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Foi a primeira coisa sabida das artes feitas no Brasil. O seu momento mais bonito foi nos anos de mil e setecentos, com a música, as construções, os enfeites talhados e a pintura, mais precisamente em Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco. A música era entoada nas festas dos ricos, com melodias muito formosas para os pé dos ouvido, mais mió era, Virge Maria, nas celebrações religiosas, como as missas, novenas, ladainhas, credos, ofertórios, missas em ação de graça, de defuntos, da Semana Santa e outras cerimônias da Igreja! Apesá das construções muito simples do lado de fora, eram muito grandiosas. Dentro delas, principalmente nas igrejas, era uma coisa pra lá de bonita; os enfeites eram entalhados em pau e pintados de ouro, com imagens cheias de detalhes pra mostrá o q' as pessoas sentiam, assim como a arte de pintá, em suas várias formas, eram feitas nos moldes da Idade Média: com jeito de quando você olha, parece que tá vendo bem de longe, q' os desenhos pintados com muitas cores e luz, pareciam q' estavam se movimentando. O início do início. O barro-rôco brasileiro começa em mil seiscentos com a publicação do poema que mostrava a valentia de Jorge Albuquerque Coelho, segundo donatário da Capitania de Pernambuco, Prosopopéia, de Bento Teixeira Pinto. Mas, os mais afamados hôme das palavra escritas foi, na poesia, Gregório de Matos, o Boca do Inferno (dito o primeiro brasileiro a fazê poesias) e, na prosa, o padre Antônio Vieira, vigário bom de palavra escrita e falada.
O BARROCO BRASILEIRO DO SÉCULO XVIII (Texto clássico) Primeira expressão artística nacional, tem seu auge no século XVIII (anos de 1700), especialmente na música, arquitetura, escultura e pintura, com exemplos mais significativos em Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco. A música era entoada nos eventos especiais da corte, com óperas e sonatas, principalmente relacionada às cerimônias religiosas como as antífonas, ladainhas, novenas, credos, salmos, matinas, hinos, missas, ofertórios, ofícios, responsórios e missas de defuntos e para a Semana Santa. A Arquitetura, imponente apesar de sua simplicidade
exterior, deveria possuir muitas curvas e contracurvas. Em seu interior,
as estruturas eram bem mais elaboradas, sendo as igrejas os principais
monumentos; a escultura, desenvolvida em talhas de madeira dourada
com imagens devidamente detalhadas para expressarem emoções
da vida e do ser humano, assim como a pintura, em suas mais representativas
expressões, seguiam os padrões europeus: em perspectiva,
sensação de infinito para criar ilusão de amplidão,
movimento, conseguidas através de cores, sombras, luz. |
