Pensamento de Noberto Bobbio”, que aconteceu nesta quinta-feira (28), na sala 209 do bloco B da Católica, o professor Antônio Carlos de Oliveira Santos abordou a influência do Marxismo e seus diversos ramos no conceito de democracia de Noberto Bobbio.

Em explanação inicial, Oliveira fez questão de enfatizar sua satisfação por concluir o minicurso de maneira positiva. Da mesma forma, a turma, formada por 20 alunos de diversas áreas, mostrou-se extremamente satisfeita. Segundo o aluno de Direito João Carlos, o minicurso superou suas expectativas. “Fiz a matricula apenas para aumentar o numero de horas nas atividades complementares, mas com o passar dos dias fiquei bastante interessado e satisfeito. Foi muito bom!”, disse.

A simplicidade, o bom-humor e a interatividade marcaram o encerramento do minicurso, que foi apenas o “pontapé inicial” para um grupo de estudos sobre Filosofia Política, coordenado pelo próprio professor Antônio Carlos de Oliveira, que terá seu primeiro encontro próxima quarta-feira (3). Os interessados devem comparecer a primeira reunião, a partir das 14h30, na sala 209 do bloco B. Informações pelo e-mail: antonio@unicap.br.

Minicurso sobre o conceito de rosto em Emmanuel Levinas chega ao fim
Por Lívio Mororó e Paulo Henrique Tavares

Explicar que um rosto pode significar muito mais que a própria imagem. Esta foi a tarefa do doutor em Filosofia e professor da Universidade Católica de Pernambuco, José Tadeu de Souza, que ministrou, na tarde deta quinta-feira (28), no bloco B, sala 210, o último dia do minicurso “A ética do rosto em Emmanuel Levinas”.

Nos primeiros dois dias do minicurso, que ocorreram na terça-feira (26) e na quarta-feira (27), Souza tratou, respectivamente, da biografia de Emmanuel Levinas e dos conceitos e características das principais obras do filósofo: “Totalidade e infinito”, “De outro modo que ser”, “Entre nós” e “Ética e infinito”.

Todas as quartas-feiras, das 16h30 às 18h, José Tadeu de Souza ministra um grupo de estudos sobre o pensamento filosófico de Levinas. As aulas acontecem no térreo do bloco B, na sala 005. Informações através do e-mail: tadeusouza627@hotmail.com.

Alunos de Fisioterapia iniciam prática de avaliação postural
Por André Amorim

Ligada ao Centro de Ciência Biológicas e da Saúde da Católica (CCBS), a I Oficina de Mobilização Neural nas Autoposturas, realizada das 13h30 e 15h, no Laboratório de Manipulação, situado no bloco G4, chegou ao terceiro dia, nesta quinta-feira (28).

Neste terceiro módulo, os mais de 50 alunos puseram em prática toda a teoria vista em seus próprios companheiros de curso. Divididos em duplas e trios, os estudantes do curso de Fisioterapia aprenderam a analisar um paciente a partir de uma ficha de avaliação postural desenvolvida pelas professoras responsáveis.

Para Carla Raquel Melo Daher e Maria Emília Ferraz, docentes responsáveis, a oficina foi positiva, pois, segundo elas, a aula sobre teoria de mobilização neural e aplicação prática não consta na grade curricular tradicional. Drielly Barros, aluna do 8º período do curso de Fisioterapia da Católica, compartilha da mesma opinião das professoras.

Nesta sexta-feira (29), dia do último módulo, os participantes irão avaliar pacientes voluntários. Os interessados em participar da avaliação postural devem comparecer a partir das 11h, no Laboratório de Manipulação, no G4.

Tropicália é relembrada na 6ª Siucs
Por Maria Eduarda Vaz

O Movimento da Tropicália foi o principal assunto abordado no terceiro e último dia do “II Colóquio de História: 40 anos depois, 1968 ainda não acabou?”, que aconteceu a partir das 14h, desta quinta-feira (28), no auditório Inácio de Azevedo da Católica. No encerramento do evento, que fez parte da programação da 6ª Semana de Integração Universidade Católica & Sociedade (Siucs), muitos sucessos da época e de hoje foram cantados pelos alunos, que demonstraram muita empolgação durante a aula.

A professora do curso de Letras da Católica Fabiana Câmara Furtado fez a releitura do principal movimento cultural de 1968: o ano que não acabou. Segundo ela, a tropicália, que abordava questões sociais e políticas, era repleta de contradições e antagonismo. “Liderado por Gilberto Gil e Caetano Veloso, o movimento incentivou milhares de jovens de todo o país a lutar por seus direitos”, relembrou.

Minicurso esclarece dúvidas sobre citações bibliográficas
Por Tiago Araújo

Na quarta-feira (27), das 18h30 e 20h30, foi oferecida a segunda aula do minicurso “Apresentação de citação: entender a NBR 10520/2002”, ministrada pelos bibliotecários Susiquine Ricardo e Pedro Manoel, na Sala de Extensão do andar térreo da Biblioteca Central da Unicap.

Os professores trataram da escolha entre a referência autor/data e a de sistema numérico (com nota de rodapé), siglas, títulos e as diferentes citações conforme o número de autores.

Susiquine destacou ao público-alvo do minicurso. “Nós buscamos os iniciantes de mestrado e os graduandos em fase de conclusão de monografia, que aprenderam esses assuntos no primeiro período e já esqueceram”. Ela também frisou a importância da presença do aluno também, nas aulas matinais de “Como elaborar referências”, ministrada pela bibliotecária Cristiane Alberto, “porque esses dois pontos estão fortemente relacionados”.

Entre os 12 alunos participantes, estão as bibliotecárias da Unicap Josefa Vital e Pollyanna Alves – ambas do 3o andar. Josefa explicou que ingressou no minicurso por sentir a necessidade de uma “reciclagem”. Ela brincou: “no plantão de sábado, imagina se alguém chega aqui, me pergunta isso e eu não sei. Seria uma vergonha!”.

Já Pollyanna destacou a atuação dos professores: “Eles têm uma boa didática, o que é muito importante em um minicurso, pelo pouco tempo disponível. Mesmo depois de uma jornada de trabalho, a gente nem sente o tempo passar”, disse.

A última aula do minicurso “Apresentação de citação: entender a NBR 10520/2002” aconteceu nesta quinta-feira (28), também na Sala de Extensão da Biblioteca Central da Unicap.

Minicurso de estatística em Excel prepara futuros administradores
Por Tiago Araújo

Nesta quinta-feira (28), das 13h e 17h, aconteceu, na sala 31 do NIC (Núcleo de Informática e Computação), a segunda e última aula do minicurso “Estatística Básica utilizando o Excel”, do professor de Administração e Economia da Católica Egenilton Farias.

Os cerca de 20 alunos tiveram a oportunidade de conhecer novas ferramentas do programa Microsoft Excel e práticas úteis para o estudo estatístico. Entre os recursos oferecidos, estiveram análise de dados e estatística descritiva.

Egenilton destacou outros dois assuntos do dia: inferência e regressão. “Esses elementos são muito importantes na análise de finanças e no estudo de histórico de vendas”, explicou, comprovando que o curso pode ser muito útil para a área de Administração.

O professor também expôs para os alunos um estudo de caso do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) – medidor da inflação, com os números desde a época do governo de João Baptista Figueiredo (1979-1985), quando foi criado, até hoje.

Biblioteca sedia exposição sobre Luiz Gonzaga
Por Aline Fontelli

A exposição “60 anos de Baião – homenagem a Gonzagão” está no térreo da Biblioteca Central da Católica desde a quarta-feira (27). O evento foi uma iniciativa da aluna do curso de História da Universidade Católica, Fernanda Arcoverde, em parceria com o seu pai, o pesquisador e professor Luiz Arcoverde.

Através de quadros temáticos a vida do cantor é contada. As homenagens que recebeu ao longo da carreira, fotos de seus pertences, registros do “Rei do Baião” com a família e artistas como Alceu Valença também podem ser vistos.

Fernanda comentou que a exposição tem recebido muitas visitações mesmo com muitos outros eventos acontecendo na Universidade e que tem um projeto de fundar o ‘Memorial do Baião’. “Enviamos uma proposta para a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), mas ainda não foi aprovado, só nos falta um apoio”, afirmou.

Ainda esta semana, na sexta-feira (29), ocorrerá às 18h30 no hall do bloco G da Universidade, o lançamento da segunda edição do livro ‘Gonzaga – O eterno cantador pernambucano do século’, de Eronildes Mergulhão e Luiz Arcoverde. Na ocasião haverá um forró pé-de-serra com músicas do Rei do Baião.

HISTÓRIA

Luiz Gonzaga do Nascimento morreu aos 94 anos e gravou clássicos como ‘Riacho do navio’ composição de Zé Dantas, seu parceiro inseparável com quem iniciou parceria por volta dos anos 40, e ‘A feira de Caruaru’ de Onildo Almeida. Sua música divulgou o sertão principalmente no sul do país.

Banco do Brasil conta sua história na Semana de Integração
Por Camila Melo e Diego Ximenes

“200 anos de Banco do Brasil: trajetória e perspectivas” foi uma das atrações da quarta-feira (27), na 6ª Semana de Integração Universidade Católica & Sociedade (Siucs). Coordenada pelo superintendente regional de governo do Banco do Brasil (BB), Márcio Alexandre, a conferência detalhou a história da corporação enfatizando na economia.

O desenvolvimento da instituição no último semestre e a história do Banco em Pernambuco foram os pontos mais trabalhados. “O ano de 86 foi crucial. Nesse período, foi extinta a conta movimento, que funcionava como um empecilho para o crescimento financeiro da empresa, que acabou adotando uma política de finanças diferente”, comentou Márcio.

Depois disso, o banco tornou-se mais comercial e competitivo. Quando questionado sobre o que o BB precisa fazer para comemorar mais 200 anos de existência. “É preciso um resultado sustentável, excelente atendimento ao cliente, atualização em tecnologia bancária e atenção as mudanças do mercado mundial”, concluiu.

Sofrimento Psíquico e a Humanização do Trabalho foi tema do V Fórum de Psicologia
Por Marília Simas

No quarto dia da 6° Semana de Integração Católica & Sociedade, teve início o V Fórum de Psicologia Organizacional e do Trabalho, coordenado pelas professoras Carla de Albuquerque Medeiros Lima e Regineide Simões. O evento realizado durante todo o dia, abriu um espaço de discussão para a comunidade universitária e profissionais da área.

As palestras foram voltadas para o tema: “Sofrimento Psíquico e a Humanização do Trabalho”, ministradas pelas psicólogas Laura Pedrosa (Chesf), Cássia Albuquerque e a assistente social Marina Célia (TRT6). Foram discutidas questões como as mudanças e impactos no mundo de trabalho, dinâmica no trabalho, a saúde do trabalhador e a qualidade de vida. Ao final das palestras foi apresentado um painel pelos estudantes de Psicologia André do Nascimento e Christiane Aussourd.

Ao final, o fórum atendeu as expectativas dos participantes. “As palestras foram importantes, porque esclareceram os assuntos”, disse a estudante do 5° período do curso de Psicologia da Católica Jacqueline Fidelis.“Foi muito importante, justamente saber do que se tratava, pois é muito importante principalmente pro setor trabalhista a questão mental”, complementou Manoel Barbosa Filho, estudante do 2° período de Psicologia.

Novos tratamentos para a fisioterapia e saúde da criança é tema de debate
Por Tiago Araújo

Nesta quinta-feira (28), das 14h e 16h, aconteceu no auditório do bloco J da Católica, a continuação da II Jornada de Fisioterapia Pernambucana na Saúde da Mulher e a I Jornada Pernambucana na Saúde da Criança e do Adolescente. Durante à tarde, apresentaram-se as fisioterapeutas Cynthia Tavares e Karen Maciel, além da terapeuta ocupacional Lílian Karla.

Cynthia Tavares foi responsável pela primeira exposição da tarde, no campo dermato-funcional (estético). Ela abordou o tratamento com ultra-som da fibroedema gelóide, popularmente conhecida como celulite.

A segunda apresentação, de Lílian Karla, profissional da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), trouxe dicas sobre a adaptação de materiais e objetos para crianças com deficiência. Em fotos, a profissional exibiu possibilidades de tecnologia de baixo custo, a fim de facilitar o jovem debilitado no cotidiano – em seu vestuário, higiene, alimentação, estudo, movimentação e lazer. Como terapeuta ocupacional, Lílian Karla traçou as relações de seu ramo com a fisioterapia.

Karen Maciel fechou as apresentações abordando a equoterapia (ou hipoterapia), que envolve o tratamento de pessoas com a prática da equitação. Explicou as indicações, contra-indicações, objetivos e características dessa atividade, bem como as características básicas do cavalo e os moldes do trabalho realizado no Brasil.

Nesta sexta-feira (29), ocorre o encerramento da II Jornada Pernambucana de Fisioterapia na Saúde da Mulher e I Jornada Pernambucana de Fisioterapia na Saúde da Criança e Adolescente, com palestras nos turnos da manhã e tarde, no auditório do bloco J.

Minicurso sobre Comunicação Interna ressalta importância da comunicação nas organizações
Por Luana de Brito e Maria Carolina Sousa

Refletir sobre uma área específica da comunicação organizacional, a denominada comunicação interna, foi o principal objetivo do primeiro dia do minicurso “Comunicação Interna”, ministrado pela coordenadora do curso de Relações Públicas da Católica, Verônica Brayner. As aulas, que inicialmente seriam no 1º andar do bloco G, ocorrem na sala 703, 7º andar do mesmo bloco. 

“Quando estudamos a comunicação interna, ou seja, aquela que abrange qualquer organização com ou sem fins lucrativos, devemos primeiramente analisar nossa autocomunicação”, comentou Brayner. O curso ressalta a importância da comunicação interna em uma empresa pontuando que, sem informação, as pessoas passam a entrar em um processo de dedução, criando o famoso “boato”, que pode causar danos à imagem da organização.

O minicurso é voltado para alunos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Psicologia da Católica e de outras Instituições de Ensino Superior (IES).“Estou gostando muito, é interessante e super didático, superou minhas expectativa”, considerou a aluna do 2º período de Biblioteconomia da UFPE, Renata Ramos. O segundo dia do minicurso acontece nesta sexta-feira (29), das 13h às 16h30.

Minicurso mostra que não é difícil trabalhar com o Corel
Por Mário Victor

Neste último dia do minicurso de Corel, os alunos aprenderam a montar um encarte de “CD”, configurar o arquivo para otimizá-lo e a como transformar um arquivo corel em “pdf” - tipo de arquivo lido pelo Acrobat Reader, geralmente usado para garantir que a impressão de um texto, com ou sem imagens, saia corretamente.

Por ser um software bastante usado e considerado por muitos “programa complexo”, o professor Breno Carvalho procurou dinamizar ao máximo a aula, fazendo sorteios, brincadeiras e sempre explicando o que significava os termos técnicos mais difíceis. A aluna de Comunicação Social Ingrid Costa, 21, escolheu esse minicurso porque, segundo ela, “hoje ele está sendo muito cobrado”, disse. “O minicurso me ajudou muito. Agora eu já tenho uma base que dá para fazer algumas coisas”, acrescentou a aluna.

O minicurso durou três dias, com aulas sempre no período da tarde, das 13h às 16h30. A maioria dos alunos achou ruim o fato de o curso ter sido rápido, mas valorizou a importância dele. Foi o caso da aluna de Arquitetura Mariana Câmara, 20, que afirmou “apesar do pouco tempo do curso, deu para aprender o básico de Corel. Vai ser importante para mim porque vou usar para fazer ‘baners’ e apresentar projetos”. Para o professor Breno “o ideal era que tivesse uma semana de computação gráfica, para que esses cursos pudessem ter a duração de uma ou de duas semanas”.

 


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